CINEDISTRI


 

COMPANHIA PRODUTORA E DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAIS
Fundada em 1949 por Oswaldo Massaini, teve encerradas suas atividades
no início dos anos 1980, sendo substituída pela CINEARTE,
do produtor Aníbal Massaíni Neto (filho de Oswaldo Massaini)

A elaboração desta página se tornou possível graças à colaboração do
Sr. Aníbal Massaíni Neto e do Sr. Luiz Alberto Gavinho Lucas.

PECADO DE NINA - 1950 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Alípio Ramos - Argumento J.B.Tanko - Fotografia: Hélio Barrozo Netto - Câmera: Odair J.Queiroz - Sonografia: Marcos Saliveros - Cenografia: Nicolas Lounine - Figurinos: Dulce Louzada - Montagem: Alberto Cruz - Música: Radamés Gnatali
Canções: "Um cantinho e você" (José Maria de Abreu e Jair Amorim) e "Canção de ninar" (Mário Queiroz)
Intérpretes: Fada Santoro, Cyll Farney, Sady Cabral, Renato Restier, Jurema Magalhães, Hortência Santos, Alzira Rodrigues, Orlando Guy, Pérola Negra, Roberto Font, Branca Mauá, Benito Rodrigues, Didi Reis, Mendonça Balsemão, Manoel Carriço
Sinopse:

TUDO AZUL - 1951 - Brasil / Rio de Janeiro - 80 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Moacyr Fenelon
Companhia produtora: Flama Produtora Cinematografica Ltda.
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produtor: Moacyr Fenelon e Rubens Berardo - Produtor associado: Oswaldo Massaini - Assistente do produção: Tony França - Direção de produção: Mário del Rio - Assistente de direção: Henrique Pongetti - Roteiro e argumento: Henrique Pongetti e Alinor Azevedo - (a partir de "histórias" de Alinor Azevedo e Henrique Pongetti) - Adaptação cinematográfica: Alinor Azevedo - Fotografia: Mário Pagés - Assistente de fotografia: Sílvio Carneiro - Câmera: George Pessis - Fotografia de cena: Gertrud Lehrer - Cenografia: Nicolas Lounine - Assistente de cenografia: Victor Pablo Olivo - Montagem: Rafael Justo Valverde e Mário del Rio - Som: Luiz Braga Júnior - Assistente de som: Ercole Baschera - Coreografia: Lauro Silva - Música: Lindolfo G.Gaya - Anotador: Raimundo Higino
Números musicais:
"Maria Candelária" (Armando Cavalcanti e Klecius Caldas) com Blecaute; "Isto é baião" (....), com Carmélia Alves; "Estrela do mar" (Marino Pinto e Paulo Soledade) com Dalva de Oliveira e a Escola de Samba Império Serrano; "Eva" (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira) com Marlene; "Dança da muleta" (Humberto Teixeira) com Emilinha Borba; "Mundo de zinco" (Nássara e Wilson Batista) com Jorge Goulart e o Regional de Dante Santoro;
"Deixa essa mulher chorar" (Sílvio Caldas) com Linda Batista; "Lata d'água" (Luiz Antônio e Jota Júnior) com Marlene; "Apanhador de papel" (Peter Pan e Afonso Teixeira) com Quatros Ases e Um Curinga; "Sassaricando" (Luiz Antônio, Zé Mário e Oldemar Magalhães) com Virginia Lane.
Intérpretes: Marlene (Maria Clara), Luiz Delfino (Ananias), Laura Suarez (Sofia), Milton Carneiro, Antônio Nobre, João Martins, Elias Kaiuca, Zizinha Macedo, Américo Taricano, Arnaldo Coutinho, Benito Rodrigues, Nogueira Sobrinho, Tony França, Maurício do Valle, Blecaute, Linda Batista, Dalva de Oliveira, Quatro Azes e um Coringa, Carmélia Alves, Emilinha Borba, Virgínia Lane, Dante Santoro e seu Conjunto, Escola de Samba Império Serrano, Jorge Goulart
Sinopse: História de Ananias, cujo sonho é ser um compositor de sucesso. Sente-se infeliz em casa e no trabalho: em uma tentativa de suicídio, chega a uma terra de flores, onde um mago lhe diz que é muito cedo para morrer. Ao despertar, tudo lhe irá bem, sobretudo pela lição aprendida. E recebe feliz o anúncio de que será pai pela quinta vez.
Observações: Em 2001 foi apresentada a cópia restaurada do filme, no 34º Festival de Cinema de Brasília.

RUA SEM SOL - 1953 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Alex Viany
Companhia produtora: Brasil Vita Filmes
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção: Mário del Rio - Produtor associado: Oswaldo Massaini - Direção de produção: Murilo Lopes - Assistente de produção: Araken Campos e Duílio Mastroiani - Assistente de direção: Alberto Shatovsky, Raimundo Higino e Gilberto Martinho - Argumento (baseado numa idéia de Mário del Rio): Eduardo Borrás - Roteiro (baseado numa peça teatral de Alejandro Casona): Eduardo Borrás, Alex Viany e incorporando sugestões de Carlos Alberto de Souza Barros - Fotografia: Mário Pagés - Câmera: Sílvio Carneiro - Assistente de câmera: Guilherme Stamato - Cenografia: Alcebíades Monteiro Filho - Assistente de cenografia: Manoel Lopes - Sonografia: Amedeu Riva - Montagem: Rafael Justo Valverde, Mário del Rio, Alex Viany e Alberto Shatowsky - Música: Henrique Gandelman - Canções: Mário Lago, Henrique Gandelman, Américo Seixas, Chocolate e Lindolfo G.Gaya
Números musicais:
"Vida de bailarina" (Américo Seixas e Chocolate), com Ângela Maria e "Rua sem sol" (Mário Lago e Henrique Gandelman), com Ângela Maria (então Rainha do Rádio)
Intérpretes: Glauce Rocha (Marta), Carlos Cotrim (Nuno), Dóris Monteiro (Maria), Modesto de Souza (sr. Brito), Gilberto Martinho (Ruiz), Carlos Alberto (Fernando), Sérgio de Oliveira, Argentina Della Torre, Jacy de Oliveira, Jaime Marini, Ilídio Costa, Dary Reis, Vicente Marchelli, Jesus Ruas, Waldir Maia, Félix Batista, José Melo, Carlos de Souza, Artur Vargas Júnior, Líbera Reis, Ângela Maria, Ambrósio Fregolente, Arnaldo Coutinho, Ingrid Germer, Marlene Silva, Miriam Teresa, Félix Souza, Patrícia Lacerda, Selma Duval, Teresa Moura, Ivan Cláudio, Jefferson Dantas, Miguel Torres, Paulo Montel, Raimundo Higino, Vicente Marchelli, Maria Helena
Sinopse: Moça pobre que, além de encontrar dificuldade para se sustentar, precisa arranjar dinheiro para operar os olhos de uma irmã cega, é aliciada para a prostituição.
Observações: Drama com crítica social, claramente inspirado no néo-realismo italiano e no film noir norte-americano.
Prêmios: Melhor ator secundário (Carlos Cotrim), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, Rio de Janeiro, 1954; Melhor ator (Carlos Alberto) e roteiro (Alex Viany), prêmio "Sací", São Paulo, 1954; Melhor ator (Carlos Alberto), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1954; Melhor diretor e atriz (Glauce Rocha), 2º Festival de Cinema do Distrito Federal, Rio de Janeiro, 1954; Melhor ator secundário (Carlos Cotrim), revelação (Paulo Montel e Glauce Rocha) e edição (Mário del Rio), prêmio "O Índio", revista Jornal do Cinema, 1954.

CARNAVAL EM MARTE - 1955 – Brasil / Rio de Janeiro – ... minutos – Comédia – Preto e branco
Direção, produção e argumento: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produtores associados: Anselmo Duarte e Roberto Acácio – Diretor de produção: Murilo Lopes – Gerente de produção: Elias Lourenço - Assistente de direção. Rafael de Oliveira – Roteiro: Watson Macedo, Alinor Azevedo, Leon Eliachar e Anselmo Duarte – Fotografia: Edgard Eichhorn e Giulio de Lucca – Câmera: Guilherme Stamato - Sonografgia: Alberto Viana – Cenografia: Gabriel Queiroz, Ayres Baldissara e Eudero Pacheco – Montagem: Watson Macedo e Anselmo Duarte – Assistente de montagem: Dickson Macedo e Geny Macedo - Coreografia: Nobert Nardone - Música: Alexandre Gnatalli - Estúdios: Brasil Vita Filme
Números musicais: "Água lava tudo" (Graça Batista);
"Enchente de maré" (Haroldo Bizarro); "Jogado fora" (Haroldo Lobo);
"Judas" (Jorge Gonçalves);
"Não vou morrer" (Milton OLiveira);
"Ninguém tem pena" (Mansueto Menezes);
"No Japão que é bom" (Paquito);
"Rio é amor" (Romeu Gentil);
"Se você pensar" (Rossini Pacheco);
"Tem nego bebo aí" (Waldemar Abreu);
"Tens que pensar" (Waldir Ferreira).
Intérpretes: Anselmo Duarte (Ricardo), Ilka Soares (Lídia), Violeta Ferraz (Petrolina), Humberto Catalano (Catarino), Pituca, Silva Filho (Chaveco), Zezé Macedo (Justina), Armando Couto, Pina Brunette, Oswaldo Elias, Walter Sequeira, Vicente Marchelli, Aracy Rosa, Carmen Déa, Frederico Schile, Roberto Acácio, Ângela Maria, LInda Batista, Carmen Costa, Emilinha Borba, Aracy Costa, Déo Maia, Jorge Goulart, Regina Flores, Virgínia Lane, Cauby Peixoto, Jorge Veiga, César de Alencar, Ruy Rey e sua orquestra, Bandeirante e seus Melódicos, Rei Tabajara do Brasil , Real Clube Escola Império do Frevo e Escola de Samba da Mangueira.
Sinopse: Os vôos espaciais dos americanos e russos, em moda na época, inspiraram esta chanchada.

ANGU DE CAROÇO - 1955 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira / Cinedistri
Produção: Alípio Ramos - Gerente de produção: J.B.Tanko - Assistente de direção e montagem: Walter Peixoto - Argumento: Victor Lima - Fotografia, cenografia e sonografia. Hélio Barroso Neto - Música: Radamés Gnatalli
Intérpretes: Ankito, Anilza Leoni, Íris Delmar, Heloísa Helena, Manoel Vieira, Mara Abrantes, Carlos Duval, Consuelo Leandro, Adriano Reis, Alfredo Viviani, Amadeu Celestino, Orlando Drummond, Costinha, Agildo Ribeiro, Cid Moreira, Angelo Eric
Sinopse:

O REI DO MOVIMENTO - 1955 - Brasil / Rio de Janeiro - 86 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Victor Lima
Companhia produtora: Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira / Cinedistri
Produção: Alípio Ramos - Produtor associado: Oswaldo Massaini - Assistente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Tonio Rocha - Argumento e roteiro: Alípio Ramos e Victor Lima - Fotografia, montagem, sonografia e direção musical: Hélio Barrozo Netto - Assistente de fotografia: Waldomiro Guintzel - Cenografia: Ângelo Eric - Coreografia: Lídio Riva - Música: Radamés Gnatalli - Gravação: Continental Discos
Números musicais:
"Escuta" (Ivon Cury), com Ângela Maria;
"Francisco Alves" (Herivelto Martins e David Nasser), com Ângela Maria;
"Aí vem a marinha" (Moacyr Silva e Lorival Faissal), com Emilinha Borba e a Banda dos Fuzileiros Navais;
"Escurinha" (A.Passos e Geraldo Brina), com Ankito e Stela e suas cabrochas;
"Tudo é samba" (Herivelto Martins), com Blecaute e seu conjunto;
"Valsa de uma cidade" (Antônio Maria), com Lúcio Alves.
Intérpretes: Ankito, Janete Jane, Carlos Tovar, Margot Morel, Gilberto Martinho, Wilson Grey, Susy Kirby, Carlos Duval, Paulette Silva, Billy Davis, América Cabral, João Celestino, Grijó Sobrinho, Jesus Ruas, Wilson Viana, Orlando Drummond, Amadeu Celestino, Costinha, Zé Trindade, Eunice Costa, Jô Soares, Almeidoca (Fininho), Ângela Maria, Lúcio Alves, Emilinha Borba, Blecaute, Escola de Samba Unidos da Capela, Stela e suas Cabrochas, Jupira Maju e suas Pastoras, Banda dos Fuzileiros Navais, Ballet Lídio Riva
Sinopse: Clementino é um carteiro que não leva jeito para o trabalho e deve seis meses de aluguel atrasado. Enquanto entrega a correspondência numa relojoaria e capturado pelo Bandido Mascarado. Consegue fugir do cativeiro e acaba ajudando a polícia a capturar o bandido e sua gang, recebendo 500 mil cruzeiros de recompensa.
Observações: Estréia de Victor Lima como diretor, ex-roteirista das produções da Atlântida.

O DIAMANTE - 1955 - Brasil / Rio de Janeiro - ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Apresentação: UCB-União Cinematográfica Brasileira - Produtor associado: Oswaldo Massaini - Produção: Alípio Ramos - Assistente de Direção: Roberto Faria - Argumento: J.B.Tanko - Roteiro: Eurides Ramos e J. B. Tanko - Fotografia: Edgard Eichhorn - Cenografia: Nicolas Lounine - Som e montagem:Hélio Barrozo Netto - Música: Alexandre Gnatalli - Regência: Radamés Gnatalli
Intérpretes: Anselmo Duarte, Lídia Matos, Gilberto Martinho, Terezinha Amayo, José Policena, Sady Cabral, Jackson de Souza, Carlos Duval, Rodolfo Arena, Armando Braga, Armando Rosas, Costinha, Grijó Sobrinho, Cleonir Santos
Sinopse:
Prêmios: Melhor argumento (J.B.Tanko), 3º Festival de Cinema do Distrito Federal, Rio de Janeiro, 1955

SINFONIA CARIOCA - 1955 – Brasil / Rio de Janeiro – ... minutos – Comédia – Preto e branco
Direção, produção, argumento e roteiro: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Unida Filmes
Apresentação: Cinedistri - Produtores associados: Alberto Laranja, Athayde Caldas e Elias Lourenço de Souza – Diretor de produção: Murilo Lopes – Assistente de direção: Ismar Porto e Dickson Macedo – Diálogos e cenografia: José Cajado Filho – Fotografia: Mário Pagés – Câmera: Afonso Viana - Montagem: Dickson Macedo – Som: Alberto Viana – Direção musical: Lírio Panicalli – Regência: Alexandre Gnatalli - Coreografia: Nobert Nardona e Lina de Lucca – Anotadora: Geni Macedo
Números musicais:
Intérpretes: Eliana Macedo (Susana), Anselmo Duarte (Ricardo), Afonso Stuart, Luísa Barreto Leite, Luís "Broadway" Ibañez, Sílvia Fernanda, Marco Aurélio, Werner Hammer, Zezé Macedo, Rodolfo Arena, Antônio Nobre, Paulo Montel, Bill Farr, Zezé Gonzaga, José Melo, Berta Loran, Helba Nogueira, Júlio Fabri, Edmundo Carijó, Sérgio de Oliveira, MAnon Godoy, Maria Helena, Walter Quinteiro, Martha Riess, Manoel Jorge, José Melo, Milton Leal, Francisco Moreno, Fernando Azevedo e sua orquestra, Raul de Barros e Grupo Brasileiro de Arte Popular
Sinopse:
Prêmios: Melhor filme e diretor, prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, Rio de Janeiro, 1955; Melhor filme e diretor, 3º Festival de Cinema do Distrito Federal, Rio de Janeiro, 1955; Melhor coreografia (Lina de Lucca), prêmio
Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1956.

