VERACRUZ


 

CAIÇARA - 1950 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 95 minutos - Drama - Preto e branco
Direção e argumento: Adolfo Celi
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Universal Filmes S.A.
Produtor: Alberto Cavalcanti - Direção de produção: Carlo Zampari - Assistente de produção: Renato Consorte e Geraldo Faria Rodrigues - Diretor adjunto: Tom Payne e John Waterhouse - Assistente de direção: Agostinho Martins Pereira, Trigueirinho Neto e Oswaldo Kathalian - Diálogos: Afonso Schmidt e Gustavo Nonnenberg - Fotografia: Chick Fowle - Cinegrafista: Nigel C.(Bob) Huke, Jacques Deheinzelin e Adalberto Kemeni - Assistente de cinegrafista: Carlo Guglielmi, Geraldo Gabriel, Oswaldo Kemeni e Jaime Pacini - Engenheiro de som: E.Rassmussen e Howard Randall - Assistente de som: Ove Sherin e Álvaro Novaes - Microfones: Michael Stoll - Cenografia: Aldo Calvo - Assistente de cenografia: Ângelo Dréos - Montagem: Oswald Haffenrichter - Assistente de montagem: Lúcia Pereira de Almeida e Rex Endsleigh - Música: Francisco Mignone - Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo - Continuidade: Gini Brentani
Intérpretes: Eliane Lage, Carlos Vergueiro, Mário Sérgio, Abílio Pereira de Almeida, Maria Joaquina da Rocha, Adolfo Celi, Vera Sampaio, Célia Biar, Renato Consorte, Luiz Calderaro, José Mauro de Vasconcelos, Zilda Barbosa, Benedito Lopes, Zazaque, Alice Domingues, Antônio Freitas, Oswaldo Tavares, João Batista Giotto, Antônio Barros, José Parisi, Salvador Daki, Oswaldo Eugênio, Akiyoshi Kadobayashi, Tetsunosuke Arima, A.C.Carvalho, Yayoi Kikutti, Venéleo Fornasari, Cecília CArvalho, Maísa Pereira de Almeida, Oscar Rodrigues de Campos, Sérgio Warnowski, Francisco de Assis Moura, Carlo Zampari, Ricardo Afonso, Adalberto Tripicchio, Ruy Affonso, Geraldo Faria Rodrigues, Tom Payne, Aguinaldo Rodrigues de Campos, Adolfo Celi, habitantes da Ilha Bela.
Sinopse: Marina se casa com um viúvo quarentão, proprietário de um sítio no litoral de São Paulo. Sua nova vida só lhe traz decepções: o marido vive de bebedeiras, e ela é cobiçada pelos homens do lugar. Seu único conforto é o menino Chico, cuja avó é adepta da "macumba". Um marinheiro se enamora de Marina; a paixão é recíproca. Através da macumba, Marina consegue livrar-se do marido e, assim, poder viver seu amor.
Observações: Filmado em Ilha Bela, São Sebastião e Santos, no estado de São Paulo. Primeiro filme da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e do diretor Adolfo Celi.
Prêmios: Melhor produtor (Alberto Cavalcanti), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1952; Melhor diretor, atriz (Eliane Lage) e atriz secundária (Maria Joaquina da Rocha), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, Rio de Janeiro, 1950; Melhor filme Sul-Americano, Festival de Punta del Este , Uruguai, 1951. Participou do Festival de Cannes de 1951.


TERRA É SEMPRE TERRA - 1950 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 90 minutos - Drama - Preto e branco
Diretor: Tom Payne

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Universal Filmes S.A.
Produtor: Alberto Cavalcanti - Direção de produção: Cid Leite da Silva - Assistente de produção: Geraldo Faria Rodrigues - Assistente de direção: Oswaldo Kathalian, R.Perchiavalli e Agostinho Martins Pereira - Argumento (baseado na peça teatral "Paiol velho", de Abílio Pereira de Almeida) - Roteiro: Abílio Pereira de Almeida - Diálogos: Guilherme de Almeida - Fotografia: Chick Fowle - Cinegrafista: Bob Huke e Jacques Deheinzelin - Assistente de cinegrafista: Carlo Guglielmi e Geraldo Gabriel - Cenografia: Eros Martim Gonçalves - Assistente de cenografia: Pierino Massenzi e Luiz Saciotto - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Edith Hafenrichter - Assistente de montagem: Rex Endsleigh e Ladislau Baduska - Engenheiro de som: E.Rasmussen - Assistente de som: Ove Schem, Alberto Ruschel e Walter Cenci - Microfones: Michael Stoll - Música: Guerra Peixe - Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo - Continuidade: Gini Brentani
Canções: "Nem eu" (Dorival Caymmi), com Dorival Caymmi e "Qual o quê" (Jucata e Guido de Morais), com Alberto Ruschel e Renato Consorte.
Intérpretes: Marisa Prado, Mário Sérgio, Abílio Pereira de Almeida, Ruth de Souza, Eliane Lage, Ricardo Campos, Vítor Lima Barreto, Salvador Daki, Zilda Barreto, José Queiroz Matoso, Célia Biar, Luciano Salce, Renato Consorte, Gilda Lage, Albino Cordeiro, Francisco Sá, Márcia Ben, Geraldo Faria Rodrigues, Zilda Barbosa, Albino Machado, Venério Fornasari, Ilse Schim, Oswaldo Kathalian, Cid Leite da Silva, Kleber Menezes Dória, João Batista Giotto, Geraldo Gabriel, Ângelo Dreos, Ruben Bandeira, Alberto Ruschel, A.C.Carvalho
Sinopse: Numa plantação de café abandonada, o capataz Tonico dirige tudo com mão de ferro.Casado com uma mulher muito mais jovem, admira-a apenas como um objeto.Seu único interesse é conseguir dinheiro, roubando nas colheitas . Na cidade, a dona da plantação decide mandar seu filho, jogador e mulherengo, cuidar da fazenda. No vilarejo vizinho, conhece várias pessoas.Jogando, perde muito dinheiro, inclusive o dinheiro guardado para o pagamento de seus peões. Tonico se oferece para comprar-lhe a plantação e, assim, pagar-lhe as dívidas de jogo. Tonico celebra a compra e, durante a festa, fica sabendo que sua mulher terá um filho do jovem, sofrendo com isso, um ataque. Chegam então a viúva e seu irmão para recusar a venda, mas Tonico mostra sua esposa e ameaça provocar um escândalo se não concordarem com sua demanda. O jovem tenciona pegá-lo e, desta vez, o ataque é mortal. Depois do enterro, a viúva de Tonico muda-se para a "Casa Grande" da plantação, para ali ter seu filho; assim a terra seguirá sempre pertencendo à família.
Prêmios: Melhor filme, produtor (Alberto Cavalcanti), diretor (Tom Payne) e atriz (Marisa Prado), prêmio "Sací" , São Paulo, 1951; Melhor atriz (Marisa Prado), fotografia (Chick Fowle) e edição (Oswald Hafenrichter), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1952; Melhor atriz (Marisa Prado), prêmio Revista A Cena Muda , Rio de Janeiro, 1950; Melhor filme, diretor e atriz (Marisa Prado), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1951.
Observações: Filmado em Indaiatuba e Fazenda Quilombo em Campinas, no estado de São Paulo.


