ATLÂNTIDA
FILMES 1942 - 1962
ASTROS EM DESFILE - 1942 - Brasil / Rio de Janeiro - 23 minutos - Documentário - Preto e branco
Direção e roteiro: José Carlos Burle
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: DFB-Distribuidora de Filmes Brasileiros
Cenografia: José Cajado Filho
Intérpretes : Grande Otelo, Emilinha Borba, Luiz Gonzaga, Manezinho Araújo, Cyro Monteiro, Monteiro e Edelweiss, Quatro Ases e Um Curinga, Déo Maia, Chiquinho e seu ritmo
Sinopse: Média-metragem musical, com a participação de famosos artistas da época, com danças e lindas canções.
Observações: O filme era exibido junto com um documentário da Atlântida Cinematográfica sobre o IV Congresso Eucarístico, realizado em São Paulo.
MOLEQUE TIÃO - 1943 - Brasil / Rio de Janeiro - 78 minutos - Drama - Preto e branco Direção: José Carlos Burle Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda Companhia distribuidora: CNF-Cooperativa Nacional de Filmes Assistente de direção e argumento: Alinor Azevedo, a partir de reportagem de Joel Silveira e Samuel Wainer - Roteiro de: Alinor Azevedo, Nelson Schultz e José Carlos Burle - Fotografia: Edgar Brasil -.Cenogrfia: Alcebíades Monteiro Filho - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Som: César Cabo de Abreu - Música: Lírio Panicalli Canções: Custódio Mesquita e José Carlos Burle "Promessa" (Evaldo Rui), e "Vida em quatro tempos" (Paulo Orlando) |
Intérpretes: Grande Otelo (Tião), Custódio Mesquita, Lourdinha Bittencourt, Sarah Nobre, Teixeira Pinto, Hebe Guimarães, Nelson Gonçalves, César Cabo, Luiza Galvão, Armando Louzada, Carlos Barbosa, Gerdal dos Santos, Oswaldo Louzada, Elsa Mendes, Victoria Régia, Edelweiss, Oswaldo Viana, Fausto Serpa, Wilson Musco, Lacy, Pedrinho
Sinopse: Jovem negro sonha ser ser astro do teatro de revista. Com a idéia fixa na cabeça, muda-se do interior para o Rio de Janeiro, perambula pelas ruas, sofre inúmeras desolusões até conseguir uma oportunidade de mostrar seu talento.
Observações: Primeiro filme produzido pela Atlântida Cinematográfica, que se transforma também em seu primeiro sucesso. Nasce um cinema que, além de números musicais, quer fazer o público refletir sobre a realidade social do país. O filme contém vários elementos biográficos do, naquele momento, jovem Grande Otelo.
Infelizmente, parece não haver em circulação qualquer cópia desse filme que, por vários motivos, é deveras importante para a cinematografia brasileira.
É PROIBIDO SONHAR - 1943 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Moacyr Fenelon
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: CNF-Cooperativa Nacional de Filmes
Argumento e roteiro: Ruy Costa - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: José Carlos Burle - Montagem: Waldemar Noya e Moacyr Fenelon - Som: César Cabo de Abreu - Música: Lírio Panicalli - Canções de José Carlos Burle
Intérpretes:
Mesquitinha (Acácio), Nilza Magrassi, Lourdinha Bittencourt, Mário Brasini, Yeda Fenelon, José Carlos Burle, Grace Moema, Oswaldo Louzada, Déa Leal, Armando Louzada, Edmundo Lopes, Oswaldo Loureiro, Sandro Polônio, João Martins, Teixeira Pinto, Consuelo Flores, e as Três Marias (Marília Batista, Bideu Reis e Regina Célia)
Sinopse : Rapaz vive um drama na família, ao ver seus bens lhe serem tomados por um parente. Desesperado, conhece moça de origem humilde, recém-formada em canto, que, juntamente com o pai desta, resolvem ajudá-lo. Conseguido o intento, o casal acaba se apaixonando.
Observações: Prêmio Melhor Filme do Ano , DIP-Departamento de Imprensa e Propaganda, Rio de Janeiro, em 1943.
TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS - 1944 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: José Carlos Burle
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB - União Cinematográfica Brasileira
Direção de produção: Sandro Polônio - Co-diretor, argumento, roteiro e cenografia: Ruy Costa - Fotografia: Edgar Brasil - Som: Jorge Coutinho - Montagem: Waldemar Noya - Trilha: Lírio Panicalli .
Números musicais:
"Atire a primeira pedra" (Ataulfo Alves e Mário Lago), com Emilinha Borba;
"Clube dos barrigudos" (Cristóvao de Alencar e Haroldo Lobo), com Linda Batista;
"Embolada da pulga" (Manezinho Araújo), com Manezinho Araújo,
"Laura" (Ataulfo Alves), com Silvio Caldas;
"Alarga a rua" (Roberto Martins, Paulo Barbosa e Oswaldo Santiago) com Oscarito;
e ainda Yuco Lindberg e seu corpo de baile, Ataulfo Alves, Zilá Fonseca, Joel e Gaúcho, Quatro Ases e Um Curinga
Intérpretes: Jayme Costa (Benevides), Ítala Ferreira (Marieta Pilantrina), Oscarito (Carlinhos), Grande Otelo (dono da gafieira), Restier Júnior, Norma de Andrade, Dilu Dourado, Raul Brunini, Sandro Polônio, Antonio Spina, Antônio Nobre, Marion, Grace Moema, Rafael Almeida, Marília Gremo. Manoel Barcelos, Carlos Frias
Sinopse : Ao morrer, um marido determina à esposa, em testamento, que esta deverá brincar intensamente o carnaval, mesmo não sendo essa a preferência da viúva. Sem experiência nessa área, conhece um malandro que resolve ajudá-la, interessado no seu dinheiro. Mas este, também viúvo, acaba realmente se apaixonando pela bela viúva.
Observações : Primeiro filme de Oscarito e Grande Otelo juntos, embora ainda não formem a dupla que os tornaria conhecidos. É o primeiro filme de Oscarito na Atlântida Cinematográfica.
GENTE HONESTA - 1944 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Moacyr Fenelon
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Roteiro (baseado na peça teatral de Amaral Gurgel): Moacyr Fenelon e Mário Brasini - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: José Cajado Filho - Som: Jorge Coutinho - Montagem: Waldemar Noya e Moacyr Fenelon
Intérpretes : Oscarito, Vanda Lacerda, Mário Brasini, Lidia Matos, Humberto Catalano, Milton Carneiro, Murilo Lopes, Mary Gonçalves, Antônio Nobre, Mafra Filho, Alberto Peres, Magda Maria, Edmundo Lopes, Oswaldo Louzada
Sinopse : O malandro e ladrão Risadinha resolve assaltar uma manção onde está se realizando uma festa de granfinos e acaba se envolvendo com a alta sociedade carioca.
Observações : Prêmios: Melhor filme, diretor, ator (Mário Basini), atriz (Wanda Lacerda), Clube dos Fãs , Rio de Janeiro, em 1944.
ROMANCE DE UM MORDEDOR - 1944 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: José Carlos Burle
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Roteiro: José Carlos Burle e Heitor Galeão Coutinho, baseado no romance "Vovó Morungaba", de Heitor Galeão Coutinho - Fotografia: Edgar Brasil - Assistente de fotografia: Heitor Galeão Coutinho - Som: Jorge Coutinho - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Assistente de montagem: Watson Macedo
Intérpretes : Mesquitinha, Modesto de Souza, Sarah Nobre, Manoel Pêra, Carlos Mello, Íris Belmonte, Graça Melo,
Gerdal dos Santos, Abel Pêra, Armando Ferreira, Jorge Diniz, Natália Ney, Domingos Martins, Ferreira Lima, Antônio de Córdoba, Mariquita Flores, Emilinha Borba, Wilson Fusco
Sinopse :
NÃO ADIANTA CHORAR - 1945 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro: Watson Macedo
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Direção de produção: Murilo Lopes - Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Watson Macedo, Eurico Silva e Alinor Azevedo - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: Watson Macedo e José Cajado Filho - Montagem: Waldemar Noya e Watson Macedo - Som: Jorge Coutinho - Trilha: Lírio Panicalli
Números musicais:
"Coitado do Edgar" (Benedito Lacerda e Haroldo Lobo), com Linda Batista; "Eles têm que respeitar" (Cristóvão de Alencar e Ciro de Souza), com Dircinha Batista; "Eu quero é sambar" (Peter Pan e Alberto Ribeiro), com Dircinha Batista; "Vou prá Pernambuco" (Frazão e Nássara), com Marion, Moacir Ferreira Diniz e o Clube de Frevo Pás Douradas;
e ainda Emilinha Borba, Sílvio Caldas, Ciro Monteiro, Alvarenga e Ranchinho, Namorados da Lua, Orquestra Tabajara, Clube Pás Douradas, Lúcio Alves, Anjos do Inferno, Leda Yuque, Yuco Lindberg e seu corpo de baile.
Intérpretes : Oscarito, Grande Otelo, Mary Gonçalves, Hortência Santos, Restier Júnior, Madame Lou, Humberto Catalano, Ernâni Filho, Moacir Ferreira Diniz, Ferreira Maia, Hildefonso Norat, Grace Moema, Watson Macedo, Zbigniew Ziembinski, Moacyr Fenelon, José Carlos Burle, Antônio Spina, Oswaldo Elias, Oswaldo G.Dias, Renato Restier, Russinho, Léo Vilar
Sinopse : Alguns esquetes humorísticos "recheados" de números musicais.
Observações : Primeiro trabalho de direção de Watson Macedo na Atlântida Cinematográfica.
VIDAS SOLITÁRIAS - 1945 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Moacyr Fenelon
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Arnaldo de Farias - Roteiro: Moacyr Fenelon e Paulo Machado - Fotografia: Edgar Brasil. - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: Waldemar Noya e Moacyr Fenelon - Som: Jorge Coutinho
Intérpretes : Mário Brasini, Wanda Lacerda, Mary Gonçalves, Álvaro Aguiar, Átila de Moraes, Grace Moema, Ítala Ferreira, Nita Ney, Milton Carneiro, Rodolfo Arena, Restier Júnior, Antônio Nobre, Domingos Martins, Ermínio Barros, Fernando Lopes, Estelita Rodrigues, Vera Jordão, Roque da Cunha
Sinopse : O atendimento nos hospitais da classe média do Rio de Janeiro acaba entrelaçando médicos, enfermeiros e pacientes num só ato de solidariedade.
Observações : Prêmios: Melhor diretor, ator (Mário Brasini), atriz (Mary Gonçalves), Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, Rio de Janeiro, 1945.
GOL DA VITÓRlA - 1945 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro: José Carlos Burle
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-UNião Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Coordenação: Waldemar Noya - Argumento: Silveira Sampaio - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: José Cajado Filhoi - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Som: Jorge Coutinho - Música: Lírio Panicalli
Intérpretes : Grande Otelo (Laurindo), Ribeiro Martins, Restier Júnior, Ítala Ferreira, Humberto Catalano, Cléa Marques, Grace Moema, Vera Jordão, Gerdal dos Santos, Jorge Amaral, Wilson Musco, Luiza Galvão, Domingos Martins, João Cabral, José Rogozik, Oswaldo Mota
Sinopse :
Observações : Grande Otelo interpreta o papel do jogador Laurindo que, em vários momentos do filme, lembra o famoso Leônidas da Silva - o famoso "Diamante Negro", então um dos maiores nomes do futebol brasileiro. Nesse fato está uma das explicações para o sucesso popular do filme.
SEGURA ESTA MULHER - 1946 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro: Watson Macedo
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: sátira às radionovelas, escrita pelo radialista Hélio do Soveral - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: Roberto Mirilli - Coordenador e montagem: Waldernar Noya - Som: Jorge Coutinho
Números musicais :
"Carnaval do passado" (Lamartine Babo), com Orlando Silva;
"Carnaval no morro " e "Deus me Perdoe" (Lauro Maia e Humberrto Teixeira), com Ciro Monteiro;
"Hilda" (Wilson Batista e Haroldo Lobo), com Jorge Veiga;
"Sou eu quem dou as ordens" (Heitor dos Prazeres), com Aracy de Almeida;
"O boi Barnabé" ( Bob Nelson e Vitor Simon), com Bob Nelson, Adelaide Chiozzo e Afonso Chiozzo;
"Espanhola" (Benedito Lacerda e Haroldo Lobo), com Nelson Gonçalves;
"Laura" (David Raksin e Johnny Mercer), com Brazilian Rascals;
"Maxixe acrobático" (....), com Colé Santana e Celeste Aída;
"Mulata" (....), com Joel e Gaúcho;
"O cordão dos puxa-sacos" (Roberto Martins e Frazão), com os Anjos do Inferno;
"Trabalhar, eu não" (Almeidinha), com os Quatro Ases e um Coringa.
Intérpretes : Mesquitinha (louco), Grande Otelo (detetive olho vivo), Humberto Catalano (marido), Marion (falsa esposa), Hortênsia Santos (esposa), Colé Santana, Madame Lou, Arlindo Costa, Áurea Rios, César Fronzi, Grace Moema
Sinopse :
Observações : Sucesso de bilheteria na Argentina.
SOB A LUZ DO MEU BAIRRO - 1946 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Moacyr Fenelon
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Arnaldo Farias - Roteiro: Moacyr Fenelon e Mário Brasini - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: José Cajado Filho - Coordenador e montagem: Waldemar Noya e Moacyr Fenelon - Som: Jorge Coutinho - Música: Lírio Panicalli e José Carlos Burle
Canção:
"Estrela cadente" (José Carlos Burle), com Carlos Galhardo
Intérpretes : Milton Carneiro, Cléa Marques, César Ladeira, Humberto Catalano, Alma Flora, Hortência Santos, Luíza Barreto Leite, Alberto Peres, Antônio Nobre, Brazilian Rascals, Carlos Deca, Domingos Martins, Fernando Lopes, Ildefonso Norat, Wilma Pereira, Diamantina Bandeira, Zaquia Jorge, Carlos Galhardo, Egon Delmonte, Gerdal dos Santos, Pedro Dias, Roque da Cunha, Zezinho de Lima, Pinguinho
Sinopse :
Observações : Prêmios: Melhor ator (Milton Carneiro), Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, Rio de Janeiro, 1946
FANTASMA POR ACASO - 1946 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Moacyr Fenelon
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento e cenografia: José Cajado Filho e Carlos Eugênio - Roteiro: Moacyr Fenelon, José Cajado Filho e Paulo Wanderley - Diálogos: Daniel Rocha - Fotografia: Edgar Brasil - Montagem: Waldemar Noya e Moacyr Fenelon - Som: Jorge Coutinho - Música: Gaó Gurgel, Ary Barroso e Ernesto Nazaré
Números musicais:
"Terra seca" (Ary Barroso), com Cyro Monteiro;
"Apanhei-te, cavaquinho" (Ernesto Nazaré), com a Orquestra Gaó Gurgel e
"Três é demais" (...), com Nelson Gonçalves.