FUZILEIRO DO AMOR - 1955 - Brasil / Rio de Janeiro / São Paulo - 100 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Apresentação: Unida Filmes - Produção: Oswaldo Massaini - Produtores associados: Eurides Ramos e Alípio Ramos - Gerente de produção: J. B. Tanko - Assistente de direção: Hélio Costa - Argumento: Victor José Lima e Eurides Ramos - Roteiro: Victor José Lima - Fotografia: Edgard Eichhorn - Montagem: Hélio Barroso Neto - Cenografia: Guilherme Teixeira - Som: Thomaz Olenewa - Assistente de som: João Macedo e Hélio Costa - Música: Radamés Gnatalli
Números musicais:
"Adeus, querido" (Eduardo Patané e Floriano Faissal) com Ângela Maria;
"Dona do salão" (Conde e Elpídio dos Santos) com Mazzaropi;
"Isto é casamento" (Zé do Rancho) com Mazzaropi;
"Mambo havaiano" (Generoso) com Margot Morel e
"Trabalha, Mané" (José Luís e João da Silva) com Os Cangaceiros.
Intérpretes: Mazzaropi (José Ambrósio e Ambrósio José, gêmeos), Terezinha Amayo, Roberto Duval, Gilberto Martinho, Maria Belmar, Margot Morel, Hélio Ansaldo, Ângela Maria, Nick Nicola, Ricardo Luna, Pato Preto, Moacir Deriquém, Agildo Ribeiro, Wilson Grey, Francisco Dantas, Banda dos Fuzileiros Navais, Pedro Dias, Alberto Peres, Domingos Terras, João Péricles, Daniel Filho, Mário Campioli Júnior, Ingrid Frichtner, Francisco Colones, Os Cangaceiros, Nazareth Mendes, Luiz de Barros (Almirante)
Sinopse: Para conquistar a simpatia do pai de sua namorada, José Ambrósio (Mazzaropi) resolve se tornar fuzileiro naval. Antipatizado por um sargento, José Ambrósio entra em grandes confusões depois que, no mesmo quartel, se descobre que seu irmão gêmeo Ambrósio José é sargento. Confusões típicas para destacar o humor mazzaropiano.
Observações: Filmado na Companhia Escola do Corpo de Fuzileiros Navais, na Ilha do Governador (Rio de Janeiro)
Lançamento em São Paulo, em 20.04-1956; no Rio de Janeiro, em 20.08.1956. Disponível em vídeo.

DEPOIS EU CONTO - 1956 - Brasil / Rio de Janeiro - 105 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: José Carlos Burle
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção e direção de números musicais: Watson Macedo, José Carlos Burle, Anselmo Duarte e Oswaldo Massaini - Produtor associado: Mário Falachi - Direção de produção: Murilo Lopes - Gerente de produção: Roberto Faria - Assistente de direção: Anselmo Duarte e Berliet Júnior - Argumento: Alinor Azevedo, Berliete Júnior, José Carlos Burle e Anselmo Duarte - Roteiro: José Carlos Burle e Alinor Azevedo - Fotografia: Mário Pagés - Câmera: Carlos Nefa - Cenografia: Alcebíades Monteiro Filho - Assistente de cenografia: Fernando Pamplona - Montagem: Anselmo Duarte e José Carlos Burle - Sonografia: Spiros Saliveros - Coreografia: Helba Nogueira - Musicais: Watson Macedo - Assistente musical: Ismar Porto - Música: Lírio Panicalli - Regência: Léo Oerachi - Canções: Luiz Bonfá em sólo de violão e Waldir Calmon em sólo de piano - Estúdios: Brasil Vita Filme
Números musicais:
"Delicadeza" (Pedro Rogério e Lombardi Filho), com Ivon Cury;
"Obsessão" (Mirabeau e Milton de Oliveira), com Jorge Veiga;
"Exaltação à Mangueira" (Enéas Brittes da Silva e Aloysio Augusto da Costa), com Jamelão;
"Drama da favela" (Mirabeau e Milton de Oliveira), com Carmen Costa;
"Tudo é samba" (Herivelto Martins e Fernando Lobo), com Marion;
"Ninguém me ama" (Antônio Maria e Fernando Lobo), com Dercy Gonçalves;
"Onde está yayá" (Norival Reis e Zé Batista), com Grande Otelo e Dercy Gonçalves;
"Diz que tem" (Aníbal Cruz e Vicente Paiva), com Eliana Macedo;
"Turma do funil" (Mirabeau, Milton de Oliveira e Urgel de Castro), com os Vocalistas Tropicais;
"Araruta tem seu dia" (Luiz Antônio), com Dircinha Batista;
"Mundo artificial" (Luiz Soberano, Dário Rodrigues e Jorge Gonçalves), com Linda Batista;
"Anda Luzia" (Anicio Bichara e Aldacir Louro); com Alcides Girardi;
"Pra que tanto balanço" (Almanir Grego), com Eliana Macedo;
"Coisas do amor" (Waldir Rocha e Jorge Gonçalves), com;
"Quase" (Mirabeau e Jorge Gonçalves), com;
"Delicado" (Valdir Azevedo), com.
Intérpretes: Anselmo Duarte, Eliana Macedo, Ilka Soares, Dercy Gonçalves, Grande Otelo, Teófilo de Vasconcelos, Zé Trindade, Heloísa Helena, Humberto Catalano,Wilson Viana, Déa Selva, Domingos Terras, Walter Sequeira, José Melo, Iná Malagutti, Berliet Júnior, Carmem Costa, Linda Batista, Jorge Veiga, Dircinha Batista, Jamelão, Vocalistas Tropicais, Helba Nogueira, João Dias, Luiz Bonfá, Waldir Calmon e seu Conjunto, Marion, Fernando Azevedo e sua orquestra, Alcides Gerardi, Ivon Cury
Sinopse: Trabalhador num posto de gasolina, Zé da Bomba costuma passear em automóveis de luxo deixados no seu trabalho para passar por milionário, mas quem realmente se apaixona por ele é uma sua vizinha que sonha em ser artista.
Observações: O argumento do filme é levemente inspirado na vida de Ibrahim Sued, famoso colunista social da cidade do Rio de Janeiro.

QUEM SABE... SABE! - 1956 - Brasil / Rio de Janeiro - 80 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e montagem: Luiz de Barros
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Sampaio - Produtor associado: Alípio Ramos e Eurides Ramos - Produtor executivo: Oswaldo Massaini - Gerente de produção: Oscar Nelson - Assistente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Zélia Costa - Argumento e roteiro: Luiz de Barros e Alípio Ramos – Fotografia: Hélio Barrozo Netto – Câmera: Sílvio Carneiro e Waldomiro Quintzel - Assistente de câmera: Hélio Costa - Cenografia: Victor de Barros - Sonografia: Tony Olenewa – Música: Radamés Gnatalli - Canções: Miguel Gustavo
Números musicais:
"Porque voltei" (Haroldo Eiras e Victor Barbosa), com Ivan de Alencar;
"Não se avexe não" (Francisco Anysio e Haidée de Paula), com Dolores Duran e o bailarino Tito Willians;
"Baião português" (Murilo Caldas e Maria Fleury), com os Trigêmeos Vocalistas;
"Toada do beijo" (Nestor Campos e Elvio Viana), com Carminha Mascarenhas;
"Chiquita rubia" (Álvaro Paiva), com Margot Morel e Girls;
"Cabana de caboclo" (Faveredo Silva e José Alcides)
"General de umbanda" (Nelson de Oliveira)
Intérpretes: Violeta Ferraz (Madame Gertrudes), Humberto Catalano (Adonis), Ariston, Margot Morel (corista), Francisco Dantas, Íris Delmar, Barbosa Júnior, Oswaldo Elias, Wilson Grey, Nena Napoli, Geraldo Gambôa, Suely Rios, Benito Rodrigues, João Celestino, Dona Zizinha, Alzira Rodrigues, Pachequinho, a menina Vera Lúcia, Ivan de Alencar, Dolores Duran, Trigêmeos Vocalistas, Carminha Mascarenhas, Tito Willians
Sinopse: Cartomante trabalha com a ajuda de um irmão bisbilhoteiro, que espiona para ela a vida de suas consulentes.
Observações: Filmado no Estúdio Cinematográfico da TV-Rio.

O NOIVO DA GIRAFA - 1956 - Brasil / Rio de Janeiro - São Paulo - 92 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, argumento, baseado numa história de Araldo Morgantini, e roteiro: Victor Lima
Companhia produtora: Cinelândia Filmes / Cinedistri
Copanhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Alípio Ramos e Eurides Ramos - Direção de produção: Alípio Ramos - Assistente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Oscar Nelson - Fotografia, montagem e corte: Hélio Barrozo Neto - Assistente de câmera: Hélio Costa - Sonografia: Marcelo Barbosa - Assistente de som: Paulo Roberto - Música: Radamés Gnatalli
Números musicais:
"Cabra Chico" (José Luís, Vivaldo Medeiros e Juca), com Mazzaropi;
"A saudade ficou" (música tradicional com texto de Alípio Ramos), com Mazzaropi;
"Chuva bendita" (Elpídio dos Santos e Conde), com Mazzaropi.
Intérpretes:Mazzaropi (Aparício), Glauce Rocha (Inesita), Nieta Junqueira (Xantipa), Roberto Duval (poeta), Manoel Vieira, Celeneh Costa, Francisco Dantas, Palmerim Silva, Arnaldo Montel, Benito Rodrigues, Joyce de Oliveira, Pachequinho, Armando Nascimento, Carlos Duval, Walter Moreno, Ferreira Leite, Waldir Maia, José Silva, Vera Lúcia, Zulmira Aguiar, João Macedo
Sinopse: Um pobre funcionário do Jardim Zoológico sofre, tanto no trabalho como na pensão onde mora, toda sorte de brincadeiras e humilhações, até que, por engano, um diagnóstico lhe dá apenas 15 dias de vida.
Observações: Filmado no Jardim Zoológico da Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro. Disponível em vídeo.

RIO FANTASIA - 1956 - Brasil / Rio de Janeiro - 115 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, argumento e cenografia: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Watson Macedo e Roberto Acário - Produtor associado: Oswaldo Massaini - Diretor de produção: Elias Lourenço de Souza - Assistente de produção: Roberto Faria e Rivanides Faria - Assistente de direção: Ismar Porto - Roteiro: Watson Macedo, Ismar Porto e Rivanides Faria - Fotografia: Mário Pagés - Câmera: Adolfo Paz Nogueira - Assistente de câmera: Gilberto Azevedo - Figurinos: Elia Medo de Souza - Montagem: Mauro Alice - Sonografia: Spiros Saliveros - Assistente de som e montagem: Rivanides Faria - Contra-regra: Álvaro Rocha - Coreografia: Helba Nogueira - Direção musical: Lírio Panicalli - Anotadora: Geny Macedo
Números musicais:
"Andorinha preta" (Breno Ferreira), com o Trio Irakitan e Eliana Macedo;
"Forró do Tianguá" (João Batista do Vale e Antonio de A... ), com o Trio Irakitan e Eliana Macedo;
"Ó Lia" (.....), com Trio Irakitan e Eliana Macedo;
"Quindins de Yayá" (Ary Barroso), com o Trio Irakitan e Eliana Macedo;
"Assim é o meu Rio" (Irany de Oliveira e Jair Amorim), com o Trio Irakitan;
"Salomé" (Mário Mascernhas), com João Dias;
"Adeus querido" (Eduardo Patané e Lourival Faissal), com Ângela Maria;
"Viva o músico" (Dorival Silva e Francisco Anizio), com o Trio Irakitan e Eliana Macedo;
"Adeus Batucada" (Synval Silva), com Eliana Macedo;
"Baião" (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga), com Eliana Macedo;
"Banda boa união" (Altamiro Carrilho), dançam Humberto Catalano, Madame Lou e um dos membros do Trio Irakitan;
"Sabão cri-cri" (autor desconhecido), com o Trio Irakitan;
Solo de piano (Waldir Calmon) e
Solo de violão (Luiz Bonfá).
Intérpretes: Eliana Macedo (Lia), John Herbert, Trio Irakitan, Renato Murce, Humberto Catalano, Madame Lou, Rosa Sandrini, Helba Nogueira, Zezé Macedo, Osvaldo Louzada, Ely Augusto, Francisco Moreno, Luiz Almeida, Ventura Ferreira, Álvaro Costa, Jairo Argileu, Arlindo Duarte, Guilhermo Natalice, José Melo, Álvaro Rocha, Margarida Lírio, Francisco Sartori, Francisco Siciliano, Mário Loureiro, Flora Almeida, Teresinha Magalhães, Ângela Maria, João Dias, Ina Malagutti, Armando Louzada, Margarida Ramos, Renée Bell, Gilberto Azevedo
Sinopse: Músicos nordestinos tentam a vida no Rio de Janeiro, enfrentando as dificuldades com música e alegria. Quatro músicos nordestinos - uma cantora (Eliana) e um trio masculino (Trio Irakitan) - vão tentar a sorte no Rio de Janeiro. Depois de muitas dificuldades, conseguem alcançar seu objetivo. Além da história em si mesma, o filme é um desfile de grandes sucessos da música popular brasileira, entre os quais se destacam, na interpretação de Eliana, canções que Carmen Miranda popularizou.
Observações: Realizado nos Estúdios Carmen Santos da Brasil Vita Filme S.A., no Rio de Janeiro.

