SINCROCINE


  SINCROCINE PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS LTDA.
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ADULTÉRIO À BRASILEIRA (3 episódios: "O telhado", "A assinatura" e "A receita")
1969 - Brasil / Rio de Janeiro e São Paulo - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, roteiro e produção: Pedro Carlos Rovai
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Milfont Filmes / Rovai Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor associado: Egon Frank. Produtor executivo: Nelson Mattos Penteado - Argumento: Pedro Carlos Rovai (O telhado), Egon Frank (A assinatura) e Carlos Acuio (A receita). Assistente de direção e cenografia: Sebastião de Souza. Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Sílvio Renoldi (1º e 3º episódios) e Glauco Mirko Laurelli (2º episódio). Música: Sandino Ohagem. Som: Júlio Perez Caballar.
1º episódio: "O TELHADO"
Intérpretes: Sérgio Hingst, Lucy Rangel, Luigi Picchi, Célia de Assis, e outros
Sinopse: Um marido traído quer flagrar a mulher adúltera: sobe no telhado de casa para vê-la com o amante; o telhado desaba e ele cai na sua cama onde, efetivamente, estão a mulher e o rival.
2º episódio: "A ASSINATURA"
Intérpretes: Newton Prado, Marisa Urban, Maurício Nabuco, Bárbara Fazio, Lenoir Bittencourt, Jean Lafront, e outros
Sinopse: Casal burguês cujo único ponto de união são os negócios da sociedade dos dois. Para um negócio novo a mulher exige porcentagem maior.
3º episódio: "A RECEITA"
Intérpretes: Mário Benvenutti, Jacqueline Myrna, Miguel di Prieto, Cavagnole Neto, Patty Brown, Nadir Gonçalves, e outros.
Sinopse: Funcionário público mal-humorado e metido a conquistador é traído por sua mulher que, sentindo-se abandonada, encontra o amor de um estudante.
Prêmios: Melhor revelação (Pedro CArlos Rovai), prêmio "Air France de Cinema", Rio de Janeiro, 1969; Melhor ator secundário (Miguel di Pietro) e Menção Honrosa (Pedro Carlos Rovai), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1969; Melhor filme, diretor e ator (Sérgio Hingst), Festival de Cinema de São Paulo, São Paulo, 1969.

A VIÚVA VIRGEM - 1972 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Colorido
Direção e argumento: Pedro Carlos Rovai
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda.
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira / Cinedistri
Produtor: Egon Frank - Assistente de direção: André José Adler - Roteiro: João Bettencourt, Armando Costa, Cécil Thiré e André José Adler - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Cenografia e vestuário: Stênio Pereira - Montagem: Manoel Oliveira - Títulos: Stil - Som: Victor Raposeiro, Jorge Augusto e Geraldo José - Música: Carlos Imperial
Intérpretes: Adriana Prieto (Cristina), Jardel Filho (Constantantino), Carlos Imperial (Coronel Alexandrão), Marcelo (Paulinho), Darlene Glória (Tamara), Sônia Clara (Janete), Henriqueta Brieba (Tia Diná), Álvaro Aguiar (Geraldo), Ibanez Filho (Furunga), Meiry Vieira (Beatriz), Carlos Prieto (Adamastor), Nenéo (Nenéo), Otávio Augusto (Cineasta), Flávio Chaves ( sacristão), José Milfont (tabelião), Samuel Gassman (porteiro), Janeti Blati (modelo), Mário Teles (garçom), J.Gomes (velho), Júlia Lima (enfermeira), José Lewgoy (o padre), José Augusto Branco, Wilson Grey, Lenoir Bittencourt
Sinopse: Em sua noite de núpcias com o Coronel Alexandrão, rico fazendeiro de Minas Gerais, Cristina, filha de tradicional família mineira, enviuva. A conselho médico, vai passar alguns tempos no Rio de Janeiro, no apartamento que herdara do Coronel, habitado clandestinamente por um comerciante sem escrúpulos, Constantino, a irmã deste, Tamara, e o amante desta, Paulinho. O grupo consegue sair do apartamento antes da chegada da viúva. Constantino quer dar o golpe do baú e resolve conquistar Cristina, passando por milionário à custa de um engenhoso jogo de ações. A paquera de Constantino torna-se uma mini-bolsa de valores. Ocorre que o fantasma do ciumento coronel impede que Cristina perca a virgindade. Após muitos acidentes, ela se apaixona por Paulinho, deixando o bicão Constantino na pior, cheio de dívidas.
Prêmios: Melhor ator secundário (Carlos Imperial), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1972; Melhor música (Carlos Imperial), diretor e ator (Tarcísio Meira), Diplomas de Mérito aos Melhores do Cinema, São Paulo, 1972; Melhor composição (Carlos Imperial), prêmio Coruja de Ouro, Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1972.
Observações: Estreou no Rio de Janeiro, a 20 de abril de 1974, em uma única sala, passando a três salas na terceira semana e permanecendo em cartaz durante sete semanas, registrando sucesso de bilheteria.

SALVE-SE QUEM PUDER, O RALLY DA JUVENTUDE - 1972 - Brasil / Rio de Janeiro - 92 minutos - Comédia - Colorido
Direção: J.B.Tanko
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / J.B.Tanko Filmes
Companhia distribuidora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Produtor: J.B:Tanko - Produtor executivo: Gilvan Pereira - Assistente de direção: Sindoval Aguiar - Roteiro: J.B.Tanko e Gilvan Pereira - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Montagem: Manoel Oliveira - Música: José Rodrix
Intérpretes: Navarro Puppin (Fernando), Clarice Martins (Helena), Abel Faustino (Ricardo), Norma Suely (Marieta), Zeny Pereira (Geralda), Jorge Cherques (Aníbal), Monique Lafont (Kátia), Carlos Pikado (Biriba), Leda Zeppelin (Graça), Sidney Dore (Trico), Maria do Rocio (Tânia), Iracema de Alencar (Amália), Lilian Fernandes (Liliana), Wilson Grey (bandido), Antônio Marcos (cantor), Tião Macalé, Wilza Carla, Zezé Macedo, Francisco Dantas, Rafael de Carvalho, Banzo, José Paulo Fatah, Carlos Costa, Danton Jardim, Carvalhinho, Fernando José, Victor Zambito, Américo, Gumercindo
Sinopse: Dá a louca em jovens e "coroas" quando Aníbal, um solteirão excêntrico, organiza um Rally para promover uma de suas fábricas. Mas a "patota" de Fernando decide não levar as namoradas. Fernando acha que as garotas atrapalham. Quando Helena, a namorada dele, reúne as garotas e elas decidem participar sozinhas do Rally, estabelece-se o pânico entre as mães. Mas Aníbal empresta a Helena um calhambeque, com motor de Cadilac envenenado para 280 HP, que voa a 180 Km por hora. O calhambeque parece gente, é malandro, inteligente, "paquerador", humano. Também Marieta, solteirona e eterna namorada de Aníbal, participa do Rally em companhia de sua velha babá, Geralda. Ela pilota "Jaqueline", um "carango" completamente maníaco que não gosta de perder tempo e derruba tudo o que encontra pela frente. Os rapazes, no início, ridicularizam as garotas. Todos procuram atrapalhar o grupo contrário. Mas quem põe em perigo o próprio Rally são três bandidos que tentam roubar o prêmio do vencedor, um boneco de cinco quilos de ouro. Os rapazes dominam os bandidos, pondo a salvo as garotas. Assim, formam-se os casais, mas Fernando e Helena discordam e afastam-se da competição. O calhambeque, entretanto, consegue reunir os dois. Incentivados, retornam à corrida e, vencendo todos os obstáculos, conseguem o primeiro lugar.
Observações: Estreou no Rio de Janeiro, a 1 de fevereiro de 1973 em circuito, e em São Paulo a 14 de março de 1973, em quatro salas.