Intérpretes : Oscarito, Grande Otelo, Mário Brasini, Mary Gonçalves, Wanda Lacerda, Luiza Barreto Leite, Renata Fronzi, Mara Rúbia, Edméia Coutinho, Armando Braga, Bidu Reis, Luiza Galvão, Zaquia Jorge, Alberto Sicardi, Armando Ferreira, Ênio Santos, Eugênia Levy, Áurea Gally, Brenda Mitchel
Sinopse : História de um burocrata que, morto, vai para o céu, onde se encontra com seu ex-chefe. Este lhe pede para voltar à terra a fim de ajudar seu filho a administrar sua empresa. Como era comum na época, o filme inclui números musicais que servem para atrair o público que desejava conhecer seus ídolos.
Observações : É o único filme que se salvou do incêndio da Atlântida Cinematográfica em 1952. Prêmios: Melhor filme, diretor e atriz (Mary Gonçalves), Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1946.
BRASIL DESCONHECIDO - 1947 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Documentário - Preto e branco
Direção e roteiro: João Beck
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção e supervisão: Paulo M.Burle - Fotografia: Nilo Velloso e José Leal - Câmera: João Ficker, Harold Schultz, Homero G.Coelho Sobrinho e José Medeiros - Sonografia: Jesus Narvaez - Som direto: Nilo Velloso - Mixagem e gravação: Aloysio VIanna - Montagem: Waldemar Noya - Música: Osvaldo Alves Abreu - Narração: Sérgio de Oliveira
Sinopse :
Observações: Documentário realizado com a colaboração do Serviço de Proteção ao Índio, sobre a Segunda Expedição Roncador-Xingu-Tapajós, dando uma visão geral das tribos Cuicurús, Kamaiurás, Kalapalos, Tutunas, Umutinas, Bororós, Carajás e Xavantes, aparecendo os expedicionários: Francisco Meirelles, Waldemar Montezuma, S.da Motta, Pedro Martins, Leal Netto, José Medeiros, José Carlos Pereira e Henrique Futz.
Produzido em 1947 e seu lançamento em São Paulo somente em 02.07.1951 e no Rio de Janeiro em 15.09.1952.
ESTE MUNDO É UM PANDEIRO - 1947 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro: Watson Macedo
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Watson Macedo e Hélio do Soveral - Fotografia: Edgar Brasil - Som: Jorge Coutinho - Montagem: Waldemar Noya e Watson Macedo - Música: Lírio Panicalli.
Números musicais:
"Casado não pode" (Alcebíades Nogueira e Rutinaldo Silva) com os Namorados da Lua;
"Escandalosa" (Djalma Esteves e Moacir Silva) com Emilinha Borba;
"Malagueña" (Manuel del Río) com os Quitandinha Serenaders;
"Eu quero é rosetar" (Haroldo Lobo) com Bob Nelson;
"Placa de bronze" (J. Costa e Mutt) com Marion;
"Que mentira, que lorota boa" (Luiz Gonzaga) com Luiz Gonzaga;
"Os quindins de Iaiá" (Ari Barroso), com Horacina Correa; e, ainda,
Luiz Bonfá, Nelson Gonçalves, Alvarenga e Ranchinho, Joel e Gaúcho, Gringo do Pandeiro, Ciro Monteiro.
Intérpretes : Oscarito (falso marido), Grande Otelo, Olga Latour (esposa), Alberto Ruschel, Adelaide Chiozzo, Marion, Humberto Catalano (Cornélio, o marido), Yolanda Fronzi (sogra), César Fronzi (sogro), José Vasconcelos, Zizinha Macedo, Walter Sequeira, Carmen Brown, Afonso Chiozzo
Sinopse :
Observações : Segundo alguns críticos, é com "Este mundo é um pandeiro" que Watson Macedo define alguns parâmetros que servirão para criar uma estética cinematográfica nacional, conhecida como "chanchada". Música, alguma crítica social e paródia do cinema americano, são, em síntese, os pontos básicos dessa estética. Por isso, é um clássico do cinema brasileiro a seqüência em que Oscarito se trasnforma na Rita Hayworth de "Gilda".
- É o primeiro filme de Adelaide Chiozzo (em uma pequena figuração). Foi o grito do carnaval de 1947.
LUZ DOS MEUS OLHOS - 1947 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção e canção: José Carlos Burle
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Alinor Azevedo - Roteiro: Alinor Azevedo e José Carlos Burle - Fotografia: Edgar Brasil - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Som: Jorge Coutinho - Trilha: Lírio Panicalli.
Intérpretes : Cacilda Becker (Suzana), Celso Guimarães (Roberto), Grande Otelo (guia), Heloísa Helena, Luiza Barreto Leite, Sílvio Caldas, Manoel Pêra, Augusto Henriques, Armando Ferreira, Talita Miranda, Garotos da Lua, Áurea Gally, Wilson de Andrade, Lenita Castro, Nelson Baldini, Natalício Santos, Zizinha Macedo, Jaime Faria Rocha, Paulo Wanderley
Sinopse : Roberto, um pianista cego, havia composto uma música para Suzana, uma mulher a quem amara e de quem se separara desde a perda da visão. Vivendo como afinador de pianos, um dia, ao atravessar a rua, encontra-se com um moleque que se prontifica a acompanhá-lo como seu guia. Auxiliando-se mutuamente, nasce entre ambos uma amizade forte. De um lado o cego, precisando de um guia; de outro, um moleque, que queria um amigo. Chamado para afinar um piano em certa casa, ao tirar as primeiras notas de sua canção favorita, "Luz dos meus olhos", que compuzera para Suzana, esta reconhece no cego o companheiro de aulas de música, seu amigo Roberto. Renasce entre ambos aquela amizade, quase amor, quando o noivo de Suzana chega para o casamento. Para evitar uma decepção ao seu companheiro, o guia inverte o sentido da carta em que Suzana explicava o seu noivado. Mas Roberto reconhece que fôra burlado e perde Suzana e o guia. Mas o amor por Roberto falou mais alto em Suzana e, um dia, ela o encontra de novo, desta vez para nunca mais se separarem. E o guia volta também a ter o amigo fiel dos outros tempos, dos tempos difíceis em que ele era a visão do pobre cego apaixonado.
Observações : Não teve sucesso de público, mas foi escolhido pela crítica como o melhor filme do ano.
ASAS DO BRASIL - 1947 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Aventura - Preto e branco
Direção: Moacyr Fenelon
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Raul Roulien - Roteiro: Alinor Azevedo - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: Waldemar Noya e Moacyr Fenelon - Som: Sílvio Rabelo - Música: Lírio Panicalli
Intérpretes : Celso Guimarães, Alma Flora, Mary Gonçalves, Paulo Porto, Dulce Martins, Oscarito, Lurdinha Bittencourt, Saint Clair Lopes, Álvaro Aguiar, Mário Lago, Fernando Lopes, Violeta Ferraz, Oswaldo Loureiro, Ênio Santos, João Cabral, Jorge Amaral, Navarro de Andrade, Áurea Gally, Diná Mezzomo, Pedro Veiga, Orquestra Tabajara
Sinopse : O dia-a-dia dos nossos pilotos do correio aéreo militar, cheio de lances emocionantes é retratado neste filme ufanista.
Observações : O filme de Raul Roulien, de igual título, que o filmara em 1940, produzida pela Sonofilm, mas a película nunca estreou, pois foi destruído num incêndio antes do seu lançamento.
FALTA ALGUÉM NO MANICÔMIO - 1948 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro: José Carlos Burle.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Paulo Machado - Argumento: Hélio do Soveral - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: George Dusek - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Som: Aloísio Viana - Trilha: Lírio Panicalli
Intérpretes : Oscarito (Gastão), Vera Nunes (Maria Luísa), Modesto de Souza (Jerônimo), Rocir Silveira (André), Luíza Barreto Leite (Madalena), Sérgio de Oliveira (Dr. Diniz), Ceci Medina (Teresa), Ruth de Souza (Júlia), Navarro de Andrade, Aniz Murad, Yara Isabel, João Giuseppe, Teresa A. Mora, Aníbal A. de Almeida, Simi Soares, Edgar Brasil
Sinopse :
É COM ESSE QUE EU VOU - 1948 - Brasil / Rio de Janeiro - 85 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: José Carlos Burle.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Paulo Wanderley, Carlos Eugênio e José Carlos Burle - Roteiro: José Carlos Burle e Paulo Wanderley - Cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Edgar Brasil - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Assistente de montagem: Carla Civelli - Som: Jorge Coutinho
Números musicais :
"A mulata é a tal" (João de Barro e Antônio Almeida);
"Asa branca" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), com Luiz Gonzaga;
"O mar" (Dorival Caymmi e Jorge Amado);
"Ogum" (....),
"Tico-tico na rumba" (Haroldo Barbosa e Peter Pan), com Ruy Rey e Emilinha Borba;
"La última noche" (....), bolero parodiado por Grande Otelo;
"Zé Carioca no frevo" (Geraldo Medeiros) com Moacir Ferreira Diniz;
"Xangô" (....);
e ainda Luiz Bonfá, Bob Nelson, Ivon Cúri, Ciro Monteiro, Alvarenga e Ranchinho, Horacina Correia, Adelaide e Afonso Chiozzo, Edson Lopes, Quitandinha Serenaders, Garotos da Lua.
Intérpretes : Oscarito (Oscar e Osmar), Grande Otelo (Lamparina), Marion (Marina), Humberto Catalano (secretário de Osmar), Heloísa Helena (Fru-Fru), Madame Lou, Alberto Ruschel, Jorge Murad, Solange França, Mara Rúbia, Antônio Spina, Darcy Cazarré, Diná Mezzomo, Paulo Wanderley, Hamilta Rodrigues, Navarro de Andrade, Carlos Eugênio, Marly Sorel, Carmen Brown
Sinopse : Oscar e Osmar são irmãos gêmeos: o primeiro é um desempregado, que desconhece a existência de Osmar, presidente de um banco, que pensa que Oscar está morto. Por causa de aventuras amororsas em São Paulo, um dia Osmar chega atrasado para uma reunião de acionistas do banco que preside; a esse ponto, "renasce" seu irmão Oscar para salvar a situação.
Observações: Título em francês: "C'est avec ça que je pars"
E O MUNDO SE DIVERTE - 1948 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro: Watson Macedo
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Watson Macedo, Max Nunes e Hélio do Soveral - Fotografia: Edgar Brasil e George Dusek - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: Waldemar Noya e Watson Macedo - Som: Jorge Coutinho - Trilha: Ari Barroso, Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
Números musicais :
"Ave sem ninho" (Lírio Panicalli), com Horacina Correia;
"Espanhola diferente" (Nássara e Peter Pan) com Ruy Rey;
"Tempo de criança" (João de Souza e Ely Turquine), com Adelaide Chiozzo;
"Ciúmes" (....);
"No tabuleiro da baiana" (Ari Barroso) com Eliana Macedo e Quitandinha Serenaders;
e ainda, Luiz Gonzaga, Luiz Americano, Aracy Costa, Alvarenga e Ranchinho, Carmen Gonzalez, Maria Helena, Chuca Chuca e sua orquestra, Juliana Yanakiewa e seu corpo de baile.
Intérpretes : Oscarito (faxineiro do teatro), Grande Otelo (zelador do teatro), Alberto Ruschel (datilógrafo), Eliana Macedo (filha do diretor do teatro), Alberto Miranda, Humberto Catalano (auxiliar do diretor), Modesto de Souza (diretor do teatro), Madame Lou, Adelaide Chiozzo, Yara Sales, Nena Napoli, Aniz Murad, Antônio Nobre
Sinopse: Modesto de Souza é o diretor de um teatro à beira da falência. Após um longo período de hesitação, aceita a idéia de sua filha: criar uma revista musical a fim de evitar a quebra, com a ajuda de alguns integrantes do teatro. Mas a secretária do diretor, ansiosa para fechar o teatro, faz tudo para evitar a recuperação.
Observações : - Primeiro filme de Eliana Macedo. - Título em francês: "Et le monde s'amuse"
- "Um musical bem sucedido, realizado com inteligência, muito bem cortado, com uma direção excepcional, sem paralelo com o que se tem visto por aqui em matéria de direção" - Fred Lee, 1948, do jornal O Globo .
O CAÇULA DO BARULHO - 1948 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e argumento: Riccardo Freda
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Conde Mario Fabio Crespi - Produtor associado: Livio Bruni - Assistente de direção: Hélio Tálamo - Roteiro (baseado em "Ecco i nostri") e diálogos: Alinor Azevedo - Fotografia: Ugo Lombardi - Assistente de câmera: Amleto Daissé - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: Carla Civelli e Nelson Schultz - Som: Sílvio Rabello e Aloísio Viana - Música: Lírio Panicalli e Oswaldo Alves
Intérpretes : Gianna Maria Canale, Oscarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte, Luís Tito, Beyla Genauer, Belmira de Almeida, Sérgio de Oliveira, Lídia Vani, Antônio Sá Barbosa, Zulmira Miranda, Francisco Martorelli, Sebastiana Feliciana, Waldir Medeiros, Reginaldo Raci, Nena Napoli, Grijó Sobrinho, Beyla Genauer, Walkiria Rosas, Aurora Labela, Pérola Negra
Sinopse:
Observações :
- Primeiro filme brasileiro com brigas filmadas com técnicas cinematográficas italianas, e que influenciou definitivamente a inclusão de cenas de violências na chanchada carioca.
- Participação da atriz italiana Gianna Maria Canale.
- Riccardo Freda, italiano, nascido em Alexandria, Egito, a 24 de fevereiro de 1909 e falecido em Roma, Itália a 20 de dezembro de 1999.
- No mesmo ano de 1948 dirigiu também "O Guarani" (Guarany) para Salvo D'Angelo da Universalia, Itália, sendo protagonista também a italiana Gianna Maria Canale e o português Antonio Vilar, também participaram atores e técnicos brasileiros. As filmagens exteriores foram feitas no Brasil e as interiores em Roma, Itália, nos estúdios da Titanus.