RICO RI À TOA - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - 98 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Roberto Farias
Companhia produtora: Brasil Vita Filmes, S.A.
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produtores associados: Roberto Farias e Cláudio Castilho - Diretor de produção: Rivanildes Faria - Assistente Geral: João Vale - Assistente de direção: Mozael Silveira - Fotografia: Juan Carlos Landini - Câmera: Gilberto Azevedo - Assistente de câmera: Reginaldo Faria - Roteiro e argumento: Roberto Farias e Rivanildes Faria - Montagem: Mauro Alice - Cenografia: Darcy Evangelista - Contra-regra: Arnobío de Carvalho - Sonografia: Celso Muniz - Assistente de som: José da Silva - Música: Sivuca - Laboratório: Lider Cinematográfica
Números musicais:
"Peba na pimenta" (João do Vale, José Batista e Adelino Rivera), com Marinês e sua gente;
"Zé da onça" (João do Vale, Abdias Filho e Adrian Caldeira), com Silvinha Chiozzo;
"Nota legal" (Adrian Caldeira e Airão Reis), com Silvinha Chiozzo;
"Samba" (Carolina Cardoso de Menezes);
"Tião" (Wilson Batista e Jorge Castro), com Dolores Duran;
"É samba" (Vicente Paiva, Luiz Iglezias e Walter Pinto), com Silvinha Chiozzo;
"Rio cidade encanto" (Taú Silva e Olavo Gomes);
"As cadeiras da nega" (Taú Silva);
"O que é café society" (Miguel Gustavo), com Jorge Veiga;
"Marabá no rock" (Irany de Oliveira), com a orquestra Marabá;
"Nancy" (Irany de Oliveira e Rotinaldo) e
"Casinha pequenina" (domínio público), com Violeta Ferraz.
Intérpretes: Zé Trindade, Violeta Ferraz, Silvinha Chiozzo, Armando Camargo, Ângelo Labanca, Arnaldo Montel, Oswaldo Louzada, Mozael Silveira, Tiririca, Evilázio Marçal, Roque da Cunha, Procopinho, Gilberto Azevedo, Herlon Pinto, Gordurinha, Domingos Terras, Armando Nascimento, Jaime Ferreira, Almeidinha, Hevelin Rio, Frederico Schlle, Jaime Filho, Miguel Alves, Wilson Hervolino, Scilla Mattos, Ita West, Clóvis Roberto, Yolanda Moura, Luiz Gilberto, Zezé Macedo, Apollo Corrêa, Zé Gonzaga, Jorge Veiga, Dolores Duran, Marinéz e sua gente, Ítalo
Sinopse: Chofer de praça ganha na loteria e sua vida se transforma - ou melhor, se transtorna. Como rico, ele se sente deslocado e passa por situações constrangedoras.
Observações: Comédia musical. Estréia de Roberto Farias como diretor, após um longo aprendizado como assistente de direção de Watson Macedo em comédias da Atlântida. Disponível em vídeo. Este vídeo faz parte do Selo comemorativo aos 50 anos de carreira do diretor.

METIDO A BACANA - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - 91 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: J. B. Tanko
Companhia produtora: Produções Cinematográficas Herbert Richers S.A. / Cinedistri
Companhia distribuidora: Sino Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini e Herbert Richers - Direção de produção e assistente de montagem: Raimundo Higino - Gerente de produção: Oscar Nelson - Assistente de direção: Renato Restier - Argumento e roteiro: Victor Lima e J.B.Tanko - Fotografia: Amleto Daissé - Câmera: Jota Andrade - Montagem: Rafael Justo Valverde - Sonografia: Nelson Ribeiro - Cenografia: Alexandre Horvath - Direção musical: Haroldo Eiras - Orquestra: Maestro Gustavo Carvalho (Guaraná)
Intérpretes: Ankito (Anacleto/Hilário), Grande Otelo (Coalhada), Renato Restier (embaixador), Nelly Martins (Irene), Celeneh Costa, Wilson Grey (terrorista), Carlos Costa, Roberto Duval, Suely Toscano, Lourdes Ribeiro, Lina Nascimento, Francisco Dantas, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Linda Batista, Dircinha Batista, Nelson Gonçalves, Jorge Veiga, Carlos Galhardo, Dora Lopes, Lourdes Rineiro, Lina Nascimento, Francisco Dantas, Chiquinho e sua orquestra, Gustavo Carvalho e sua Orquestra, Escola de Samba da Mangueira
Sinopse: Buscando o anonimato e a libertação do protocolo diplomático, o Príncipe de Araquilândia, em visita oficial ao Rio de Janeiro, troca de identidade com um pipoqueiro por um dia, dando origem a muita confusão.
Observação: Ankito "substitui" Oscarito na parceria com Grande Otelo. É um dos filmes da última fase da "chanchada".

ABSOLUTAMENTE CERTO - 1957 - Brasil / São Paulo - 95 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, argumento e roteiro, a partir de uma história de Jorge Dória e Jorge Ilelli: Anselmo Duarte
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Diretor de produção: Camilo Sampaio - Assistente de produção: Samuel dos Santos - Assistente de direção: Glauco Mirko Laurelli e Sergio Tofani - Diálogos: Thalma de Oliveira - Fotografia: Chick Fowle - Câmera: Geraldo Gabriel - Assistente de câmera: Marcelo Primavera - Cenografia: Pierino Massenzi - Montagem: José Cañizares - Som: Boisdan Kostiw, Ernest Hack e Magassi - Coreografia: Ismael Guisze - Música e orquestração: Enrico Simonetti - Continuidade: Norberto Nathe - Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Números musicais:
"Jura" (Sinhô-J.B.Silva), com Dercy Gonçalves;
"Não tenho lágrimas" (Maximiliano Bulhões e Milton de Oliveira), com Nilton Rezende;
"Agora é cinza" (Alcebíades Barcellos e Armando Vieira Marçal), com o Trio Irakitan;
"Enrolando rock" (Betinho e Heitor Carillo), com Betinho e conjunto;
"Quando eu digo" (Billo Frómeta), com Odete Lara;
"Zezé" (Humberto Teixeira e Caribé da Rocha), com o Trio Irakitan e Lyris Castellani e
"Onde estou" (Hervé Cordovil e Vicente Leporace), com Almir Ribeiro.
Intérpretes: Anselmo Duarte (Zé do Lino), Dercy Gonçalves (Dona Bela), Odete Lara (Odete), Aurélio Teixeira (Raul), Maria Dilnah (Gina), José Policena (pai de Zé do Lino), Carlos Costa (Tonéco), Luiz Orioni (Aurélio Campos), Jayme Barcellos (Capanga), Luciano Gregory (Luciano Rinaldi), Ambrósio Fregolente (pai de Raul), Marina Freire (grã-fina), Sérgio de Oliveira (Túlio), José Mercaldi (porteiro), Murilo de Amorim Correia, Edson França (1º revisor), Medeiros Filho (2º revisor), Teotônio Pereira da Silva (televisinho), Cecy Pinheiro (televisinha), Suzi Pinheiro (mulher de Luciano), Dorita Duarte (secretária), Ernani Conti (1º tipógrafo), Estanislau Furman Filho (2º tipógrafo), Cavagnole Neto (3º tipógrafo), Pedro Luiz (locutor esportivo), Nelson de Oliveira ( locutor da boate), Henrique de Paula ( 1º lutador), Arnaldo Galdi (2º lutador), Jamil Maida (3º lutador), Almir César, Esdras Vassalo, Ovídio Cunha Lobo, Valentino Guzzo, Mário Benvenutti, Adalberto Maciel, Moacir Melo, Mário Can, Franklin de Oliveira, Paulo Vítor, Celso Garcia, Itamar Borges, Marthus Mathias, Betinho e seu conjunto, Trio Irakitan, Lyris Castellani, Almir Ribeiro, Nilton Rezende, Ismael Guizer Ballet, participação especial de Paulo de Jesus (campeão brasileiro de boxe),
Sinopse: Rapaz sabe de cor toda a lista telefônica da cidade de São Paulo, participa de um programa de perguntas e respostas e vê sua vida virar de cabeça para baixo.
Observações: Primeiro filme de Anselmo Duarte como diretor.
Prêmios: Melhor Roteiro (Anselmo Duarte) e compositor (Enrico Simonetti), prêmio Saci, São Paulo, 1957. Melhor ator e roteiro (Anselmo Duarte), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1957. Disponível em vídeo.

DE PERNAS PRO AR - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - ...minutos - Comédia - Preto e branco
Diretor, argumento e roteiro: Victor Lima
Companhia produtora: Produções Cinematográficas Herbert Richers S.A. / Cinedistri
Companhia distribuidora: Sino Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Herbert Richers - Gerente de produção: Alexandre Fuchs - Assistente de produção: Raimundo Higino e João Macedo - Assistente de Direção: Oscar Nelson - Fotografia: Amleto Daissé - Câmera: Leon Varsano - Cenografia: Victor Lima e Antônio Eckart - Montagem: Rafael Justo Valverde - Sonografia: Nelson Ribeiro - Assistente de som: José Moreira Frade - Direção musical: Haroldo Eiras - Música: Lírio Panicalli
Números musicais:
"Melodia do Meu Bairro" (Dorival Caymmi), com Emilinha Borba;
"Lapa" (Benedito Lacerda e Herivelto Martins), com Nelson Gonçalves;
"Favela" (Roberto Martins e Valdemar Gomes), com a Orquestra Tabajara de Severino Araujo;
"Nono Mandamento" (René Bitterncourt e Raul Sampaio), com Cauby Peixoto;
"De Pernas Pro Ar!" (...), com Renata Fronzi;
"Navio da Folia" (...), com Renata Fronzi e ainda
"Tan Solito" (...), com a voz de Bienvenido Granda.
Intérpretes: Ankito, Grande Otelo, Renata Fronzi, Paulo Gracindo, Renato Restier, Darcy Coria, Costinha, Wilson Grey, Fininho, Roberto Duval, Otelo Zelloni, Jorge Murad, Ricardo Luna, Joel Vaz, João Péricles, Procopinho, Moacyr Deriquén, Jô Soares, Jaime Ferreira, Arrepiado, Emilinha Borba, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Severino Araújo e sua Orquestra Tabajara
Sinopse:

O BARBEIRO QUE SE VIRA - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Alípio Ramos - Produtor associado: Oswaldo Massaini - Assistente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Oscar Nelson - Argumento e roteiro: Victor Lima - Fotografia e montagem: Hélio Barrozo Netto - Câmera: Hélio F.Costa - Cenografia: Nicolas Lounine - Assistente de cenografia: Gabriel Queiroz e Irineu Fernández - Assistente de montagem: George Traverso - Sonografia: Alberto Viana - Assistente de som: Irineu Fernández - Microfones: Gabriel Queiroz - Música: Radamés Gnatalli
Números musicais:
"Quadrilha, polca e rancheira" (Radamés Gnatalli);
"Moça bonita" (Vicente Amar) com o Trio Nagô;
"Acorrege a prenúncia" (Gilvan Chaves e Alcir Pires Vermelho) com o Trio Nagô;
"Magia" (Lirio Panicalli e Raymundo Lopes) com Jorge Goulart;
"Muito bem" (Manoel Ferreira e Antônio Mojica) com Arrelia e Berta Loran;
"Dançando maxixe no salão" (Getulio Macedo e Lourival Faissal) com Eliana Macedo;
"É prá casá" (Álvaro Xavier), com o Trio Nagô.
Intérpretes: Waldemar Seyssel (Arrelia), Eliana Macedo, Paulo Goulart, Ambrósio Fregolente, Carlos Tovar, Terezinha Amayo, Berta Loran, Grace Moema, Roberto Duval, Jackson de Souza, Alfredo Viviani, Ferreira Leite, Armando Nascimento, Pato Preto, Domingos Terras, Palmeirim Silva, Grijó Sobrinho, Walter Sequeira, Amadeu Celestino, Altair Vilar, Wilson GRey, Branca Rosa, DAlva Barbosa, Elza Lobato, Neide Martins, Suely Toscano, João Macedo, Nicolino Cupelo, Trio Nagô, Jorge Goulart
Sinopse: Barbeiro, o quebra-galhos da região, ajuda um casal apaixonado perseguido pelo tutor da moça. Paródia à ópera "O barbeiro de Sevilha", cujos números musicais com Jorge Goulart e Trio Nagô recriam bem o clima da época.

A BARONESA TRANSVIADA - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e produção: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora:Unida Filmes / Cinedistri
Produtores associados: Oswaldo Massaini, Alberto Laranja e Athayde Caldas - Direção de produção: Elias Lourenço de Souza - Assistente de produção: José Figueiredo - Assistente de direção: Ismar Porto - Argumento: Francisco Anysio e Watson Macedo - Roteiro: Watson Macedo e Ismar Porto - Fotografia: Mário Pagés - Câmera: Adolfo Paz González - Assistente de câmera: Gilberto Azevedo - Cenografia: Eolo C.Moura - Assistente de cenografia: Eudoro Pacheco e Joaquim Azevedo - Montagem: Mauro Alice - Sonografia e gravação: Spiros Saliveros - Assistente de som: Joaquim Azevedo - Adereços: Álvaro Rocha e Eudoro Pacheco - Música: Lírio Panicalli - Anotadora: Geny Macedo - Estúdios: Brasil Vita Filmes
Números musicais:
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Intérpretes: Dercy Gonçalves (Gonçalina / baronesa), Grande Otelo (Benedito), Humberto Catalano (Ambrósio), Badaró (Neco), Zaquia Jorge (Suely Borel), Otelo Zelloni (Guillermo Masseratti), Bill Farr (Eduardo), Aída Campos (Marisa), Francisco Dantas (Juvaldo), Rosa Sandrini (Celina), Lourdes Bergman (Zuleica), Domingos Terra (Claudionor), Armando Nascimento (médico), Renato Consorte (advogado), Vicente Marchelli (Francisco), Apolo Correia (Sinval), Tiririca (Otoniel), Francisco Martorelli (mordomo), Antônio Nobre, Lindberg Leite (homem da casa de penhores), Irismar Motta, Sílvio Fernando, Helena Martins, Patrícia Laura, Índia do Brasil, Álvaro Costa, Francisco Siciliano, Jota Viana, Pedro Farah, Luiz Almeida, Ventura Ferreira, Átila Iório, Guilhermo Natalice, Marly Almeida, Arly Roncatto, José Melo, Edair Badaró, Lourdes Ribeiro, Sílvio Júnior, Irany de Oliveira e seu conjunto Marabá
Sinopse: Uma manicure herda uma fortuna que lhe permitirá realizar o seu sonho de se tornar uma grande esstrela cinematográfica, realizando um filme carnavalesco que a consagrará como grande intérprete.