ÂNGELA - 1951 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 95 minutos - Drama - Preto e branco
Direção e produção: Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Universal Filmes S.A.
Direção de produção: Pio Piccinini - Assistente de produção: Geraldo Faria Rodrigues - Assistente de direção: Agostinho Martins Pereira - Argumento (baseado no conto "Sorte no jogo", de Hoffman) - Diretor de Fotografia: Chick Fowle - Câmara: Bob Huke - Assistente de câmera: Carlo Guglielmi e Jaime Pacini - Cenografia: Pierino Massenzi - Assistente de cenografia: Luiz Sacilotto - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Edith HAfenrichter, Álvaro de Lima Novaes e Ladislau Babuska - Engenheiro de som: E.Rasmussen - Assistente de som: Ove Scherim, Boris Silitischanu e Michael Stoll - Música: Francisco Mignone - Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo - Continuidade: Bernardeth Ruch
Canções: "Quem é" (Marcelo Tupinambá), com Inezita Barroso; "Enquanto houver" (Evaldo Ruy), com Inezita Barroso; Ária cantada por Maria Sá Earp, dublada por Nydia Lícia.
Intérpretes: Eliane Lage, Alberto Ruschel, Mário Sérgio, Abílio Pereira de Almeida, Ruth de Souza, Margot Bittencourt, Maria Sá Earp, Inezita Barroso, Maria Clara Machado, Nair Lopes, Luciano Salce, Carlos Thiré, Nydia Lícia, Milton Ribeiro, Renato Consorte, Sérgio Hingst, Xandó Batista, Albino Cordeiro, Milton Luiz, Nelson Camargo, Luiz Calderaro, Margot Pollice, Ester Penteado, Duque, Kleber Menezes Dória, Ângelo Dreos, Antunes Filho, Pio Piccinini, A.C.Carvalho, Adolfo Barroso, José Renato, André Chaim, Toni Rabatoni, Lúcio Braun, Jordano Martinelli, Roberto Assumpção, Jerry Fletcher, Sérgio Cardoso, Oswaldo Vidigal, Edson Borges, Noris Gastal, Gerda Edith Ziemens
Sinopse: Gervásio, jogador inveterado e de pouca sorte, perde sua última propriedade, a mansão onde vive com a mãe, a enteada e a esposa doente. O vencedor do jogo, Dinarte, um homem de decisões súbitas e de grande sorte no jogo, insiste em ver a propriedade naquela mesma noite. Durante a visita Ângela, a enteada, comunica o falecimento da esposa. Dinarte acaba se envolvendo com Ângela, com quem se casa, depois de deixar sua amante Vanju, uma cantora popular. Os dois vivem momentos de felicidade numa viagem pitoresca às Missões e ao Rio de Janeiro. Com o nascimento da filha, Dinarte promete não jogar mais, contudo, entre bilhares, cavalos e brigas de galos termina perdendo tudo, assim como Gervásio, que continua decaindo cada vez mais. Enquanto isso a família se dissolve, restando a Ângela somente o seu bebê e algumas recordações.
Prêmios: Melhor ator secundário (Luciano Salce), melhor atriz secundária (Ruth de Souza) e cenografia (Pierino Massenzi), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1952; Melhor ator secundário (Luciano Salce) e melhor atriz secundária (Ruth de Souza), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1952.
Observações : Filmado em Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul e na casa da Baronesa de Pelotas, no Rio de Janeiro.


TICO-TICO NO FUBÁ - 1951 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 115 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Adolfo Celi

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Produtor: Fernando de Barros e Adolfo Celi - Direção de produção: Cid Leite da Silva - Assistente de produção: Renato Consorte - Assistente de direção: Osvaldo Sampaio e Agostinho Martins Pereira - Roteiro, baseado no romance de Maria Dezzone Pacheco Fernandes - Argumento: Jacques Maret - Adaptação cinematográfica: Osvaldo Sampaio - Diálogos: Guilherme de Almeida - Fotografia: José Maria Beltran e Chick Fowle - Câmera: Euzébio Vergara e Adolfo Paz González - Assistente de câmera: Geraldo Gabriel e Hélio Feijó Costa - Cenografia: Aldo Calvo e Pierino Massenzi - Figurinos: Aldo Calvo - Desenhos de figurinos: Zilda Fergueiro, Nieta Junqueira e Casa Dior - Figurinos masculinos: Antônio Soares de Oliveira - Roupeiro: Ida Fogli - Edição: Oswald Haffenrichter - Montagem: Edith Hafenrichter - Assistente de montage: Ladislau Babuska e Giuseppe Baldacconi - Engenheiro de som: E.Rasmussen - Assistente de som: Walter Cenci, Ove Scherin e Michael Stoll - Música: Radamés Gnatalli - Continuidade: Zélia Feijó Costa
Canções: "Aurora", "Branca", "Doce mentira", "Pensando em ti", "Rosa desfolhada", "Tentadora", "Zombando sempre", "Amando sobre o mar", "Glorificação da beleza", "Pintinho no terreiro", "Primavera de beijos", "Sururu na cidade", "Tardes de Lindóia" e "Tico-tico no fubá" de Zéquinha de Abreu.
Intérpretes: Anselmo Duarte, Marisa Prado, Tônia Carrero, Modesto de Souza, Lima Barreto, Ziembinski, Francisco de Sá, Marina Freire, Abelardo Pinto (Pilom), Vera Sampaio, Abílio Pereira de Almeida, A.C.Carvalho, Renato Consorte, Xandó Batista, Sérgio Hingst, Jordano Martinelli, Adolfo Celi, Fernando de Barros, Ayres Campos, Isidoro Lopes, Jacques Maret, João Batista Giotto, Leila Parisi, Maurício Morey, Neide Landi, Nieta Junqueira, Américo Taricano, Rosa Parisi, Tito Lívio Baccarini, Antônio Dourado, Sérgio Faria dos Santos, Luiz Augusto Arantes, João C.Pilon, José Ricardo de Souza, Osvaldo Sampaio, Rubens Tucunduva, Sérgio Warnowski, Manoel Pinto, Cid Leite da Silva, Luiz Calderaro, Piz Gavassi, Ângelo Dreos, Horácio Camargo, Haydée Moraes Aguiar, Danilo de Oliveira, Maria Augusta Costa Leite, Washington Pires de Andrade, Antônio Coelho, Jerry Fletcher, Joe Kantor, José Renato Pécora, Antônio Miro, Joaquim Mosca, George Henri, Oswaldo Pinatte, Adolfo Celi, Labiby Madi, Edith Lorena, Laerte Morrone
Sinopse: Trata-se de uma biografia do compositor popular Zequinha de Abreu. Modesto funcionário público de uma pequena cidade, estava noivo de Durvalina, a moça mais bonita do lugar. Encarregado de cobrar a taxa municipal do circo que acabara de se instalar, aí ele conhece a amazona do cirso, por quem se apaixona. Rouba-lhe uma partitura e a executa durante o espetáculo, deixando Durvalina enciúmada. Nesta noite ele compõe Tico-Tico no fubá. Tomado de remorso, Zequinha acaba com o romance com a amazona e casa-se com Durvalina, porém, frustrad,o começa a beber e acaba ficando doente. Aconselhado a ir para São Paulo para se curar, um dia encontra por acaso a amazona e, enquanto tocava a música que havia composto para, ela emociona-se e morre.
Prêmios: Melhor arranjo (Radamés Gnatalli), montagem (Oswald Hefenrichter) e ator coadjuvante (Modesto de Souza), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1952; Melhor filme, produtor (Fernando de Barros) e cenografia (Aldo Calvo e Pierino Massenzi), prêmio "Sací" , São Paulo, 1952; Melhor Filme, prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1952; prêmio "Leão de Bronze" no Festival de Veneza, Itália, em 1954; prêmio "Urso de Prata" no Festival de Berlim, Alemanha, 1954; prêmio "Ofício Católico do Cinema" , no Festival de Punta del Este, Uruguai, 1954.
Observações: Participou do Festival de Cannes de 19.. - Disponível em vídeo. Foi construida uma réplica da praça principal de Santa Rita do Passa Quatro na Vila Tico-tico, em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo.