NÃO ME DIGAS ADEUS (NO ME DIGAS ADIOS) - 1948 - Brasil / Rio de Janeiro e Argentina / Buenos Aires - ...minutos - ... - Preto e branco
Direção: Luis Moglia-Barth
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda (Rio de Janeiro) / San Miguel Filmes (Buenos Aires)
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Gerente de produção: Francisco Cardenas - Assistente de direção: Osvaldo de Moraes Éboli - Argumento: Joracy Camargo - Fotografia: Hugo Chiesa - Câmera: Américo Hoss - Montagem: José Gallego - Som: Howard E.Randall - Música: George Andreani
Números musicais:
"Bate de mansinho"
"Corrupio"
"É com este que eu vou"
"Meu pé de serra"
"Rosa Maria"
"Samba tango"
Cantores: Linda Batista, Quitandinha Serenaders, Três Marias, Alberto Ruschel, Hedimar Martins, Luiz Bonfá, Nilza Oliveira, Paulo Ruschel, Regina Célia, Os Seresteiros, Luz del Fuego, Lourdinha Bittencourt, Francisco Pacheco
Intérpretes: Anselmo Duarte, Vera Nunes, Darcy Cazarré, Sarah Nobre, Hugo Chenin, Nelly Daren, Manoel Colado, Josefina Dias, Mary Ladeira, Suely Oliveira, Carlos Gil, Moraes Cardoso, Osvaldo Éboli, Pablo Cumo, Older Cazarré, Nélia Paula
Sinopse:
Observações: - Filmado no Hotel Quitandinha da cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro
- Luis Moglia Barth - (Luis José Moglia Barth) - Buenos Aires, 1903 - Buenos Aires, 1984
Diretor / Produtor / Argumentista
- "TANGO" . Dirigida por Luis Moglia Barth, en 1933, fue el primer filme con banda de sonido en la película fotográfica. Libertad Lamarque y Alberto Gómez fueron sus figuras
TERRA VIOLENTA - 1949 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção:- Edmond Francis Bernoudy (norte-americano)
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor: Luís Severiano Ribeiro Júnior e Plínio Campos - Gerente de produção: Plínio Campos - Assistente de direção: Paulo Machado - Argumento e roteiro, baseado no romance "Terras do sem fim", de Jorge Amado: Alinor Azevedo e Edmond Francis Bernoudy - Fotografia: Edgar Brasil - Câmera: George Dusek - Cenografia: Lazlo Meitner - Montagem: Waldemar Noya e Paulo Machado - Som: Jorge Coutinho - Trilha: Lírio Panicalli - Canções: Dorival Caymmi e José Carlos Burle
Intérpretes : Anselmo Duarte (doutor Carlos), Celso Guimarães, Graça Mello (Coronel Raimundo), Heloísa Helena (Luci), Maria Fernanda (Irene), Grande Otelo, Mário Lago, Modesto de Souza, Nelson de Oliveira, Sady Cabral, Sérgio de Oliveira, Jorge Murad, Luíza Barreto Leite, Edmundo Maia (comandante do navio), Dinah Mezzomo, Ângelo Labanca (médico), Kito e Iselda, João Labanca, David Conde, Aguinaldo Camargo, Luiz Gonzaga, Antônio Nobre, Grijó Sobrinho, Ruth de Souza, Marina Gonçalves, Diná Mezzomo
Sinopse :
A ESCRAVA ISAURA - 1949 - Brasil / Rio de Janeiro - 78 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda / Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Administração da produção: Hélio Barrozo Netto e Eurides Ramos - Assistente de direção: J.B.Tanko - Roteiro (adaptação do romance homônimo de Bernardo Guimarães): Eurides Ramos e J.B.Tanko - Fotografia, montagem e som: Hélio Barrozo Netto - Assistente de fotografia: Odair J.de Queiroz - Eletricista: Marcus Saliverus - Construção de cenários: Antônio Dias e Raul Silva - Decorações: Nicolau Lunine - Móveis e objetos antigos: Aladel Sampaio e Elizeu A.dos Reis - Maquiagem: Nicky e Walter Almeida - Cabelos e penteados: Fishpan - Guarda roupa: Dulce Louzada e J.Martins - Música: Radamés Gnatalli - Gravações musicais executadas nos estúdios, da Rádio Ministério da Educação - Laboratório: Cinegráfica São Luiz
Canções :
"Dá-me ô dé ô ô" (Heitor dos Prazeres), com o solista Edson Lopes e
"A morena linda" (Antônio Manoel), com o solista Francisco Carlos.
Intérpretes : Fada Santoro (Isaura) , Cyll Farney (Álvaro), Graça Melo (Leôncio), Déa Selva (Malvina), Sady Cabral, Roberto Duval, Ambrósio Fregolente, Darcy Cazarré, Ângelo Labanca, Balsemão Mendonça, Manoel Vieira
Sinopse :Drama ambientado durante a escravidão no Brasil. O senhor de escravos sente-se dono de suas escravas também no campo sentimental e sexual. A escrava Isaura, apesar de branca e de querida pela família a que pertence, não escapa a essa situação, sendo vítima da perseguição de Leôncio, que a quer de qualquer modo. Mas, como se diz, "o amor vence tudo", e Isaura conseguirá o seu verdadeiro amor.
Observações :- Estréia de Cyll Farney na Atlântida Cinematográfica e seu segundo filme (o primeiro foi "Um beijo roubado" (1947), de Leo Marten, lançado em 1950).
- Para o lançamento de "A escrava Isaura", no Cine Odeon, no Rio de Janeiro, em 30 de dezembro de 1949, às 10 horas da manhã, foram convidadas todas as mulheres que se chamassem Isaura: apareceram 2.000 Isauras, com carteira de identidade!
- Este filme foi a quarta versão para o cinema do romance de Bernardo Guimarães (a primeira foi em 1917, dirigida por Tarquínio Garbini; a segunda, em 1922, dirigida por Luiz de Barros; a terceira, em 1929, dirigida por Antônio Marques da Costa Filho)
- Prêmios: Melhor fotografia (Hélio Barrozo Netto), prêmio revista "A Cena Muda" , Rio de Janeiro, 1949.
TAMBÉM SOMOS IRMÃOS - 1949 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção:- José Carlos Burle.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento e roteiro: Alinor Azevedo - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: Waldemar Noya - Som: Jorge Coutinho - Trilha: Lírio Panicalli - Canções: José Carlos Burle e Luiz Peixoto.
Intérpretes : Grande Otelo, Vera Nunes, Agnaldo Camargo, Jorge Dória, Ruth de Souza, Agnaldo Rayol, Sérgio de Oliveira, Jorge Goulart, Marina Gonçalves, Jece Valadão, Leonora Augusta, Átila Iório, Navarro de Andrade
S inopse :
Observações: - Pela primeira vez no cinema brasileiro foi abordado o problema do preconceito racial no Brasil.
- Agnaldo Rayol aos doze anos de idade, fazia sua estréia no cinema como menino prodígio.
- Estréia no cinema de Jece Valadão.
- Prêmios: Melhor ator (Grande Otelo), Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1949;
Melhor atriz (Vera Nunes), prêmio revista "A Cena Muda" , Rio de Janeiro, 1949.
CARNAVAL NO FOGO - 1949 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Watson Macedo.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Gerente de produção: Barroso Vasconcellos - Assistente de direção: Tony França - Argumento: Anselmo Duarte - Roteiro: Alinor Azevedo e Watson Macedo - Fotografia: George Dusek - Câmera: Pedro Torre - Cenografia: José Cajado Filho - Assistente de cenografia: Nicolas Lounine - Maquiagem: Diva Assis - Eletricista: Gorki Crisostomo - Coordenação: Waldemar Noya - Modelos e fantasias: Elia Macedo Souza - Elenco e decoração: Manoel Rocha e Arnóbio Carvalho - Montagem: Wilson Monteiro - Som: Jorge Quintanilla, Jesus Narvaez e Aloysio Vianna - Coreografia: Juliana Yanakiewa - Partitura e direção musical: Lírio Panicalli - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Números musicais :
"Marcha do gago" (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti), com Oscarito;
"Sangue e areia" (Nelson Teixeira e Sebastião Gomes) com Elvira Pagã;
"Meu brotinho" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) com Francisco Carlos;
"Serpentina" (Haroldo Lobo e David Nasser) com Jorge Goulart;
"Balzaquiana" (Nássara e Wilson Batista), com Jorge Goulart;
"Daqui não saio" (Paquito e Romeu Gentil) com Vocalistas Tropicais;
"Traz o meu pandeiro" (Pedro Caetano e Antônio Almeida), com Marion;
"Pedalando" (Bené Nunes e Anselmo Duarte) com Adelaide Chiozzo;
"Naná" (Rutinaldo Silva e Ruy Rey), com Ruy Rey e sua orquestra;
"Tico-tico no fubá" (Zequinha de Abreu), com Eliana Macedo;
"Mulher me deixa em paz" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), com Francisco Carlos;
"Jealousy" (Jacob Gade) com Eliana Macedo e Bené Nunes e sua orquestra e
"Dice mi gallo" (Juan Fernández) com Cuquita Carballo.
Fantasia dos números "Serpentina" e "Sangue e areia" de Oswaldo Motta.
Intérpretes : Oscarito (Serafim), Grande Otelo (empregado do hotel), Anselmo Duarte (Ricardo), Eliana Macedo (Marina), Modesto de Souza (empregado do hotel), Rocyr Silveira, Adelaide Chiozzo, José Lewgoy (anjo), Geraldo Gamboa (capanga medroso), Navarro de Andrade, Francisco Dantas (capanga), Otavio Martins, Janot, Márcia Real, Grupo dos Aquá Locos do Ballet Aquático Cariocas de Madame Crisca Jane Cotton
Sinopse : Um gangster chega ao Copacabana Palace, com a finalidade de atuar durante o carnaval do Rio. Como senha, para encontrar seus cúmplices, que não o conhecem, deve exibir uma cigarreira. Este objeto é encontrado pelo diretor artístico do hotel, que vem a saber das intenções da banda. Sua conversa é entendida por dois empregados, que previnem o seu chefe, o artista da casa, acreditando que realmente se está preparando algum grande golpe. Segue-se uma série de qüiproqüos, antes que a banda seja presa com seu chefe e que o espetáculo possa continuar normalmente.
Observações :- Primeiro filme-revista que reuniu elementos que definiram as chanchadas em sua fórmula: os romances de amor, as brigas e as correrias e os números musicais e a comicidade.
- Estréia no cinema de José Lewgoy.
NÃO É NADA DISSO - 1949 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: José Carlos Burle.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Tony França - Argumento: José Laponte - Roteiro: José Carlos Burle e Alinor Azevedo - Fotografia: Edgar Brasil - Assistente de fotografia: George Dusek - Câmera: Pedro Torres - Cenografia: Nicolas Lounine - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Som: Aloysio Vianna - Assistente de som: Jesus Narvaes - Coreografia: Juliana Yanakiewa - Trilha: Lírio Panicalli
Números musicais:
"Meu destino é pecar" (....), com;
"Candonga" (Felisberto Martins e Fernando Martins), com;
"Quando você foi embora" (....), com;
"Mano a mano" (Carlos Gardel, José Razzano e Celedonio Flores), com e
"Xô, xô passarinho" (....), com.
Com Grande Otelo, Horacina Correia, Jorge Goulart, Luiz Bonfá, Francisco Carlos, Lauro Silva Ballet, Chuca Chuca Orquestra, Quitandinha Serenaders
Intérpretes : Humberto Catalano, Modesto de Souza, Mara Rúbia, Dinah Mezzomo, Manoel Vieira, Marion, Ambrósio Fregolente, Jesus Ruas, Sérgio de Oliveira, Yara Isabel, Arlindo Costa, Álvaro Costa, Arthur Areas, Jaime Pinto, João Souza, Isabelita Chisal, Nelson Magalhães, Oswaldo Silva, Pedro Santos, Milo Harbich, Navarro de Andrade, Roque da Cunha
Sinopse :
A SOMBRA DA OUTRA - 1949 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção:- Watson Macedo
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Roberto Machado - Roteiro, baseado no romance "Elza e Helena", de Gastão Cruls, e na radionovela "A outra", de Amaral Gurgel: Watson Macedo e Alinor Azevedo - Fotografia: Edgar Brasil - Som: Aloysio Vianna - Montagem: Waldemar Noya e Watson Macedo - Trilha: Lírio Panicalli e Leo Peracchi.
Intérpretes : Eliana Macedo, Anselmo Duarte, Rocir Silveira, Cecy Medina, Ambrósio Fregolente, Carlos Cotrim, Ruth de Souza, Sérgio de Oliveira, Lícia Magna, Antônio Nobre, Mário Lago, Jane Gipsy, Navarro de Andrade, Francisco la Vega, Mário Azevedo
Sinopse:
Observações: - Segundo filme feito por Eliana Macedo, lançado, porém, depois de Carnaval no Fogo.
- Prêmios: Melhor filme e ator (Anselmo Duarte), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1950; Melhor diretor Watson Macedo de 1950, eleito pela crítica do Rio de Janeiro, 1951.
AVISO AOS NAVEGANTES - 1950 - Brasil / Rio de Janeiro - 113 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e argumento: Watson Macedo.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Diretor de produção: Décio Tinoco - Gerente de produção: Barroso Vasconcellos - Assistente de direção: Roberto Farias e Victor Olivo - Roteiro e diálogos: Alinor Azevedo e Paulo Machado - Fotografia: Edgar Brasil - Assistente de fotografia: Affonso Vianna - Elenco e decorações: Arnóbio Carvalho - Vestuário: fantasias e modelos de Eliana Macedo e Elia Macedo de Souza - Coordenação: Waldemar Noya - Montagem: Wilson Monteiro - Som: Aloysio Vianna, Jesus Narvaez e Antônio Gomes - Coreografia: Juliana Yanakiewa - Direção musical e partitura: Maestro Lindolfo Gaya - Organização musical: Oswaldo Alves - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Números musciais :
"Bate o bombo, Sinfrônio" - baião - (Humberto Teixeira), com Eliana Macedo;
"Neném" - marcha - (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti) com Oscarito;
"Mercê" - rumba - Ruy Rey e Rutinaldo) com Ruy Rey e sua orquestra;
"A romper el coco" - rumba - (Otílio Portal) com Cuquita Carballo e Ruy Rey e sua orquestra;
"Toureiro de Cascadura" - marcha - (Armando Cavalcanti e David Nasser), com Oscarito;
"Sereia a bordo" - rancheira - (Bené Nunes e José Carlos Burle) com Adelaide Chiozzo;
"Beijinho doce" - mazurka - (Nhô Pai) com Eliana Macedo e Adelaide Chiozzo;
"C'est si bon" - fox-canção - (Henri Betti e André Hornez) com Ivon Cúri e Bené Nunes e sua orquestra;
"Concerto nº 1 para piano e orquestra" (Tchaikovski), arranjo do maestro Lindolfo Gaya, com Bené Nunes e sua orquestra; no final um tremendo samba rasgado;
"Não vivo bem" - samba - (M.Lobo, M.de OLiveira e Jorge Gonçalves), com Francisco Carlos;
"Sereia de Copacabana" - marcha - (Nássara e Wilson Baptista) com Jorge Goulart;
"Tomara que chova" - frevo-baião - (Paquito e Romeu Gentil) com Emilinha Borba e o frevo de Walter Jardim;
"Baião" - baião - (Oswaldo Alves), com Bené Nunes e sua orquestra;
"Paraíba" - baião - (Humberto Teixeira), com Bené Nunes e sua orquestra;
"Recruta biruta" - marcha - (Antônio Almeida, Nássara e Alberto Ribeiro) com Eliana Macedo e Adelaide Chiozzo;
"Cubana" - marcha - (Ruy Rey e Rutinaldo), com Ruy Rey e sua orquestra;
"Candelária" - ..... - (Ruy Rey) com Oscarito e Ruy Rey e sua orquestra.
"Caracol" - marcha - (Peter Pan e Afonso Teixeira) com Quatro Ases e Um Curinga;
"Rio de Janeiro" - samba - (Ary Barroso) com Francisco Carlos;
Intérpretes : Oscarito (Frederico), Grande Otelo (Bagunça-Azulão), Eliana Macedo (Cléia), Anselmo Duarte (Alberto), Adelaide Chiozzo (Adelaide), José Lewgoy (professor Scaramouche), Sérgio de Oliveira (comandante do navio), Ivon Curi (Príncipe Suave Leão), Mara Rios, Yara Izabel, Inah Maluguti, Cuquita Carballo, Bené Nunes, Ruy Rey, Francisco Carlos, Emilinah Borba, Jorge Goulart, Walter Jardim, Jayme Ferreira, Quatro Ases e um Coringa, Juliana Yanakiewa e seu corpo de baile.