COM JEITO VAI (SOLDADOS DO FOGO) - 1957 - Brasil / Rio de Jeneiro- 100 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro: J. B. Tanko
Companhia produtora: Produções Cinematográficas Herbert Richers S.A. / Cinedistri
Companhia distribuidora: Sino Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini e Herbert Richers - Diretor de produção: Herbert Richers - Assistente de direção: Renato Restier - Argumento: Berliet Júnior e Renato Restier - Fotografia: Amleto Dassié - Câmera: Leon Varsano - Assistente de câmera: Alberto Mejia - Cenografia: Alexandre Horvath - Assistente de cenografia: Aires Baldissera - Acessorista(contra-regra): Alexandre Alencastro e Artur Leão - Adereços: Agostinho Teixeira dos Santos - Montagem: Rafael Justo Valverde - Assistente de montagem e anotador: Oscar Nelson - Sonografia: Nelson Ribeiro - Assistente de som: José Moreira Frade - Microfones: Agostinho Rodrigues - Direção musical: Haroldo Eiras - Orquestração: Lírio Panicalli
Números musicais:
"Canção noturna" (Sebastião Gomes);
"A cara do pai" (Pedro Rogério e Lombardi Filho);
"Com jeito vai" (João de Barro);
"Melodia do céu" (Haroldo Eiras);
"Mentirosa" (Rutinaldo e Moacyr Silva);
"Smiling Eyes" (Haroldo Eiras)
Cantores: Emilinha Borba, Cauby Peixoto, Ivon Cúri, Nancy Montez, Renato Restier
Intérpretes: Carequinha (recruta 1313), Fred (recruta 1001), Grande Otelo (cosinheiro feijão), Renato Restier (sargento Paulo), Anilza Leoni (Ângela), Roberto Duval (sargento Braza), Costinha (cabo Tripa), Procopinho capitão médico), Malu Maia (Malú), Perpétuo Silva (comandante), Celeste Aída (Clodoalda), Jaime Ferreira, Nancy Montez (vedete), Armando Nascimento, Rodolfo de Carvalho, Altair Vilar, Chiquinho, Antônio Batista Nabor, Maria Muniz, Miriam Rony, Emilinha Borba, Cauby Peixoto, Ivon Cury
Sinopse: Confusões, amores, ciúmes, trapalhadas de todo tipo e música no ambiente de um corpo de bombeiros.

UMA CERTA LUCRÉCIA - 1957 - Brasil / São Paulo - 80 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Fernando de Barros
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Serrador
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Florentino Llorente - Diretor de produção: Camilo Sampaio - Assistente de direção: Maurício Nabuco - Roteiro: Fernando de Barros e José Cañizares - Argumento e diálogo: Talma de Oliveira - Fotografia: Mário Pagés - Assistente de fotografia e foco: Geter Costa - Câmera: Adolfo Paz González - Assistente de câmera: Giorgio Atilli - Cenografia: Pierino Massenzi - Assistente de cenografia: José Dréos - Contra-regra: Darcy Gonçalves Pinto - Figurinos: Osvaldo Mota - Montagem: José Cañizares - Sonografia: Juarez Dagoberto da Costa - Coreografia: Ismael Guizer - Assistente de coreografia: Abelardo Figueiredo - Direção musical e orquestração: Enrico Simonetti - Anotadora: Helena Cruz - Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Números musicais:
"No meio da noite" (Aluizio Figueiredo e José Marques da Costa);
"Evocação" (Nelson Ferreira);
"Aquela criatura" (Henricão-Henrique da Costa e José da Rita);
"Meu amor, meu problema" (Osmar Navarro);
"A dança do Funiculi" (Benedito Lacerda e Herivelto Martins);
"Bamboleio de Ya-yá" (José de Oliveira), com o Trio Marayá.
Números musicais com Lyris CAstelani, Agnaldo Rayol, Nilton Rezende, Trio Marayá, Henricão e Escola de Samba.
Intérpretes: Dercy Gonçalves (Lucrécia), Aurélio Teixeira (César), Odete Lara (Júlia), José Parisi (Aragão), Ana Maria Nabuco (Cosetta), Luciano Gregory (Maquiavel), Eugênio Kusnet (Alexandre), Walter Stuart (Magicus), Labiby Mady (Madame Trejoli), Maurício Nabuco (Leonardo), Mauro Mendonça (Michele), João Alfredo Audi, Estanislau Furlan, Valentino Guzzo, Nelson Mengarelli, Angelo Pio Buonafina, Américo Taricano, Vitor Antônio Mastrorosa, Henrique de Paula, Rafael Fernandes, Eugênio Montesano, Iolanda Cardoso, Joana d'Arc, Ruth Prado, Miriam Pércia, Agnaldo Rayol, Nilton Rezende, Trio Marayá, Henricão e sua Escola de Samba, Ballet Ismael Guizer, Raul Severo, Lyris Castelani
Sinopse: Uma concorrente ao concurso de fantasias do Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro sonha, numa segunda-feira de carnaval, que é a própria Lucrécia Bórgia... o que permite uma leitura carnavalesca da história...
Em seus sonhos, humilde costureira transforma a história de Lucrécia Borgia numa divertida comédia musical.
Prêmios: Melhor fotografia (Mário Pagés) e cenógrafo (Pierino Massenzi), prêmio Associação Brasileira dos Cronistas Cinematográficos, Rio de Janeiro, 1957; Melhor fotografia (Mário Pagés) e cenógrafo (Pierino Massenzi), prêmio Saci, São Paulo, 1957; Melhor cenografia (Pierino Massenzi) e edição (José Cañizares), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1957.

CHICO FUMAÇA - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - São Paulo - 96 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, roteiro e cenários: Victor Lima
Companhia produtora: Cinelândia Filmes / Cinedistri
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado e argumento: Alípio Ramos - Assistente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Oscar Nelson - Diretor de som, fotografia e montagem: Hélio Barrozo Neto - Assistente de câmera: Hélio Costa - Cenografia: Irineu Fernandes - Acessorista(contra-regra): Alexandre Alencastro - Sonografia: Albertro Vianna - Coreografia: Tito Williams - Trilha: Radamés Gnatalli
Números musicais:
"Onde ela mora" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal) com Cauby Peixoto;
"Saudade da Bahia" (Dorival Caymmi) com o Trio Nagô;
"Nova ilusão" (Luiz Bittencourt e José Menezes) com Neusa Maria;
"Agora é cinza" (Alcebíades Barcelos e Armando Vieira Marçal) com Mara Abrantes;
"Linda flor" (Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto) com Zezé Gonzaga
"Toca sanfoneiro" (...), com Mazzaropi
Intérpretes: Mazzaropi (Chico Fumaça), Nancy Montez (Verinha Vogue), Carlos Tovar (Doutor Japércio Limoeiro), Wilson Grey (Didu, assessor do dr. Limoeiro), Celeneh Costa (Inocência), Roberto Duval (Prefeito), Grace Moema (Dona Marcelina), Joyce de Olivieira (esposa do doutor Limoeiro), Arnaldo Montel (Raposo),Suzy Kirby (turista americana), Grijó Sobrinho (Maestro da banda), Domingos Terras (Sr. Elias), Cazarré Filho (cabo eleitoral), Carlos Costa (Honório Honorato), Amadeu Celestino (Vice-prefeito), Moacir Deriquén, Altair Vilar, José Silva, Ferreira Leite, Generoso, Chiquinho, Carlos Henrique
Sinopse: Tranqüilo caipira passava suas tardes vendo os trens passarem. Um dia evita, com o risco da própria vida, um acidente ferroviário: torna-se herói, entra para a política, consegue conquistar todas as mulheres do mundo... Vai para a cidade grande, onde esquecerá sua terra e seu primeiro grande amor.
Observações: Disponível em vídeo.

ALEGRIA DE VIVER - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - 88 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e produção: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produtores associados: Oswaldo Massaini, Alberto Laranja e Athayde Caldas - Direção de produção: Elias Lourenço de Souza - Assistente de produção: José Figueiredo - Assistente de direção: Ismar Porto - Argumento e roteiro: Ismar Porto e Watson Macedo - Diálogos: Francisco Anysio - Fotografia: Mário Pagés - Câmera: Adolfo Paz González - Foco: José dos Santos Rosa - Cenografia: Watson Macedo e Eolo C.Moura - Montagem: Mauro Alice - Sonografia: Spiros Saliveros - Microfones: Aníbal Santos - Contra-regra: Álvaro Rocha - Música: Maestro Cipó - Anotadora: Geny Macedo - Continuidade: Geny Azevedo - Estúdios: Brasil Vita Filmes
Números musicais:
"I hate square things" (Carlos Imperial e Roberto Elias Reis e Silva) com Eliana Macedo;
"So happy" (Carlos Imperial e Alberto de Castro), com Augusto César Vanucci;
"Rock for Lili" (Carlos Imperial e Alberto de Castro) com Augusto César Vanucci;
"O baião do negrinho" (Airton Ramalho) com Trio Irakitan e Eliana Macedo;
"Senhorita" (Tito Madi) com Ivon Cury;
"Voltei pro morro" (Vicente Paiva e Luís Peixoto), com Eliana Macedo e
"Disseram que voltei americanizada" (Vicente Paiva) com Eliana Macedo.
Intérpretes: Eliana Macedo, John Herbert, Afonso Stuart, Yoná Magalhães, Anabella, Sérgio Murillo, Augusto César Vanucci, Sérgio Tenius, Pedro Farah, Índia do Brasil, Antônio Nobre, Margarida Reis, Jordete Ferreira, Conrado Freitas, Waldir Nunes, Luís Almeida, Margarida Lírio, Jefferson Júnior, Uldarico Barreto, Maria de Souza, Alberto de Castro, Bruno Tausz, Carlos di Mello, Maria José, Cila Machado, Ruy de Santa Marta Piquet, Trio Irakitan, Ivon Cury, Roberto Carlos, Carlos Melo, Carlos Imperial
Sinopse: Gilberto, amante do Jazz, é obrigado pelo patrão a conhecer sua filha, Elizabeth. Mas ela é uma garota independente, que não tem o mesmo gosto pela música que o pai, e não quer ir ao encontro. No seu lugar manda sua prima, uma garota sem graça. Sem querer, Gilberto e Elizabeth acabam se apaixonando por outras vias.
Observações: Atente para a pontinha do menino Roberto Carlos, então com 17 anos de idade, participa como porteiro de cinema. Estréia da atriz Yoná Magalhães no cinema.

É DE CHUÁ! - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Victor Lima
Companhia produtora: Produções Cinematográficas Herbert Richers S.A. / Cinedistri
Companhia distribuidora: Sino Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Herbert Richers - Direção de produção: J. B. Tanko - Assistente de produção: Oscar Nelson e João Macedo - Assistente de direção: Renato Restier - Argumento e roteiro: Victor Lima, J. B. Tanko e Renato Restier - Diálogos adicionais: Haroldo Barbosa e Sérgio Porto - Fotografia: Mário Pagés - Câmera: Leon Varsano - Cenografia: Alexandre Horvath - Montagem: Rafael Justo Valverde - Sonografia: Alberto Viana - Assistente de som: Nelson Ribeiro - Direção musical: Haroldo Eiras
Números musicais:
"Mulheres da terceira dúzia" (João de Barro e Antônio Almeida), com Emilinha Borba;
"Fanzoca de rádio" (Miguel Gustavo), com Fred & Carequinha;
"Aula de amor" (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti), com Bill Farr;
" A volta do boêmio" (Adelino Moreira), com Nelson Gonçalves;
"Cola no corpo" (Norival Reis, Alberto Rego e Ruy Rey), com Ruy Rey e sua orquestra;
"Topada" (Jota Júnior e Oldemar Magalhães), com Dircinha Batista;
"Qual é o caso?" (Jorge de Castro e Erasmo Silva), com Linda Batista;
"Sempre Mangueira" (Antônio Nássara, Wilson Batista e Jorge de Castro), com Jorge Goulart;
"Madureira chorou" (Carvalhinho e Júlio Monteiro), com Joel de Almeida;
"Eu sou o tostão" (Pedro Caetano e Geraldo Serafim), com Neusa Maria;
"Não quero mais" (Jamelão, Mário Parafuso e Jabá), com Jamelão;
"Maria Xangai" (Ibrahim Sued, Alcir Pires Vermelho e Mário Jardim), com Agostinho dos Santos;
"Você é demais" (Sebastião Gomes e Braga Filho), com Gilberto Alves;
"Chegou a hora" (Luís Soberano e Anísio Bichara), com Carlos Augusto;
"Adeus, Mangueira" (Herivelto Martins e Grande Otelo), com Trio de Ouro.
Intérpretes: Grande Otelo, Ankito, Renata Fronzi, Renato Restier, Bill Farr, Costinha, Zezé Macedo, Carlos Costa, Malu Maia, Duarte de Morais, Pedro Dias, Fininho, Léa de Almeida, Chiquinho e sua orquestra, Emilinha Borba, Fred & Carequinha, Nelson Gonçalves, Ruy Rey, Dircinha Batista, Jorge Goulart, Joel de Almeida, Neusa Maria, Linda Batista, Jamelão, Agostinho dos Santos, Gilberto Alves, Carlos Augusto, Trio de Ouro
Sinopse: Dupla de ladrões tenta se passar por grã-finos para roubar uma coleção de jóias durante uima festa, mas se envolve com escola de samba.
Observações: Típica comédia carnavalesca dos anos 50, apresentando os grandes nomes do rádio e da música brasileira da época.

A GRANDE VEDETE - 1957 - Brasil / Rio de Janeiro - 97 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e produção: Watson Macedo
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora:Unida Filmes / Cinedistri
Produtor associado: Oswaldo Massaini - Direção de produção: Elias Lourenço de Souza - Assistente de produção: Arnóbio de Carvalho - Assistente de direção: Ismar Porto - Argumento e diálogos: Watson Macedo e Ismar Porto - Roteiro: Watson Macedo e José Cajado Filho - Fotografia: Mário Pagés - Câmera: Adolfo Paz González - Still: Osvaldo Oliveira - Cenografia: Watson Macedo e Eolo C.Moura - Figurinos: Osvaldo Mota - Montagem: Watson Macedo e Mauro Alice - Contra-regra: Álvaro Rocha - Sonografia: Spiros Saliveros - Microfones: Riva Amedeo - Coreografia: Edmundo Carijó e Bambi - Música: Lírio Panicalli - Anotadora: Geny Macedo - Estúdios: Brasil Vita Filmes
Números musicais:
"Meu amor" (Danilo Bastos e Vicente Paiva);
"Saias curtas" (Lírio Panicalli e Lamartine Babo);
"Tome Polka" (José Maria de Abreu e Luís Peixoto);
"Valsa de uma cidade" (Ismael Neto e Antônio Maria) e
"Não me importa saber" (Edson França e João Costa Neto).
Intérpretes: Dercy Gonçalves (Janete), John Herbert (Paulo), Humberto Catalano (Ambrósio), Marina Marcel (Vilma), Zezé Macedo (Fifina), Ferreira Leite (ensaiador), Francisco Moreno (emissário da embaixada), Domingos Terra (chefe de claque), Terezinha Magalhães (1ª corista), Luiza Camargo (2ª corista), Sylvio Júnior (chefe de montagem), Roque da Cunha (fotógrafo), Sérgio Murilo (rapaz das flores), Álvaro Costa (1º cavalheiro), José Melo (2º cavalheiro), Luiz Almeida (3º cavalheiro), Almeidinha (garçom camarada), Lindberg Leite (médico), Roberto Piragine (1º garçom), Heitor Dias (anunciador da embaixada), Aldo Nélio (coreógrafo), José Mafra (domador de serpentes), José Soares (velho fã), Valdyr Nunes (bilheteiro), Antônio Garcia (porteiro), Frederico Schiller (maestro), César de Andrade (lider de claque)
Sinopse: A repetida e triste história do artista que envelhece: Janete, a grande vedete, não percebe que já não pode representar certos papéis. Mas, ao assumir com grande dignidade a nova situação, descobre, com surpresa, que o público a ama.