SAI DA FRENTE - 1951 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 80 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, produção e roteiro: Abílio Pereira de Almeida

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Diretor adjunto: Tom Payne - Direção de produção: Pio Piccinini - Assistente de produção: Geraldo Faria Rodrigues - Assistentes de direção: Carlos Thiré, Toni Rabatoni e Galileu Garcia - Argumento: Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne - Direção de fotografia: Bob Huke - Câmera: Jack MIlls - Assistente de câmera: Carlos Guglielmi - Cenografia: Pierino Massenzi - Assistente de cenografia: Luiz Sacilotto e Nobuto Honda - Chefe de edição: Oswald Haffenrichter - Montagem: Álvaro Novaes, Mauro Alice e Germano Arlindo - Engenheiro de som: E.Rasmussen e Ernest Hack - Assistente de som: Boris Silitschamu, João Ruch e Valdir Simões - Música: Radamés Gnatalli - Continuidade: Bernardeth Ruch
Canção: "A tromba do elefante" (Anísio Olivero)
Intérpretes : Amácio Mazzaropi (Isidoro Colepicola), Ludy Veloso (Maria), A. C. Carvalho (Eufrásio), Nieta Junqueira (d. Gata), Leila Parisi, Liana Duval, Vicente Leporace, Xandó Batista, Renato Consorte, Solange Rivera, Luiz Calderaro, Francisco Sá, Luiz Linhares, Francisco Arisa, Príncipes da Melodia, Danilo de Oliveira, Bruno Barabani, cão Duque (Coronel), Joe Kantor, Milton Ribeiro, Jordano Martinelli, Izabel Santos, Maria Augusta Costa Leite, Carlo Guglielmi, Labiby Madi, Jaime Pernambuco, Galileu Garcia, José Renato Pécora, Tony Rabatoni, Ayres Campos, Dalmo de Melo Bordezan, José Scatena, Vitório Gobbis, Olívio Melo, Martins Melo, Rosa Parisi, Carmen Müller, Annie Berrier, Noêmia Soares, Antônio Dourado
Sinopse: O argumento deste filme foi escrito para Mazzaropi, que desempenha o papel central. Isidoro é dono de um caminhãozinho, cujo apelido é Anastácio. Seu principal amigo é um cão chamado Coronel, interpretado pelo cão Duque, famoso astro da Vera Cruz. O filme se desenrola no decorrer de um dia. Isidoro é contratado para transportar alguns móveis para Santos. Descendo a serra pela Via Anchieta, até atingir o grande porto, Isidoro provoca inúmeras situações cômicas, que se iniciam com a descoberta de uma jovem noiva, que fugiu em pleno cortejo de seu casamento, escondida num armário. Uma vez em Santos Isidoro é enganado pelo dono dos móveis, vê seu dinheiro ser comido por um bode e, ainda por cima, roubam-lhe o querido Coronel, que vai parar num circo, onde se desenrola a cena final: uma perseguição no trapézio com o desaparecimento de Isidoro na caixa do mágico. O dia Termina com Isidoro que volta para São Paulo com Anastácio, Coronel, o homem fera e a bela Dalila.
Prêmios: Melhor atriz secundária (Ludy Veloso), prêmio "Sací" , São Paulo, 1952.
Observações:
- Estréia do ator Amácio Mazzaropi no cinema. - Disponível em vídeo e DVD.

APPASSIONATA - 1952 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 95 minutos - Drama - Preto e branco
Direção e produção: Fernando de Barros
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Assistente de direção e roteiro: Agostinho Martins Pereira - Direção de produção: Renato Consorte - Assistente de produção: Pedro Moacir e Ralpho da Cunha Mattos - Argumento original: Chianca de Garcia - Diálogos: Sra.Leandro Dupré e Guilherme de Almeida - Fotografia: Ray Strurgess - Câmera: Adolfo Paz González, Jack Lowin e Sidney Davies - Assistente de câmera: Geraldo Gabriel e Hélio F.Costa - Decoração: João Maria dos Santos - Assistente de decoração: Geraldo C.Ambrósio - Guarda-roupa: Ida Fofli - Chefe de montagem: Oswald Hafenrichter - Montagem: Edith Hafenrichter - Assistente de montagem: Mauro Alice e Américo de Souza - Engenheiro de som: Erik Rasmussen - Técnico de gravação: Michael Stoll - Micofones: Walter Cenci - Música: Enrico Simonetti - Consertista de piano: Yara Bernette - Continuidade: Zélia F.Costa
Intérpretes: Tônia Carreiro, Anselmo Duarte, Alberto Ruschel, Ziembinski, Salvador Daki, Edith Helou, Josef Guerreiro, Abílio Pereira de Almeida, Paulo Autran, Jayme Barcelos, Francisco de Sá, Lima Netto, Diná Lisboa, Vera Sampaio, Annie Berrier, Neide Landi, Elísio de Albuquerque, Albino Cordeiro, FRedy Kleeman, Isidoro Lopes, Luiz Calderaro, Xandó Batista, Maria Luiza Splendore, Joe Kantor, Antônio Fragoso, Wanda Hamel, Rubens de Falco, Pedro Petersen, Suzana Petersen, Humberto Riva, Francisco Taricano, Pedro Moacir, Nelson Camargo, Joaquim Mosca, Edson Borges, Danilo de Oliveira, Agostinho Martins Pereira, José Renato Pécora, Ida Fogli, Jornano Martinelli, Renato Consorte, Arquimedes Ribeiro, Jerry Fletcher, Valentim Cruz, Adolfo Paz González, Climene de Carvalho, Carlos Tetslaf Ferreira, Napoleão Sucupira
Sinopse: Appassionata conta a história de uma grande pianista, Silvia Nogalis, que faz todos os sacrifícios pela sua arte, até que se vê acusada, pela governanta, da morte de seu marido, o famoso Maestro Hauser. O corpo é encontrado no mesmo dia em que ela obtém um grande triunfo artístico interpretanto a 'Appassionata' de Beethoven. Silvia, uma vez comprovada sua inocência, retira-se para um lugar junto ao mar, onde conhece Pedro, o diretor de um reformatório de jovens delinqüentes, que por ela se apaixona, reconhecendo sua verdadeira identidade. Pedro tenta dissuadi-la de fazer uma turnê, mas ela prefere a carreira ao amor e volta a dar concertos. Em Estocolmo conhece um pintor brasileiro que faz o seu retrato e se apaixona por ela. Voltam ao Brasil e ela é assaltada por obsessões ligadas à memória do falecido marido. A governanta faz esforços, juntamente com o antigo motorista do casal, para reavivar o processo contra Silvia. O pintor, assediado pela dúvida, vai perdendo a confiança em sua esposa. Tudo se precipita numa noite em que Luís pensa que surpreenderá Silvia em flagrante adultério, mas recebem uma carta na qual Hauser declara que pretendia se suicidar. É muito tarde. Luís atira, mata Silva e o filme termina com um crescendo do motivo musical da Appassionata de Beethoven.
Prêmios : Melhor ator (Alberto Ruschel), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1952; Melhor ator (Alberto Ruschel), prêmio "Sací", São Paulo, 1952.
Observações:
- Filmado no Mosteiro de Itanhaém, Teatro Municipal de São Paulo e residência de Victor Simonsen, em São Paulo. - Estréia do ator Paulo Autran no cinema.

NADANDO EM DINHEIRO - 1952 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 95 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Abílio Pereira de Almeida e Carlos Thiré

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Direção de produção: Pio Piccinini - Assistente de produção: Geraldo Faria Rodrigues - Assistente de direção: Toni Rabatoni e Sérgio Hingst - Argumento: Abílio Pereira de Almeida - Direção de fotografia: Nigel C.(Bob) Huke - Câmera: Jack Mills - Assistente de câmera: Carlo Guglielmi - Cenografia: Pierino Massenzi - Guarda-roupa: Simone de Moura - Decoração: João Maria dos Santos - Costumes: José Dreos - Contra-regra: Manoel Monteiro - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Álvaro Novaes e Germano Arlindo - Assistente de montagem: Walter Vitaliano - Engenheiro de som: Erick Rasmussen e Ernest Hack - Assistente de som: Giovanni Zalunardo e Raul Nanni - Música: Radamés Gnatalli - Continuidade: Maria Aparecida de Lima
Intérpretes: Amácio Mazzaroppi, Ludy Veloso, A.C.Carvalho, Liana Durval, Nieta Junqueira, Carmem Müller, Simone de Moura, Xandó Batista, Vicente Leporace, Elísio de Albuquerque, Sérgio Hingst, Nelson Camargo, Ayres Campos, Duque (cão), Francisco Arisa, Jaime Pernambuco, Napoleão Sucupira, Domingos Pinho, Bruno Barabani, Jordano Martinelli, Wanda Hamel, Joaquim Mosca, Albino Cordeiro, Labiby Madi, Maria Augusta Costa Leite, Pia Gavassi, Izabel Santos, Carlos Thiré, Oscar Rodrigues de Campos, Edson Borges, Vera Sampaio, Luciano Centofant, Maury F.Viveiros, Antônio Augusto Costa Leite, Francisco Tamura, Angelita Silva, Annie Berrier, Bruno Barabani, Miriam Moema, João Monteiro
Sinopse: Isidoro, depois de um acidente de carro, descobre que é herdeiro único de uma grande fortuna. Muda-se para a mansão herdada e começa a viver como milionário. Num jantar de gala descobre que as pessoas presentes à festa caçoavam de seus modos de novo rico. Isidoro começa a ter uma vida dupla, que acaba provocando uma série de confusões. Quando sua esposa decide deixá-lo, ele lhe conta de sua nova situação financeira pedindo-lhe, em vão, que volte. Triste, ele volta à sua mansão, onde é atacado por robôs que comprara de um investidor. Contudo, quando os robôs atacam, Isidoro acorda em sua pequena casa ao lado de sua mulher e filha. Nadando em dinheiro, mas ....em sonho.
Observações: - Filmado numa mansão da Avenida Paulista, em São Paulo. - Disponível em vídeo e DVD.