Sinopse :Durante uma viagem do navio "Uruguay" entre Buenos Aires e Rio de Janeiro, desenvolve-se a busca de um "espião", passageiro legal que será desmascarado por um clandestino (Oscarito). A história é apenas um pretexto para lançar ou confirmar alguns sucessos musicais, incluindo os carnavalescos.
Observações : - Primeiro filme de Ivon Cury. - Disponível em DVD (formatação mundial)
MAIOR QUE O ÓDIO - 1950 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Drama - Preto e branco
Direção e canções: José Carlos Burle.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Gerente de produção: Roberto Farias - Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento: Jorge Dória - História: Marcelo Dória - Roteiro: Alinor Azevedo e José Carlos Burle - Fotografia: Edgar Brasil - Cenografia: João Maria dos Santos - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Som: Aloysio Vianna - Música: Lírio Panicalli
Intérpretes : Anselmo Duarte, Ilka Soares, José Lewgoy, Jane Grey, Jorge Dória, Armando Couto, Jesus Ruas, Frederico Schile, Adalardo Matos, Rodney Gomes, Ivan Lessa, Agnaldo Rayol, Sérgio de Oliveira, Abel Pêra, Izilda Silva, Roque da Cunha
Sinopse : História de dois homens cuja amizade foi mais forte que o ódio que os separou na estrada do crime.
Observações: Prêmios: Melhor ator (Anselmo Duarte), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1951; Melhor ator (Anselmo Duarte), prêmio Saci , São Paulo, 1951.
AÍ VEM O BARÃO - 1951 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Watson Macedo.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor: Décio Alves Tinoco - Argumento e roteiro: Watson Macedo e José Cajado Filho.- Assistente de direção: Roberto Farias - Fotografia: Amleto Daissé - Som: Aloísio Viana - Montagem: Waldemar Noya - Direção de arte: Arnóbio Carvalho - Direção musical: Maestro Lindolfo Gaia.
Números musicais :
"Orgulhoso" (Nhô Pai e Mário Zan); com Adelaide Chiozzo e Eliana Macedo;
"Doce amor" (....), com;
"Hace un año" (....); com;
"Noite de luar" - toada - (Alberto Ribeiro, Ivon Cury e José Maria de Abreu), com;
"Sabiá na gaiola" - baião - (Hervé Cordovil e Mário Vieira), com Eliana Macedo e Adelaide Chiozzo;
"Vila Isabel" (....), com.
Intérpretes : Oscarito (Carlos Frederico), José Lewgoy (Von Mack), Eliana Macedo (Norma), Adelaide Chiozzo (Iolanda), Cyll Farney (Luís), Ivon Cúri (Navalha), Luíza Barreto Leite (governante), Antônio Nobre, Belmonte, Francisco Dantas, Félix Batista, João Martins, Lídio Costa, Leonil Saraiva, Quitandinha Serenaders, Bené Nunes
Sinopse:
Observações: - Estréia da dupla Eliana Macedo e Cyll Farney:
AREIAS ARDENTES - 1951 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção e roteiro, baseado na novela de Eduardo Pessoa Guimarães: J. B. Tanko
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Fotografia: Amleto Daissé - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: Waldemar Noya e J.B. Tanko - Som: Aloísio Viana - Coreografia: Gilberto Sampaio - Trilha: Lírio Panicalli - Regência: Léo Peracchi.
Intérpretes : Fada Santoro (Gisela), Renato Restier (Alberto), Cyll Farney (Dr. Antônio Carlos), Luiza Barreto Leite (Leonor), Margot Bittencourt (Sílvia), José Lewgoy (Ambrósio), Jacy Wagner, Leomar Saraiva, Rosita Gay, Leda Yuqui
Sinopse :
Observações: Prêmios: Melhor atriz (Fada Santoro), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1952; Melhor atriz (Fada Santoro) e roteiro (J.B.Tanko), prêmio Saci , São Paulo, 1952.
BARNABÉ, TU ÉS MEU - 1951 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, roteiro e argumento (com base numa idéia de Berliet Júnior e Victor Lima): José Carlos Burle.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Diretor de produção: Décio Tinoco - Gerente de produção: Guido Martinelli - Coordenação: Waldemar Noya - Fotografia: Edgar Brasil e Amleto Daissé - Assistente de fotografia: Affonso Vianna - Cenografia: José Cajado Filho - Elenco e decorações: Arnobio Carvalho - Modelos: Oswaldo Mota - Eletricista: Gorki Chrisóstomo - Montagem: Wilson Monteiro - Som: Aloysio Vianna - Assistente de som: Jesus Narvaez e Antônio Gomes - Coreografia: Juliana Yanakiewa - Partitura e direção musical: Léo Peracchi - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Números musicais:
"A romper el coco" (Otílio Portal), com Cuquita Carballo e Ruy Rey e sua orquestra (televisão-seqüência do filme "Aviso aos navegantes");
"Lá vem o seu Tenório" (Manoel Pinto e Aldari de Almeida Airão) com Adelaide Chiozzo;
"Fora do samba" (Peter Pan, Amadeo Veloso e Paulo Gesta), com Emilinha Borba;
"O meu caso é mulher" (Antenor Borges, Airton Amorim e S.Queima), com Os Cariocas;
"Pisca pisca" (Armando Cavalcanti e KLecius Caldas), com Os Cariocas e Vera Lúcia;
"Marta" (Humberto Teixeira, Lauro Maia e Armando Cavalcanti), com Byl Far e Mary Gonçalves;
"Dança Oriental" (Michel Saf...), com a orquestra Oriental de Isaac Salomão Levi e Juliana Yanakiewa e seu corpo de baile;
"Não dou cartaz" (Armando Cavalcanti e Klecius Caldas), com;
"Ninguém vai reparar" (Armando Cavalcanti e Klecius Caldas), com;
"Asa branca" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), com Bené Nunes e Juliana Yanakiewa e seu corpo de baile;
"Mucho gusto" (Ruy Rey), com Emilinha Borba e Ruy Rey e sua orquestra;
"Al compas del mambo" (Perez Prado), com Ruy Rey e sua orquestra e ainda um bailarino;
"A lavadeira" (Luiz Antonio, Jota Júnior e Paulo Gesta), com Marion;
"Ana Maria" (Luiz Soberano e Anicio Bichara), com Francisco Carlos;
"Place Pigalle" (Alex Alstone e Maurice Chavalier)), com Ivon Cury;
"Dança dos Apaches" (Mack Gordon e Edmund Golding), com Juliana Yanakiewa e seu corpo de baile e ainda Oscarito e Grande Otelo;
"O baião de 50" (Oswaldo Alves), com;
Intérpretes : Oscarito (Barnabé), Grande Otelo (Abdula), Fada Santoro (Zulema), José Lewgoy (Garcia), Cyll Farney (Mário), Emilinha Borba (Rosita), Renato Restier (Salomão), Adelaide Chiozzo (Antonieta), Pagano Sobrinho (o homem do pirulito), Affonso Soares, Alfredo Viviani, Aurélio Teixeira, Berliet Júnior, D'Andréa Netto, Dionísio Alves, Elídio Costa, Jece Valadão, Ivan Lage, Leonel Saraiva, Luiz Gilberto, Rui Viana, Wilson Viana
Sinopse: O trapalhão Barnabé acidentalmente carimba uma de suas mãos com a estrela de David. Curiosamente, o símbolo era a marca do sexto herdeiro de Salomão, que está desaparecido e é procurado pela princesa Zulema, cuja côrte está instalada em pleno Rio de Janeiro. Confundido com o tal herdeiro, Barnabé é obrigado a casar-se com Zulema. O problema é que, como manda a tradição, quem se casa com a princesa, tem que ser decapitado logo após a noite de núpcias. Só Abdula, o abanador-mor pode salvar Barnabé.
Observações: - Paródia de "Mil e uma noites". - Primeira chanchada de Fada Santoro.- Emilinha Borba canta e faz o papel de Rosita.
OS TRÊS VAGABUNDOS - 1952 - Brasil / Rio de Janeiro - 82 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção:- José Carlos Burle
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Gerente de produção: Guido Martinelli - Assistente de direção: Arlete Lester e Roberto G. Ribeiro - Argumento: Berliet Júnior e Víctor Lima - Roteiro: Víctor Lima, Berliet Júnior e José Carlos Burle - Fotografia: Amleto Daissé - Cenografia: Martim Gonçalves - Montagem: Waldemar Noya e José Carlos Burle - Som: Aloísio Viana - Trilha: Lírio Panicalli.
Intérpretes : Oscarito (boa vida / carne assada), Grande Otelo (rapadura / Milk Shake), Cyll Farney (Mário), José Lewgoy (Schultz), Ilka Soares (Irene), Renato Restier (da grana), Josette Bertal (mulher de da grana), Fregolente (Azevedo), Anthony Zamborsky, Berliet Júnior, José Carlos Burle, Rosa Sandrini, Adão Amorim, Aderaldo Poti, Alberto Abraão, Anísio Guimarães, Antônio F. da Silva, Antônio Simonetti, Augusto Oliveira, Carolina, De Carambola, Domingos da Silva, Esdras Santos, Frederico Chile, H. Nogueira, Hélio Guahiba, Hélio Olveira, Yara Isabel, Irecê José Pinto, Ludmila Manuel Bastos, Octávio Rodrigues, Pedro Marinho, Raul Lanthos, Ruy B. Lima, Verônica Victor, W. V. Williams, Werner Hammer, Wilson Werneck, macaca Cheetah do circo Garcia
Sinopse: Um cientista aloprado (Schultz) tenta trocar o cérebro de um banqueiro boboca (da grana) pelo cérebro de um simples vagabundo (boa vida / carne assada).
Observações: Grande Otelo foi dublado em algumas cenas.
AMEI UM BICHEIRO - 1952 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Paulo Wanderley e Jorge Iléli
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de produção: Guido Martinelli - Assistente de direção: José Carlos Manga - Argumento: Jorge Dória - Adaptação cinematográfica: Jorge Iléli - Diretor de fotografia: Amleto Daissé - Assistente de fotografia: Afonso Vianna - Filmagens de exteriores: Herbert Richers - Maquiagem: Paulo Carias - Script-girl: Verônica Victor - Guarda-roupa: Gilda Bastos - Auxiliar de guarda-roupa: Maria de Souza - Cenografia: José Cajado Filho - Contra-regra: Arnobio de Carvalho - Eletricista: Gorki Crisostomo - Corte: Waldemar Noya - Montagem: Wilson Monteiro - Diretor de som: Aloysio Viana - Sonografia: Jesus Narvaez - Auxiliar de som: Antônio Gomes - Partitura e direção musical: Leo Peracchi - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Intérpretes : Cyll Farney (bicheiro), Eliana Macedo (mulher do bicheiro), Grande Otelo (Passarinho), José Lewgoy (banqueiro de bicho), Josette Bertal (amante do bicheiro e do banqueiro), Antônio Simonetti, Aurélio Teixeira, Benito Rodrigues, Irecê Valadão, João Péricles, José Policena (médico), Mário Japa, Renato Murce, Wilson Grey, Wilson Vianna
Sinopse : Carlos (Cyll Farney) e sua noiva Laura (Eliana) buscam uma vida melhor na grande cidade (Rio de Janeiro). Ingênuos, são vítimas do submundo urbano, no caso específico o do jogo do bicho. A participação de Grande Otelo, embora quase como "ponta", é um dos pontos altos do filme.
Observações: - Carlos Manga é "assistente de direção".- Disponível em vídeo.
Prêmios: Melhor filme, diretor, ator (José Lewgoy), fotografia (Amleto Daissé) e menção honrosa (Grande Otelo, Eliana Macedo, Josette Bertal), 1º Festival de Cinema do Distrito Federal , Rio de Janeiro, 1953; melhor roteiro (Jorge Dória e Jorge Ileli), prêmio "O índio" , revista Jornal de Cinema, Rio de Janeiro, 1953.
CARNAVAL ATLÂNTIDA - 1952 - Brasil / Rio de Janeiro - 95 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção- José Carlos Burle.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Gerente de produção: Guido Martinelli - Assistente de direção: Roberto G.Ribeiro - Argumento: Berliet Júnior e Victor Lima - Roteiro: José Carlos Burle, Berliet Júnior e Victor Lima - Fotografia: Amleto Daissé - Câmera: Sílvio Carneiro - Assistente de câmera: Afonso Viana - Cenografia: Martim Gonçalves - Cenarização: Victor Lima - Figurinos: Gilda Bastos - Contra-regra: Arnóbio Carvalho - Cortes: Waldemar Noya - Eletricista: Gorki Chrysostomo - Montagem: Wilson Monteiro - Técnicos de som: Aloysio Vianna, Jesus Narvaez e Ercole Baschera - Microfonista: Antônio Gomes - Coreografia: Juliana Yanakiewa - Partitura e direção musical: Lírio Panicalli - Anotadoras: Arlete Lestes - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda.
Números musicais:
"No tabuleiro da baiana" (Ari Barroso), com Grande Otelo e Eliana Macedo;
"Acho-te uma graça" (Benedito Lacerda, Haroldo Lobo e Carvalhinho);
"Agora é cinza" (Alcebíades Maia Barcelos e Armando Vieira Marçal);
"Ai que saudade da Amélia" (Ataulfo Alves e Mário Lago);
"É bom parar" (Rubens Soares);
"Rasguei a minha fantasia" (Lamartine Babo);
"Serpentina" (Haroldo Lobo e David Nasser);
"O teu cabelo não nega" (João Valença e Raul Valença);
"Ninguém me ama" (Fernando Lobo e Antônio Maria) com Nora Ney;
"Um domingo no jardim de Allah" (Lírio Panicalli e Ewaldo Ruy);
"Marcha do conselho" (Paquito e Romeu Gentil) com Bill Farr;
" Valsa da formatura" (Lírio Panicalli e Claribalte Passos), com a orquestra de Chiquinho;
"Dona Cegonha" (Armando Cavalcanti e Klecius Caldas) com Blecaute e Maria Antonieta Pons;
"Quem dá aos pobres" (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti) com Francisco Carlos;
"Máscara da face" (Armando Cavalcanti e Klecius Caldas);
"Pastorinhas" (Noel Rosa e João de Barro);
"Pirata" (João de Barro e Alberto Ribeiro);
"Se a lua contasse" (Custódio Mesquita);
"Um pierrot apaixonado" (Heitor dos Prazeres e Noel Rosa);
"Praça 11" (Herivelto Martins e Grande Otelo);
"Marcha do sapinho" (Humberto Teixeira e Norte Victor), com Oscarito e Maria Antonieta Pons;
"Mambo caçula" (Benicio Macedo e Bené Alexandre), com Maria Antonieta Pons e Oscarito;
"Cachaça" (Mirabeau Pinheiro, Lúcio de Castro e Heber Lobato) com Grande Otelo e Colé Santana;
"Baião" (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga);
"Alguém como tu" (José Maria de Abreu e Jair Amorim), com Dick Farney;
"Queria ser patroa" (M.Pinto e Airão), com Eliana Macedo;
"Frevo vassourinha nº 1" (...), com autorização da UBC
"Bigode de gato" (Jesus Guerra);
e ainda Caco Velho
Intérpretes: Oscarito (Xenofontes), Eliana Macedo (Regina), Cyll Farney (Augusto), José Lewgoy (Conde Verdura), Grande Otelo (empregado do estúdio), Renato Restier (Cecílio B. de Milho), Iracema Vitória, Cuquita Carballo (Fifi), Colé Santana (empregado do estúdio), Maria Antonieta Pons (Lolita), Aurélio Teixeira, Carlos Alberto, Jesus Ruas, Leonel Saraiva, Rosa Sandrini, Victor Binot, W.Hammer, Wilson Grey (amestrador de pulgas), Aurelina Lisboa, Argentina Della Torre, EDith Tremonte, Edmundo Carijó, Ingrid Germer, Isaura Henriques, Marlene Barroso, Maurício Loyola, Moacir Ferreira, Núcia Miranda, Olga B.Freitas
Sinopse: Uma das muitas paródias da Atlântida Cinematográfica, Carnaval Atlântida Cinematográfica é a história do produtor Cecílio B. de Milho que procura um erudito professor de grego (Oscarito) capaz de escrever um roteiro para filmar Helena de Tróia, e despreza a dupla popular (Grande Otelo e Colé) que sonha fazer uma comédia carnavalesca. "Mistura" da Grécia clássica com o carnaval brasileiro, é uma oportunidade para divertidamente enfrentar a questão da cultura de elite oposta à cultura popular.