O CAMELÔ DA RUA LARGA - 1958 - Brasil / Rio de Janeiro - 82 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e produtor associado: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes / Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini e Alípio Ramos - Gerente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Renato Restier - Argumento: Francisco Anysio e Zé Trindade - Roteiro: Victor Lima - Fotografia e montagem: Hélio Barrozo Netto - Sonografia: Alberto Viana - Cenografia: Alcebíades Monteiro Filho - Figurinos: Pedro Ivan - Contra-regra: Alexandre Alencastro - Coreografia: Helba Nogueira - Direção musical e orquestração: Radamés Gnatalli
Números musicais (dirigidos por Hélio Barrozo Neto):
"Ouça" (Maysa), com Maysa;
"Fantasia internacional" (Vicente Paiva e Meira Guimarães), com Julie Joy;
"O que é que Copacabana tem" (Vicente Paiva e Meira Guimarães), com Eloína;
"Escultura" (Adelino Moreira e Nelson Gonçalves), com Nelson Gonçalves.
Intérpretes: Zé Trindade, Maria Vidal, Nancy Wanderley, Zezé Macedo, Renato Restier, Eloína, Humberto Catalano, Mara di Carlo, Allan Lima, Armando Nascimento, Rodolfo Arena, Rosa Sandrini, Agnaldo Rocha, Virgínia Moreira, Rafael Pellegrini, Miriam Moema, Virgínia da Conceição, João Péricles, Wilson Grey, Terezinha Amayo, Maysa, Julie Joy, Nelson Gonçalves
Sinopse: Vicente é um camelô que vive fugindo do rapa e da dona da pensão onde mora, que não paga há oito meses. Sua noiva Aurora é outra preocupação, pois está querendo se casar. Um dia durante uma briga numa boite, cai em suas mãos uma bolsa cheia de dinheiro.

NA CORDA BAMBA - 1958 - Brasil / Rio de Janeiro - 92 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes / Cinedistri
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Alípio Ramos - Assistente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Roberto Duval - Argumento: Arnaldo Morgantini - Roteiro: Alinor Azevedo e Eurides Ramos - Fotografia, montagem e direção de números musicais: Hélio Barrozo Netto - Assistente de câmera: Hilton Borges - Cenografia: Alcebíades Monteiro Filho - Assistente de cenografia: Gabriel Queiroz - Figurinos: Dulce Louzada - Contra-regra: Alexandre Alencastro - Sonografia: Alberto Viana - Coreografia: Helba Nogueira - Música e orquestração: Radamés Gnatalli
Números musicais:
"Já ando cheio" (Jairo Simões e Renato Mendonça);
"Viver é cantar" (Vicente Paiva e Meira Guimarães), com Elizete Cardoso e Monsueto Manezes e
"As melindrosas" (Radamés Gnatalli e Meira Guimarães).
Intérpretes: Waldemar Seyssel (Arrelia), Zé Trindade, Ema D’Ávila, Roberto Duval, Íris Delmar, Wilson Grey, Terezinha Amayo, Moacir Deriquén, Solange França, Benito Rodrigues, Marilene Silva, Rodolfo Arena, Grijó Sobrinho, Lélia Verbena, Ferreira Leite, João Péricles, Elizete Cardoso, Monsuelo Menezes, Walter D'Ávila e suas melindrosas
Sinopse: Um afinador de pianos é contratado para prestar um importante serviço e acaba encontrando uma jóia valiosa capaz de colocá-la na maior enrascada.

QUEM ROUBOU MEU SAMBA? - 1958 - Brasil / Rio de Janeiro - 82 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, roteiro e diálogos: José Carlos Burle
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Alípio Ramos e Eurides Ramos - Direção de produção: Alípio Ramos - Assistente de produção: Oscar Nelson e João Macedo - Assistente de direção: Roberto Ribeiro - Argumento e adaptação cinematográfica: Alípio Ramos e José Carlos Burle, inspirado em um show de Silveira Sampaio - Fotografia, câmera, som, montagem e direção de números musicais: Hélio Barrozo Netto - Assistente de câmera: Hilton Borges - Cenografia: Nicolas Lounine - Figurinos: Rivan e Dulce Louzada - Sonografia: Alberto Viana - MIcrofones: Moacyr Guerra - Coreografia: Helba Nogueira - Contra-regra: Roberto Machedo - Música e orquestração: Radamés Gnatalli - Estúdos: Cinelândia Filmes
Números musicais (dirigidos por Hélio Barrozo Netto):
"Eu vim morar no Rio" (Hianto de Almeida e Francisco Anísio)com o Trio Irakitan;
"Poesia das favelas" (Janine Perez e A. Ramos) com Ângela Maria;
"Chaminé de barracão" (Mansueto e José Batista) com Marlene;
"Cara bonita" (José Rosa, João de Oliveira e Oswaldo Santos) com Jorge Veiga;
"Maçã da tentação" (Nelson Castro e José Batista) com Virgínia Lane ;
"Figurão" (Germano Mathias e Doca) com Germano Mathias;
"Não vou perdoar" (Almeidinha, Elias Cortês e Severino de Oliveira) com Marion;
"Você foi porque quis" (Armando Cavalcanti, Klécius Caldas e Braguinha) com Venilton Santos;
"Onde estará meu amor" (Lina Pesce) com Marisa e
"Não tem castigo" (Vicente Paiva) com Ankito.
Intérpretes: Ankito (Leovigildo), Maria Vidal (dona Aurora), Nancy Wanderley (enfermeira Yolanda), Aurélio Teixeira (Secundino), Pituca (Terrinha), Humberto Catalano (Tancredo), Darcy Coria (Gilda), Francisco Dantas (doutor Ranulfo), Chuvisco (Atanazio), Wilson Grey (doente do leito nº 34), Zé Bacurau (1º compositor), Vavá (2º compositor), Rolando Queirol (enfermeiro), Sônia Lancellotti (enfermeira), Evelyn (enfermeira de plantão), Martin Francisco (Liborio), Aguinaldo Rocha (1º capanga), Perácio (2º capanga), Washington (3º capanga), Armando Ferreira (português dono do botequim), Chiquinho (botequineiro), Paulo Copacabana (Blequinho), Carlos Mello (chofer), Maria Lúcia (secretária da gravadora), Zildemar (secretário do doutor Ranulfo), Trio Irakitan, Ângela Maria, Marlene, Jorge Veiga, Virginia Lane, Germano Mathias, Marion, Venilton Santos, Marisa
Sinopse: Um samba é vendido ao mesmo tempo a duas gravadoras, dando origem a mil peripécias e correrias.
Observações: Comédia musical que, desde o ponto de vista do humor, procura revelar certos aspectos pouco honestos do mundo da indústria da música, com autorias de canções vendidas/compradas.
Prêmios: Melhor ator secundário (Aurélio Teixeira), prêmio Saci, São Paulo, 1959.

CALA A BOCA, ETELVINA - 1958 - Brasil / Rio de Janeiro - 87 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinedistri / Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Alípio Ramos e Eurides Ramos - Direção geral de produção: Alípio Ramos - Assistente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Oscar Nelson - Argumento, roteiro e adaptação cinematográfica, com base na peça homônima de Armando Gonzaga: Eurides Ramos e Victor Lima - Diálogos: Victor Lima - Fotografia, montagem e direção de números musicais: Hélio Barrozo Netto – Assistente de câmera: Hilton Borges - Cenografia: Nicolau Lounine - Som: Alberto Viana – Assistente de som: Agostinho Rodrigues - Contra-regra: Alexandre Alencastro - Coreografia: Helba Nogueira - Direção musical e orquestração: Radamés Gnatalli - Estúdios: Cinelândia Filmes
Números musicais:
"Cachito" (Consuelo Velázquez - versão brasileira de A. Bourget), com Emilinha Borba;
"Atiraste uma pedra" (Herivelto Martins e David Nasser), com Nelson Gonçalves;
"Fantasia nordestina" - Arranjo musical de Vicente Paiva sobre motivos de "Baião" de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e da melodia folclórica do nordeste "Muié Rendera", com Jackson do Pandeiro, Almira e coro;
"Meu romance com Laura" (Jayro Aguiar), com The Golden Boys e
"Tequila" (Chuck Rio), com Sylvio Mazucca e sua orquestra.
Intérpretes: Dercy Gonçalves (Etelvina), Manoel Vieira (Macario), Humberto Catalano (Liborio), Paulo Goulart (Adelino), Mara di Carlo (Zulmira), Sarah Nobre (Emilia), Zezé Macedo (Pancracia), Grace Moema (Ernestina), Otelo Zeloni (Paquito-vendedor de flores), Sônia Lancellotti (sobrinha de Etelvina), Olindo Dias (pai de Etelvina), João Péricles (1º cobrador), Carlos Costa (2º cobrador), Aguinaldo Rocha (1º assaltante), Wilson Grey (2º assaltante), Grijó Sobrinho (chofer), Virgínia Moreira (lavadeira), Azelita Ivantes (lavadeira), Ita Wester (lavadeira), Emilinha Borba, Nelson Gonçalves, Jackson do Pandeiro, Almira, The Golden Boys, Sylvio Mazucca e sua orquestra
Sinopse: A empregada assume o lugar da patroa que, instigada pela mãe, abandona o marido. A empregada é Etelvina (Dercy Gonçalves)... o que significa um filme cheio de situações engraçadas, cuja finalidade é apenas divertir o espectador.

MORAL EM CONCORDATA - 1959 - Brasil / São Paulo - 95 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e argumento: Fernando de Barros
Companhia produtora: Cinematográfica Brasil Filmes / Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Antônio Pereira de Almeida - Produção: Abílio Pereira de Almeida e Fernando de Barros - Gerente de produção: Samuel dos Santos - Roteiro, a partir da peça teatral homônima de Abílio Pereira de Almeida: Carlos Alberto de Souza Barros, Abílio Pereira de Almeida, Fernando de Barros e José Cañizares - Fotografia: Rudolph Icsey - Câmera: George Pfister - Assistente de câmera: Geter Costa - Foco: Geter Costa - Sonografia: Juarez Dagoberto Costa - Cenografia: Pierino Massenzi - Figurinos: Denner - Edição e montagem: José Cañizares - Música: VIctor Simonsen - Narrador: Rubens de Falco - Anotador: Ludgero Azevedo - Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Número musical:
"Mais brilho nas estrelas" (Aloysio Figueiredo e Nelson Figueiredo), canta Morgana.
Intérpretes: Odete Lara, Maria della Costa, Jardel Filho, Benjamin Catan, Ilema de Castro, Sebastião Campos, Armando Bogus, Felipe Carone, Diana Morel, Elza Rian, João Restiff, Lima Neto, Lúcia Carvalho, Olga Maria, Orlando Dorsa, Pedro Paulo Hatheyer, Morgana
Sinopse: Duas irmãs vivem de maneiras diferentes. Uma delas torna-se amante de um industrial. A outra, honesta, conforma-se em viver modestamente, mas o horrível temperamento do seu marido torna-lhe esse padrão de vida cada vez mais difícil.
Prêmios: Melhor ator (Pedro Paulo Hatheyer), prêmio Saci, São Paulo, 1959. Melhor diretor, atriz (Odete Lara) e fotografia (Rudolph Icsey), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1959. Melhor edição (José Cañizares), prêmio Cidade de São Paulo, Júri Municipal de Cinema, São Paulo, 1959.

MINERVINA VEM AÍ! - 1959 - Brasil / Rio de Janeiro - 93 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes / Cinedistri
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Alípio Ramos e Eurides Ramos - Diretor geral de produção: Alípio Ramos - Assistente de produção: João Macedo - Roteiro e argumento: Eurides Ramos e Victor Lima, a partir da peça teatral "O poder das massas", de Armando Gonzaga - Fotografia e montagem: Hélio Barrozo Netto - Câmera: Antônio Gonçalves - Cenografia: Benedito Macedo - Assistente de cenografia: Wilson Monteiro - Sonografia: Antônio Smith Gomes - Coreografia: Helba Nogueira - Música: Alexandre Gnatalli - Anotadora: Arlete Lester - Estúdios: Atlântida Cinematográfica
Números musicais:
"Deusa do asfalto" (Adelino Moreira), com Nelson Gonçalves;
"Adeus, América" (Haroldo Barbosa e Geraldo Jacques), com o Trio Irakitan;
"Apito no samba" (Luiz Bandeira - Luiz Antônio), com o Trio Irakitan;
"Aurora analfabeta" (Waldeck Arthur de Macedo e Nascimento Gomes), com Jorge Veiga;
"Chá-chá-baby" (Luiz Rico), com orquestra.
Intérpretes: Dercy Gonçalves (Minervina), Magalhães Graça (Pereira), Zezé Macedo (dona Melita), Norma Blum (Nini), Humberto Catalano (Demócrito), Cataldo (doutor Barbosa), Luiz Carlos (Alberto), Rosa Sandrini (Francisca-cosinheira), Cézar Viola (juiz de paz), Wilson Grey (senhor Pimenta), Grijó Sobrinho (Horácio), Carlos Costa (Gentil Paz), Armando Ferreira (Gonçalves-padeiro), Pedro Farah (marinheiro americano), Evelyn Rio (Aurora), Josué Morais (escrivão), Nelson Gonçalves, Trio Irakitan, Jorge Veiga
Sinopse: A empregada de uma família nobre decadente cai nas graças de um homem simples mas rico. Por equívoco, pensa-se que a paixão desse homem rico é pela sobrinha da velha senhora nobre. Depois de muitas confusões, ele se casa com Minervina, a empregada, que se torna milionária enquanto seus ex-patrões entram em total decadência.