OS MANSOS (em três episódios: "A B... de ouro", "O homem dos quatro chifres" e "O homem, a mulher e o etc numa noite de loucuras") - 1973 - Brasil / Rio de Janeiro - 95 minutos - Comédia - Colorido
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Companhia distribuidora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Produtor associado: Egon Frank - Assistente de direção: Sindoval Aguiar - Fotografia (Eastmancolor). Hélio Silva - Cenografia: Mauro Pontes e Sindoval Aguiar - Montagem: Raimundo Higino - Som: José Tavares, Victor Raposeiro e Dino - Música: Dom Salvador e Marcos Versiani
1º episódio: A.B... DE OURO
Direção: Pedro Carlos Rovai
Roteiro: Lauro César Muniz
Intérpretes: Mário Benevenutti (Chico), José Lewgoy (marido), Sandra Bréa (mulher), Chantale Karine (amante), Pichin Plá (amiga), Geraldo Penha (amigo), Hélio Matos (amigo), Zezé Macedo e Antenor Siqueira (casal de velhos)
Sinopse: Doutor Francisco, desde a infância deslumbrado pelo aspecto mais saliente do rebolado feminino, é atraido pela esposa de um cidadão pacato que acaba de sofrer um baque na Bolsa. Este concorda, por interesse econômico, em admitir a intimidade entre Doutor Francisco e sua mulher, desde que não haja nada parecido com adultério.
2º episódio: O HOMEM DOS QUATRO CHIFRES
Direção e roteiro: Braz Chediak
Intérpretes: Felipe Carone (pai de Armando), Ary Fontoura (guarda), Heloisa Mafalda (mãe de Armando), Mário Petraglia (Rodrigo), Paulo Coelho (Armando), Sandra Silva (Conceição), Marza Oliveira (mulher do guarda), Oscar Cardona (italiano), Roberto Damasio (garoto), Jotta Barroso (pastor), Yara Jati (mãe de Conceição), Talita (Carla), José Lauro (velho)
Sinopse: Os Nicoletti, italianos do sul do Brasil, descobrem que o filho é traido pela mulher, mulata de sangue quente. O filho não acredita. A família, então, procura surpreender em flagrante a nulata e seu amante, um padeiro.
3º episódio: O HOMEM, A MULHER E O ETC NUMA NOITE DE LOUCURAS
Direção e roteiro: Aurélio Teixeira
Intérpretes: Aurélio Teixeira (Eduardo), Roberto Marquis (Marcos), Pepita Rodrigues (Norma), Isabel Silvia (Cláudia), Braz Chediak (Danilo), Almir Look ("bicha"), Karina (travesti)
Sinopse: As decepções de três amigos à procura de aventuras: um descobre a infidelidade da mulher; outro provoca um escândalo numa festinha de aniversário na casa da namorada; o terceiro se interessa por uma "mulher" que, descobre tarde demais, é um travesti.
Observações: Comédia erótica em episódios. O filme foi lançado no Rio de Janeiro a 5 de março de 1973, em circuito de primeira, e em São Paulo a 14 de abril de 1973, também em circuito, obtendo êxito de público.

AINDA AGARRO ESSA VIZINHA - 1974 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Pedro Carlos Rovai
Companhia distribuidora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Embrafilme
Produtores: Pedro Carlos Rovai e Egon Frank - Gerente de produção: Hélio de Oliveira - Roteiro (baseado na peça teatral "O alegre desbun", de Marcos Rey): Oduvaldo Vianna Filho e Armando Costa - Fotografia (Eastmancolor): Tony Rabattoni - Cenografia e vestuário: Colmar Diniz - Montagem: Raymundo Higino - Som: Victor Raposeiro e Aluísio Vianna - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Música: Eduardo Souto e André José Adler - Estúdios: Cinédia
Intérpretes: Adriana Prieto (Tereza), Cecil Thiré (Tatá), Lola Brah (Olga), Wilza Carla (Berta Duval), Carlos Leite (porteiro), Hugo Bidet (mágico), Fregolente (síndico), Roberto Marquis (Teobaldo), Meiry Vieira (mulher no supermercado), Sérgio Hingst (Bob Simão), Angelo Antônio (guarda-costas), Valentina Godoy (prostituta), Nydia de Paula (menina da vitrola), Martim Francisco (padre), Edy Star (cantor), Walter Schilke (marido míope), Marcelo Baraúna (publicista), Eduardo Vivácqua (dentista), Jomar Nascimento ( filósofo), Maartge Backs (mulher do fiolósofo), Yang (vampiro), Veluma (modelo), Monique Nery
Sinopse: O publicista Tatá, paquerador inveterado que mora num edifício de Copacabana, conhece Tereza, moça chegada do interior. Interessando-se por ela, prevê uma conquista fácil, como as de várias outras vizinhas, pretende explorar a virgindade da moça para obter um casamento proveitoso. Disso se aproveita o cáften Teobaldo, que serve de intermediário no noivado de Tereza com um escocês velho e rico. Tatá, que se apaixonou pela moça, tenta impedir que o fato se consume e, após inúmeras confusões que envolvem vários moradores do prédio, consegue obter o "sim" de Tereza.
Observações: Comédia inspirada na peça teatral "O alegre desbun", de um original de Marcos Rey, filmada quase inteiramente nos estúdios da Cinédia. Estreou em São Paulo a 6 de setembro de 1974, permanecendo 10 semanas em cartaz. O lançamento no Rio de Janeiro a 9 de setembro de 1974, também em circuito lançador e a permanência foi de quatro semanas.