Observações: - Participação da cantora e bailarina cubana Maria Antonieta Pons, de presença habitual no cinema mexicano.- Disponível em vídeo - Creio que esta música não faz parte do filme "Deu sopa" (Jair Amorim e Péricles) com Eliana Macedo.
A DUPLA DO BARULHO - 1953 - Brasil / Rio de Janeiro - 105 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor executivo: Victor Lima - Assessor técnico: J.B:Tanko - Coordenador de produção: Jesus Narvaez - Gerente de produção: Guido Martinelli - Assistente de direção e continuidade: Arlete Lester - Argumento e roteiro: Víctor Lima e Carlos Manga - Diretor de fotografia: Amleto Daissé - Assistente de câmera: Arturo Usai - Cenografia: Victor P.Olivo e Both Velez - Maquiagem: Paulo Carias - Guarda-roupa: Gilda Bastos - Assistente de guarda-roupa: Maria de Souza - Eletricista: Rubens Coelho - Corte: Waldemar Noya - Montagem: Wilson Monteiro - Som: Aloizio Vianna - Assistente de som: Antônio Gomes - Coreografia: Blanche Mur - Partitura musical: Lírio Panicalli - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda - Filmado nos estúdios: Flama
Nùmeros musicais:
"Comigo sim" (Oscarito), com Oscarito e Grande Otelo;
"No lo digas no" (Luiz Bonfá e Alberto Castel), com Edith Morel;
"De cigarro em cigarro" (Luiz Bonfá), com Gregorio Barrios e
"Grande verdade" (Billy Blanco), com Edith Morel.
Intérpretes: Oscarito (Tonico), Grande Otelo (Tião), Renato Restier (Ricardo Felix), Edith Morel (Sílvia Montel), Ambrósio Fregolente, Mara Abrantes (Maria), Anthony Zamborsky (coronel Matagatos), Adriano de Almeida (jornalista), Frederico Schille (van der Fleet), João Péricles (recepcionista do hotel), Madame Lou (Mme.Chouchou), Paulo Croccia (Ronaldo), Wilson Grey (dono do hotel), Átila Iório (médico), Clóvis de Castro, Gregorio Barrios.
Sinopse: Oscarito (Tonico) e Grande Otelo (Tião) são dois atores de um grupo teatral mambembe que percorre o país. O tema do filme é a disputa de prestígio e de fama entre atores.
Observações: Primeiro filme dirigido por Carlos Manga.- Disponível em vídeo.
TRÊS RECRUTAS - 1953 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda / Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor: Alípio Ramos - Assistente geral: José P.Carvalho - Argumento: J.B.Tanko - Roteiro: J.B.Tanko e Eurides Ramos - Fotografia, montagem e som: Hélio Barrozo Netto - Cenografia: Nicolas Lounine - Coreografia: Berta Rosanova - Música: Radamés Gnatalli
Intérpretes: Ankito, Colé Santana, Adriano Reys, José Lewgoy, Miriam Tereza, Dary Reis, Pedro Celestino, Sérgio de Oliveira, Berta Rosanova, Consuelo Leandro, Teresa Tapajós, Cristina Landi, Alfredo Ruas, Lia Mara, Amadeu Celestino, Marisa Macedo, Arlindo Costa, Marlene Adamo, Armando Camargo, João Macedo, Paulo Celestino, Nora Ney, Carolina C.Menezes, Trigêmeos Vocalistas, Cantores do Céu
Sinopse:
NEM SANSÃO NEM DALILA - 1953 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Diretor de produção e acessor técnico: J. B. Tanko - Gerente de produção, argumento e roteiro: Victor Lima - Assistente de direção: Jesus Narvaez - Diretor de fotografia: Amleto Daissé - Câmera: Sílvio Carneiro - Assistente de câmera: José Araújo - Contra-regra: Arnóbio de Freitas - Assistente de contra-regra: Octávio Rodrigues - Eletricista: Rubens Coelho - Construções: Wilson Monteiro - Pintura: Benedicto Macedo - Maquiagem: Paulo Carias - Assistentes de maquiagem: Jeffrey Mitchel e Walter Carlos - Guarda roupa: Both Vellez - Assistente de guarda-roupa: Maria de Souza e Clotilde Guimarães - Cenografia: José Cajado Filho - Corte: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Assistente de som: Antônio Gomes - Coreografia: Blanche Mur - Partitura musical: Lírio Panicalli - Tema musical: Luiz Bonfá - Continuidade: Arlete Lester - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Intérpretes: Oscarito (Horácio / Sansão), Eliana Macedo (Dalila), Cyll Farney (Hélio), Fada Santoro (Miriam), Carlos Cotrim (Artur / Chefe da guarda), Wilson Grey (Rei Anateques / médico), Ricardo Luna (Jebor / chofer), Wilson Viana (Chico / Sansão), Werner Hammer (Professor Incognitus), Anthony Zamborsky (Elestal, o sacerdote), Sérgio de Oliveira (Tubal), João Péricles (Inspetor de trânsito), Gene de Marco (Zorina), Milton Leal (carrasco / padioleiro), Mesnik (carrasco / padiloleiro), José do Patrocínio (eunuco), Jorge Luís (eunuco)
Sinopse: O barbeiro Horácio (Oscarito) é "vítima" da máquina experimental do Professor Incognitus e viaja ao Reino de Gaza, em 1153 a.C. Nesse jogo de passado e presente (1953, ano anterior ao das filmagens, quando era presidente do Brasil o "populista" Getúlio Vargas), o filme, cujo roteiro é considerado um dos melhores já feitos para uma chanchada, é uma crítica ao autoritarismo e ao populismo político.
Observações: Paródia ao filme homônimo de Cecil B. de Mille, "Sansão e Dalila", de inspiração bíblica. - Disponível em vídeo.
Prêmios: Melhor ator (Cyll Farney) e ator secundário (Wilson Grey), prêmio "O Índio" , revista Jornal do Cinema, Rio de Janeiro, 1954.
MALANDROS EM QUARTA DIMENSÃO - 1954 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, roteiro, montagem e cenografia: Luiz de Barros
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Argumento: Gita de Barros - Fotografia: Amleto Daissé - Câmera: Antônio Gonçalves - Som: Aloysio Vianna - Coreografia: Juliana Yanakiewa - Trilha: Lírio Panicalli - Estúdios: Sacra Filmes
Números musicais:
Blecaute, Bob Nelson, Dick Farney, Nora Ney, Francisco Carlos, Bené Nunes, Horacina Correa, Adelaide Chiozzo, Eliana e Bill Farr.
Intérpretes: Jayme Costa, Grande Otelo, Colé Santana, Julie Bardot, Sérgio de Oliveira, Amelinha Lisboa, Sérgio de Oliveira, Wilson Grey, Carlos Tovar, Adriano Reys, Suzy Kirby, Irene Bertal, Jeffrey Mitchel, Nelson de Olivieira, Perpétuo Silva, Edith Morel, Gina Monte, Núcia Miranda, Iracema Vitória, Sara Abrantes
Sinopse:
Observações: O filme aproveitou dois números musicais que, embora produzidos para "Carnaval Atlântida Cinematográfica", dirigido por Carlos Manga e José Calos Burle, não foram nele incluídos.
Prêmios: Melhor revelação (Julie Bardot), prêmio "O Índio" , revista Jornal do Cinema, Rio de Janeiro, 1954.
A OUTRA FACE DO HOMEM - 1954 - Brasil / Rio de Janeiro e São Paulo - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção e roteiro: J. B. Tanko (Josip Bogoslav Tanko).
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda / Multifilmes
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Gerente de produção: Guido Martinelli - Argumento: José Loponte - Roteiro: Glauco Mirko Laurelli - Fotografia: Giulio de Luca - Câmera: Eduardo Tanon - Cenografia: Francisco Ceni - Montagem: Gino Talamo - Sonografia: Félix Braschera - Música: Guerra Peixe
Intérpretes: Renato Restier, Eliana Macedo, Carlos Tovar, John Herbert, Inalda de Carvalho, Ludy Veloso, Sady Cabral, Jackson de Souza, Ana Gutenberg, Cavagnole Neto, José Herculano, Labily Mady, Wilma Chandler, Fernando Rubiam, Wilmar Prado, Edilene Cavalcanti
Sinopse:
Observações: Estréia no cinema de Inalda de Carvalho, que havia vencido o concurso Miss Cinelândia em 1953, cujo prêmio era um contrato com a Atlântida Cinematográfica.
Prêmios: Melhor filme, diretor e atriz (Eliana Macedo), prêmio "Saci" , São Paulo, 1954; melhor diretor e atriz (Eliana Macedo), prêmio "Governador dp Estado de São Paulo" , São Paulo, 1954; melhor ator (Renato Restier) e fotografia (Giulio de Luca), 2º Festival de Cinema do Distrito Federal , Rio de Janeiro, 1954.
MATAR OU CORRER - 1954 - Brasil / Rio de Janeiro - 87 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Guido Martinelli - Execução de produção: Vinicicius Silva - Assistente de direção: José Cajado Filho e Roberto G.Ribeiro - Argumento: Amleto Daissé e Victor Lima, a partir do filme "Matar ou morrer" (High Noon / 1952), de Fred Zinnemann - Diretor de fotografia: Amleto Daissé - Câmara: Sílvio Carneiro - Assistente de câmera: José Assis de Araújo - Cenografia: José Cajado Filho - Script-girl: Arlete Lester - Maquiagem: Paulo Carias - Penteados: Walter Carlos - Guarda-roupa: Gilda Bastos - Contra-regra: Arnobio de Carvalho - Pintura: Benedito Macedo - Eletricista: Victor Neves - Cortes: Waldemar Noya - Assistente de corte: Angelo Riva - Montagem: Wilson Monteiro - Som: Aloysio Viana - Assistente de som: Antônio Gomes - Coreografia: David Dupré - Partitura musical: Lírio Panicalli - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Números musicais:
"Can-can de Offenbach" com as bailarinas Marlene, Ione, Rojan e Dicléa, e ainda Julie Bardot;
"Ninguém para amar" (Anizio Silva e C.Portela), com John Herbert;
"Foxes e quadrilha" (Lírio Panicalli)
Intérpretes: Oscarito (Kid Bolha), Grande Otelo (Ciscocada), José Lewgoy (Jesse Gordon), Renato Restier, Julie Bardot, John Herbert (Bill), Inalda de Carvalho (Helen), Suzy Kirby, Altair Vilar, Wilson Viana, Wilson Grey, Totó, Carlos Costa, Félix Batista, Antônio Garcia, Nelson Dantas, Tito Martini, Henry Herman Júnior, Walter Quinteiros, Valdo César, Oswaldo Rosa, e outros.
Sinopse: Paródia de "Matar ou morrer", clássico do faroeste americano, "Matar ou correr" põe a dupla Kid Bolha (Oscarito) e Ciscocada (Grande Otelo) contra o terrível bandido Jesse Gordon (José Lewgoy). Claro que a vitória será do mais fraco!
Observações: Nos créditos, há um agradecimento aos tenentes-coronéis Eloy Oliveira de Menezes e Solon Estilac Leal por sua colaboração para a realização do filme. Disponível em vídeo.
Prêmios: Melhor revelação (Wilson Viana), prêmio "O índio" , revista Jornal do Cinema, Rio de Janeiro, 1954.
PAIXÃO NAS SELVAS - 1954 - Brasil / Rio de Janeiro - Alemanha / Berlim ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção e argumento: Franz Eichhorn.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda / Astra Films
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Apresentação: Frankonia Films - Gerente de produção: Guido Martinelli - Fotografia: Edgard Eichhorn - Câmera: Giulio de Luca - Cenografia: José Cajado Filho - Assistente de cenografia: Nicolas Lounine - Montagem: Waldemar Noya - Música: Walter Schultz Porto Alegre - Regência: Lírio Panicalli
Intérpretes: Cyll Farney, Grande Otelo, Vanja Orico, Josephine Kipper, Alexandre Amorim, Gilberto Marinho, Wilson Grey, Anthony Zamborsky, Grijó Sobrinho, Maurício Sherman, Renato Restier, Sérgio de Oliveira, Werner Hammer, Henry Horman
Sinopse:
Observações: -Co-produção com a Alemanha Ocidental. -Houve uma versão alemã com alguns atores diferentes.
Prêmios: Melhor atriz (Vanja Orico), prêmio "Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos" , Rio de Janeiro, 1955; melhor atriz (Vanja Orico), 3º Festival de Cinema do Distrito Federal , Rio de Janeiro, 1955.
CHICO VIOLA NÃO MORREU - 1955 - Brasil / Rio de Janeiro e Argentina / Buenos Aires - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Román Viñoly Barreto (diretor argentino)
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda / Argentina Sono Film
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Diretor assistente: Jesus Narvaez -Diretor de produção: Eduardo Devoto - Planificação da produção: Guido Martinelli - Execução da produção: Vinicius Lopes da Silva - Assistente de direção: Arlete Lester - Argumento e assessoria: Gilda de Abreu - Diretor de fotografia: Aníbal González Paz - Câmera: José Schiavone - Assistente de câmera: José Assis Araújo - Contra-regra: Arnóbio de Carvalho - Eletricista: Victor Neves - Assistente de eletricista: José Carlos Moreira e Paulo Eurides da Silva - Maquiagem e caracterização: Paulo Carias - Penteados: Walter Carlos - Pintura: Benedito Macedo - Costureira: Gilda Bastos - Editor: Waldemar Noya - Montagem: Wilson Monteiro - Assistente de montagem: Manoel Francisco - Diretor de som: Aloysio Vianna - Assistente de som: Antônio Gomes - Coreografia: Juliana Yanakiewa - Solo com violão: Luiz Bonfá - Regravação: Multifilmes S.A.