DONA XEPA - 1959 - Brasil / Rio de Janeiro - 87 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Darcy Evangelista
Companhia produtora: Cinelândia Filmes / Cinedistri
Companhia distribuidora: Unida Filmes / Cinedistri
Produtor associado: Alípio Ramos e Eurides Ramos - Produção: Oswaldo Massaini - Produtor executivo: Eurides Ramos - Gerente de produção: Guido Martinelli - Assistente de produção: João Macedo - Assistente de direção: Ismar Porto - Roteiro e argumento: Darcy Evangelista e Alípio Ramos, com base na peça teatral homônima, de Pedro Bloch - Fotografia e montagem: Hélio Barrozo Netto - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: Hilton Borges - Foco: Giorgio Travesso - Sonografia: Antônio Smith Gomes - Cenografia: Wilson Monteiro - Coreografia: Helba Nogueira - Música: Alexandre Gnatalli - Regência: Radamés Gnatalli - Anotadora: Arlete Lester - Estúdios: Atlântida Cinematográfica
Números musicais:
"Balada triste" (Dalton Vogeler e Esdras Silva), com Agostinho dos Santos;
"Core 'ngrato" ou "Cuore ingrato" (Cardillo-Cordiferro ), com Alexandre Beluci;
"Brasileirinho" (Waldir Azevedi e Pereira Costa), com Dupla Chuvisco e
"Tenho aparelho" (Danton Vogeler, Efdraf Silva, Pedro Bloch, S.Cardilo e Waldir Azevedo), com Colé Santana.
Intérpretes: Alda Garrido, Kilo Nello, Odete Lara, Colé Santana, Zezé Macedo, Herval Rossano, Cilo Costa, Glória Cometh, Fernando Pereira, Nair Amorim, Willy Keller, Francisco Dantas, Elizabeth Horn, Arnaldo Montel, Aguinaldo Rocha, Patrícia Laura, Benito Rodrigues, Maria Amado, Edmés Cavalcanti, Zizinha Macedo, Rodolfo Carvalho, Zilma Fechó, Albérico Garrido, Moacir Deriquén, Alfredo Bessa, Helba Nogueira, Miguel Carrano, Paulo Copacabana, Perácio Santos, Ventura Ferreira, Zé Bacurau, Dupla Chuvisco, Agostinho dos Santos, Alexandre Beluci
Sinopse: Dona Xepa é a quitandeira que sonha em ver seu filho cientista alcançar o sucesso.

MARIA 38 - 1959 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, produção, cenografia, adaptação cinematográfica e montagem: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas / Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor associado: Oswaldo Massaini - Direção geral de produção: Elias Lourenço de Souza - Assistente de produção: Almeirinha - Gerente de produção: Roberto Machado - Assistente de direção: Ismar Porto - Assistente do diretor: Geraldo Miranda - Argumento: Ismar Porto - Roteiro: Ismar Porto e Watson Macedo - Fotografia: Amleto Daissé - Assistente de fotografia: Mário Pagés - Câmera: Afonso Viana - Assistente câmera: Ugo Lombardi e Konstantin Tkaczenko - Foco: Hilton Ferr.Borges - Cenografia: José Santana - Assistente de montagem: Dickson e Geny Macedo - Sonografia: Celso Muniz - Assistente de som: Francisco da Costa - Música: Lírio Panicalli
Números musicais:
"Na subida do morro" (Moreira da Silva), com Moreira da Silva.
Intérpretes: Eliana Macedo (Maria 38), John Herbert (Chico-guarda civil), Marinho (Marinho-garoto), Afonso Stuart Gustavo-o tio), Annabela (Aninha-irmã de Marinho), Herval Rossano (Henrique-chofer da família), Zilka Salaberry (Eugênia-a tia), Roberto Duval (Eurico - sub-chefe da gang), Augusto Cézar Vanucci (Boquinha - o malandrão da gang), Francisco Dantas (o mordomo), Angelito Mello (o comissário), Nena Napoli (Lêda pé de porco), Sérgio Varnowsky (Bucutú - da gang), Aguinaldo Rocha (Cardoso-ajudante do comissário), Zé Bacarau (cabaret), Paulo Copacabana (guarda civil-amigo de Chico), Chiquinho (cozinheiro), Alberto de Castro (Beto-dançarino), Nair Campos Motta (capoeira), Índia do Brasil (empregada), Peracio Santos (leão de chácara), Carlos Arthur (amigo de Beto), Moreira da Silva, Roberto Machado, Luiza Camargo, Dedé Pinheiro
Sinopse: Uma vigarista, integrante de uma banda de delinqüentes, é designada para, empregando-se como babá, preparar o seqüestro de uma criança. Tomada de amores pelo garoto, ela tenta alterar o projeto de seus cúmplices, mas o menino é seqüestrado. Presa, ela é depois inocentada, contribuindo para um final feliz para o garoto e para ela mesma também.
Prêmios: Melhor ator secundário (Augusto César Vanucci), prêmio Associação Brasileira dos Cronistas Cinematográficos, Rio de Janeiro, 1959.

DONA VIOLANTE MIRANDA - 1959 - Brasil / São Paulo - 75 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Fernando de Barros
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora:Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini e Abílio Pereira de Almeida - Produtor geral de produção: Antônio Pereira de Almeida - Assistente de produção: Nelson Duarte - Argumento e diálogos: Abílio Pereira de Almeida, a partir de sua peça teatral homônima - Roteiro e adaptação cinematográfica: Abílio Pereira de Almeida, Fernando de Barros e José Cañizares - Fotografia: Ugo Lombardi - Assistente de câmera: Gether Costa - Cenografia: Pierino Massenzi - Montagem: José Cañizares - Contra-regra: Manoel Ribeiro - Som: José Maellaro - Música: Aloysio de Oliveira - Continuidade: Tereza Campos - Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Intérpretes: Dercy Gonçalves (dona Violante), Odete Lara (Josette), Marina Freire (Boneca), Fernando Baleroni (Tonico), Célia Coutinho (Rosita e filhinha), Elísio de Albuquerque (Polidoro), Celso Faria (Gastão), Mauro Mendonça (coronel Firmino), Labibe Mady (dona Gaby), Mércia Cardeal (Rosita criança), João Restife (cabo), Alberto Prado (prefeito), Odavlas Peti (jovem médico), Nadir Rocha (Zaza), Leonor Bruno (Santinha), Manoela Arriegas (portuguesa), Giedre Valeika (Lulu), Marina Mônaco (Lolo), Ivani de Oliveira (Fifi), Elza Rian (Marli)
Sinopse: Comédia com veleidades de crítica social: a ex-prostituta que ascende socialmente em oposição a uma família da burguesia rural decadente.
Observações: Filmado nos estúdios da Companhia Cenamatográfica Vera Cruz em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo.

TITIO NÃO É SOPA - 1959 - Brasil / Rio de Janeiro - 83 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtores associados: Eurides Ramos e Alípio Ramos - Diretor geral de produção: Alípio Ramos - Assistente de produção: João Macedo - Argumento, roteiro e diálogos, com base na peça teatral "Titio não é sopa" (também conhecida como "Aí vem a Aurora", "Seu Gregório chegou", "Espírito de porco" e "Amigo da onça", de Henrique Marques Fernandes: Eurides Ramos e Victor Lima - Fotografia, montagem e direção de números musicais: Hélio Barrozo Netto - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José Assis Araújo - Cenografia: Wilson Monteiro e Benedito Macedo - Som: Antônio Gomes - Coreografia: Helba Nogueira - Contra-regra: Vinício Silva - Música: Radamés Gnatalli e Vicente Paiva - Anotadora: Arlete Lester - Estúdios: Altântida Cinematográfica
Números musicais:
"Quero beijar-te as mãos" - guarânia (Arcênio de Carvalho e Lourival Faissal) com Anísio Silva;
"Mamãe eu quero" - fantasia (Jararaca - Arranjo de Vicente Paiva e José Calazans, com orquestração de Pachequinho) com Eliana Macedo;"Baiano burro nasce morto" (Waldeck Artur de Macedo) com Gordurinha e Mário Tupinambás.
Intérpretes: Procópio Ferreira (Gregorio), Eliana Macedo (Verinha), Ronaldo Lupo (Luiz), Herval Rossano (Paulo), Nancy Montez (Julie), Afonso Stuart (Amaro), José Policena (engenheiro), Grace Moema (Emengarda), Zélia Guimarães (Isaltina), Sônia Morais (Aurora), Rafael de Carvalho (Azevedo), Paulo de Carvalho (Gaspar), Grijó Sobrinho (o vizinho), Angelito Mello (Paranhos), Delfim Gomes (pedreiro), Azelita Ivantes (Beatriz), Luiz Mazzei (garçom), Chiquinho (garçom)
Sinopse: A velha história do tio velho e ranzinza que adora mulheres.

AS PUPILAS DO SENHOR REITOR - 1959 - Brasil / São Paulo e Portugal / Lisboa - 100 minutos - Drama - Colorido (Anascope)
Direção e roteiro (adaptação da obra homônima de Júlio Diniz): Perdigão Queiroga
Companhia produtora: Cinedistri (São Paulo) / .... (Lisboa)
Companhia distribuidora:Cinedistri
Produtores associados: Oswaldo Massaini, Anselmo Duarte e Francisco de Castro - Adaptação brasileira: Anselmo Duarte e Miguel Torres - Assistente de direção: Almeida Santos - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: João Moreira - Fotografia de cena: João Martins - Guarda-roupa: Museu de trajes regionais de Viana do Castelo e Atelier Paiva - Cenografia: Mário Costa - Montagem: Carlos Coimbra - Sonografia: Carlos Foscolo e Bohdan Kostiw - Música: Belo Marques
Números musicais:
"A canção das vindimas",
"A canção da cabreira",
"Vira da desfolhada",
"Desgarrada" e
"Vira final".
Intérpretes: Anselmo Duarte (Daniel), Marisa Prado (Margarida), Isabel de Castro (Clara), Américo Coimbra (Pedro), Silva Araújo (reitor), Antônio Silva (João da esquina), Raul de Carvalho (José das Dornas), Humberto Madeira (doutor João Semana), Maria Cristina (Joana), Elvira Velez (Teresa), Alina Vaz (Francisquinha), Raul Solnado (sacristão), Eugênio Salvador (barbeiro), Bibi Ferreira
Sinopse: Transcrição cinematográfica do romance de Júlio Diniz: os amores, as paixões das irmãs Margarida e Clara e dos irmãos Pedro e Daniel.

EU SOU O TAL - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - 85 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtores associados: Eurides Ramos e Alípio Ramos - Assistente de produção: João Macedo - Gerente de produção: Valença Filho - Diretor geral de produção: Eurides Ramos - Assistente de direção: Roberto Machado - Argumento, roteiro e diálogos: Eurides Ramos e Victor Lima - Fotografia, montagem e direção de números musicais: Helio Barrozo Netto - Câmera: Afonso Viana - Assistente de câmera: José Pires - Contra-regra: Eurico de Almeida - Foco: José (Gordurinha) - Cenografia: Jiri Dusek - Som: Alberto Viana - Música: Radamés Gnatalli - Estúdios: Cinelândia Filmes
Números musicais:
"Entrevero no Jacá" (Danilo de Castro e Barbosa Lessa) com The Golden Boys;
"Lua de mel" (Bruno Marrat e Ary Monteiro) com Silvinha Chiozzo;
"Cow-boys" (domínio público) com Chuca Chuca e;
"Nasal sensual" (Juca Chaves), com Juca Chaves.
Intérpretes: Vagareza (Belizário), Jorge Murad (Salomão), Mara di Carlo (Therezinha-namorada de Belizário), Daniel Filho, Valença Filho, Dilma Cunha, Marlene Barros (pensionistas do Salomão), Jurema Magalhães (atriz de rádio e novela), Grace Moema (atriz de rádio e novela), Pedro Dias (diretor de rádio), Farnetto (assistente do diretor de rádio), Carlos Costa (ator de rádio e novela), Aguinaldo Rocha (cobrador), Nancy Wanderley (médica psiquiatra), Francisco Anizio (médico psiquiatra), Magalhães Graça (diretor de teatro), Terezinha Amayo (atriz de teatro), Herval Rossano (ator de teatro), Francisco Dantas (empresario de teatro), Ariel Misiara (atriz de teatro), Rodolfo Arena (ator de teatro), Armando Rosas (ator de teatro), Siwa (estrela de cinema), Paulo Celestino (locutor de TV), Angelito Mello (diretor de TV), Wilson Grey (assistente do diretor de cinema), Moacyr Derriquem (galã de cinema), Nena Napoli (atriz de cinema), Zélia Guimarães (enfermeira), Martim Francisco (assistente do diretor TV), Alberico Bruno (diretor de cinema), Almeidinha (locutor de rádio), Heitor Dias (pensionista do Salomão), Grijó Sobrinho (ator de rádio-novela), Roberto Piola (assistente de costureiro)
Sinopse: Belizário é um jovem interiorano que, após vencer um concurso em sua cidade, chega ao Rio de Janeiro, então capital do país, para tentar uma carreira teatral. Apesar de dono de uma memória prodigiosa, não consegue triunfar; termina trabalhando no teatro mas como faxineiro... até que um dia, por puro golpe de sorte, revela-se um grande ator cômico.

SAMBA EM BRASÍLIA - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - 110 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Watson Macedo
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Diretor geral de produção. Elias Lourenço de Souza - Gerente de produção: Roberto Machado - Assistente de produção: Almeidinha - Assistentes de direção: Riva e Geraldo Miranda - Argumento, roteiro e diálogos: Watson Macedo e Ismar Porto - Fotografia: Ugo Lombardi - Câmera: Afonso Viana - Foco: Fernando Botelho - Cenografia: Watson Macedo e Mauro Monteiro - Guarda roupa: Elia Macedo - Montagem: Watson Macedo e Dickson Macedo - Som: Alberto Viana - Coreografia: Lagracia-Mercedes Batista - Música: Severino Araújo - Anotadora: Eneyd Maria Neiva - Estúdios: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Números musicais:
"Samba em Brasília" (Bené Nunes e Marino Pinto) com Eliana Macedo e Bené Nunes;
"Tudo é ilusão" (Haníbal da Silva, Éden Silva e Tufic Lauár) com Odete Amaral;
"Brasil, fonte das artes" (Djalma Costa, Éden Silva e Nilo Moreira), com a Escola de Samba;
"Novo dia" (Éden Silva, Djalma Costa e Oldemar Magalhães) com a Escola de Samba;
"Fechei a porta" (Sebastião Mota e Francisco Santos) com Herval Rossano com a Escola de Samba ;
"Favela amarela" (Jota Júnior e Oldemar Magalhãea) com Aracy Costa e
"Não quero mais amar" (Johnnie Ray, versão brasileira de Ramalho Neto) com Francisco Carlos.
Intérpretes: Eliana Macedo (Tereza), Herval Rossano (Valdo), Geraldo Mayer (Ricardo), Heloísa Helena (Eugênia), Sérgio de Oliveira (Wladimir), Nancy Wanderley (Albertina), Humberto Catalano (Rodolfo), Valença Filho (Jorge), Darcy Coria (Virgínia), Paulo Celestino (Dagô), Norma de Andrade (Beatriz), Henriqueta Brieba (Clotilde), Georgette Villas (Jurema), Zení Pereira (dona Maria), Carmen Montel (Ivete), Alvarino Pereira (seu Matias), Chiquinho (Giló), Bené Nunes, Odete Amaral, Aracy Costa, Francisco Carlos, Escola de Samba
Sinopse: Tereza, jovem e bonita sambista do morro, vai trabalhar para uma família da alta sociedade carioca, e quase esquece sua gente e suas raízes. Quase... porque, depois de estar por noivar com um jovem da família onde trabalha, volta ao seu morro, ao seu samba, ao seu amor.
Prêmios: Destaque no Festival de Cinema de Poços de Caldas, Minas Gerais, 1960.