VENENO - 1952 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 80 minutos - Drama - Preto e branco
Direção e argumento: Gianni Pons

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Direção de produção: Dino Baldessi - Assistente de direção: Renato A.Marques - Roteiro: Gianni Pons e Afonso Schmidt -
Fotografia: Edgar Brasil - Câmera: Jack Mills - Cenários: João Maria dos Santos - Construções: José Dréos - Maquiagem: Eric Rzepecki - Edição: Osvaldo Haffenrichter - Montagem: Ladislau Baduska - Som: Erick Rasmussen - Música: Enrico Simonetti - Laboratório Rex Filme
Intérpretes: Anselmo Duarte, Leonora Amar, Paulo Autran, Ziembinski, Jackson de Souza, Antônio Fragoso, Renato Consorte, Lima Neto, Heitor Rodrigues, Ayres Campos, Joaquim Mosca, Helena Martins, Pedro Moacir, Lana Alba, Neide Landi, Américo Taricano, Dorinha Duval, Francisco Tamura, T.Arima, Pia Gavassi, Orlando Vitale
Sinopse: Hugo é funcionário de uma indústria de vidros, e ama apaixonadamente sua esposa Gina. Ela, ao contrário, demonstra completa indiferença pelo marido e este vai ficando obcecado pela idéia de que sua esposa odeia. Tem horríveis pesadelos, durante os quais se vê matando Gina. Cada sonho termina sempre com um implacável delegado de polícia que o interroga. Hugo passa a confundir sonhoe realidade depois que é procurado pelo mesmo delegado de polícia do sonho, que vem indagar se sua casa não foi assaltada. Envolve-se progressivamente neste vórtice que o leva a envenenar Gina, cometendo um crime quase perfeira...
Prêmios: Melhor fotografia (Edgar Brasil), prêmio "Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos" , Rio de Janeiro, 1952; melhor fotografia (Edgar Brasil), prêmio "Saci" , São Paulo, 1952; melhor ator (Anselmo Duarte) pelo conjunto de filmes "Tico-tico no fuba", "Appassionata" e "Veneno", prêmio "Governador do Estado de São Paulo" , São Paulo, 1952.
Observações:
A atriz carioca Leonora Amar, quando estrelou este filme, já fazia muito sucesso no exterior de depois casou-se com um ex-presidente do México, com quem teve dois filhos. Anos depois, retornou ao Brasil e, no Rio de Janeiro, passou a investir no mercado imobiliário, abandonando a carreira artística.



O CANGACEIRO - 1952 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 105 minutos - Drama - Preto e branco
Direção, argumento, roteiro: Lima Barreto

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Gerente de produção: Cid Leite da Silva - Assistentes de produção: Rigoberto Plothow e Walter Thomaz - Assistente de direção: Galileu Garcia e Dani Balbo - Diálogos: Rachel de Queiroz - Direção de fotografia: Chick Fowle - Câmera: Ronald Taylor - Assistente de câmera: Oswaldo Kemeni, Marcelo Primavera e Heitor Sabino - Fotografia de cena: Geter Costa - Engenheiro de som: Erik Rasmussem e Ernest Hack - Técnico de gravação: Boris Silischamu - Operador de som: João Ruch - Microfones: Waldir Simões - Cenografia e construções: Pierino Massenzi - Assistente de cenografia: José N.Honda - Decoração, ambientes, figurinos, desenho de produção e letreiros: Caribé - Guarda-roupa: Jacy Silveira - Edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Lúcio Braun e José Baldacconi - Música: Gabriel Migliori - Anotadora: Bernadete Ruch
Canções:
"Lua bonita" (Zé do Norte e Zé Martins),
"Meu pião" (Zé do Norte),
"Sodade meu bem sodade" (Zé do Norte), canta Vanja Orico e
"Muié rendera" (D.P.).
Intérpretes: Alberto Ruschel (Teodoro), Marisa Prado (Olívia), Milton Ribeiro (Capitão Galdino), Vanja Orico (Maria Clódia), Adoniran Barbosa (Mané Mole), Zé do Norte (cangaceiro), Galileu Garcia, Neusa Veras (cabocla volúvel), Nicolau Sala, João Batista Giotto, Leonel Pinto, Nieta Junqueira (mulher que chora), Caribé, W. T. Gonçalves, Antônio V. Almeida, Auá D'Sapy, Antônio Coelho, Maria Luíza Splendore, José Herculano, Victor Merinow, Daniel Câmara, João C.Pilon, Lima Barreto (comandante da volante), Jesuíno G.dos Santos, Pedro Visgo, Ricardo Campos, Manuel Pinto, Bernadete Ruch, Maria Joaquina da Rocha, Manoel Pinto, Pedro Visgo, Heitor Bernabé, Homero Marques, Luiz Francunha, Maurício Morey, Oswaldo Dias, Horácio Camargo, Cid Leite da Silva, Moacir Carvalho Dias, Geraldo Farias Rodrigues, Maria Luiza Sabino
Sinopse: Impedindo que qualquer estrada rasgue o sertão, o bando de cangaceiros comandado pelo Capitão Galdino rouba os materiais dos trabalhadores pagos pelo Governo. Em seguida invadem um vilarejo, saqueando e perseguindo as mulheres; antes de partirem, raptam a professora Olívia. Forma-se então um grupo de voluntários para perseguir as forças do Capitão. O cangaceiro Teodoro, subalterno de Galdino, procura em vão convencê-lo a devolver Olívia. Burlando a vigilância, Teodoro e Olívia abandonam o acampamento, fugindo pelo sertão. Enquanto a tropa de voluntários põe-se em marcha para dizimar o grupo de cangaceiros, o Capitão Galdino e seu bando partem ao encalço dos fugitivos. Durante a escapada, Teodoro confessa sua paixão a Olívia, que procura convencê-lo a ficar com ela e entregar-se à justiça, mas Teodoro revela-se incapaz de abandonar o sertão. No enfrentamento, Teodoro fere Galdino, mas acaba se rendendo. O Capitão arma uma situação, propiciando a Teodoro a esperança de partir em liberdade. No entanto, ele cairá mortalmente ferido, abençoando o sertão.
Prêmios: Melhor filme de aventura e menção especial pela música (Muié rendera), Festival de Cannes , França, 1953; Melhor filme, Festival de Edimburgo , Escócia, 1953; Melhor diretor (Lima Barreto) e melhor ator (Milton Ribeiro), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1953; Melhor diretor (Lima Barreto) e ator (Milton Ribeiro), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1953; Melhor filme, diretor (Lima Barreto), ator (Milton Ribeiro), atriz (Vanja Orico), revelação (Ricardo Campos), fotografia (Chick Fowle), edição (Oswald Hafenrichter), prêmio "Índio" , Jornal do Cinema, Rio de Janeiro, 1953.
Observações: Filmado em Itu, no estado de São Paulo, palco de quase todos os filmes de cangaço, por sua topografia rochosa e árida, lembrando as caatingas nordestinas.
Este filme deu início ao ciclo de cangaço. Primeiro êxito internacional do cinema brasileiro. Há informações segundo as quais o filme teria sido vendido à Columbia Pictures, para ser distribuído no exterior. As mesmas informações indicam que o filme obteve com essa distribuição uma tal renda que seria o dobro do valor das dívidas da companhia que, ironicamente, foi à falência por não poder pagar suas contas. Disponível em vídeo.