Números musicais:
"Aquarela do Brasil" (Ary Barroso), com Francisco Alves,
"Chuá chuá" (Pedro de Sá Pereira e Marques Porto-Ary Pavão), com Francisco Alves,
"Malandrinha" (Freire Júnior), com Francisco Alves,
"Boa noite, amor" (José Maria de Abreu e Francisco Mattoso), Francisco Alves,
"Que saudade" (Francisco Alves e David Nasser), com Francisco Alves,
"Ela" (Herivelto Martins ), com Francisco Alves,
"Pálida morena" (Freire Júnior), com,
"Cinco letras que choram-adeus" (Silvino Neto), com Francisco Alves,
"Caminhemos" (Herivelto Martins), com Francisco Alves,
"Ainda serás minha" (Georges Moran e Christóvão de Alencar), com Francisco Alves,
"Confete" (David Nasser e Jota Júnior), com Francisco Alves,
"O mar" (Dorival Caymmi), com o Trio Irakitan,
"A voz do violão" (Francisco Alves e Horácio Campos), com,
"Desejo" (Garoto, José Vasconcellos e Luiz Cláudio), com Inalda de Carvalho,
"Pinga no pires" (Garoto, José Vasconcelos e Luís Cláudio), com o (Chico Viola) menino.
Intérpretes: Cyll Farney (Francisco Alves / Chico Viola), Inalda de Carvalho (Lúcia), Eva Wilma (Maria), Heloísa Helena (cigana), Alexandre Amorim, Belmonte, Cleonir dos Santos, D'Andréa Netto, Derek Wheatley, Domingos Pereira, Francisco Moreno, Frederico Chile, Gene Franca, Jacy de Oliveira, João Péricles, José Mello, Laís Maria, Maria Luiza Raposo, Moacyr Deriquen, Paulo Montel, Sérgio de Oliveira, Túlio Varga, Tupiara Molina, Vera Lúcia Magalhães, Walter Quinteiro, Wilson Grey (boneco-pianista), WiIza Carla, Trio Irakitan, Ruy Rey e sua orquestra
Sinopse: Biografia romanceada do cantor e compositor Francisco Alves, "o rei da voz", morto em acidente automobilístico em 27 de setembro de 1952.
Observações: As canções são de interpretação de Francisco Alves (com "mímica" de Cyll Farney). Há solos de violão de Luís Bonfá em algumas seqüências do filme.
Prêmios: Melhor ator (Cyll Farney) e fotografia (Aníbal González Paz), prêmio "Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos" , Rio de Janeiro, 1955; melhor ator (Cyll Farney) e fotografia (Aníbal González Paz), 3º Festival de Cinema do Distrito Federal , Rio de Janeiro, 1955; melhor atriz (Eva Wilma), prêmio "Saci" , São Paulo, 1956.
GUERRA AO SAMBA - 1955 - Brasil / Rio de Janeiro -... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Direção de produção: Guido Martinelli - Assistente de produção: Raimundo Higino - Assistente de direção, roteiro e cenografia: José Cajado Filho - Argumento: Alinor Azevedo - Fotografia: Amleto Daissé - Câmera: Sílvio Cerneiro - Montagem: Waldemar Noya e Carlos Manga - Som: Aloysio Vianna - Coreografia: Lídio da Riva - Direção musical: Lírio Panicalli
Números musicais:
"Falam tanto de mim"
"Presidente não morreu"
"Joga fora o teu pandeiro" (Nelson Gonçalves, Adelino Moreira e Jarbas Reis), com
"Tirone Pover" (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti), com
"Marcha da pipoca" (Luiz Bandeira e Arsênio de Carvalho), com Virginia Lane;
"Tutuquinha" (Santos Garcia), com
"Você não quer nem eu" (Ataúlfo Alves), com Jorge Goulart.
Compositores: Klécius Caldas, Arcênio Carvalho, Luiz Bandeira, Armando Cavalcanti, Santos Garcia, Ataúlfo Alves, Sidney da Conceição, Flora Matos e Ivon Cury
Cantores: Blecaute, Dircinha Batista, Vocalistas Tropicais, Jorge Goulart, Nora Ney, Dalva de Andrade, Trio de Ouro, Bené Nunes, Herivelto Martins e sua escola de samba.
Intérpretes: Oscarito (Camacho / Porfirio, filho de Camacho), Eliana Macedo (Sônia), Cyll Farney (Silêncio), Renato Restier (Libório), Renata Fronzi (companheira de Libório), Margot Louro, Wilson Viana, Ítala Ferreira, Ivon Cúri (Anastácio), Francisco Carlos, Cunha Filho, João Péricles, Linda Lane, Maria Ruiz, Paulo Alcoforado, Perpétuo Silva, Rosa Sandrini
Sinopse:
Observações: O cantor Francisco Carlos estréia como ator.
O GOLPE - 1955 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e argumento (baseado na peça teatral de Mário Lago e José Wanderley) : Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor. Oscarito - Fotografia: Amleto Daissé - Som: Aloísio Viana - Montagem: Waldemar Noya - Cenografia: José Cajado Filho - Trilha: Lírio Panicalli.
Intérpretes: Oscarito, Violeta Ferraz, Renato Restier, Miriam Tereza, Adriano Reys, Margot Louro, Afonso Stuart, JOsé Mafra
Sinopse:
Observações: Filmagem integral da peça teatral homônima, de Mário Lago e José Wanderley, feita no próprio Teatro Glória.
COLÉGIO DE BROTOS - 1956 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor: Guido Martinelli - Assistente de direção: Sanin Cherques - Argumento: Demerval Costa Lima - Roteiro: Cajado Filho e Alinor Azevedo - Fotografia: Amleto Daissé - Montagem: Waldemar Noya e Carlos Manga - Cenografia: José Cajado Filho - Trilha. Lírio Panicalli - Anotadora: Arlete Lester.
Intérpretes: Oscarito (Agapito), Cyll Farney (Guilherme), Inalda de Carvalho (Suzana), Margot Louro (Florinda), Renato Restier (Tiago), Francisco Carlos (Flávio), Miriam Tereza (Lenita), Avany Maura (Marlene), Afonso Stuart (Herculano), Badaró (Políipio), Grijó Sobrinho (Trigueiro), Augusto César (César), Celeneh Costa, Elizabeth Gasper, Daniel Filho, Waleska Schuvis, Aracy Bom Tempo, Nazaré Mendes, Evelyn Rios, Margarida Ramos, Dalvirene Carvalho, Antônio Val, Eduardo Lincoln, Arly Roncato, Moacyr Deriquen, Fernando Azevedo, Walter Matesko, Francisco Cecil Braga, Paulo Marcos, Álvaro Domingues, e outros.
Sinopse:
Observações: Record nacional de bilheteria, até hoje ainda não suplantado: 250.000 espectadores em uma única semana.
VAMOS COM CALMA - 1956 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Guido Martinelli - Assistente de produção: Raimundo Higino - Roteiro (baseado na peça teatral "Cabeça de porco", de Luiz Iglésias e Miguel Santos): Carlos Manga e José Cajado Filho - Fotografia: Amleto Daissé - Câmera: Antônio Gonçalves - Cenografia: Wilson Monteiro, Bernérito Macedo e José Cajado Filho - Montagem: Waldemar Noya e Carlos Manga - Som: Aloysio Vianna - Coreografia: Madeleine Rosay - Direção musical: Guio de Morais - Anotadora: Arlete Lester
Números musicais:
"Festa do samba" (Denis Brean e Osvaldo Guilherme), com
César de Alencar, Ataulfo Alves e suas Pastoras, Blecaute, Emilinha Borba, Bill Farr, Nora Ney, Jorge Goulart, Francisco Carlos, Ester de Abreu, Isaurinha Garcia, Ruy Rey, Venílton Santos, Heleninha Costa., Marilena Cairo.
Intérpretes: Oscarito (Buscapé), Eliana Macedo (Sandra), Cyll Farney (Luís Carlos), Margot Louro (Madame Pixoxó), Margot Morel, Wilson Grey,Wilson Vianna, Derek Wheatley, Mauricio Sherman, Avany Maura (Carmen), Ed Lincoln, Moacir Deriquem, Lourdes Freire, Aracy Rosas, Ivon Curi (principe Nico da Burmânia)
Sinopse: Flagrados roubando a casa da grã-fina Madame Pixoxó, os vigaristas Buscapé e Sandra são orientados por um candidato a genro da grã-fina, Luís Carlos, a "representar". Buscapé se faz passar por um nobre inglês, Lorde Street Flash, por quem a madame se apaixona. Outro falso aristocrata aparece na história, o príncipe Nico, um pilantra de olho nas jóias da madame, que, tinham sido de Catarina da Rússia, mas que, na realidade, não passavam de falsas pedras pertencentes à empregada da casa.
PAPAI FANFARRÃO - 1956 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Assistente de direção: Sanin Cherques - Roteiro (baseado na peça teatral homônima de José Wanderley e Mário Lago) e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Edgard Eichhorn - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José de Assis Araújo - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Direção musical: Lírio Panicalli - Anotadora: Arlete Lester
Intérpretes: Oscarito (Tibério), Margot Louro (Vera), Cyll Farney (Fernando), Miriam Tereza (Anita), Sara Nobre (Clotilde), Afonso Stuart (padrinho), Mário Lago, Paulo Montel, Tetsuo Kawada, Pola Leste, Berta Loran, Alfredo Viviani
Sinopse: História de uma promessa de casamento feita entre os pais para seus filhos ainda pequenos.
Prêmios: Melhor atriz secundária (Margot Louro), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1957.
GAROTAS E SAMBA - 1956 - Brasil / Rio de Janeiro - 105 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Gerente de estúdios: Antônio Cunha - Assistente de direção: Sanin Cherques - Argumento e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Edgard Eichhorn - Cinegrafista: Antônio Gonçalves - Assistente de cinegrafista: José Assis Araújo - Script-girl: Arlete Lester - Cenários: Wilson Monteiro e Benedito Macedo - Maquiagem: Paulo Carias - Penteados: Walter Carlos - Costura: Euracy Santos - Eletricista: Victor Neves - Contra-regra: VInicius Silva - Editor: Waldemar Noya - Diretor de som: Aloysio Vianna - Gravador: Antônio Gomes - Microfonista: Paulo Eurides - Apresentação e partitura musical: Alexandre Gnatalli - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Números musicais:
"Trenzinho do amor" (João de Barro e Alberto Ribeiro), com Adelaide Chiozzo;
"Não pense em me abandonar" ? (....), com Francisco Carlos;
"Inflação de mulheres" (Marino Pinto e Eratóstenes Frazão), com Jorge Goulart e Ruy Rey e sua orquestra;
"Estrada do Colubandê" (Luís Vieira), com Ivon Curi e Ruy Rey e sua orquestra;
"Estou em todas" ?(.....), com Venilton Santos;
"Seu Romeu" ? (....), com Ruy Rey e sua orquestra;
"Marcha de Paris" (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti), com Joel de Almeida;
"Não sou bonito, mas sou carinhoso" (....), com Zé Trindade, Renata Fronzi e os da boite.
"Marchinha do piche" (Haroldo Lobo e Ivo Santos) com César de Alencar;
"Quem vai gargalhar" ? (...), com Isaurinha Garcia;
"Nossa toada" (Luiz Carlos e Carlos Mattos), com Adelaide Chiozzo e Francisco Carlos;
"Vai com jeito" (João de Barro), com Sonia Mamede;
"Brasil fonte das artes" (Djalma Costa, Eden Silva e Nilo Moreira), com Emilinha Borba;
"Se o negócio é sofrer" (Mário Lago e Chocolate) com Nora Ney;
"Encosta a cabeça no meu rosto" , ?
"Didi, Zizi, Naná" (Billy Blanco), com Adelaide Chiozzo, Francisco Carlos, Sonia Mamede, Ivon Curi, Renata Fronze e Pituca.
Cantores em números musicais: Adelaide Chiozzo, César de Alencar, Emilinha Borba, Francisco Carlos, Isaurinha Garcia, Ivon Curi, Joel de Almeida, Jorge Goulart, Jupira e suas cabrochas, Nora Ney, Ruy Rey, Sonia Mamede, Venilton Santos e Zé Trindade
Intérpretes: Francisco Carlos, Adelaide Chiozzo (Didi), Ivon Curi (Charlô), Renata Fronzi (Naná), Zé Trindade, Sônia Mamede (Zizi), Jece Valadão, Berta Loran, Pituca, Zezé Macedo (Inocência), Suzy Kirby (Jocelina), César Ladeira, Grijó Sobrinho, Teresinha Morango (Miss Cinelândia 1956)
Sinopse: Duas ingênuas interioranas (Adelaide Chiozzo e Sônia Mamede) vão viver na cidade grande; são hóspedes de uma pensão de moças, cuja proprietária (Zezé Macedo) é uma solteirona ranzinza e autoritária. Companheira de quarto das duas moças interioranas, Naná (Renata Fronzi) é uma inescrupulosa jovem que, em busca de um futuro bem-estar, "pesca" o mal-casado mulherengo Zé Trindade. Francisco Carlos é o sonhado galã do filme, que recria o romantismo ingênuo dos anos de ouro do rádio.
Observação: - Estréia no cinema de Sônia Mamede. - Estréia na Atlântida Cinematográfica de Zezé Macedo e Zé Trindade.- Disponível em vídeo. - Falta completar os números musicais.Em fase de pesquisa.
TREZE CADEIRAS - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Francisco (Franz) Eichhorn
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Direção de produção: Guido Martinelli - Assistente de direção: Sanin Cherques - Roteiro (baseado no romance de Ilia Ilf e E. Petrov) e cenografia: José Cajado Filho - Diretor de fotografia: Edgard Eichhorn - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José Assis de Araújo - Som: Aloysio Vianna - Assistente de som: Antônio Smith Gomes - Edição: Waldemar Noya - Música: Alexandre Gnatalli. - Anotadora: Arlete Lester
Intérpretes: Oscarito (Bonifácio Boaventura), Renata Fronzi (Ivone), Zé Trindade, Zezé Macedo, Grijó Sobrinho, Oswaldo Elias, Duarte de Morais, Maurício Shermann, Rosa Sandrini, Francisco Moreno, Jesus Ruas, Alfredo Ruas, Dalila, Benito Rodrigues, Alzira Rodrigues, Marisa Macedo Beinisch, Coro dos Canarinhos regido por frei Beto, Monsueto e sua escola de samba.
Sinopse: Bonifácio Boaventura (Oscarito) é um barbeiro do interior que vai ao Rio de Janeiro receber uma casa que herdou. Mas não há casa em herança, e sim treze cadeiras que o barbeiro resolve vender. As aventuras começam depois que ele descobre que, numa das treze cadeiras, sob o estofamento, estava a verdadeira herança: um milhão de cruzeiros!
Observações: Disponível em vídeo.