A VIÚVA VALENTINA - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - 86 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, argumento, roteiro, diálogos e adaptação cinematográfica: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtores associados: Alípio Ramos e Eurides Ramos - Direção geral de produção: Alípio Ramos - Assistente de produção: João Macedo - Fotografia e montagem: Hélio Barrozo Netto - Câmera: Antônio Gonçalves - Assistente de câmera: José Assis Araújo - Guarda roupa: Euracy Santos - Cenografia: Wilson Monteiro e Benedito Macedo - Som: Antônio Gomes - Coreografia: Helba Nogueira - Contra-regra: Vinicio Silva - Música: Radamés Gnatalli - Direção de números musicais: Jorge Duseck - Anotadora: Arlete Lester - Estúdios: Atlântida Cinematográfica
Números musicais:
"És tudo para mim" (Nelson Gonçalves e Pedro Moacyr) com Nelson Gonçalves e
"Ai, Diana" (Costa Neto) com o Trio Irakitan.
Intérpretes: Dercy Gonçalves (viúva Valentina), Jayme Costa (doutor Saraiva), Humberto Catalano (Figueiredo), Herval Rossano (Mário), Francisco Dantas (doutor Laurindo), Mara di Carlo (Gilda), Wilson Grey (Geraldo), Alfredo Viviani (o turco), Duarte de Morais (o português), Farnetto (o médico), Sônia Moraes (secretária), Dorita Morais (secretária), Azelita Ivantes (freguesa), Terezinha Fagundes (vizinha), Maria Amélia (vizinha)
Sinopse: Valentina (Dercy Gonçalves) é uma viúva que, para sobreviver, trabalha duro como costureira. A única herança do marido foram 10 ações de uma empresa de São Paulo que, depois de um período de dificuldades, torna-se poderosa, razão pela qual as 10 ações de Valentina valem ouro... Para consegui-las os dois adversários pelo controle da empresa chegam a um verdadeiro leilão, mas, no fim, o concorrente viúvo leva a melhor, pois conquista o coração da viúva acionista.

SAI DESSA... RECRUTA! - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - 88 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e montagem: Hélio Barrozo Netto
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtor associado: Hélio Barozo Netto e Alípio Ramos - Assistente de produção: Ruben de Abreu Pinheiro e João Macedo - Assistente de direção: Ivan Ribeiro Barbosa - Argumento baseado numa idéia oroginal de Ivan Ribeiro Barbosa - Cine-Comédia de Alípio Ramos e Hélio Barrozo Netto, com a colaboração nos diálogos de Meira Guimarães - Fotografia: Jiri Dusek - Câmera: Ângelo Rivas - Assistente de câmera: Hilton Borges - Cenografia: Wilson Monteiro - Contra-regra: Vinicius Lopes da Silva - Som: Celso Muniz - Música: Radamés Gnatalli
Canção:
"Banana não tem caroço" (Oscar Castro Neves e Meira Guimarães)
Intérpretes: Ankito, Consuelo Leandro, Mário Tupinambá, Renato Restier, Jorge Loredo, Maria Vidal, Francisco Dantas, Alfredo Viviani, Duarte de Morais, Martim Francisco, Paulo Roberto da Silva, Grijó Sobrinho, Rafael de Carvalho, Valença Filho, Francisco Martorelli, Arthur Sanches, Pato Preto
Sinopse: Soldado trapalhão em dificuldades financeiras leva a mulher e o cunhado para morarem com ele no quartel.
Observações: Agradecimentos ao Exmo.Sr.Marechal Odylio Denys-D.D.Ministro da Guerra, que proporcionou a oportunidade de realizar este filme no 2º R.I.sob o comando do Coronel Walter Menezes Paes.

A MOÇA DO QUARTO 13 (GIRL IN ROON 13) - 1960 - Brasil / São Paulo e USA / Hollywood - 82 minutos - Drama - Colorido
Direção: Richard E. Cunha
Companhia produtora: Cinedistri / Sinofilmes (São Paulo) / Layton Film Productions (Hollywood)
Companhia distribuidora: Cinedistri
Co-produção: Oswaldo Massaini - Produtores: Konstantin Tkaczenko, Michel Lebedka, Oswaldo Massaini e Marc Frederic - Diretor geral de produção: Michel Lebedka - Assistente de produção: Eugênio Owintchenko - Assistente de direção: John Herbert - Argumento, roteiro e diálogos: H. E. Barrie e Ricardo Cunha - Fotografia (Eastmancolor): Konstantin Tkaczenko - Câmera: Geraldo Gabriel - Cenografia: Pierino Massenzi - Guarda roupa: Alice Pievetti - Montagem: Carlos Coimbra - Contra-regra: Fernando Marques - Som: Boris Silistschanu - Música: Gabriel Migliori - Dublagem: Dionizio Azevedo - Assistente de dublagem: Milton Amaral - Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Canções:
"Recado" (Djalma Ferreira e Luiz Antônio) e
"Ontem e hoje" (Irany de Oliveira e Getúlio Macedo)
Intérpretes: Brian Donlevy (Steve Marshall), Andrea Bayard (Kitty Herman), John Herbert (Johnny-policial), Victor Merinow (VIctor Marlow), Elizabeth Howard (Elizabeth), Pedro Paulo Hatheyer (Ornelas), Mario Benvenutti (detetive), Nelson Oliveira (detetive Interpol), Leo Avelar (polícia), Ari Ferreira (gangster), Sérgio Varnowsky (gangster), Carmem Marinho (garçonete), Eduardo Tanon (Ladera)
Sinopse: Quadrilha internacional de falsificadores de moedas é perseguida e desbaratada, em território brasileiro, pela polícia norte-americana.

TRÊS COLEGAS DE BATINA (ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU) - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - 85 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e argumento, baseado numa idéia de João Costa Neto: Darcy Evangelista
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas / Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Oswaldo Massaini - Produção, montagem e supervisão geral: Watson Macedo - Assistente de direção: Ismar Porto - Gerente de produção: Valença Filho e Roberto Machado - Assistente de produção: Almeidinha - Acessor eclesiástico: Frei Leovegildo - Argumento: João Costa Neto - Fotografia: Ugo Lombardi - Câmera: Afonso Viana - Foco: Gordura - MIcrofones: Francisco da Costa - Guarda roupa: Francisca Bezerra - Cenografia: Mauro Monteiro - Contra-regra: Delegado e Ruy Bezerra - Sonografia: Alberto Viana - Continuidade: Eneyd Maria Neiva
Números musicais:
"Semento do amor" (Ary Barroso e Luiz Goulart, com arranjo de Severino Filho), com o Trio Irakitan;
"Pior pra você" (Evaldo Gouveia e Almeida Rego), com Telma Elita;
"Porque sonhos" (José Evangelista), com Marilda e seu conjunto;
"Nunca mais" (José Evangelista), com Marilda e seu conjunto;
"Flamengo" (folclore espanhol) com Telma Elita;
"Quem tem fé" (Edson FRança e João da Costa Neto), com o Trio Irakitan;
"Cuore ingrato" (canção napolitana) com Alexandre Berlucci;
"Magnífica" (Pedro Virgínio Vistoral) com os Pequenos Cantores da Guanabara e
"Ave Maria" (Renzo Lamberto) com o Trio Irakitan.
Intérpretes: Eliana Macedo Celina), Trio Irakitan-Edinho (padre Jeremias), Joãozinho (padre Rafael), Gilvan (padre Mateus), Herval Rossano (Aloisio), Augusto César Vanucci (Jayme), Edmundo Maia (frei Martinho), Paulo Roberto (doutor Pedro), Nelson Vaz (frei Felipe), Ângelo Labanca (frei Xavier), Renato Murce (padre guardião), Chiquinho (frei Querubim), Mozael Silveira (Zé Pedro), Telma Elita (Gilda), Valença Filho (Bonfim), Angelito Mello (Alonir), Armando Ferreira (Alberto Machado), Nelly Costa (Esperança), Iara Lex (Luizinha), Valença Neto (Joãozinho), Joel Vaz (Rodolfo), Ronaldo Antunes (Betinho), Renée Brown (Marina), Margot Mello (Dulce), Carmen Montel (Ruth), Isa Rodrigues (mulher da rádio), Sônia Magalhães ( Fru-Fru), Astorga Nagre (gaiato da Caixa Econômica), Rodolfo Berghirchnez (frei Tomaz), Rosa Sandrini (Beatriz), Malena (Renata), Augusta Moreira (Maria), Ariel Dantas (play boy), Turquinho (Zé Sardinha), Samuel dos Santos (Sebastião), Clelia Dávila (caloura do Ary), Shirley Munhoz (funcionária pagadora), Maravilha (barman), Alexandre Berlucci (cantor TV), Arthur Sanches (velho morre), Adriano Samailoff (frei Adriano), Rodolfo del Rio (garçon), Ary Barroso (Ary Barroso), Zezé Macedo (funcionária da Caixa Econômica), Humberto Catalano (Nagib), Otelo Zeloni (comunista), Abelardo Barbosa-Chacrinha (fotógrafo), Paulo Celestino (diretor repartição pública), Pequenos cantores da Guanabara, Marilda e seu Conjunto
Sinopse: Três sacerdotes cantores são convencidos por uma jovem a cantarem, disfarçados, para ajudar a obra de um frade cuja pastoral se desenvolve numa favela, e que luta pela sua urbanização.
Prêmios: Destaque no Festival de Cinema de Poços de Caldas, Minas Gerais, 1961. Menção Honrosa (Trio Irakitan), troféu Jornal Diário Carioca, Rio de Janeiro, 1961.

VIROU BAGUNÇA - 1960 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, produção e montagem: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas / Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor associado: Oswaldo Massaini - Diretor de produção: Elias Lourenço de Souza - Gerente de produção: Valença Filho - Assistente de produção: Roberto Machado - Assistente de direção: Eliana Macedo e Ismar Porto - Argumento, roteiro e diálogos: Watson Macedo, Ismar Porto e Meira Guimarães - Fotografia: Ugo Lombardi - Câmera: Afonso Viana - Foco: José Figueiredo Pires - Cenografia: Watson Macedo e Mauro Monteiro - Assistente de montagem: Dickson e Geny Macedo - Microfones: Zéquinha - Som: Alberto Viana - Música: Lírio Panicalli
Números musicais:
"Eu vim morar no Rio" (Hianto de Almeida);
"Na hora de sambar" (Miguel Gustavo);
"Brasilina" (Ayres Viana e Murillo Viieira);
"Canção da aranha" (Edson França e Costa Netto);
"Não há" (Leduvy de Pina, Almeidinha e Zilda do Zé);
"Corocotum" (Venâncio e Corumba);
"Tenho você" (Almeidinha e Carlos Gonzaga);
"Pensar... professor" (José Costa e Fernandinho);
"Índio quer apito" (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira);
"Cantareira" (Barbosa da Silva e Elói de Almeida);
"Lago dos cisnes" (Tchaikovski);
"Ozébio" (Braguinha);
"Mustafá" (Bob Azzam e Edie Barclay, versão de Edson França);
"Quero morrer no carnaval" (Luiz Antônio e Eurico Campos);
"Não teve graça" (Aldacyr Louro e F. Rodrigues).
Intérpretes: Trio Irakitan (Trio Gerimum), Nádia Maria (Marli), Zezé Macedo (Biluca), Valença Filho (Josias), Roberto Duval (doutor Granada), Mozael Silveira (Napoleão), Paulo Celestino (Walter), Angelito Mello (empresário), Abelardo Barbosa (Chacrinha), Átila Iório (detetive), Vicente Marchelli (médico do hospício), Albérico Bruno (Nero), Adolfo Machado (Ademar), Ayrton Ventura (primeiro barbudo), Fernando Ramos (segundo barbudo), Nena Napoli (vedete de teatro), Rosa Sandrini (freguesa do restaurante), Gonzaga Vasconcelos (rapaz da TV), Zé Bacurau (deputado nordestino), Zé Praxedes (doutor Kleber), Roberto Yago (artista de teatro), Ademar Montila (louco do trio), Tony Júnior (garçom), Sérgio Vieira (segundo enfermeiro), Olindo Machado (freguês), Mário Silva (freguês), Ronaldo Granado (boy do teatro), Nicolino Cupello, Walter Levita, (diretor de TV), Emilinha Borba, Zilda do Zé, Linda Batista, Francisco Carlos, César de Alencar, Aracy Costa, Antônio Carlos, Paulo Gonzaga
Sinopse: História das loucas e improváveis aventuras do Trio Gerimum que chega ao Rio de Janeiro para fazer sucesso. Oportunidade para sátira de costumes, especialmente dos maus costumes políticos.

ASSASSINATO EM COPACABANA - 1961 - Brasil / Rio de Janeiro - 94 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora:Cinelândia Filmes / Cinedistri
Companhia distribuidora: Nova América Filmes / Cinedistri
Produtor: Alípio Ramos Eurides Ramos - Produtor executivo: Osvaldo Massaini - Produtor associado: Livio Bruni - Assistente de produção: Valença Filho - Assistente de direção: Roberto MAchado - Argumento: Abílio Pereira de Almeida e e Eurides Ramos - Fotografia e corte: Hélio Barrozo Netto - Assistente de câmera: Paulo Casablanca - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: Mário del Rio - Sonografia: Alberto Viana - Música: Enrico Simonetti - Regência: Radamés Gnatalli - Estúdio: Cinédia
Canções:
"Demais" (Antônio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira), com Silvinha Telles;
"Felicidade" (Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes)
Intérpretes: Mária Pétar, John Herbert, Milton Moraes, Norma Blum, Cláudio MacDowell, Aline Silva, Mário Lago, Herval Rossano, Julieta Santos, Hamilton Ferreira, Sebastião Vasconcelos, Hulda Machado, Pery Salles, Francisco Dantas, Edson Campos, Helmício Fróes, Maria Cristina, Leila Cavalcanti, Zélia Guimarães, Yolanda Fronzi, Alberico Bruno, Manon Kroff, Noel Carlos, Adalberto Silva, Aguinaldo Rocha, Antenor Gallotti, Eurico de Almeida, Silvinha Telles
Sinopse: Moça de origem humilde, tentando fazer carreira artística, deixa-se envolver por um grupo de marginais sofisticados.