BANANA MECÂNICA (COMO ABATER UMA LEBRE) - 1974 - Brasil / Rio de Janeiro - 95 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Braz Chediak
Companhia produtora: Cipal / Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Companhia distribuidora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Produtor: Carlos Imperial - Produtores executivos: José Oliosi e César Ladeira Filho - Gerente de produção: José Oliosi - Roteiro: Braz Chediak, Jesus Chediak, Sindoval Aguiar e Carlos Imperial - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Cenografia e vestuário: Fred Confalonieri - Montagem: Raimundo Higino - Som: Victor Raposeiro - Música: Carlos Imperial
Intérpretes: Carlos Imperial (doutor Ferrão), Miguel Carrano (Paulo FRederico), Miriam Pérsia (Miriam), Nélia Paula (tia Neusa), Felipe Carone (Cornélio), Ary Fontoura (detetive), Rose Di Primo (Cristina), Kate Lira (Vera), Pedrinho Aguinaga, Henriqueta Brieba (pacientes), Angelo Antônio (gordo), Mário Petraglia (Carlito), Jotta Barroso, Márcia Gastaldi, Marza de Oliveira
Sinopse: Ferrão é um psicanalista famoso que tem consultório no edifício onde funciona a butique de Miriam, que o ajuda em suas conquistas amorosas. Ele só não consegue seduzir a irredutível Cristina, sua noiva, sobrinha de Cornélio, desconfiado da mulher, Neusa. Entre os clientes do doutor Ferrão está Paulo Frederico, jovem delicado em tratamento de recuperação da virilidade frágil. Para isso, o médico idealiza uma experiência especial: um sex-surprise, com 20 casais escondendo suas identidades. No final, descobre-se que Cristina conseguiu recuperar Paulo Frederico, deixando o desconcertado Ferrão amorosamente só, embora profissionalmente vitorioso.
Prêmios: Melhor atriz secundária (Henriqueta Brieba), Festival de Cinema de Belém do Pará, Belém (Pará), 1974
Observações: Comédia erótica. O lançamento nacional ocorreu na cidade do Rio de Janeiro em grande circuito lançador por duas semanas, passando a salas de menor pretígio comercial na terceira, a 7 de outubro de 1974, e em São Paulo a 28 de outubro de 1974.

O ROUBO DAS CALCINHAS (Em dois episódios: "O roubo das calcinhas" e "I Love bacalhau") - 1975 - Brasil / Rio de Janeiro - 95 minutos - Comédia - Colorido
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira / Brasil Internacional Cinematográfica
Produtores: Pedro Carlos Rovai e Egon Frank - Gerente de produção: Braz Chediak e Maurício Nabuco - Roteiro: Braz Chediak, Sindoval Aguiar, Cecil Thiré e Hugo Bidet - Fotografia (Eastmancolor): Oswaldo de Oliveira - Cenografia e vestuário: José Sebastião - Montagem: Raimundo Higino - Som: Vitor Raposeiro - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Música: Alberto Araújo e Marco Versiani
1º episódio: O ROUBO DAS CALCINHAS
Direção: Braz Chediak
Intérpretes: Felipe Carone (Genaro), Fábio Sabag (Rosário), Lady Francisco (Kátia), Henriqueta Brieba (mãe), Marco Nanini (Alfredinho), Rodolfo Arena (Deusdedith), Pedro Cassador (Mudinho), Dalmo Ferreira (leão-de-chácara), Nelson Moura (bêbado), Maurício Nabuco (assaltado), Paulo Pinheiro (porteiro), Luiz Piccini (garçom)
Sinopse: Quatro marginais - Genaro, Alfredo, Mudinho e Rosário - combinam assaltar uma casa de prostituição. Alfredo, travestido, ocupa um quarto com Genaro, enquanto os outros dois agem. Mas o leão-de-chácara apaixona-se pelo travesti, quase pondo tudo a perder. Os quatro conseguem entretanto efetuar o assalto, escondendo o produto do roubo num velho sofá, que a mãe de Genaro inadvertidamente presenteia a um pobre. Os amigos tentam recuperá-lo, mas acabam perdendo até suas roupas.
2º episódio: I LOVE BACALHAU
Direção: Sindoval Aguiar
Intérpretes: Maurício do Valle (Manuel), Wilson Grey (Fininho), Dirce Migliaccio (Filó), Ivan Cândido (Russo), Carlos Alberto (Neco), Sandra Mara (Marlene), Nena Napolli (Guigui), Luiz Mendonça (dono da oficina), Rosa Sandrini, Herminia Donato (velhas), Benzo, Sérgio Soares (leões-de-chácara), Roberto Guerra (padeiro)
Sinopse: O português Manuel, dono de botequim num subúrbio, é louco por mulatas, vinho e bacalhau. Um dia ganha na loteria, e os marginais Russo, Fininho e Neco seqüestram sua mulher Filó, exigindo vultoso resgate. Manuel não só se recusa a pagá-lo como fica satisfeito por livrar-se da companheira e poder paquerar a mulata vizinha. Filó fica sabendo que o marido não a quer de volta e inverte o plano, em combinação com os marginais: MAnuel terá de pagar o resgate se não quiser vê-la em cvasa novamente. Ele concorda, com a condição de que os seqüestradores enviem Filó para Portugal, com passagem só de ida. E fica livre para gozar plenamente de suas três paixões.
Observações: Comédia erótica. A estréia nacional ocorreu no Rio de Janeiro, em grande circuito, a 15 de setembro de 1975.

EU DOU O QUE ELA GOSTA (SEDUZIDA PELO AMOR) - 1975 - Brasil / Rio de Janeiro - 87 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Braz Chediak
Companhia produtora: Plano / Braz Chediak / Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Companhia distribuidora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Brasil Internacional Cinematográfica
Produtores: Pedro Carlos Rovai e Braz Chediak - Produtor executivo: Sindoval Aguiar - Gerente de produção: Walter Schilke - Roteiro (baseado no argumento de Braz Chediak e Sindoval Aguiar): Braz Chediak, Sindoval Aguiar e Cecil Thiré - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Cenografia: Sindoval Aguiar - Montagem: Raimundo Hygino - Som: Aloísio Vianna e Vitor Raposeiro - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Música: Marco Versiani e José Roberto Bertrami
Intérpretes: José Lewgoy ( Coriolano), Milton Carneiro (Provologne), Sérgio Hingst (Viriato), Ênio Gonçalves (Marco), Jotta Barroso (Vaselina), Fernanda de Jesus (Giovana), Henriqueta Brieba (Pompinanta), Fernando Reski (Carlo Brociato), Leda Zeppelin (Julinha), Thelma Reston (Maria Apaga a Luz), Monah Delacy (Coleta)
Sinopse: Carlo, filho de Coriolano, ama apaixonadamente Júlia, filha de Provologne, mas ambos mantêm o romance em segredo porque suas famílias são inimigas. Obrigado por seu pai, Carlo casa com Giovana, que, por sua vez, ama outro rapaz, Marco. Na noite de núpcias, Carlo, por fidelidade a Júlia, mostra-se impotente com sua noiva. Coriolano, defensor ferrenho do machismo e da honra da família, contrata uma prostituta para recuperar o rapaz, mas sem resultado. Giovana e Marco resolvem aproveitar a situação e preparam um flagrante de adultério onde eles mesmos serão as vítimas, podendo assim anular o casamento da jovem. Mas o acaso faz com que também Carlo e Júlia sejam flagrados perto do local onde se encontram Marco e Giovana. Confusão, tiros, correrias e tudo termina bem com a troca definitiva das mulheres e a felicidade dos casais.
Observações: Comédia erótica filmada em Montes Claros, no estado de Minas Gerais. A estréia deu-se no Rio de Janeiro, a 28 de julho de 1975, e em São Paulo, a 5 de setembro de 1975.