Prêmios: Melhor diretor, prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1957
DE VENTO EM POPA - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - 105 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção:- Carlos Manga
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Diretor de produção: Guido Martinelli - Gerente de produção: Antônio Cunha - Assistente de direção: Sanin Cherques - Argumento, roteiro e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José Assis de Araújo - Maquiagem: Paulo Carias - Penteados: Walter Carlos - Costureira: Euracy Santos - Eletricista: Victor Neves - Edição: Waldemar Noya - Montagem: Wilson Monteiro e Benedito Macedo - Contra-regra: Vinicius Silva - Diretor de som: Aloysio Vianna - Assistente de som: Antônio Gomes - Partitura e orquestração: Alexandre Gnatalli - Anotadora: Arlete Lester - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Números musicais:
"Tem que rebolar" (José Batista e Magno de Oliveira) com Oscarito e Sônia Mamede,
"Dó, re, mi" (Fernando César) com Dóris Monteiro;
"Chove lá fora" (Tito Madi), com Doris Monteiro;
"O delegado no coco" - coco - (José de Sousa Dantas Filho-Zé Dantas), com Oscarito e Sônia Mamede;
"Mocinho bonito" (Billy Blanco) com Dóris Monteiro;
"Calypso rock" (Carlos Imperial e Roberto Reis), com Oscarito, Sônia Mamede e o grupo Os Terríveis;
"Mambo caçula" (Benê Alexandre e Getúlio Macedo);
Intérpretes: Oscarito (Chico), Cyll Farney (Sérgio), Sônia Mamede (Mara), Dóris Monteiro.(Lucy), Margot Louro (Luísa), Zezé Macedo (Madame Frou-Frou), Nelson Vaz (Tancredo), Eloína (empregada), Abel Pêra (médico), Ribeiro Fortes, Grijó Sobrinho, Luiz Carlos Braga, Vicente Marchelli, Blackie e Terry
Sinopse: A bordo de um transatlânticvo, em viagem para o Brasil, Sérgio, que acaba de fazer um curso de energia nuclear, promove um show musical do qual participam Chico, um taifeiro, e a clandestina Mara, formando uma dupla sertaneja. O sonho de Sérgio é a música; inclusive, pretende ter sua própria boite . Para realizar seu sonho (e enganar o pai), convence Chico a se passar por um famoso professor de energia nuclear, e Mara, sua assistente. A imprevista entrada em cena de uma certa personagem vai dar outro rumo à história.
Observações: Disponível em vídeo.
Prêmios: Melhor fotografia (Ozen Sermet), 5º Festival de Cinema do Distrito Federal , Rio de Janeiro, 1957; melhor filme brasileiro de 1957, eleito pela crítica do Rio de Janeiro , 1958.
É A MAIOR - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção:- Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Guido Martinelli - Assistente de direção: Sanin Cherques - Argumento: César Ladeira e Haroldo Barbosa - Roteiro e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José Assis de Araújo - Maquiagem: Paulo Carias - Penteados: Zilda Karota - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Assistente de som: Antôbio Smith Gomes - Música: Lírio Panicalli - Canções: Tito Madi e Ribamar - Anotadora: Arlete Lester.
Intérpretes: Cyll Farney (Fernando), Sônia Mamede (Rosa Flor), Walter D'Ávila (Evaristo), Nádia Maria (Déa Cristal), Pituca (Baturité), Margarida Ramos (Celeste), Grijó Sobrinho ("rei do queijo de cacau"), Armando Nascimento ("rei do mingau em lata"), Suzy Kirby (diretora do Fã-Clube Rosa Flor), Celeste Aída (diretora do Fã-Clube Déa Cristal), Dinorah Marzullo, Benito Rodrigues, Murilo Nery, Jorge Goulart, Tito Madi, Ribamar, Randal Juliano
Sinopse: Evaristo, diretor da Rádio Movimento, vira-se de todo jeito para evitar os credores e a falência da emissora. Resta-he promover o programa "A hora dos calouros". Em uma das apresentações, duas candidatas dividem a platéia e o entusiasmo de dois ricos industriais. Nasce aí o patrocínio do programa e emissora melhora sua situação. As duas cantoras passam a ser as grandes atrações da casa, mas surge uma grandes rivalidade entre elas, o que, em virtude dos problemas com os seus fã-clubes, criará problemas para o dono da emissora.
ESSE MILHAO É MEU - 1958 - Brasil / Rio de Janeiro - 93 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Planificação da produção: Guido Martinelli - Gerente de produção: Antônio Cunha - Assistente de direção: Sanin Cherques - Argumento, roteiro (baseado num episódio de "Se eu tivesse um milhão" (If I Had a Million), de 1932) e cenografia: José Cajado Filho - Diretor de fotografia. Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José Assis Araújo - Maquiagem: Paulo Carias - Penteados: Zilda - Costureira: Euracy Santos - Edição: Waldemar Noya - Contra-regra: Venicius Silva - Montagem de cenários: Wilson Monteiro e Benedito Macedo - Diretor de som: Aloysio Vianna - Gravação: Antônio Gomes - Coreografia: Johnny Franklin - Arranjos e números musicais: Alexandre Gnatalli - Anotadora: Arlete Lester - Laboratório: Cinegráfica São Luiz Ltda
Números musicais:
"......" (....), com Francisco Carlos;
"......" (....), fantasia espanhola, com Oscarito e Sonia Mamed;
"Rio antigo" (Altamiro Carrilho), com a Bandinha de Altamiro Carrilho;
"Flor amorosa" (Joaquim Antônio da Silva Callado e Catulo da Paixão Cearense), com Francisco Carlos e Altamiro Carrilho;
"....." (....), com Sonia Mamed e o Ballet.
Intérpretes: Oscarito (Felismino Tinoco), Sônia Mamede (Arlete), Francisco Carlos (Sílvio), Myrian Thereza (Sueli), Afonso Stuart (Janjão), Margot Louro (Gertrudes), Zezé Macedo (Augusta), Augusto César (Juscelino), Dinorah Marzullo, Armando Nascimento (chefe da repartição), Ribeiro Fortes (diretor do colégio), Agildo Ribeiro, Derek Wheatley (professor), Viviane, César Viola, Nelson Kaps, Felipe Marzullo, Cleuza Rouse, Eduardo Augusto Andrade, Evelyn Santarem, Laratan Mattos, Ligia Campos, Marivalda Peçanha, Renné Brown, Rose Meire Carvalho, Sérgio Tenius, Sérgio Roberto Loureiro, Sueli Fernandes, Terezinha Ferreira Lima, Terezinha Magalhães, Walter Miranda Campos
Sinopse: História de um funcionário público que sonha em ganhar a loteria a fim de se livrar de sua vida ordinária, desde a mulher opressora até o emprego sem perspectiva. Mas a chegada do prêmio não lhe trará a imaginada liberdade.
Observações: Disponível em vídeo. Falta completar os números musicais, em fase de pesquisa.
E O ESPETÁCULO CONTINUA - 1958 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Preto e branco
Direção, argumento, roteiro e cenografia: José Cajado Filho -
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Guido Martinelli e Carlos Manga - Assistente de produção: Raimundo Higino - Assitente de direção: Sanin Cherques - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Maquiagem: Paulo Carias - Penteados: Aelson - Som: Aloysio Vianna - Assistente de som: Antônio Smith Gomes - Microfones: Paulo Eurides - Montagem: Waldemar Noya - Coreografia: Johnny Franklyn e Henrique Delfo - Música: Lírio Panicalli - Anotadora: Arlete Lester.
Intérpretes: Cyll Farney (Luís), Eliana Macedo (Celinha), Dóris Monteiro (Lília), John Herbert (Renato), Augusto César Vanucci (Biriba), Celeneh Costa (Jeanette), Pituca (Nhonhô), Zezé Macedo (Prudência), Eloína (corista), Glauro Couto (investigador), Ítalo Rossi (Quincas), Benito Rodrigues (porteiro), César Viola (Berloque), Rafael Pellegrini (Giovanni), Tito Martino (espectador), Nélson Kaps (funcionário)
Sinopse: Um grupo teatral em dificuldades sonha em contar com a jovem e pretensiosa estrela Jeanette para salvar a situação. Os atores vivem há seis meses na casa da rica Dona Prudência, a quem devem três meses de aluguel. A velha senhora tem uma certa predileção por Nhonhô, integrante do grupo, e, assim, os atores resolvem explorar essa situação, conseguindo, com o auxílio de uma cartomante, que ela financie a companhia teatral. Tudo parecia ir bem quando a velha percebe o roubo de suas jóias. Os rapazes são culpados mas, no final, tudo se esclarece e o espetáculo é montado.
Prêmios: Melhor atriz (Eliana Macedo), 2º Festival de Cinema de Curitiba , Paraná, 1959.
O HOMEM DO SPUTINIK - 1958 - Brasil / Rio de Janeiro - 98 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor: Cyll Farney - Diretor de produção: Abel Teixeira Costa e Cyll Farney - Assistente de direção: Sanin Cherques - Argumento, roteiro e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Ozen Sermet - Som: Aloysio Vianna - Montagem: Waldemar Noya - Trilha: Radamés Gnatalli.
Números musicais:
"Toca a flauta seu Lumbaio" (....), com;
"Dança do sabre" (Aram Khachaturian), com o bailarino.....;
"C'est si bon" (H.Betti e A.Hornez), com Norma Bengell;
"Dança russa" (....)
Intérpretes: Oscarito (Anastácio), Cyll Farney (Nelson / Jacinto Pouchard), Zezé Macedo (Cleci), Neide Aparecida (namorada de Nelson), Norma Bengell (B.B.), Jô Soares (espião americano), Alberto Peres (repórter), Luiz Carlos, Hamilton Ferreira (chefe dos espiões soviéticos), Heloísa Helena (Dondoca), Grijó Sobrinho, Abel Pêra, Fregolente, João Labanca, César Viola, e outros.
Sinopse: Chanchada da guerra fria: um casal modesto encontra no seu galinheiro um objeto estranho que supõe ser o "sputinik" que, segundo os jornais, havia caído. Marido e mulher imaginam-se então ricos, vendendo o objeto para russos, americanos ou franceses, que querem recuperá-lo. A disputa é interessante, inclusive porque os franceses (o filme é de 1959) utilizam como arma de sedução sua estrela Brigitte Bardot (Norma Bengell).
Observações: - Estréia cinematográfica de Norma Bengell e Jô Soares - Disponível em vídeo.
Prêmios: Melhor atriz secundária (Norma Bengell), prêmio Associação Brasileira dos Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1959; melhor diretor e argumento (José Cajado Filho), 7º Festival de Cinema de Distrito Federal , Rio de Janeiro, 1959
O CUPIM - 1959 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Cyll Farney - Assistente de direção: Sanin Cherques - Argumento, roteiro (baseado na peça homônima de Mário Lago e José Wanderley) e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Maquiagem: Paulo Carias - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Anotadora: Arlete Lester - Mùsica:Lírio Panicalli
Intérpretes: Oscarito, Sônia Mamede, Margot Louro, Renato Restier, Augusto César Vanucci, César Viola, Rosa Sandrini, Marly Bueno
Sinopse: Apresentador de televisão, Tristão dos Prazeres tem um programa em que combate o cupim do amor, o ciúme. Fora da televisão, é um homem feliz ao lado de Valéria, até o dia em que o cupim rói sua felicidade, por culpa de sua cunhada Geni.
Observações: Com o mesmo título, "O Cupim" foi apresentado em teatro, em 1953, pela companhia de Oscarito.
O PALHAÇO O QUE É? - 1959 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Cyll Farney - Argumento, roteiro e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Música: Lirio Panicalli - Anotadorta: Arlete Lester.
Intérpretes: Carequinha, Fred Villar, Sônia Mamede (Lídia), Nancy Wanderley (Custódia), Hamilton Ferreira (Fritz), Francisco Anysio (investigador), Castro Barbosa (investigador), Fábio Sabag, Iara Gomes, Ângelo Labanca (mordomo), Yara Côrtes, Jaime Moreira Filho, Germano Filho, Oscar Polidoro, Zumbi & Zumbizinho, Meio Quilo, Humberto Silveira, Lúcia Cristina, Rosa Sandrini, Sérgio Belmonte, Nestor Montemar, Zé Bacurau, Silveirinha, Rafael de Carvalho
Sinopse:
AÍ VEM A ALEGRIA - 1959 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, argumento e cenografia: José Cajado Filho.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Diretor de produção: Cyll Farney - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Maquiagem: Paulo Carias - Penteados: Raimundo Campesato - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Música: Radamés Gnatalli - Anotadora: Arlete Lester.
Intérpretes: Sônia Mamede (Marly), Sérgio Roberto (Sérgio), Francisco Negrão (Fernando), Renato Restier (Pintoso), Antônio Carlos (Joel), Mária Petar (Lúcia), Evelyn Rios (Cecy), Carmen Verônica (Lolita), Pituca (Tutuca), Jackson do Pandeiro (Tonico), Almira Castilho (Marina), Abigail Paresi (Luzia), Nestor Montemar, Carlos Manga, Dick Farney
Sinopse: Típico filme que aproveita a popularidade de alguns programas de rádio, em Aí vem a alegria se realiza, no programa de Renato Murce, Papel Carbono, um concurso para escolher a estrela do filme cujo título é exatamente "Aí vem a alegria". Uma modesta candidata, Marly, vence o concurso, provocando ciúmes na vedete Lolita. Confusões, brigas, e final feliz.
PINTANDO O SETE - 1959– Brasil / Rio de Janeiro - 80 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Cyll Farney - Argumento: Osvaldo Sampaio - Roteiro e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Música: Léo Peracchi - Anotadora: Arlete Lester
Intérpretes: Oscarito (Catito), Cyll Farney (Cláudio), Sônia Mamede (Zilá), Ilka Soares (Sílvia), Mária Petar (Gilda), Zélia Hoffman (grã-fina), Hélio Colona (grã-fino), Abel Pêra (doutor Mendonça), Grijó Sobrinho (coronel Tibúrcio), Vera Regina (Marlene), Jumery Pozzoli (mordomo), Ema D' Ávila (Filomena), Antônio Carlos (Epaminondas)
Sinopse: O palhaço Catito (Oscarito) foge de uma cidade do interior para o Rio de Janeiro a fim de escapar de um casamento forçado. Vai no porta-malas do carro do doutor Cláudio, que, em troca da carona e da hospedagem em sua casa, exige-lhe que se transforme no pintor Picanssô. Uma burguesa vazia acredita no falso pintor e compra seus quadros. Sátira duma sociedade baseada na aparência e na superficialidade.
Observações: Disponível em vídeo.
DUAS HISTÓRIAS (Cacareco vem aí) - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Diretor de produção: Cyll Farney - Gerente de produção: Guido Martinelli - Assistente de direção: Sanin Cherques - Argumento: Francisco Anysio - Roteiro: Carlos Manga e Sanin Cherques - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Maquiagem: Paulo Carias - Penteados: Raimundo Campesato - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Música: Lírio PAnicalli - Anotadora: Arlete Lester
Canção:
"Franqueza" (Denis Brean e Oswaldo Guilherme)
Intérpretes: Oscarito (Cacareco), Cyll Farney (Mário), Odete Lara (Paula), Sônia Mamede (Maria do Socorro), Jayme Moreira Filho (Luisão), Francisco Anysio, Grijó Sobrinho, Duarte de Morais (Rebuçado de Lisboa), Aury Cahet, Lenita Clever, Rafael de Carvalho, Luiz Carlos Braga, José Miziara
Sinopse: Cacareco trabalha na tinturaria Brasilha, do português Rebuçado, o lusitano típico que o brasileiro criou... Mas patrão e empregado se dão bem. Maria do Socorro, sobrinha de Cacareco, chega do norte para tentar a vida no Rio de Janeiro. O tio a ajuda, mesmo fazendo o que não deve, e a moça acaba, com o patrocínio da tinturaria Brasilha, transformando-se em estrela da televisão.
