TOPÁZIO


Com meus agradecimentos ao
Sr. Moracy do Val

 

O MENINO DA PORTEIRA - 1977 – Brasil/São Paulo – 84 minutos – Drama rural – colorido
Direção, roteiro e montagem: Jeremias Moreira Filho
Companhia produtora: Topázio Cinematográfica / Marte Filmes
Companhia distribudora: UCB-União Cinematográfica Brasileira / EC-Distribuição e Importação Cinematográfica
Produção: Cassiano Esteves – Produtor associado: Antônio Carlos Reale – Peridução executiva: Moracy do Val

Argumento: Ciro Pelicano e Wenceslau Moreira da Silva Netto – Fotografia (Eastmancolor): Eliseu Fernandes – Figurinos: Hermínia Q.Teles – Música: Mauro Giorgetti
Canções: Menino da porteira / Assim é o sertão / Estória de um boiadeiro / Poeira recolhida, de Tedy Vieira
Intérpretes: Sérgio Reis, Jofre Soares, Maria Viana, David Neto, Jorge Karan, Maria José Franco, Jacy Ferreira, Cavagnole Neto, Zé Coqueiro, Armando Pascoalim, Santoni Santiago, Sebastião Grandim, Tony Santos, Luizinho & Limeira, Roberto & Meirinho, Bentinho e o menino Márcio Costa.
Sinopse: Diogo, peão e boiadeiro, traz uma grande boiada para vender ao Major Batista, dono da Fazenda Ouro Fino. Ao passar pelo Sítio Remanso, de propriedade de Octacílio Mendes, encontra o menino Rodrigo, que lhe abre a porteira e com quem trava amizada. Na vila, Diogo é aconselhado por pequenos criadores a não vender maiso o seu gado para o Major, que quer controlar todos os preços da região. Irritado, o Major manda seus capangas expulsarem Diogo do lugarejo, mas o peão leva a melhor e se decide a levar o gado. O Major fica ainda mais furioso quando descobre que Diogo está apaixonado por sua enteada, e como vingança, provoca um estouro da boiada, durante o qual o menino Rodrigo, que armava arapucas, é morto pelo gado em fuga. Diogo e Octacílio conseguem desviar a boiada contra a fazenda Ouro Fino, que é destruída, morrendo ainda, na confusão, o Major Batista e seus asseclas. Rodrigo é carinhosamente sepultado e Diogo segue nas suas andanças, depois da justiça feita.
Observações: Filmado em Araraquara, Borborema e Ouro Fino, no estado de Minas Gerais. Grande sucesso de bilheteria, em um ano chegou aos 4 milhões de espectadores.
Filme não disponível em VHS e DVD.

CHUMBO QUENTE - 1978 – Brasil /São Paulo – 110 minutos – Drama rural de aventuras – Colorido
Direção: Clery Cunha (Clery Leite Cunha)
Companhia produtora: Topázio Cinematográfica / BH
Companhia distribuidora: Topázio Cinematográfica
Produção: Carlos Raele, Moracy Ribeiro do Val, H.Breseghelo e M.Hollender – Gerente de produção: J.J.Costa – Roteiro: Clery Cunha e Jesse James da Costa, baseado no argumento de Leo Canhoto – Fotografia (Eastmancolor): Adilson Nucci e Marcel Hollender – Maquinária: Pizani Filho – Montagem: Jovita Pereira Dias – Som: Julio Pérez Caballar – Música: Leo Canhoto
Canções: “Gaivota” / “O andarilho” / “O massacre” / “Catira” / “Chumbo quente” e “Apartamento 37” – Cantam Canhoto & Robertinho e Mogiano & Mogianinho
Intérpretes: Durvalino de Souza (coronel Lucas), Hercules Breseghelo (Rodrigo), Cavagnoli Neto (Julião), Márcia Fraga (Marina), Robertinho (Berto), Leo Canhoto (Leonardo), A.Paschoalin (Jeremias), Toni Santos (Corvo), Carlos Aguiar (padre Miguel), Jesse James (Zico), José Lopes (índio), Arlete Moreira, Waldemar de Lima, Ronaldo Medeiros Proffetha, Nabor Rodrigues, Rodolfo Valentin, Mauro Bronson, Eva Paiva, Alair Norton, Compadre Moreira
Sinopse: O coronel Lucas, poderoso e desonesto fazendeiro, ambiciona as pequenas terras de seu vizinho, o delegado de polícia Julião, desde que descobriu a existência, ali, de uma mina de calcário. Incumbe seu filho Rodrigo de propor a Julião a compra das terras, mas o rapaz se apaixona por Marina, filha do delegado, que recusa o namoro proposto por estar noiva. Enfurecido, Rodrigo é expulso por Berto, irmão de Marina, prometendo vingança se o casamento se efetivar. Em viagem ao rancho do velho Jeremias, Berto faz amizade com o andarilho Leonardo, irmão do padre Miguel, que casará Marina. Sabendo dos preparativos para o matrimonio, Rodrigo e seu pai contratam o pistoleiro Corvo e seus capangas para matarem todos na festa. Na véspera, Berto, Leonardo e Jeremias se embriagam, chegando à festa tarde demais para impedir o massacre e o rapto da noiva. Um fotógrafo, entretanto, registra vários instantâneos dos pistoleiros, e, revelado o filme, fica também incriminado o coronel Lucas. Leonardo e Berto partem em busca dos criminosos, liquidando-os e resgatando Marina.
Observações: Teve lançamento nacional em Mogi-Mirim, estado de São Paulo, no dia 17.04.1978. Não disponível em VHS e DVD.