LUZ, CAMA, AÇÃO - 1975 - Brasil / Rio de Janeiro - 77 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Cláudio Macdowell
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Companhia distribuidora: UCB-Unão Cinematográfica Brasileira
Produtor: Pedro Carlos Rovai - Gerente de produção: Walter Schilke - Roteiro: Cláudio Macdowell e Cláudio Mamberti - Fotografia (Eastmancolor): Fernando Amaral - Cenografia: Clovis Bueno - Montagem: Raimundo Higino - Som: Vitor Raposeiro e José Tavares - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Música: Laércio de Freitas
Intérpretes: Tânia Scher (Vivian), Cláudio Machdowell (Antônio Carlos), Lafaiete Galvão (Adalberto), Benedito Corsi (Darcy), Maralize (Ivete), Sílvia Martins, Ana Paula, Rita de Cássia, Vera Setta, Jotta Barroso, Emanuelle Siervo, Cláudio Mamberti, Antônio Viegas, Nelson Moura, Betina Viany, Renato Landim, Ismael Gatti, Alberto Salvá, Ivan de Almeida, César Montenegro, Martim Francisco, Kim Negro, Maçaroca, Georgia Bengston
Sinopse: O cineasta Antônio Carlos está dirigindo uma comédia erótica e fica perturbado pelo realismo das cenas, apaixonando-se pela estrela, Vivian, que resiste às suas investidas, alegando sua condição de casada. Enquanto isso, seu marido Adalberto, está num motel, divertindo-se com a secretária que, por brincadeira, insinua estar ele também sendo traído naquele momento. Adalberto, enciumado, resolve investigar e tenta ir ao estúdio de filmagem, atrasando-se pela ocorrência de vários incidentes. Vivian, pressionada por Antônio Carlos, resolve ceder e os dois marcam um encontro no estúdio, à noite. Quando Adalberto finalmente consegue chegar ao estúdio, flagra os dois e também vários outros elementos da equipe, repetindo-se, assim, a situação filmada durante o dia.
Observações: Comédia erótica. A estréia nacional ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, a 22 de março de 1976, em grande circuito lançador. Em São Paulo a estréia deu-se a 2 de junho de 1976.

GENTE FINA É OUTRA COISA (Em 3 episódios: "A guerra da lagosta", "Chocolate ou morango?" e "O prêmio") - 1976 - Brasil / Rio de Janeiro - 96 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Antônio Calmon
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Lynxfilm / Nacional
Companhia distribuidora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Produtores: Pedro Carlos Rovai e Antônio Calmon - Gerente de produção: Luis Carlos Lacerda e Eliana Cobbett - Assistentes de direção: Fábio Barreto e Sérgio Luz - Fotografia (Eastmancolor): Roberto Pace - Cenografia e vestuário: Marília Carneiro - Som: Roberto - Música: Odair José
1º episódio: A GUERRA DA LAGOSTA
Roteiro (baseado no argumento de Graça e Nelson Motta): Antônio Calmon, Leonardo Serran e Pedro Carlos Rovai
Intérpretes: Ney Sant'Anna (Tadeu), Maria Lúcia Dahl (Magali), Paulo Villaça (Rogério), Carlos Kroeber (Seveiro), Marieta Severo (Elza), Thais Portinho (Tânia), Maria Alves (Maria das Graças), Glória Cristina (Maria Aparecida), Rubens Araújo (Renato)
Sinopse: Tadeu chega do nordeste e emprega-se na casa de um rico casal xomo copeiro, chofer e babá de um cão poodle, o que o faz alvo de constantes piadas dos operários das outras vizinhas. Magali, sua patroa, procura seduzí-lo ao mesmo tempo que não perde ocasião de humilhá-lo, lembrando sua condição de criado. Durante um jantar de negócios, oferecido por Rogério, o dono da casa, ao banqueiro Saveiro, e vários convidados, entre eles Elza, amiga de Magali, e Tânia, uma cleptomaníaca, o cãozinho morre envenenado por Tadeu, na frente dos convivas que passam mal, supondo-se também pelas lagostas que comeram. Tadeu é despedido, mas retira-se vingado.
2º episódio: CHOCOLATE OU MORANGO?
Roteiro: Antônio Calmon, Leonardo Serran e Pedro Carlos Rovai
Intérpretes: Ney Sant'Anna (Tadeu), Louise Cardoso (Cecília), Milton Carneiro (Guimarães), Nuno Leal Maia (Alfredinho), Jacqueline Laurence (mãe), Thelma Reston (Anunciata), Luis Carlos Lacerda (atendente)
Sinopse: Num segundo emprego, Tadeu encontra uma situação familiar conturbada: Cecília, rica herdeira, recusa casar com o candidato imposto por seu pai, o doutor Guimarães. Ela ama Alfredinho, playboy à caça de dote, que é subornado por Guimarães. Decepcionada com Alfredinho, o pai e os homens em geral, Cecília resolve utilizar Tadeu para, na véspera de seu casamento, consumar sua vingança, entregando-se a ele, que é novamente despedido.
3º episódio: O PRÊMIO
Roteiro: Antônio Calmon, Leonardo Serran e Pedro Carlos Rovai
Intérpretes: Ney Sant'Anna (Tadeu), Selma Egrei (Iris), Márcia Rodrigues (Margarida), Álvaro Freire (Carlinhos), Flávio São Tiago (motorista), Kátia D'Angelo (Elvira), Marília Carneiro (recepcionista)
Sinopse: Tadeu é selecionado entre vários candidatos, numa agência de empregos, por Iris, mulher bela e misteriosa. Ela contrata-o para trabalhar na casa de sua amiga Margarida, cujo marido, Carlinhos, está apaixonado pela empregada Elvira. O objetivo de Iris é fazer com que Tadeu seduza Margarida, vingando assim a traição do marido.. Em pouco tempo Tadeu conquista não só Margarida como Elvira e ainda recebe como prêmio as atenções amorosas de Iris. Descobre-se afinal que tudo foi tramado por Iris e Carlinhos, amnates. Tadeu é despedido.
Observações: Comédia erótica de costumes e crítica social. O lançamento nacional deu-se no Rio de Janeiro, a 26 de setembro de 1977, em grande circuito lançador. Em São Paulo, deu-se a 3 de outubro de 1977.