OS DOIS LADRÕES - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - 85 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Direção de produção: Cyll Farney - Planificação de produção: Guido Martinelli - Assistente de direção: Sanin Cherques - Gerente de estúdio: Antônio Cunha - Argumento, roteiro e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José Assis Araújo - Fotografia de cena: Augusto Valentin - Montagem de cenários: Wilson Monteiro - Chefe de pintura: Benedito Macedo - Maquiagem: Paulo Carias e Raimundo Campesato - Figurinista: Aelson - Costureira: Euracy Santos - Eletricista: Victor Neves - Contra-regra: Vinicius Silva - Montagem: Waldemar Noya - Gravador: Antonio Gomes - Microfonista: Paulo Eurides - Som: Aloysio Vianna - Direção musical: Alexandre Gnatalli - Anotadora: Arlete Lester - Laboratório: Cinegrafica São Luiz
Canção:
"Meia-canha" - polca - (Dilu Melo e Ovídio Chaves)
Intérpretes: Oscarito (Jonjoca), Cyll Farney (Mão Leve), Eva Tudor (Madame Gaby), Jayme Costa (Panariço), Ema D'Ávila (Madame Fortuna), Jaime Filho (Gregório), Irma Alvarez (Leninha),Lenita Clever (Teresa), Sérgio Roberto (Roberto), Grijó Sobrinho, Waldir Maia, Átila Iório, Adélia Iòrio, Adonis Taran, Bruno Reis, Chiquinho, Gladys Francis, Gabriel Mosqueira, Gilberto Tozzi, JOel Vidal, Mário Cezar, Marinho, Márcio Henrique, Nelson Kapp, Oscar Cardona, Sílvio Soldi, Sérgio Belmonte, Walter Jorge, Waldemar Viana
Sinopse: Uma dupla de "bons ladrões" (Mão Leve e Jonjoca) rouba de quem tem para dar a quem não tem. Um dos momentos mais interessantes do filme é Oscarito imitando Eva Todor, como se a atriz estivesse ao espelho, parodiando os Irmãos Marx no filme "Hotel da Fuzarca".
Observações : Disponível em vídeo
QUANTO MAIS SAMBA MELHOR - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Gerente de produção: Cyll Farney - Assistente de direção e argumento: José Cajado Filho - Roteiro: Marcos Rey - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Cenografia: Miguel Hochman - Maquiagem: Walter Almeida - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Música: Alexandre Gnatalli - Anotador: Ildemar Barbosa.
Intérpretes: Cyll Farney (Hélio), Mária Petar (Marisa), Vagareza (Bebeto), Antônio Carlos (Dedé), Jayme Costa (Adhemar), Rose Rondelli, Jaime Moreira Filho, Vera Regina (Dorotea), Waldir Maia, Diana Morel
Sinopse: Hélio, pianista e chefe de orquestra, trabalha contrariamente num inferninho jazz-club , onde só se toca música americana e bossa nova, para uma juventude viciada em música estrangeira. Cem por cento do samba, Hélio trabalha ativamente para realizar um espetáculo rebolativo, que traga de volta o ritmo quente e gostoso da nossa música, mas esbarra na intransigência de Adhemar, dono de um hotel com uma boate e que, influenciado por sua filha, Marisa, acha que só os grandes cartazes americanos atrairão o público pagante. Auxiliado por Bebeto e Dorothéia, apresenta uma falsa Dorothy Bridge e um Sunday Júnior que encantam Adhemar e assim conseguem a boate para montar o espetáculo. Resolvido esse impasse, Hélio esbarra em outra dificuldade, que é conseguir uma artista que cante o repertório da saudosa Carmen Miranda. Bebeto resolve o assunto apresentando Suzete, uma hóspede do hotel, cujo gerente Talarico, a protege e sustenta, falsificando listas do jogo do bicho, que Adhemar banca dentro do próprio hotel. Para complicar a situação, aparece o pai de Adhemar, que vem ao Rio de Janeiro para apurar a denúncia de que o filho banca o jogo no hotel, desmoralizando o tradicional nome da família. Muito mulherengo, o velho faz camaradagem com Bebeto, que se diz empresário de garotas e Adhemar julga que Bebeto não passa de um espião do pai, posto ali para descobrir e denunciar o negócio do jogo do bicho. Adhemar cerca Bebeto de exageradas atenções e este se aproveita para ajudar Hélio a realizar o espetáculo cem por cento samba. Mas Marisa surpreende em ensaio e, vendo que Hélio só cuida de samba, ao contrário do que havia prometido, denuncia-o a Adhemar, que, irritado com isto, suspende o espetáculo. Mais uma vez, Bebeto com seu prestígio garante a estréia. Preparam-se para a estréia, mas Talarico, vendo que sua protegida, Suzete, preferiu o teatro a ele, desaparece com ela na hora do espetáculo, deixando Hélio e os demais em péssima situação. Mais uma vez, Bebeto salva a situação, porém este é o ponto culminante de nossa história. Não revelaremos como os rapazes conseguiram estrelar e obter um grande sucesso, que agradou a todos, inclusive Marisa e Adhemar. Os fãs da música estrangeira é que acabam reconhecendo que "Quanto mais samba melhor". (texto extraído do folheto promocional do filme)
ENTRE MULHERES E ESPIÕES - 1961 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Luiz Severiano Ribeiro - Gerente de produção: Guido Martinelli - Argumento: Marcos Rey - Roteiro e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Antônio Gonçalves - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Música: Alexandre Gnatalli
Intérpretes: Oscarito, Vagareza, Rose Rondelli, Marly Bueno, Paulo Celestino, Modesto de Souza, Milton Louzano, Silveirinha, José Damasceno, Matinhos, Cyll Farney
Sinopse: Um detetive desastrado é contratado para desbaratar uma quadrilha de espiões.
AS SETE EVAS - 1961 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda / Cyll Farney Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor: Cyll Farney - Gerente de produção: Mozael Silveira - Assistente de direção: Ismar Porto - Argumento e cenografia: José Cajado Filho - Fotografia: Ozen Sermet - Câmera: Antônio Gonçalves - Montagem: Waldemar Noya - Som: Aloysio Vianna - Música: Luiz Bonfá.
Intérpretes: Cyll Farney (César / Mauro), Odete Lara (Teresinha), Marly Bueno (Lídia), Sônia Müller (Sônia), Zélia Hoffman (Hilda), Márcia de Windsor (Marlene), Delly Azevedo (Nelly), Miriam Rony (Dolores), Paulo Autran (Candinho), Adriano Reis (Augusto), Célia Biar (mãe), Hélio Colonna (Nonô), Carlos Duval (pai), Karla Kramer
Sinopse: Cezar, um jovem diplomata, depois de uma vida complicada com várias mulheres, resolve casar com Lídia. Sabendo que isto provocaria a ira de Dolores, que além de ciumenta, é uma mulher violenta, Cezar dá uma procuração para Mauro, seu irmão gêmeo, para que se case em lugar dele convencendo-a de que ele, Cezar, continua solteiro. Porém, outras "enganadas" não se conformam com o casamento e resolvem vingar-se, formando assim o time das sete evas. Ao final, Cezar consegue safar-se delas e finalmente ser feliz com Lídia, a única das sete evas que conseguiu conquistar-lhe o coração.
Observações: Cyll Farney estréia como produtor e deixa de ser galã.
Prêmios: Melhor atriz (Odete Lara), 7º Festival de Cinema de Curitiba , Paraná, 1962.
OS APAVORADOS - 1962 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Ismar Porto.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produção: Luiz Severiano Ribeiro - Diretor de produção: José Alvarenga - Gerente de produção: Guido Martinelli - Assistente de direção: Geraldo A. de Miranda - Assistente de produção e assistente de montagem: Raul I.Araújo - Argumento e roteiro: José Cajado Filho - Fotografia: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José Assis de Araújo - Cenografia: Mauro Monteiro - Maquiagem: Fátima Pereira - Carpintaria: Guilherme Almada - Pintura: Benedito Macedo - Decoração: Roberto Machado - Costureira: Euracy dos Santos - Montagem: Waldemar Noya - Mixagem: Antônio Smith Gomes - Microfones: Custódio Tavares - Eletricista: Victor Neves - Som: Aloysio Vianna - Música: Alexandre Gnatalli - Anotador: George Travesso.
Intérpretes: Oscarito (Didu), Vagareza (Vavá), Nair Bello (Angelina), Siwa (Silvia), Adriano Reis (Carlos), Mária Petar (Lucy), Nena Napoli (Camila), Isabela (chefe de quadrilha), Kleber Drable (delegado), César Viola (cientista)
Sinopse: Didu e Vavá, dois primos, moram na pensão Milaneza, de onde, por falta de pagamento, são despedidos pela proprietária, dona Camila, apesar de sua filha Angelina estar noiva de Didu. Logo que saem, chega um emissário com a notícia de que um palacete e uma grande soma de dinheiro foram deixados para eles por uma tia falecida. Ciente do fato, Angelina procura Carlos, velho amigo, e Sylvia, noiva de Vavá, saindo os três em busca dos felizardos. Ao tentarem tomar posse do palacete, uma velha, que os recebe, adverte-os contra terríveis assombrações. Segue-se uma série enorme de peripécias, na verdade armadas pela quadrilha de falsários que habitava o casarão. Culmina com o desaparecimento dos noivos e a internação de Carlos em um hospício dirigido por um amigo da chefe da gang de criminosos. Tomando como refém uma das enfermeiras, Carlos sai em busca de amigos, sabendo-os assassinados e lavados para o necrotério. Acontece, entretanto, que nimguém morrera, graças às artimanhas de um cientista encarregado de os eliminar; e quando Carlos e Lucy chegam acompanhados pela polícia, presenciam enorme confusão formada pelos pretensos fantasmas. Tudo esclarecido, Carlos e Lucy, agora apaixonados, completam o sexteto alegre que ocupará a luxuosa residência, mas a dona Camila, agora muito amiga do genro rico. Deste fantasma Didu não escapou.
Observações: ÚLTIMO FILME PRODUZIDO PELA ATLÂNTIDA. Posteriormente, associa-se a várias companhias nacionais e estrangeiras em co-produções.
ASSIM ERA A ATLÂNTIDA - 1975 - Brasil / Rio de Janeiro -105 minutos - Preto e branco / Colorido
Direção: Carlos Manga.
Companhia produtora: Atlântida Cinematográfica Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira
Roteiro e gerência de produção: Carlos Manga e Sílvio de Abreu - Fotografia (Eastmancolor): Antônio Gonçalves - Efeitos especiais: Gabriel Monteirinho - Maquinista: Paulo Carias - Montagem: Waldemar Noya - Música: Lyrio Panicalli e Leo Peracchi - Som: Aloísio Vianna - Som direto: Amadeo Riva - Efeitos especiais sonoros: Geraldo José.
Intérpretes: Anselmo Duarte, José Lewgoy, Inalda de Carvalho, Fada Santoro, Adelaide Chiozzo, Cyll Farney, Norma Bengell, Grande Otelo e Eliana Macedo.
Sinopse: Antologia de trechos da produção da Atlântida entre 1946 e 1959, no âmbito das comédias - musicais ou não - intercalados com depoimentos de alguns dos participantes.
Observações: Produção inspirada na fórmula lançada pouco antes pela coletânea da Metro "Era uma Vez em Hollywood". A partir da idéia inicial de produzir um espetáculo teatral com apresentação ao vivo dos ídolos daquele tempo, Carlos Manga e Silvio de Abreu (a quem coube a pesquisa e coordenação geral) selecionaram trechos das 27 comédias que sobreviveram - com seis dramas - a um incêndio nos estúdios da Atlântida (1952) e uma inundação em seus depósitos de negativos (1971): Fantasma por Acaso (1946), de Moacyr Fenelon, Falta Alguém no Manicômio (1948), É com Esse que Eu Vou (1948), Barnabé Tu És Meu (1952), Os Três Vagabundos (1952) e Carnaval Atlântida (1952), de José Carlos Burle; E o Mundo se Diverte (1948), Carnaval no Fogo (1949), Aviso aos Navegantes (1950) e Aí Vem o Barão (1951), de Watson Macedo; Caçula do Barulho (1949), de Ricardo Freda; A Dupla do Barulho (1953), Nem Sansão nem Dalila (1954), Matar ou Correr (1954), Guerra ao Samba (1955), O Golpe (1955), Papai Fanfarrão (1956), Vamos com Calma (1956), Garotas e Samba (1957), De Vento em Popa (1957), Esse Milhão É Meu (1958), O Homem do Sputinik (1959), Pintando o Sete (1959), O Cupim (1959), Os Dois Ladrões (1960), Cacareco Vem aí - posteriormente intitulado Duas Histórias - (1960) e Entre Mulheres e Espiões (1962), de Carlos Manga. Os intérpretes dos trechos selecionados são: Oscarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte, Eliana Macedo, Fada Santoro, Norma Bengell, Zé Trindade, Zezé Macedo, Wilson Grey, Jece Valadão, José Lewgoy, Sônia Mamede, Emilinha Borba, Odete Lara, Inalda de Carvalho, Julie Bardot, Modesto de Souza, Dóris Monteiro, Aurélio Teixeira, Adelaide Chiozzo, Cyll Farney, Isaurinha Garcia, Elvira Pagã, Maria Antonieta Pons, Renata Fronzi, Ivon Cury, Bené Nunes, Nora Ney, Jorge Goulart, Francisco Carlos, Cuquita Carballo, Caco Velho, Blackout, Marion, Quatro Azes e um Coringa, Vocalistas Tropicais, Susy Kirby, Berta Loran, Dircinha Batista, Vieirinha, Pituca, Afonso Stuart, Margot Louro, Avany Maura, Eva Wilma, John Herbert, Renato Restier, Wilson Viana, Pagano Sobrinho, Ruy Rey, Francisco Dantas, Altair Villar, César de Alencar, Geraldo Gamboa, Augusto César Vanucci, Eva Todor, Jayme Filho, Mara Rios, César Viola, Graça Meio, Carlos Cotrim, Samborski, Sérgio de Oliveira, Luiz Carlos Braga, Márcia Real, Jackson Flores, Rocyr Silveira, Rosa Sandrini, Terezinha Morango, Myriam Pérsia, Adalgisa Colombo, Mara Abrantes, Edith Morel, Irma Alvarez, Derek, Jomeri Posoli. Os números musicais incluídos são: "Tomara que Chova", "Meu Brotinho", "Marcha do Neném", "Mambro Caçula", "Traz o Meu Pandeiro", "Marcha do Gago", "Jalousie", "Sereia de Copacabana", "Daqui Não Saio", "Naná", "Pedalando", "Mulher me Deixa em Paz", "Ninguém para Amar", "Que Saudade", "Tema de Sansão e Dalila", "Didi", Zizi e Naná", "Estrada do Furimbedê", "Brasil", "Com Jeito Vai", "O Trenzinho do Amor", "Recruta Biruta", "Beijinho Doce","Malandrinha', "Alguém como tu", "Mambo Franqueza", "Dó Ré Mi", "Mademoiselle BB", "Bate o Bombo, Sinfrônio", "Comigo Não, Comigo Sim", "Candelária", "Calipso Rock", "Rio de Janeiro". - Disponível em vídeo