MÁGOA DE BOIADEIRO - 1978 – Brasil / São Paulo – 90 minutos – Drama rural – colorido
Direção: Jeremias Moreira Filho
Companhia produtora: Topázio Cinematográfica / E.C. / Mobile Cinematográfica
Companhia distribuidora: Topázio Cinematográfica / Marte Filmes
Produção e produção executiva: Antônio Carlos Reale e Moracy do Val – Produtores associados: Cassiano Esteves e Sérgio Bavini (Sérgio Reis) – Assistente de direção: Dácio Bicudo – Direção de produção: Walter Thomas – Assistente de produção: Roberto Paduir e Geraldo Marinho – Secretária de produção: Malu Moraes Oliveira – Argumento e roteiro: Benedito Ruy Barbosa (inspirada na canção Mágoa de Boiadeiro, de Índio Vago e Nonô Basílio) – Direção de fotografia (Eastmancolor): Elizeu Fernandes – Fotografia de cena: José Cláudio Ribeiro – Assistente de câmera: Luiz Rossi – Som guia: Moyses Gabriel da Mota – Técnico de som: Pedro Luiz Nobile e Carlos Antônio Moura – Eletricista chefe: José Dias – Assistente de eletricista: Sílvio Dias – Chefe maquinista: Amaro Pires – Maquinista: Edson Gomes – Continuidade: Cleuza Bagnara – Técnicos campeiros: Índio Vago e Santoni Santiago – Montagem: Jair Correia – Assistente de montagem: Geraldo Marinho – Musica incidental: Élcio Álvarez – Cartaz: Gilberto Marchi – Títulos: Jorge Oliveira
Canções: Mágoa de boiadeiro / Herói anônimo do sertão / A boiada / Bandeira do divino / Adeus de Mariana / Sino da capelinha / Rio de lágrimas, com Sérgio Reis / Sanfona da minha sogra, com Zé Coqueiro
Intérpretes: Sérgio Reis (Diogo), Liana Duval (Maria), Malu Rocha (Rosália), Zé Coqueiro (Walter Taimundo), Carlos Alberto (Pé de vento), Maria Viana (Mariana), Eduardo Abbas (Chulé), Marcos Miranda (Deoclesiano), Turíbio Ruiz (Januário), David Netto (Quinzinho), Bentinho (Hércules), Márcio Costa (Tico), Índio Vago (Gaúcho), Luizinho (Periquito), Santoni Santiago (mulato), Jacy Ferreira, Eduardo Alberto, Geraldo Meirelles, Nhô Basílio, Aristides Júnior, Denoi Vieira de Melo, Alceu do Berrante, Osmar Nelson, Jorge Martins, Sérgio Martiniani, Jesus Padilha, José Martins, William Martiniani, Nonô, Naná, Odilon e a participação dos Bandereiros do Divino-Família Miranda, de Olímpia (SP), coordenada pelo professor José Santana, e o povo de Iacanga.
Sinopse: Como pano de fundo, o filme mostra a invasão da tecnologia na vida rural, ao mesmo tempo em que se desenrola uma trama amorosa entre um jovem boiadeiro e a filha do patrão.
Observações: Filmado em Iacanga, estado de São Paulo. Lançamento nacional em Goiânia, estado de Goiás, no dia O6.07.1978. Filme não disponível em VHS e DVD