UMA PULGA NA BALANÇA - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Luciano Salce

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Direção de produção: Victorio Cusane - Assistente de produção: Geraldo Faria Rodrigues - Assistente de direção: José Geraldo Santos Pereira - Argumento, roteiro e diálogos: Fábio Carpi - Diálogos adicionais: Carlos Vergueiro - Direção de fotografia: Ugo Lombardi - Câmera: Sidney Davies - Assistente de câmera: Carlo Guglielmi - Cenografia: Italo Bianchi - Contra -regra: MAnoel Monteiro - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Mauro Alice - Engenheiro de som: Erik Rasmussen e Ernest Hack - Assistente de som: Giovanni Zalunardo - Música: Enrico Simonetti - Continuidade: Maria Aparecida de Lima
Intérpretes: Waldemar Wey (Dorival), Gilda Nery (Dora), Luiz Calderaro (Carlos), Erminio Spalla, Paulo Autran (Antenor), Ruy Afonso, John Herbert (Alberto), Mário Sérgio (Juvenal), Lola Brah (Bibi), Maurício Barroso, Armando Couto, Jaime Barcellos, Vicente Leporace (diretor da penitenciária), Geraldo José de Almeida (locutor), José Rubens, Mário Senna, Célia Biar, Labiby Madi, Maria Luiza Splendore, Tito Lívio Baccarini, João Rosa, Galileu Garcia, Fausto Zip, Geraldo C. Ambrósio, Xandó Batista, Pilade Ross, Benedito Corsi (Nicanor), Nelson Camargo, Vicente Spalla, Eva Wilma (prima de Alberto), Duque (cão), Benedito Corsi, Pita de Rossi, Antônio Fragoso, Cavagnole Neto, Daniel Câmera, Felicio Fuchs, João Costa, Jesuíno G.dos Santos, João Franco, Lima Neto, Benjamin Cattan, Antônio Dourado, Kleber Menezes Dória, Marcelo Fiori, Antônio Olinto, Artur Herculano, Edith Lorena, Maria Augusta Costa Leite, Francisco Taricano, Wanda Hamel, João Batista Giotto, José Geraldo Santos Pereira, Francisco Arisa, Roberto Lombardi, Francisco Tamura, Michael Stoll
Sinopse: Um ladrão se deixa prender voluntariamente. Uma vez instalado na prisão ele procura nos jornais, diariamente, os nomes mais ilustres falecidos e envia, às suas famílias, uma carta extremamente comprometedora onde fica explícito que o falecido era seu parceiro num grande golpe. Essa maneira engenhosa de chantagem deixa consternada a família do morto que se apressa em pagar-lhe para manter o seu silêncio. A estória se desenrola em um ambiente no qualç a hipocrisia dos herdeiros contrasta com a vida alegre e feliz de Dorival em sua cela, onde recebe suntuosamente suas vítimas.
Prêmios: Melhor atriz (Gilda Nery), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1953; Melhor argumento (Fábio Carpi), fotografia (Ugo Lombardi) e cenografia (Italo Bianchi), prêmio "Sací" , São Paulo, 1953; Melhor atriz (Gilda Nery), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1953.
Observações:
Estréia de Luciano Salce na direção e estréia no cinema brasileiro da atriz russa naturalizada brasileira Lola Brah. Excelente interpretação de Walter D'Ávila, num filme agradável e nostálgico.


SINHÁ MOÇA - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) -110 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Tom Payne

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Produtor: Edgard Baptista Pereira - Co-diretor: Osvaldo Sampaio - Gerente de produção: Henri de Zeppelin - Assistente de produção: Ralpho da Cunha Mattos - Assistentes de direção: José Renato Santos Pereira e Dani Balbo - Argumento (baseado no homônimo romance de Maria Dezzone Pacheco Fernandes)- Tratamento cinematográfico: Fábio Carpi - Roteiro: Oswaldo Sampaio, Tom Payne e Maria Dezzone Pacheco Fernandes - Diálogos adicionais: Guilherme de Almeida e Carlos Vergueiro - Fotografia: Ray Sturgess - Câmera: Jack Lowin - Fotografia de cena: Luiz Gonzaga Gonçalves - Foco: Geraldo Gabriel - Assistente de câmera: Hélio Feijó Costa, Sílvio Fernandes e Heitor Sabino - Cenografia e direção artística: João Maria dos Santos - Chefe de guarda-roupa: Ida Fogli - Desenhos de costumes: Sophia MAgno de Carvalho - Coloboração: Professor Antônio Gomide - Assistente de cenografia: Geraldo C.Ambrósio - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Edith Hafenrichter - Assistente de montagem: Américo de Souza - Engenheiro de som: Erik Rasmussen e Hans Olsson - Assistente de som: Konstantin Warnowski, Milton Pena e Divano - Música: Francisco Mignone - Continuidade: Irma da Cunha Mattos
Intérpretes: Anselmo Duarte (Rodolfo), Eliane Lages (Sinhá Moça), Ruth de Souza (Sabina), Ricardo Campos (Benedito), José Policena (Coronel Lemos Ferreira), Henrique Costa (Justino), Abílio Pereira de Almeida (promotor), Renato Consorte (mestre-escola), Oswaldo Sampaio (foguista), Marina Freire, Eugênio Kusnet, Esther Guimarães, Henricão, Lima Netto, Labiby Madi, Vicente Leporace, Domingos Terra, Danilo de Oliveira, Maurício Barroso, Virgínia Camargo, Amélia de Souza, Artur Herculano, João da Cunha, Oswaldo Sampaio, Antônio Fragoso, Maria Joaquina da Rocha, Cavagnole Neto, Claudiano Filho, João Franco, José Gomes, Oswaldo de Barros, Oswaldo Gonçalves, Tom Payne, Walfredo A.Caldas, João Ribeiro Rosa, Fortunato Cestari, Henri de Zeppelin, Ralpho da Cunha Mattos, Virgínia Ferreira de Camargo, Francisco Rodrigues, Luiz A.Celso de Oliveira, Alcides E.de Souza, Jaime Pernambuco, Luiz Alves de Lima, Aparecido José dos Santos, Samuel dos Santos, Eberson de Oliveira, João Bonifácio, João Franco Xango, Leonel Simões de Paula, José de Almeida, Jordano Martinelli, Manoel Pinto, Jerry Fletcher, Geraldo C.Ambrósio
Sinopse: Na pequena cidade de Araruna, no fim do século passado, as contínuas fugas de escravos traziam os grandes senhores alarmados, em especial o coronel Ferreira. É nessa ocasião que sua filha Sinhá Moça regressa de São Paulo dominada pelos ideais abolicionistas. Em sua viagem de volta conhece Rodolfo Fontes, filho de um renomado médico de Araruna, abolicionista entusiasta. No primeiro instante os dois jovens sentem-se mutuamente atraídos, porém, logo ela descobre as tendências escravocratas de Rodolfo e trava-se em seu espírito a luta entre seu amor pelo jovem e suas convicções humanitárias. O responsável pela fuga de escravos é levado ao tribunal e, para surpresa de todos, o jovem Rodolfo, confesso escravocrata, serve-lhe de advogado de defesa. Os abolicionistas, entre eles Sinhá Moça, assistem ao julgamento com grande expectativa. É quando chega um mensageiro dando a notícia de que a escravidão acabara de ser abolida no Brasil.
É um filme que, de modo competente, como observaram vários críticos, é uma grande aula de História do Brasil.
Prêmios: Melhor cenografia (João Maria dos Santos), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1953; Melhor produtor (Edgard Baptista Pereira), atriz (Eliane Lage), atriz secundária (Ruth de Souza), prêmio "Sací" , São Paulo, 1953; Melhor cenografia (João Maria dos Santos), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1953; Melhor ator secundário (Henricão), atriz secundária (Ruth de Souza) e cenografia (João Maria dos Santos), prêmio "O Índio" , Revista Jornal do Cinema, Rio de Janeiro, 1953; Menção Honrosa, "Leão de Bronze de São Marcos" , Festival de Veneza, Itália, 1954; Menção Honrosa "Urso de Prata" em Berlim, Alemanha, 1954; Prêmio "Ofício Católico do Cinema" , Láurea do OCIC, Festival de Punta del Leste, Uruguai, 1954; Melhor filme do ano pelo tema social, no Festival de La Habana , Cuba, 1954.
Observações: Filmado em Cantareira, Itaquaquecetuba, Porto Feliz e Morumbi, São Paulo.