O IBRAIM DO SUBÚRBIO (dois episódios: "Roy, o gargalhador profissional" e "O Ibrahim do subúrbio") - 1976 - Brasil / Rio de Janeiro - 82 minutos - Comédia - Colorido
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Embrafilme
Companhia distribuidora: Embrafilme
Produtor: Pedro Carlos Rovai - Gerente de produção: Eliana Cobbett - Fotografia (Eastmancolor): Roberto Pace - Cenografia e vestuário: Germano Blum - Montagem: Sylvio Renoldi - Som: José Tavares e Onélio Motta
1º episódio: "ROY, O GARGALHADOR PROFISSIONAL"
Direção: Astolfo Araújo
Assistente de direção: Jorge Alberto - Roteiro (baseado no argumento de Carlos Acuio): Astolfo Araújo, Armando Costa e Dennis Toledo
Intérpretes: Paulo Hesse (Roy), Suzana Faini (Odete), Wilson Grey (Coruja), Lourdes Mayer (sogra), Nelson Caruso (Nelsinho), Fregolente (maestro), Sérgio Hingst (professor), Tony Ferreira (Dudu), Adalberto Silva (Expedito), Bia Lessa (Laura), Paulo Matosinho (Tião), Agostinho (negociante), Alan Pedro (filho), Procópio Mariano (Trovão), família Colé (comeciantes de TV)
Sinopse: Biscateiro suburbano que luta desesperadamente para sobreviver, Roy - que mora com a mulher, Odete, os filhos e os sogros - decide tentar a sorte como gargalhador profissional, junto com o amigo Coruja. Devendo cinco prestações do aluguel, é agredido pelo locatário e perde a voz. Coruja rouba para ele um aparelho que imita o riso, mas o maestro descobre. Despedido e suspeitando das relações da esposa com Nelsinho, empregado da loja onde comprou a televisão, Roy flagra os dois e quebra vários objetos da loja. Recupera a voz, e aceita a volta da mulher, que passa a acompanhá-lo nos programas, como gargalhadora de esquetes que ridicularizam a vida difícil do suburbano.
2º episódio: "O IBRAHIM DO SUBÚRBIO"
Direção: Cecil Thiré
Assistente de direção: Antônio Moreno - Roteiro (baseado no argumento de Cecil Thiré e Pedro Carlos Rovai): Cecil Thiré e Armando Costa
Intérpretes: José Lewgoy (Casemiro), Heloisa Mafalda (Dinorah), Lucélia Santos (Adelinha), Luiz Fernando (Xanduco), Leina Crespi (Carmelita), Margot Louro (vizinha), Alciro Cunha (Botelho), Frederico Viola (Villa Nova), Adalberto Silva (porteiro), Ivone Gomes (vizinha), Jorge Hermínio (alfaiate), Alex Queirolo (diretor social) Ura de Agadir (homem da alfaiataria), Regina Maria (Sandra), João Carlos Maciel (guarda)
Sinopse: Morando em Quintino e trabalhando numa alfaiataria da Lapa, Casemiro de Abreu sonha em ser colunista social famoso. Quando descobre que sua filha, Adelinha, está grávida, apressa o casamento da moça com o noivo, Xanduco, e planeja uma festa monumental, tentando comprar a secretária de Ibrahim Sued para que a cerimônia saia em sua coluna. Quando vem a saber, já na porta da igreja, que a nota não foi publicada, corre para a redação do jornal e é atropelado por um triciclo. No hospital, recebe a notícia de que Adelinha desistiu do casamento e vê seu nome estampado em manchete de primeira página: "Ibrahim do subúrbio aterrado por triciclo". Fuma, feliz, um charuto enviado pela secretária do jornal.
Prêmios: Melhor ator (José Lewgoy), V Festival do Cinema Brasileiro em Gramado, Gramado (Rio GRande do Sul), 1977.
Observações: Tragicomédia suburbana de crítica social. A estréia nacional ocorreu na cidade de Friburgo, no estado do Rio de Janeiro, a 31 de dezembro de 1976. Na cidade do Rio de Janeiro deu-se a 19 de maio de 1977, e em São Paulo, a 20 de junho de 1977.

CRUELDADE MORTAL (MATAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO) - 1976 - Brasil / Rio de Janeiro - 92 minutos - Drama - Colorido
Direção e roteiro: Luiz Paulino dos Santos
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Embrafilme
Companhia distribuidora: Embrafilme
Produtores: Luiz Paulino dos Santos e Pedro Carlos Rovai - Produtor executivo: Pedro Carlos Rovai - Gerente de produção: Eliana Cobbett - Assistente de direção: Lael Rodrigues - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Montagem: João Ramiro Mello - Som: José Tavares - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Música: Geraldo Azevedo
Intérpretes: Jofre Soares (velho Antônio), Marieta Severo (Jurema), Maurício do Valle (Tranca Rua), Ilva Niño (Josefina), Emanuel Cavalcanti (Mário), Jaime Barcelos (Gustavo), Marlene França (Arlete), Antônio Pitanga (Deca), Rafael de Carvalho (João Vigia), Haroldo de Oliveira (Dão), Glória Cristal (porta-estandarte), Jota Diniz (pastor protestante), Carlão Elegante (Marreco), Milton Villar (motorista), Virgínia (cega), Tonico Pereira (Nozinho), Antônio Carnera (Indião)
Sinopse: O velho Antônio Lopes da Silva, migrante nordestino, vive solitário na comunidade-dormitório do Morro Agudo, onde vivem operários que trabalham no Rio de Janeiro. Considerado honesto e trabalhador, entra em desespero, sentindo-se fora de seu meio, sem os amigos e a família, e procura relacionar-se agressivamente com o mundo que o mantém marginalizado. Perturbado, é escorraçado da casa da lavadeira, religiosa, e expulso do boteco pelo valentão local, Tranca Ruas. O velho tenta invadir uma casa, tenta arrebentar a porta. Jurema pede socorro ao marido, que, acovardado, apela para o sogro Gustavo. Antônio refugia-se num templo da Assembléia de Deus, mas o pastor o recebe como um possuído pelo demônio. É noite e a população amarra-o a um poste, espancando-o. De madrugada, enquanto o velho agoniza, Jurema trai o marido com Tranca Ruas e ele, não ousando enfrentar o rival, desvia sua agressividade para Antônio, acabando por matá-lo, em pleno domingo de carnaval, na presença da população indiferente. No bloco carnavalesco, só a porta-estandarte comove-se com o drama. Um coral de vaqueiros evoca sua alma nordestina em meio aos gritos de horror de uma cega, ao constatar amorte do velho.
Prêmios: Melhor atriz coadjuvante (Marlene França), V Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, Gramado (Rio Grande do Sul), 1977.
Observações: Drama de conotações sociais baseado em fato verídico, ocorrido no Morro Agudo, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, em 1970. O filme em questão representou o Brasil no Festival Internacional de Nova Delhi, em 1978 e deu a Marlene França o prêmio de melhor atriz coadjuvante em Gramado, em 1978. A estréia comercial deu-se a 18 de dezembro de 1976, em Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro. Na cidade do Rio de Janeiro, a 16 de janeiro de 1978.