O OUTRO LADO DO CRIME - 1978 – Brasil /São Paulo – 95 minutos – Policial – Colorido
Direção: Clery Cunha (Clery Leite Cunha)
Companhia produtora: Topázio Cinematográfica
Companhia distribuidora: Topázio Cinematográfica
Produção executiva: Antônio Carlos Reale e Moracy do Val – Assistente de direção e Efeitos especiais: Darcy Silva – Direção de produção: Jesse J.Costa – Argumento: Gil Gomes – Roteiro e Adaptação cinematográfica: Clery Cunha e Jesse J.Costa – Fotografia (Eastmancolor) e Câmera: Gyula Koloszvari – Assistente de câmera: Amaury Fonseca – Sonografia: Pedro Luiz Nobile – Continuidade: Cristina Santeiro – Montagem: Máximo Barro – Música: Roberto Félix
Intérpretes: Gil Gomes, José Lewgoy, Marineide Vidal, Liana Duval, Tião D’Ávila, David Netto, Marcos Miranda, Paulo Farah, Dinah Ribeiro, Marthus Mathias
Sinopse: Aos 54 anos, Alberto é comerciante bem sucedido, casado com Elizabeth, uma mulher de temperamento forte e pouco atraente. Casualmente ele conhece Luciene, uma moça que veio do interior para tentar um trbalho na capital. A paixão por Luciene desperta em Alberto um ódio contido que nutria por Elizabeth.Ao contrário da esposa, Luciene é bonita e sensual, e Alberto passa a gastar tudo o que tem para ganhar o seu amor. Compra apartamento, jóias e roupas para a amante, e em pouco tempo está à beira da falência. Para sair da bancarrota, Alberto só tem uma saída: receber o seguro de vida da mulher. Começa, então, a arquitetar um plano para a morte de Elizabeth, mas nenhum lhe parece perfeito. A amizade com Adalton, um funcionário público de hábitos solitários, acontece em boa hora. Alberto pensa em criar condições para um triângulo amoroso, cenário que lhe parece perfeito para a execução do crime. Um repórter policial começa a investigar o crime, ameaçando o sucesso do plano.
Observações: Lançamento em São Paulo no dia 02.04.1979. Filme não disponível em VHS e DVD.


DIÁRIO DA PROVÍNCIA - 1979 – Brasil / São Paulo – 100 minutos - Colorido
Direção, produção, argumento e roteiro: Roberto Palmari
Companhia produtora: Roberto Palmari Produções Artísticas
Companhia distribuidora: Embrafilme
Companhia Co-produtora: Topázio Cinematogáfica / Lynxfilme – Produtora associada e cenografia: Cecília Vicente de Azevedo – Assistente de direção: Pedro Grimaldi - Fotografia (Eastmancolor): Geraldo Gabriel – Figurinos: Beatriz Gardumi - Montagem: Jeremias Moreira Filho – Som: Benedito de Oliveira – Efeitos de som: Geraldo José - Música: Heitor Villa-Lobos – Continuidade: Marta Théo
Intérpretes: José Lewgoy, Paula Ribeiro, Beatriz Segall, Gianfrancesco Guarnieri, Átila Iório, Rodrigo Santiago, Berta Zemel, Oswaldo Campozana, Beatriz Gardumi, Ruy Leal
Sinopse: Durante um dos períodos de maior efervescência política e econômica do Brasil, que se inicia com a crise financeira internacional de 1929 e deságua no totalitarismo do Estado Novo, em 1937, Acácio Figueira só tem um propósito: chegar aos arraiais do poder. Sua conduta, guiada por esse único objetivo, obriga-o constantemente a mudar de partidos políticos, recaindo sua preferência pelos que naquele momento ocupam o poder. Republicano, Libertador, Democrático, Constitucionalista, Integralista, para Acácio não importa. Sua máxima é mudar para permanecer e, se possível, chegar à prefeitura de sua cidade. Sua grande oportunidade chega com a Revolução de 1930. Dentro da nova ordem política que se estabelece não há eleições, os prefeitos são interventores nomeados diretamente pelo Governo. Através de seu pequeno jornal, um jornalista denuncia as falcatruas e desmandos praticados por Acácio Figueira em sua escalada rumo ao poder. A decadência da aristocracia do café e a luta dos imigrantes em busca de ascenção social são as outras páginas desse diário.
Observações: Lançamento em Gramados (Rio Grande do Sul) no dia 24.01.1979; Lançamento em São Paulo no dia 01.10.1979 e Lançamento no Rio de Janeiro no dia 03.12.1979. Não disponível em VHS e DVD.