ESQUINA DA ILUSÃO - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 85 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e argumento: Ruggero Jacobbi

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Direção de produção: Victorio Cusane - Inspeção de produção: Pedro Moacir - Assistente de produção: Jorge Kraisky - Assistente de direção: Agostinho Martins Pereira - Diálogos adicionais: Gustavo Nonnenberg - Direção de fotografia: Ugo Lombardi - Câmera: Sidney Davies - Assistente de câmera: Carlo Guglielmi - Cenografia: Luciano Gregory - Assistente de cenografia: Giuseppe Barbano - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Carla Civelli - Engenheiro de som: E.Rasmussen e Ernest Hack - Gravação: Boris Silitschanu - Música: Enrico Simonetti - Continuidade: Maria Aparecida de Lima
Intérpretes: Alberto Ruschel, Ilka Soares, Waldemar Wey, Renato Consorte, Luiz Calderaro, Dina Lisboa, Nicette Bruno, Josef Guerreiro, Marina Freyre, Elíso de Albuquerque, Adoniran Barbosa, Wallace Viana, Edith Helou, Labiby Madi, Nancy Campos, Celeste Jardim, Maria Nagaro, José Mercaldi, Mariso Giorgi, Benedito Corsi, Rubens de Falco, Sérgio Brito, Tito Lívio Baccarini, Francisco Tamura, Francisco Arisa, Norma Ardanui, Rita Cléos, Luiz Feldman, Pedro Moacir, Honório Martinez, Ítalo Rossi, Marisa Giorgi
Sinopse: Esta comédia dos erros conta as confusões criadas por Dante Rossi, dono de uma pizzaria no Braz, homônimo de um poderoso industrial de São Paulo. Essa coincidência, arranjada pela boa sorte, permitiu-lhe mentir durante muitos anos, escrevendo cartas para seu irmão na Itália nas quais dizia que "tinha feito a América". Seu irmão, encantado com tantas maravilhas, resolve visitar o falso milionário. Mas Dante consegue dinheiro emprestado com outros emigrantes sem fortuna, mas solidários com a idéia de aparentar grande vida. Mentira sobre mentira, ninguém mais sabe a quantas anda a história, nem mesmo os inventores das mentiras. O milionário verdadeiro, também envolvido na trama, começa a desconfiar de que está acontecendo qualquer coisa fora do comum até que se desencadeia a grande confusão final.
Observações: A crítica na época considerou ser este filme italiano feito no Brasil.


A FAMÍLIA LERO-LERO - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 80 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e enquadração: Alberto Pieralise

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Assistente de direção: Sérgio Tofani - Supervisão de produção: Victorio Cusane - Direção de produção: Henri de Zeppelin - Assistente de produção: Cláudio Barsotti - Argumento (baseado na peça teatral homônima de Raimundo Magalhães Júnior) - Adaptação cinematográfica: Gustavo Nonnemberg e Alberto Pieralise - Roteiro: Alberto Pieralise e Alinor Azevedo - Direção de fotografia: Edgar Eichhorn - Câmera: George Pfister - Assistente de câmera: Geraldo Gabriel - Cenografia: Luciano Gregory - Assistente de cenografia: Giuseppe Barbano - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Carla Civelli - Assistente de montagem: Walter Vitaliano - Engenheiro de som: E.Rasmussen e Ernest Hack - Assistente de som: Giovanni Zalunardo - Música: Gabriel Migliori - Continuidade: Irma da Cunha Mattos
Canções: "Ilha de Capri" - (Will Gross e Jimmy Kennoly); "Lata d'água" - (Luís Antônio e J.Júnior); "Ingrata Madalena" - (Cassiano Nunes); "Sabiá na gaiola" - (Hervé Cordovil); "Mia gata" - (Mário Vieira) e "Na colheita" - (Francisco Ponzio Sobrinho e Baptista Júnior), cantadas por Bob Carrol, Ivan e Ivone Rodrigues.
Intérpretes: Walter D'Avila, Marina Freyre, Luiz Linhares, Elísio de Albuquerque, Helena Barreto Leite, Renato Consorte, Ricardo Bandeira, Paulo Geraldo, Marly Bueno, Labiby Madi, Ermínio Spalla, Victor Merinow, Ana Gutenberg, Rita Cléos, Antônio Fragoso, Cavagnole Neto, José Renato, Tito Lívio Baccarini, João Ribas, Landa Santis, Felipe Wagner, Dirce Pires, Anna Darsonval, Walfredo Caldas, Manoel Pinto, Antônio Gomes Netto, Arnaldo Rosa, Emílio Rossal, Joaquim Mosca, Eugênio Montesano, Délio Santos, Eric Rzepecki, Irma da Cunha Mattos, Edgard Eichhorn, Constantino Warnoswski, Ernest Hack, Artur Herculano
Sinopse: Taveira é um pacato funcionário publico. Em suas mãos passa muito dinheiro. Em casa, a função de pagador continua, para atender os desejos de fama dos seus três filhos, que querem ser, respectivamente, cantor de rádio, estrela de cinema e jogador de futebol, no que são estimulados pela mãe. Após o fracasso dos talentos da família, Taveira é responsabilizado pela esposa, D. Isolina, por não estimular os filhos. Para se livrar da família,dá um golpe e foge para o Guarujá onde, segundo dizem, leva uma grande vida. D. Isolina, enfurecida, persegue o marido fugitivo, juntamente com os filhos e um velho amigo da família. Sem saber, são seguidos por um investigador. Depois de várias trapalhadas, Isolina localiza Taveira. Na hora "h" aparece o investigador a quem Taveira se agarra pedindo que o leve para a cadeia, pois prefere a prisão à fúria da mulher. Na prisão transforma-se no famoso bandido Rabo de Arraia, a quem todos obedecem. Tudo continuaria perfeito para Taveira se o velho amigo da família não decidisse cobrir o desfalque, colocando-o em liberdade. Escolado pela vida na cadeia, volta à família e ao trabalho para ajustar suas velhas diferenças.
Observações: Filmado em Guarujá, no estado de São Paulo.

LUZ APAGADA - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 90 minutos - Drama - Preto e branco
Direção, roteiro e argumento: Carlos Thiré

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Supervisão de produção: Victorio Cusane - Direção de produção: Dino Badessi - Inspeção de produção: Jorge Kraisky - Assistente de produção: Lores Cavazzani e Marcelo Fiori - Assistente de direção: José Geraldo Santos Pereira e Léo Godoy - Fotografia: Bob Huke - Câmera: Jack Mills - Assistente de câmera: Jaime Pacini, Fernando Esteves e Alcides Veloso - Cenografia: Pierino Massenzi - Assistente de cenografia: José N.Honda - Corte: José Dreos - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Ladislau Babuska - Assistente de montagem: Lídia de Sobolewski - Engenheiro de som: E.Rasmussen e Ernest Hack - Técnico de som: Michael Stoll - Gravação: Giovanni Zalunardo - Música: Enrico Simonetti - Continuidade: Iolanda Menezes e Irma da Cunha Mattos - Dublagem: Luiz Linhares dubla Ermínio Spalla
Canções: "Silêncio" - (Antônio Maria), com Jorge Goulart e "Nem eu" - (Dorival Caymmi), com Dorival Caymmi.
Intérpretes: Mário Sérgio, Maria Fernanda, Fernando Pereira, Xandó Batista, Ermínio Spalla, Sérgio Hingst, Helena Barreto Leite, Vitor Merinow, Carlos Thiré, Sérgio Britto, Léa Camargo, Jorge Goulart, Paulo Monte, Olívia Pineschi, David Novak, Gilda Gabindo, Antônio Coelho, João Ribas, Luiz Francunha, Nelson Camargo Raul Luciano, Luciano Pessoa, Araújo Salles, Renato Pacheco e Silva, Pierino Massenzi, Bob Huke, José Geraldo Santos Pereira, Léo Godoy, Rex Endsleigh, Lourenço Ferreira, Sérgio Warnowski, Abigail Costa
Sinopse: Uma pequena cidade do litoral vive intrigada com a vida misteriosa do guardião do Farol da Ilha. Olavo, o faroleiro, desde o falecimento de sua mulher nunca mais foi à cidade. Só a filha Glória é vista na cidadezinha, conversando sempre com Tião, amigo de infância. Embora corressem as mais estranhas histórias sobre a ilha, Tião sente-se atraído pela figura selvagem de Glória. Um dia, o comandante da administração portuária comunica que está enviando um ajudante. Glória pede a Tião que se case imediatamente com ela para que seja nomeado ajudante de seu pai. Antes que Tião se decida, Daniel chega à ilha e disputa com Tião o amor de Glória. Ocorre uma tragédia cujos detalhes são escondidos pela noite escura, com a luz do farol apagada. O mistério se desfaz quando Glória acende a luz.
Prêmios : Melhor ator secundário (Mário Sérgio), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1953; Melhor ator (Mário Sérgio), roteiro (Carlos Thiré) e edição: (Oswald Hafenrichter), prêmio "Sací" , São Paulo, 1953; Melhor ator secundário (Mário Sérgio), composição (Enrico Simonetti), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1953.
Observações: Filmado em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro.