O BOM MARIDO - 1977 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Colorido
Direção e selação musical: Antônio Calmon
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Atlântida Cinematográfica
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira / Topázio Filmes
Produtor: Pedro Carlos Rovai - Gerente de produção: Sebastião de Souza, Alceu Massari e Ricardo Gusce - Assistente de direção: Célia Jaguaribe - Roteiro: Antônio Calmon, Armando da Costa e Leopoldo Serran - Fotografia (Eastmancolor): Roberto Pace - Cenografia: Marília Carneiro, Ricardo D'Halver, Takao Kusuno e Jo Takahashi - Montagem: Raimundo Higino e Luiz Leitão de Carvalho - Som: Marília Alvim e Romeu Quinto - Efeitos especiais de som: Carlos Martinez
Intérpretes: Maria Lúcia Dahl (Malú), Paulo César Peréio (Afraninho), Renato Coutinho (Fassbinder), Judi Miller (Helga), Helber Rangel (Petrarca), Nuno Leal Maia (Borba Gato), Sandra Pêra (Raquelita), Misaki Tanaka (Rosa de Tóquio), Mauro Jungi Ura (filho 1), Marcos Nilo Matsutani (filho 2), Marneide Vidal (Maria), Cinthia Muller (TIana), Yoshio Sato (Simijo Murukai), Flávio São Thiago (Fonseca)
Sinopse: Afraninho leva com a mulher, Malu, uma vida acima de suas possibilidades. Seus negócios vão mal e ele recorre ao industrial alemão Fassbinder, que concorda num contrato de financiamento desde que disponha dos favores amorosos de Malu. O acordo deverá ser concretizado na casa de Afraninho, em Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro. Entretanto, a queda de uma barreira impede que os donos da casa subam a serra. O mesmo não ocorre com o alemão e sua mulher, Helga, que decidem atravessar a mata, acompanhados de Patrarca, o assessor de Fassbinder, que carrega o dinheiro numa mala. O atraso leva os empregados da casa na serra a fazerem a sua própria festa, e quando o alemão chega, entra na farra. O mordomo avisa Afraninho do ocorrido e este percorre a trilha usada pelo alemão, na companhia de Malu. A empregada Tiana seduz Petrarca e convence-o a fugir com o dinheiro e reparti-lo com os demais empregados da casa. Frustrado o negócio com o alemão, Afraninho parte com a esposa para São Paulo em busca de investimento japonês na pessoa do industrial Simijo Murukai, lendário em seu país pela super-potência sexual, e que veio ao Brasil negociar mais um produto supérfluo: vibradores.
Afraninho e Malu defrontam-se com Borba Gato - playboy paulista - e sua mulher , Raquelita, na disputa do dinheiro de Murukai. Raquelita e Malu lutam pela primazia de se deitar no tatami do japonês, mas não o conseguem pois a secretária de Marukai, Rosa de Tóquio, é possessiva guardiã. Enquanto Malu diverte-se com os dois filhos do magnata nipônico, Afraninho e Borba Gato concorrem à exclusividade do contrato vendendo vibradores na rua, como camelôs. A polícia prende Borba Gato e sua fotografia nos jornais provoca escândalo na sociedade paulistana. Vitorioso, Afraninho não obtém o contrato pois Murukai morre. E enquanto Malu espera-o no saguão do hotel, Afraninho prepara-se para obter dinheiro dos árabes.
Observações: Comédia erótica. A estréia nacional deu-se na cidade do Rio de Janeiro, a 4 de setembro de 1978, em circuito lançador, e em São Paulo, a 9 de outubro de 1978.

NOS EMBALOS DE IPANEMA - 1978 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Antônio Calmon
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Sagitarius Filmes Ltda
Companhia distribuidora: Condor Filmes / UCB-União Cinematográfica Brasileira
Companhia produtora associada: Sagitarius Filmes Ltda - Produtor: Pedro Carlos Rovai - Produtor executivo: Alceu Massari - Direção de produção: André Palluch - Assistente de direção: Célia Jaguaribe - Argumento: Armando Costa e Leopoldo Serran - Roteiro: Armando Costa, Leopoldo Serran, Antônio Calmon, Pedro Carlos Rovai e Silvan Paezzo - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Roberto Pece - Montagem: Manoel Oliveira - Pré-montagem: Luiz Leitão - Cenografia e figurino: Carlos Prieto - Som: Roberto Melo e Onélio Mota - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Continuidade: Tânia Lamarca
Intérpretes: André de Biase, Angelina Muniz, Zaira Zambelli, Paulo Villaça, Roberto Bonfim, Selma Egrei, Gracinda Freire, Yara Amaral , Suzy Arruda, Jacqueline Laurece, Mauro Mendonça, Ronaldo Santos, Stepan Nercessian, Flávio São Thiago
Sinopse: Toquinho, rapaz pobre, morando no subúrbio do Rio de Janeiro de Marechal Hermes, na companhia da mãe viúva e de uma irmã pequena, ambiciona mudar de vida.
Aficionado pelo surfe, passa a maior parte do tempo na praia de Ipanema, na Pedra do Arpoador, acompanhando as proezas dos surfistas sobre a prancha. Mas Toquinho tem outros motivos para frequentar o local: Patrícia, uma menina rica e liberada é a sua paixão.
Para atender aos caprichos de Patrícia, Toquinho deixa-se seduzir por André, um homossexual que em troca dos carinhos que recebe, promete-lhe uma viagem ao Havaí, durante um campeonato de surfe.
Aos poucos, Toquinho vai se afastando da família e de Verinha, sua namorada no subúrbio. O pouco dinheiro, que consegue extorquir de André, não é suficiente para conquistar Patrícia.
Verinha que trabalha numa imobiliária, é seduzida pelo patrão e acaba descobrindo que está sendo utilizada da mesma forma que Toquinho. Desiludidos, os dois se reencontram, cínicos e amargurados.
Observações: Lançamento em São Paulo, a 14 de maio de 1979 e no Rio de Janeiro, a 11 de junho de 1979