CANDINHO - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 100 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, argumento (baseado no romance "Candide", de Voltaire) e roteiro: Abílio Pereira de Almeida

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Direção de produção: Cid Leite da Silva - Supervisão de produção: Victorio Cusane - Assistente de produção: Rigoberto Plothow - Assistente de direção: César Mémolo Júnior e Léo Godoy - Fotografia: Edgar Brasil - Câmera: Jack Mills - Assistentes de câmera: Jaime Picini - Cenografia: Antônio Gomide - Assistente de cenografia: Abigail Costa Belloni - Montagem: Osvald Hafenrichter - Assistente de montagem: Katsuichi Inaoka e Mauro Alice - Engenheiro de som. Erik Rasmussen - Gravação: Ernest Hack - Assistente de som: João Huch Filho Coreografia: Maria OLenewa - Assistente de coreografia: Gini Dezelins - Música e arranjos: Gabriel Migliori - Continuidade: Yolanda Menezes
Canções: "O galo garnizé" - (A. Almeida e Luiz Gonzaga); "Não me diga adeus" - (F.da Silva Corrêa e Luiz da Silva);
"Ave Maria no morro"
- (Herivelto Martins); "Vida nova" - (Borba S. Rubens); "É bom parar" - (Rubens Soares) (Copyright Vitali); "O orvalho vem caindo" - (Noel Rosa e Kid Pepe); "Mamãe eu quero" - (Vicente Paiva e Jararaca) (copyright Magione); "A saudade mata a gente" - (Antônio de Almeida e João de Barro); "Quarto Centenário" - (Mario Zan e J. M. Alves) (Copyrigth U-B-C); "O ouro não arruma" - (Mário Vieira); "Meu Policarpo" - (Mara Lux e Reinaldo Santos).
Intérpretes: Amácio Mazzaroppi (Candinho), Marisa Prado (Filoca), Ruth de Souza (dona Manuela), Adoniran Barbosa (Professor Pancrácio), Benedito Corsi (Pirulito), Xandó Batista (Vicente), Domingos Terras (Coronel Quinzinho), Nieta Junqueira (Dona Eponina), Labiby Madi (Dona Hermione), Ayres Campos (Delegado), Sidneia Rossi (Dona Antonieta), Salvador Daki (Lalau), John Herbert (Quincas), Manoel Pinto, Abílio Pereira de Almeida, Pedro Petersen, Luiz Calderaro, Nelson Camargo, Antônio Fragoso, Tito Lívio Baccarini, Maria Luíza Splendore, Eugênio Montesano, Lourenço Ferreira, Jordano Martinelli, o cão Duque, Artur Herculano, Antônio Miro, Cavagnole Neto, Izabel Santos, China, Ballet Maria Olene, Luiz Calderaro, Antônio Gomide
Sinopse: Como o Moisés bíblico, Candinho foi encontrado nas águas, só que nas águas sujas de um riacho. Ao seu lado estava um jumentinho, chamado Policarpo. Candinho e o jumento crescem juntos, mas, um dia Candinho, um pouco mais inteligente que Policarpo, convenceu-se de que a vida era muito dura: por qualquer coisa errada, era espancado pelo seu benfeitor, o proprietário da fazenda, e decide fugir para São Paulo. A grande Babel assusta os dois caipiras. Candinho conhece Filoca, uma taxi-girl por quem se apaixona. Depois de várias peripécias no inferno urbano, Candinho regenera Filoca e retorna ao paraíso perdido da sua terra natal. Qualquer semelhança, mesmo que vaga, com o Cândido de Voltaire é claramente intencional.
Observações: - Pela primeira vez Mazzaropi assume o papel de "caipira"; é seu terceiro e último filme na Vera Cruz - - Disponível em vídeo e DVD.


NA SENDA DO CRIME - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 75 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Flamínio Bollini Cerri

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Direção de produção: Pio Piccinini - Supervisão de produção: Victorio Cusane - Assistente de produção: Geraldo Faria Rodrigues - Assistente de direção: Galileu Garcia - Argumento: Flamínio Bollini Cerri, Fábio Carpi, Alinor Azevedo e Maurício Vasques - Diálogos adicionais: José Renato Pécora - Fotografia: Chick Fowle - Assistente de câmera: Osvaldo Cruz Kemeny - Cenografia: Túlio Costa - Assistente de cenografia: Enzo Sivieri - CHefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Edith Hafenrichter - Assistente de montagem: Américo de Souza - Engenheiro de som: E.Rasmussen, Ernest Hack e Michael Stoll - Gravação: Hans Olsson - Assistente de som: Konstantin Warnowski - Música: Enrico Simonetti - Continuidade: Bernardeth Ruch - Colaboração da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo
Canção:
"Neblina" - (Randal Juliano), com Isaurinha Garcia.
Intérpretes: Miro Cerni, Cleide Yáconis, Josef Guerreiro, Nelson Camargo, Marly Bueno, Sílvia Fernanda, Salvador Daki, José Policena, Isaurinha Garcia, Vicente Leporace, Renato Consorte, Adélia Mercandeli, Gerard George, Antônio Fragoso, Ary Ferreira, Pedro Petersen, Lima Netto, José Mercaldi, Maurício do Valle, Wanda Hamel, Mira Giorgi, Eric Nakonechnyj, Geraldo Faria Rodrigues, Eduardo Santiago, Joaquim Mosca, Paulo Paes, Carlo Pes, Henri de Zeppelin, José Geraldo Santos Pereira, Walter Tomaz, Enrico Simonetti, Ângelo Dreos, Alcides E.de Souza
Sinopse: Sérgio é um rapaz com vocação para milionário, acostumado ao ambiente rico e luxuoso de alguns parentes próximos, inconformado por ter que lutar honestamente pela fortuna. Busca uma oportunidade para se tornar rico de um momento para outro. O salário que recebe pelo seu trabalho no banco não é suficiente para manter o padrão de vida que ele deseja. O banco em que trabalha é assaltado e Sérgio identifica os ladrões. Encontra a oportunidade que buscava: associa-se a eles. Conhece Jurema. Os dois se apaixonam enquanto planejam e executam assaltos.
Prêmios: Melhor fotografia (Chick Fowle), prêmio "Sací" , 1954; Melhor compositor (Enrico Simonetti), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1954.