BATALHA DOS GUARARAPES (O PRÍNCIPE DE NASSAU) - 1978 - Brasil / Rio de Janeiro - 156 minutos - Drama - Colorido
Direção: Paulo Thiago
Companhia produtora: Sagitarius Filmes Ltda / Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda.
Companhia distribuidora: Livio Bruni / Embrafilme
Produtor: Carlos Henrique Braga - Produtores executivo: Tertuliano dos Passos e Paulo César Ferreira - Assistente de direção: Paulo Sérgio Almeida, Paulo Mello e Marco Antônio Cury - Roteiro: Armando da Costa, Miguel Borges, Gustavo Dahl e Paulo Thiago - Colaboração (pesquisa etnográfioca): José Menezes Neto - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Mário Carneiro - Cenografia e vestuário: Campelo Netto - Montagem: Nelo Melli - Som: Roberto Melo Leite - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Música: Guerra Peixe - Canção: Dori Caymmi
Intérpretes: José Wilker (João Fernandes Vieira), Renée de Vielmond (Ana Paes), Jardel Filho (Maurício de Nassau), Joel Barcelos (conselheiro), Jofre Soares (Frei Salvador), Nildo Parente (general von Schkoppe), Roberto Bonfim (Felipe Camarão), José Pimentel (André Vidal de Negreiros), Marcus Vinícius (Henrique Dias), Fausto Rocha Júnior (capitão Tourlon), Tamara Taxman ( Sara Hendricks), Cristina Aché (dona Maria Cezar), Germando Haiut (general Artichofsky), Ednaldo Lucena (Francisco Berenguer), Carlos Reis (George Marc Grave)
Sinopse: Início do século XVII. Os holandeses ocupam o arraial do Bom Jesus, último reduto dos nativistas na capitania de Pernambuco. O aventureiro João Fernandes Vieira decide aderir aos dominadores, opondo-se à resistência de André Vidal de Negreiros. Ligando-se ao conselheiro, representante máximo dos interesses da Companhia das Índias Ocidentais na capitania, Vieira torna-se cobrador de impostos, enriquece e tem um romance rumoroso com a viúva Ana Paes, que lutara ao lado dos nativistas. Favorece-lhe a ascenção sua amizade com Maurício de Nassau. Este, no governo, revela-se um estadista de larga visão política e cultural mas suas idéias chocam-se com os interesses da Companhia criando sucessivas crises econômicas e políticas. Sentindo a gradativa diluição do poderio de Nassau., Vieira une-se à luta para a expulsão dos holandeses, com o auxílio de frei Salvador. Em posição delicada, Nassau tenta um último ato de participação com a festa do Boi Voador, medida de abertura econômica aos brasileiros e política, permitindo que Vidal de Negreiros - que entrara clandestinamente no Recife - entregue-lhe uma carta do rei de Portugal. Nassau é destituído e Vieira parte para o interior. Deixa Ana mais uma vez só, levando-a a aceitar uma ligação com o conselheiro. A guerra se avizinha. Chega afinal o esperado apoio de Portugal e os holandeses são derrotados em Guararapes pelas tropas nativistas, com o auxílio dos escravos revoltosos de Henrique Dias e os índios de Felipe Camarão. Ana e Vieira reencontram-se, reconhecendo estarem definitivamente separados.
Observações: Super-produção histórica com locações em Recife, Olinda e Igarassu, de cuidada reconstituição, exibindo 120 atores e 4 mil figurantes, com realização estendendo-se por oito meses e um custo total de 3,5 milhões de dólares. Teve lançamento nacional em 250 salas através do territótio nacional e em grandes circuitos na cidade do Rio de Janeiro e em São Paulo, a 25 de setembro de 1978.

AMANTE LATINO - 1979 - Brasil / Rio de Janeiro - 103 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Pedro Carlos Rovai
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Companhia distribuidora: Embrafilme / Livio Bruni
Produtores associados: Livio Bruni e Roberto Livi - Produtor executivo: Alceu Massari - Assistente de direção: Emiliano Ribeiro - Argumento: Pedro Carlos Rovai, Paulo Coelho, Armando Costa e Cecil Thiré - Roteiro: Pedro Carlos Rovai, Paulo Coelho, Roberto Livi e Emiliano Ribeiro - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Cenografia: Régis Monteiro e Maria Fernanda Candeias - Montagem: Manoel Oliveira - Som: Alcino Pereira da Silva - Efeitos especiais de som: Geraldo José
Intérpretes: Sidney Magal, Monique Lafond, Angelina Muniz, Anselmo Vasconcelos, Augusto Olímpio, A.Fregolente, Ida Gomes, Felipe Wagner, Catalina de Petrusco
Sinopse: O cantor Sidney Magal toma conhecimento das dificuldades que atravessa o colégio onde aprendeu as primeiras letras. Situado numa enorme área verde, onde vive ainda um grupo de ciganos dos quais o cantor descende, o colégio está ameaçado de despejo. Um industrial pretende construir ali uma fábrica de plásticos. Magal procura sua velha professora e se oferece para ajudar. Aliados aos ciganos, organizam um show com o objetivo de levantar fundos para a causa comum. O industrial tenta impedir a realização do show, contratando um grupo de capangas para sequestrar Magal. Bárbara, filha do industrial, também arma um plano para evitar que o cantor chegue a tempo para o espetáculo. Socorrido por Sandra, sua namorada cigana, Magal consegue chegar a tempo e o descontentamento do público pelo seu atraso, transforma-se em delírio. Diante do êxito de seus adversários o industrial abandona o projeto da construção da fábrica.
Observações: Estréia nacional deu-se em Natal, no estado do Rio Grande do Norte, a 12 de outubro de 1979, e em São Paulo, a 12 de novembro de 1979. Na cidade do Rio de Janeiro deu-se a estréia em 26 de novembro de 1979.

ARIELLA - 1980 - Brasil / Rio de Janeiro - 97 minutos - Drama - Colorido
Direção: John Herbert
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Atlântida Cinematográfica / W.V.Filmes
Companhia distribuidora: W.C.Filmes / UCB-União Cinematográfica Brasileira
Produtor e produtor executivo: Pedro Carlos Rovai - Produtores associados: Atlântida Cinematográfica e W.C.Filmes - Diretor de produção: Antonio Jakoska Netto - Diretor adjunto: John Herbert Júnior - Roteiro (baseado no romance "A paranóia", de Cassandra Rios): Cassandra Rios e John Herbert - Fotografia (Eastmancolor): Antônio Meliande - Som: Julio Perez Calabar - Montagem: Roberto Leme - Música: Hector Costita
Intérpretes: Nicole Puzzi, Laura Cardoso, Sérgio Hingst, Herson Capri, Dênis Derkian, John Herbert, Iris Bruzzi, Christiane Torloni
Sinopse: Ariella é uma jovem confusa que busca a todo momento uma explicação para sua existência. Bela e rica, é rejeitada pelos pais e irmãos, sentindo-se uma estranha em sua própria casa. Um dia, descobre casualmente estar envolvida numa farsa que encobre a verdade sobre sua vida. Ariella, órfã desde a infância, é a única herdeira de uma imensa fortuna deixada por seus verdadeiros pais. Um casal de tios, interessados tão-somente em usufruir de sua riqueza resolveu então adotá-la como filha.
A partir do momento em que se vê lesada pela família, Ariella procura uma maneira de se vingar. Usando o corpo como arma, seduz os dois supostos irmãos, a noiva de um deles e, finalmente, o suposto pai. Conscientes de que a farsa terminou, seus parentes se retiram, deixando Ariella em completa solidão.
Observações: Lançamento na cidade do Rio de Janeiro, a 15 de setembro de 1980.