É PROIBIDO BEIJAR - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 80 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e fotografia: Ugo Lombardi

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Supervisão de produção: Victorio Cusane - Direção de produção: Dino Baldessi . Assistente de produção: Ronaldo Badessi - Assistente de direção: Dani Balbo - Argumento (baseado na peça teatral de Alessandro de Stefani) - Roteiro e adaptação cinematográfica: Fábio Carpi e Maurício Vasques - Câmera: Sidney Davies - Assistente de câmera: Carlo Guglielmi - Cenografia: João Maria dos Santos - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Giuseppe Baldacconi - Assistente de montagem:Lúcio Braun e Gilberto Costa - Engenheiro de som: Erick Rasmussen e Ernest Hack - Técnico de som: Boris Silitschanu - Assistente de som: Waldir Simões - Efeitos especiais: Marcial Alfonso, Ernest Magassy e Luiz de Barros - Música: Enrico Simonetti - Continuidade: Maria Aparecida de Lima - Dublagem: Renato Consorte dupla Otelo Zeloni.
Canções:"João baião" - (Betinho), com Inezita Barroso; "Que é amor" - (Júlio Nagib), com Inezita Barroso; "Mon printemps est toi" (Enrico Simonetti e Dani Balbo), com Aimée Vereccke; "É proibido beijar" - (Enrico Simonetti e Alfredo Borba), com Elza Laranjeira e Os Modernistas.
Intérpretes: Tônia Carreiro, Mário Sérgio, Ziembiniski, Otelo Zeloni, Inezita Barroso, Renato Consorte, José Rubens, Vicente Leporace, Vitor Merinow, Ayres Campos, Margot Bittencourt, Tito Lívio Baccarini, Rita Cléos, Elza Laranjeira, Célia Biar, Paulo Autran, Oswaldo Louzada, Maria Amélia, Cavagnole Neto, José Mercaldi, Maurício Vasques, Os Modernistas, Victor Jamil, Nelson Camargo, Carlo Pes, Joaquim Mosca, Paulo Pes, Manoel Pinto, Renato Quintino, Eugênio Montesano, Lourenço Ferreira, Eric Rzepecki, Francisco Tamura, Aimée Vereccke, Roberto Mendonça
Sinopse: É a história de um cronista mundano, Eduardo, que quer se tornar um repórter policial. Para tanto, desvenda um crime misterioso mas não consegue que o diretor do seu jornal o promova. É noivo de Suzy, que trabalha numa boate. Encarregado de entrevistar uma famosa atriz, June, envolve-se em várias situações embaraçosas que são criadas por Suzy e por outros dois repórteres, Harry e Steve, que seguem June desde a chegada dela ao Brasil. Diversas tramas e apostas se sucedem até que Eduardo e June podem, finalmente, se beijar apaixonadamente.
Observações: Filmado em Guarujá, no estado de São Paulo.


FLORADAS NA SERRA - 1954 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 100 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Luciano Salce

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Produtor: Franco Zampari - Gerente de produção: Pedro Moacir - Assistente de produção: Ralpho da Cunha Mattos e Lores Cavazzini - Assistente de direção: Galileu Garcia e Sérgio Hingst - Argumento (baseado no homônio romance de Dinah Silveira de Queiroz), roteiro e diálogos: Fábio Carpi - Fotografia: Ray Sturgess - Câmera: Jack Lowin e Sidney Davies - Assistente de câmera: Geraldo Gabriel, Hélio F.Costa e Hector Femenia - Fotografia de cena: Valentim Cruz - Cenografia: João Maria dos Santos - Assistente de cenografia: Giuseppe Barbano - Chefe de edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Mauro Alice - Assistente de montagem: Sérgio Dreux - Engenheiro de som: Erick Rasmussen e Ernest Hack - Técnico de som: Michael Stoll, Hans Olsson, João Ruch Filho e Konstantin Warnowski - Música: Enrico Simonetti - Continuidade: Zélia Ianello - Dublagem: Célia Biar dubla Silvia Fernanda e Rubens del Falco dubla John Herbert
Canção:"Adeus Guacyra" (Heckel Tavares e Joracy Camargo), com Alfredo Simoney
Intérpretes: Cacilda Becker, Jardel Filho, Miro Cerni, Ilka Soares, Sílvia Fernanda, Gilda Nery, Marina Freire, Liana Duval, Lola Brah, John Herbert, Célia Helena, Jaime Barcellos, Renato Consorte, José Mauro de Vasconcelos, Sérgio Hingst, Rubens de Falco, Alfredo Simoney, Camila Cardoso, Jaime Pernambuco, Bárbara Fázio, Wilma Chandler, Pedro Moacir, Maria Luiza Splendore, Geraldo Gabriel, Margarida Mayer, Sidnéia Rossi, Ralpho da Cunha Mattos, Maria Luiza Ourdan, Marcello Fiori, Luiz Carlos Becker, Fleury Martins, Henri de Zeppelin, Luciano Salce, Irma da Cunha Mattos, Zélia Ianello, João Maria de Abreu, Galileu Garcia
Sinopse: Lucília, cansada dos prazeres do mundo elegante, resolve descansar em Campos do Jordão. Entretanto, ao fazer a visita de controle médico, descobre que está com tuberculose. Mas não consegue suportar o tratamento na clínica. Enquanto esperava para voltar a São Paulo, conhece Bruno, que a faz perder o trem e começam um romance. Porém a paixão de Lucília consome rapidamente sua saúde, enquanto Bruno vai se recuperando e começa a se interessar por Olívia, outra paciente da clínica. Lucília termina sozinha, na clínica, com suas lembranças.
Prêmios: Melhor filme, diretor, atriz (Cacilda Becker), atriz secundária (Lola Brah), fotografia (Ray Sturgess) e cenografia (João Maria dos Santos), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1954; Melhor produtor (Franco Zampari), melhor ator secundário (John Herbert), atriz secundária (Gilda Nery), cenografia (João Maria dos Santos), prêmio "Sací" , São Paulo, 1954; Melhor ator secundário (John Herbert), melhor atriz secundária (Gilda Nery) e cenografia (João Maria dos Santos), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1954; Melhor atriz (Cacilda Becker), atriz secundária (Lola Brah e Liana Duval), melhor fotografia (Ray Sturgess), cenografia (João Maria dos Santos), prêmio "O Índio" Revista Jornal do Cinema, Rio de Janeiro, 1954.
Observações: Filmado em Campos do Jordão, no estado de São Paulo. - Disponível em vídeo. - Último filme da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e da atriz Cacilda Becker (1921-1969), em seu único desempenho importante no cinema, dedicava-se sua carreira quase que inteiramente ao teatro.

PAINEL - 1950 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 16 minutos - Documentário - Preto e branco
Direção: Lima Barreto

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Música: Francisco Mignone
Sinopse : Documentário baseado na obra "Tiradentes", de Cândido Portinari.
Prêmios: Primeiro prêmio "Festival Internacional Punta del Leste", Uruguai, 1952.

SANTUÁRIO - 1951 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 10 minutos - Documentário - Preto e brancp
Direção: Lima Barreto

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Música: Gabriel Migliori (participação do Coral Paulistano sob regência do Maestro Miguel Arquerons)
Sinopse : Documentário sobre os doze profestas de Aleijadinho, esculturas situadas em Congonha do Campo.
Prêmios: "Governador do Estado de São Paulo", São Paulo, 1951; Menção Honrosa, Festival Internacional fr Cinema de Veneza, Itália, 1951; primeiro prêmio da Seção de Filmes de Arte, 1952.

OBRAS NOVAS - 1953 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 18 minutos - Documentário - Preto e Branco
Direção:

Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Sinopse: Documentário sobre a construção dos Estudios principais da Vera Cruz.

SÃO PAULO EM FESTA - 1954 - Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo) - 50 minutos - Documentário - Preto e branco
Direção e roteiro: Lima Barreto
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Produtores: Ralpho da Cunha Mattos e Lores Cavazzini - Fotografia: H.C.Fowle, Ray Sturgess, Nigel C.Huke, Ronald Taylor e Jack Lowen - Sonografia: Ângelo Dréos - Montagem: Giuseppe Baldacconi e Lúcio Braun - Assistente de montagem: Edith Hafenrichter - Música: Gabriel Migliori - Narração: Maurício Barroso
Sinopse:
Observações:
Documentário de longa-metragem realizado por ocasião do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.



Vera Cruz - Estúdio de filmagem

Em 1997, foi realizada uma mostra dedicada à Vera Cruz:
no Centro Cultural Banco do Brasil-CCBB, Rio de Janeiro, de 14 de fevereiro a 2 de março de 1997,
e na Sala Cinemateca, São Paulo: de 3 a 9 de março de 1997.