BONITINHA MAS ORDINÁRIA - 1980 - Brasil / Rio de Janeiro - 106 minutos - Drama - Colorido
Direção: Braz Chediak
Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda
Companhia distribuidora: UCB / W.V.Filmes / Condor Filmes
Produtor: Pedro Carlos Rovai - Co-produtor: Nelson Rodrigues Filho - Assistente de direção: Sindoval Aguiar e Nelson Rodrigues Filho - Roteiro (baseado na homônima peça teatral de Nelson Rodrigues): Gilvan Pereira, Sindoval Aguiar, Jorge Laclette e Doc Comparatto - Diálogos: Nelson Rodrigues - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Cenografia: Arthur Maia e Nayd Bernasconi - Montagem: Rafael Valverde - Som: Aloisio Vianna - Continuidade: Stella Valadão e Juliana Monteiro - Cartaz: Fernando Pimenta
Intérpretes: Lucélia Santos, José Wilker, Vera Fischer, Carlos Kroeber, Milton Moraes (Peixoto), Monah Delacy, Miriam Pires, Sônia Oiticica, Xuxa Lopes, Eduardo Nogueira, Sávio Rolim, Jotta Barroso, Wilson Grey, Adalberto Silva, Procópio Mariano, Newton Couto, Lu Meireles, Cláudia Ohana, Miriam Fisher, Catalina Bonaki, Petty Pesce, Nelson Moura, Banzo, Zaquim Bento, Edson Ventura, Gilson Siqueira, Walmir Gonçalves, José Paulo, Cristina Kler, Cid Coutinho, Jefferson Coura, Carlos Santamaria, Henriette Morineau, Rubens Correa
Sinopse: Edgar é um rapaz de Minas Gerais de origem bastante humilde, fato esse que o constrange. Procurado por Peixoto, genro do milionário Weneck, dono da firma onde trabalha, Edgar recebe a proposta de se casar com Maria Cecília, filha de Werneck, de 17 anos, que foi currada por cinco negros. Pelo dinheiro, Edgar aceita, mas tem dúvida por gostar de Ritinha, sua vizinha. Já com o casamento acertado, Edgar e Ritinha vão despedir-se num cemitério, onde ela conta que é prostituta para conseguir sustentar a mãe e as três irmãs. Um dia, estando sozinha em casa, Maria Cecília telefona para Edgar pedindo a ele que vá à sua casa. Edgar chega e logo depois Peixoto. Este conta que a curra de Maria Cecília foi paga por ela e que ele escolheu os negros. Edgar sai. Peixoto continua brigando com Maria Cecília, que é sua amante, e acaba matando-a, suicidando-se em seguida. Edgar chega no quarto onde Ritinha está com um cliente, tira-a de lá, leva-a para uma praia, onde lhe propõe casamento e depois rasga o cheque que Werneck lhe deu para casar com Maria Cecília.
Observações: Lançamento a 26 de janeiro de 1981.

BEIJO NA BOCA - 1981 - Brasil / Rio de Janeiro - 97 minutos - Drama - Colorido
Direção: Paulo Sérgio Almeida
Companhia produtora: Encontro Produções Cinematográficas / Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / Sagitarius Filmes Ltda / Embrafilme
Companhia distribuidora: Embrafilme
Produtores: Paulo Thiago e Pedro Carlos Rovai - Produtor associado: Carlos Henrique Braga - Produtor executivo: Paulo Thiago - Diretores de produção: Angelo Gastal e Gilberto Loureiro - Assistentes de produção: Paulo Dubois, José Ribamar e Mercedes Viegas - Assistente de direção: Ney Costa Santos e Marco Antonio Cury - Diretor de arte, Cenógrafo, figurinos e maquilagem: Carlos Prieto - Roteiro e argumento: Euclydes Marinho - Fotografia (Eastamancolor): Antônio Carlos Seabra - Sonografia: Antônio César e Luís Carvalho - Som: Frederico Antônio Gouveia - Efeitos especiais de som: Sérgio Farjaba - Montagem: Raphael Valverde - Música original: Sérgio Guilherme Saraceni - Música tema: "Nos beijamos demais" (Sérgio Guilherme Saraceni e Tite de Lemos)
Intérpretes: Mário Gomes (Mário), Cláudia Ohana (Celeste), Joana Fomm (mãe de Celeste), Milton Moraes (pai de Celeste), Denis Carvalho (Artur), Stepan Nercessian (Pardal), Perfeito Fortuna (Vaporube), Cláudia Celeste (travestí), Sandro Soviatti (homem do trailer), Cissa Guimarães (Rita), Liège Monteiro (mulher de Artur), Eládio Sandoval (disc-jockey)
Sinopse: Celeste, típica garota de Copacabana e Mário, funcionário do Planetário, conhecem-se durante um curso de astronomia: ele mora perto da Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, mantendo contato com boêmios, travestis e traficantes; ela, filha única, vive com o pai, militar, e a mãe, dona-de-casa. À noite, os dois se encontram, vão namorar na praia da Barra da Tijuca e seguem para um motel próximo, onde, depois de se amarem, Celeste mostra uma foto sua, nua no carnaval, e fala das dificuldades de relacionamento com a família. No dia seguinte, Mário telefona, ela se esquiva. Enquanto ele acerta um "movimento" de cocaina com seu primo Vaporube, a moça ouve broncas e lições de moral do pai. Machão, detestando a rejeição, Mário vai até a casa de Celeste, querendo vê-la de qualquer jeiro. Conseguem escapulir, inventando mentiras. Novamente vão em direção à Barra da Tijuca, amando-se novamente num motel. O relacionamento vai-se aprofundando, os dois passam o sábado inteiro juntos. Mário vai-se mostrando cheio de mistérios e ciumento. Apresentando uma carteira fria da polícia, pergunta sobre os antigos namorados de Celeste, Artur e Pardal. Surpreendida pelo pai, Osmar, cheirando éter, Celeste apanha dele, mas a mãe tenta compreendê-la. A jovem, contudo, faz as malas e abandona a família, indo em busca de Mário. Chegando a seu apartamento, ela fica chocada com o mau aspecto do lugar, onde Mário tem sua base para os pequenos expedientes de que vive. A vida de casal envolve cada vez mais os dois, o ciúme de Mário cresce. Celeste é forçada a dizer onde moram e trabalham Artur e Pardal. Enquanto ele dá andamento aos negócios co Vaporube, tendo largado o emprego no Planetário, o dinheiro, a comida acabam. Celeste então marca um encontro e vai almoçar com Artur, para conseguir dinheiro. Mário descobre e a situação piora, a relação fica pesada, o ciúme, terrível. Celeste é induzida a encontrar Artur para recuperar a fotografia que mostrara a Mário no motel, agora em poder do antigo namorado, e devolver-lhe o cheque. No mesmo local de sempre, na Barra da Tijuca, Mário aparece e surpreende os dois. Saca o revólver e atira em Artur. Chocada, Celeste é pressionada e também dispara. A noite após o crime é de brindes e comemorações, sexo e amor. Mário felicita-se com o fim de Artur. O assassinato ganha as manchetes de jornal,, mas Mário quer agora abater Pardal. Novamente cúmplice, Celeste convida seu antigo namorado a sair, leva-o ao mesmo local e o fere com o revólver. O vendedor de lanches que estava perto e o próprio Pardal ainda conseguem prestar depoimento na polícia. Vaporube faz então a entrega esperada por Mário, que, ansioso por comemorar e viajar com Celeste, ouve um "não". Cansada desse tipo de vida, ela o abandona. No auge do escândalo policial, os dois são presos. No tribunal, Celeste fala aos jornalistas somente de sua paixão. Mário nega os assassinatos, acusando-a.
Observações: Lançamento em São Paulo, a 7 de outubro de 1982 e no Rio de Janeiro, a 11 de outubro de 1982