O PAGADOR DE PROMESSAS - 1962 - Brasil / São Paulo - 95 minutos - Drama - Preto e branco
Direção, fotógrafo de cena e roteiro (adaptação da homônima peça teatral de Dias Gomes): Anselmo Duarte
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Oswaldo Massaini - Gerente de produção: Roberto Ribeiro - Assistente de produção: José Teles e Ruy Rosado - Assistentes de direção: José Teles - Fotografia: Henry Chick Fowle - Câmera: Geraldo Gabriel - Assistente de câmera: Marcial Alfonso Fraga - Cenografia: José Teixeira de Araújo - Montagem: Carlos Coimbra - Sonografia: Carlos Foscolo - Assistente de som: Juarez Costa - Música e regência: Gabriel Migliori - Continuidade: Adelice Araújo - Laboratório: Rex Filme
Canções:
"Cisne branco" (Antônio M.E.Santo e Benedito X.de Macedo),
"Dorinha meu amor" (José Francisco de Freitas) e
"Exaltação à Bahia" (Chianca de Garcia e Vicente Paiva)
Intérpretes: Leonardo Vilar (Zé do Burro), Glória Menezes (Rosa), Dionísio Azevedo (padre Olavo), Geraldo del Rey (bonitão), Norma Bengell (Marli), Roberto Ferreira (Dedé), Othon Bastos (reporter), Gilberto Marques (galego), Carlos Torres (monsenhor), Antônio Pitanga (Mestre Coca-capoeira), Milton Gaúcho (guarda), João Desordi (detetive), Irenio Simões (secretário do jornal), Enock Torres (delegado de polícia), Maria Conceição (minha tia-Mãe de Santo), Walter da Silveira (bispo), Napoleão Lopes Filho (bispo), Velvedo Diniz (sacristão), Cecília Rabelo (beata), Jurema Penna (beata), Alair Liguori (beata), Canjiquinha e sua Academia de Capoeira, e o povo de Salvador da Bahia.
Sinopse: O filme é a transcrição do texto teatral de Dias Gomes, que procura analisar as relações entre religiosidade popular e religiosidade oficial, sobretudo observando o conflito cultural de valores não aceitos pela religião "oficial" do Brasil, a católica
Observações: Filmado em Salvador, estado da Bahia. Estréia no cinema do ator Othon Bastos.
Prêmios:
(INTERNACIONAIS) - Palma de Ouro no Festival de Cannes, França (Melhor longa-metragem), 1962; - Festival Internacional de São Francisco, Estados Unidos (Melhor filme) prêmio Darius Milhaud e melhor música (Golden Gate),1962; - Prêmio Sapatos Viejos, Festival de Cartagena, Colômbia, 1962; - Prêmio Cabeza de Palanque, Festival de Acapulco, México, 1962; - Prêmio Especial de Bucareste, Romênia, 1962; - Prêmio Crític's Award, Festival Internacional de Edimburgo, Escócia (Diploma de mérito), 1962; - Menção Honrosa, Festival de Sestri-Levante, Itália, 1962; Menção Especial, Festival de Locarno, Suiça, 1962; - Menção Honrosa, Festival de Toronto, Canadá, 1962; - Menção Honrosa, Festival de Karlovy-Vary, Tchecoslováquia, 1962; - Menção Especial, Festival de Moscou, Russia, 1962; Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Hollywood, EUA, 1963.
(NACIONAIS) - Melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), ator (Leonardo Villar) e prêmio especial (Anselmo Duarte e Dias Gomes), prêmio Saci, São Paulo, 1962; - Melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), diretor, ator (Leonardo Villar) e argumento (Dias Gomes), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1962; - Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar), atriz (Norma Bengell), ator secundário (Geraldo del Rey) e revelação (Glória Menezes), V Festival de Cinema de Curitiba, Paraná, 1962; - Melhor diretor, ator (Leonardo Villar), atriz (Glória Menezes), ator secundário (Roberto Ferreira), menção honrosa (Norma Bengell), argumento (Dias Gomes), fotografia (H.C.Fowle), composição (Gabriel Migliori) e edição (Carlos Coimbra), prêmio Cidade de São Paulo, Júri Municipal de Cinema, São Paulo, 1962; - Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar) e atriz (Glória Menezes), troféu Cinelândia, Rio de Janeiro, 1962.

CURIOSIDADES
-A idéia do filme começou numa noite quente do verão de 1961, quando Anselmo Duarte foi ao TBC assistir à peça de Dias Gomes, encenada por Flávio Rangel, com Leonardo Vilar e Natália Timberg nos papéis principais.

-Para obter os direitos de filmagem, Anselmo Duarte teve de vencer a resistência do teatrólogo Dias Gomes, que relutava em ceder seu texto ao diretor de apenas um filme, "Absolutamente certo". Um êxito popular de bilheteria. Além disso, disputou o texto com um consagrado diretor de teatro: Flávio Rangel.

-Os direitos de adaptação foram comprados por 400 cruzeiros, o preço mais alto até então pago por uma adaptação brasileira. O filme custou apenas 20 milhões.

-Odete Lara foi a primeira atriz convidada por Anselmo Duarte para um dos principais papéis femininos do filme. Por motivos contratuais, não pôde participar e, mais tarde, se arrependeu amargamente.

-"O pagador de promessas" foi exibido na Casa Branca, em 17.12.1962 e entusiasticamente aplaudido pelo presidente Kennedy, diplomatas e jornalistas.

- A diplomacia brasileira presente em Cannes não tinha uma bandeira de nosso país para hastear nos mastros, diante do Palácio do Cinema. A bandeira foi confeccionada com panos verdes, amarelos e azuis, comprados às pressas em lojas de Cannes.

 

LAMPIÃO, REI DO CANGAÇO - 1962 - Brasil / São Paulo - 110 minutos - Drama - Colorido
Direção, edição e montagem: Carlos Coimbra
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora:Cinedistri / Cinematográfica F.J.Lucas Netto Ltda.
Produção: Oswaldo Massaini - Gerente de produção: Felix Aydar - Assistente de produção: Sérgio Ricci - Assistente de direção: José Policena - Argumento, diálogos e roteiro (baseado nos livros "Lampião, rei do cangaço", de Eduardo Barbosa e "Capitão Virgulino Lampião", de Nertan Macedo) : Talma de Oliveira - Fotografia (Eastmancolor): Tony Rabatony - Câmera: George Pfister - Assistente de câmera: Marcelo Primavera e Osvaldo de Oliveira - Costumes de época: Apolo Monteiro, Marly Aidar e Adélia Silva - Cenografia: Apolo Monteiro- Sonografia: Antônio Fracari - Música: Gabriel Migliori - Letreiros: Roberto Miller e Yousef Reidy - Continuidade: Adélia Araújo
Números musicais:
"Bumba meu boi" (Catulo de Paula);
"Canção da tristeza" (Catulo de Paula);
"Lá vem Virgulino Lampião" (Catulo de Paula);
"Cantador de feira" (Catulo de Paula);
"Maria Bonita" (Catulo de Paula) e o
Tema folclórico "Se eu sou triste" (...).
Intérpretes: Leonardo Villar (Lampião), Vanja Orico (Maria Bonita), Milton Ribeiro (Sabino), Dionísio Azevedo (João Mariano), Geraldo del Rey (Antônio), Glória Menezes (Açucena), Osvaldo Louzada (pai de Lampião), Sady Cabral (pai de Maria Bonita), Marlene França (cabocla violentada), Antônio Sampaio, Apolo Monteiro, David José, Edgar Ferreira, Eduardo Abbas, José Policena, Osmano Cardoso, Roberto Ferreira, Silney Siqueira, Clery Cunha, José Gabriel Chacrinha
Sinopse: A história de Virgulino, o Lampião, que comandou um bando de cangaceiros no nordeste brasileiro e se tornou respeitado entre os pobres, impondo justiça por sua própria conta.
Observações: Biografia romanceada (inclusive é uma narração feita por um cantador nordestino) de Virgulino Ferreira, o Lampião. Filmado em Juazeiro e Feira de Santana, no estado da Bahia e Petrolina, no estado de Pernambuco. Lançamento em 1962. Título em inglês: "Lampião king of the cangaceiros"
Prêmios: Melhor produtor (Oswaldo Massaini), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1963; Melhor atriz (Glória Menezes), prêmio Saci, São Paulo, 1963; Melhor atriz (Vanja Orico), VI Festival de Cinema de Curitiba, Paraná, 1963; Melhor atriz (Vanja Orico) e edição (Carlos Coimbra), prêmio Cidade de São Paulo, Júri Municipal de Cinema, São Paulo, 1963.

SONHANDO COM MILHÕES - 1962 - Brasil / Rio de Janeiro - 82 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção: Eurides Ramos
Companhia produtora: Cinelândia Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Alípio Ramos - Assistente de direção: Arlete Lester - Gerente de produção: Roberto Machado - Argumento e roteiro (baseado na peça teatral "Em moeda corrente do país", de Abílio Pereira de Almeida) - Fotografia e montagem: Hélio Barrozo Netto - Assistente de fotografia: Antônio Gonçalves - Câmera: José A.Araújo - Cenografia: Cajado Filho - Sonografia: Antônio Gomes - Música: Washington Marinho - Laboratório: Líder Cinematográfica
Intérpretes: Dercy Gonçalves, Oswaldo Loureiro, Odete Lara, Herval Rossano, Miriam Pérsia, Átila Iório, Milton Gonçalves, Moacir Deriquém, Milton Carneiro, Carlos Duval, Jackson de Souza, Adélia Iório, Armando Ferreira, Delly Azevedo, Armando Nascimento, Hilda Machado, Arnaldo Montel, Jurema Magalhães, Nena Nápoli, César Viola, Chiquinho, Farneto, Heitor Dias, Olindo Camargo, Roberto Duval, Sílvio Sordi, Washington Marinho
Sinopse: Um marido bom, generoso e fiel amante de sua esposa é a própria encarnação da honestidade. A esposa, porém, inconformada com seus modestos recursos materiais, faz loucuras para satisfazer as mais tolas vaidades e ambições. Dele dependerá a obtenção dos tão sonhados milhões!

UM MORTO AO TELEFONE - 1962– Brasil / Rio de Janeiro – ... minutos - Drama - Preto e branco
Direção, produção, montagem: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Gerente de produção: Roberto Machado - Assistente de direção: Geraldo Miranda – Roteiro: Watson Macedo e Ismar Porto, com base em uma idéia de Alberto de Castro – Fotografia: Ugo Lombardi – Câmera: Afonso Viana - Som: Alberto Viana – Cenografia: Joaquim Azevedo - Música: Raul de Barros - Canções: Severino Filho, Vinicius de Moraes e Baden Powell e Raul de Barros - Continuidade: Arlete Lester
Intérpretes: Eliana Macedo (Helena), Oswaldo Loureiro (Marcelo), Joana Fomm (Lúcia), Jurema Magalhães (Rosa), Geraldo Miranda (Ricardo), Zeni Pereira, José Policena, Fábio Sabag, Carlos Duval, Átila Iório, Humberto Freddy, Vicente Marchelli, Eliete Santana, Sílvio Sordi, Manoel Martins, Armando Ferreira, Virgínia Moreira, Silas Matos, Clara Meliani, Alberto de Castro, Josué Sanches, José Silva, Olindo Camargo, Rodolfo del Rio, Ubirajara Moreira, Jefferson Dantas
Sinopse: Um contrabandista de diamantes tem um plano de fuga para seus cúmplices, mas nada acontece como foi planejado.
Observações: Considerado o melhor filme de Watson Macedo e de Eliana Macedo.
Prêmios: Melhor filme, diretor, ator (Oswaldo Loureiro), atriz (Eliana Macedo), Menção Honrosa (Joana Fomm), troféu Dedo de Deus, Iº Festival de Cinema de Terezópolis, Rio de Janeiro, 1964; Quarto prêmio, prêmio de Cinema do IV Centenário, Rio de Janeiro, 1965.

NO MUNDO EM QUE GETÚLIO VIVEU - 1963 - Brasil / Rio de Janeiro - 83 minutos - Documentário - Preto e branco
Direção: Jorge Ileli
COmpanhia produtora: Entrefilmes
Companhai distribuidora: Cinedistri
Gerente de produção: Valério Andrade - Roteiro, texto e pesquisa: Jorge Ileli e Orlando Caramuru - Foto de apresentação: Ozen Sermet - Montagem: (som e imagem) Maria Guadalupe - Som: Ernesto Hack - Direção musical: Salatiel Coelho - Narração: Armando Bogus e Roberto Faissal -
Sinopse: Painel histórico mundial deste século, para encaixar a história do Brasil a partir do aparecimento da força política que representou Getúlio Vargas.

NOITE VAZIA - 1964 - Brasil / São Paulo - 98 minutos - Drama - Preto e branco
Direção, argumento, roteiro, diálogos e produção: Walter Hugo Khoury
Companhia produtora: Kâmera Filmes / Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Cinedistri
Direção de produção: Nelson Gaspari - Coordenação de produção: Maurício Rittner - Supervisão de produção: Amaro César, René Clauzet e Luiz Falanga - Assistentes de direção: Alfredo Sternheim e Mário Campos - Fotografia: Rudolph Icsey - Câmera: Geraldo Gabriel - Foco: Marcial Alfonso Fraga - Cenografia: Pierino Massenzi - Decoração: Sílvio de Campos Júnior - Costumes: Hermes de Oliveira - Montagem: Mauro Alice - Sonografia: Ernest Hack - Assistente de som: Miguel Segatio e Raul Nanni - Música: Rogério Duprat - Canções: Sérgio Mendes - Criação e execução de música incidental: Zimbo Trio - Continuidade: David Cardoso - Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Intérpretes: Norma Bengell (Mara), Odete Lara (Regina), Mário Benventutti (Luisinho), Gabriele Tinti (Nelson), Lisa Negri (Amante de Nelson), Anita Kennedy, David Cardoso, Célia Watanabe, Manoel Dias, Júlia Kovach, Ricardo Rivas, Laura Maria, Wilfred Khouri, The Rebels, Marisa Woodward
Sinopse: Homens e mulheres de vidas vazias tentam preenchê-las com prazeres, especialmente de natureza sexual, inutilmente.
Observações: Um filme forte e ousado para a época em que foi rodado.(ISTOÉ Cinema Brasileiro).
Prêmios: Melhor Filme, direção e argumento (Walter Hugo Khouri), ator (Mário Benvenutti), atriz (Odete Lara) e atriz secundária (Marisa Woodward), prêmio Saci, São Paulo, 1964; melhor produtor, diretor, argumento e roteiro (Walter Hugo Khoury), ator (Mário Benvenutti), atriz (Norma Bengell) e fotografia (Rodolph Icsey), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1964; melhor diretor, ator (Mário Benvenutti), atriz (Odete Lara), fotografia (Rudolph Icsey) e composição: (Rogério Duprat), prêmio Cidade de São Paulo, Júri Municipal de Cinema, São Paulo, 1964; apresentado no Festival Internacional de Cannes, França, causando boa impressão e provocando muita polêmica pelo tema do filme.
Curiosidades: Durante as filmagens, a equipe conviveu num clima de tranqüilidade e harmonia, às vezes rindo do simpático Gabriele Tinti, que se esforçava por falar português, e outras vezes de Mário Benvenutti, que não parava de ensaiar o roteiro pelos cantos enquanto não estava filmando. (ISTOÉ Cinema Brasileiro).
Era 1964, o regime militar apenas se iniciava. Um general quis queimar os negativos do filme.(ISTOÉ Cinema Brasileiro).
Para alguns críticos, é um dos momentos mais expressivos do cinema dramático brasileiro dos anos 60, foi a conquista de um filme sério sem ser maldito, do filme de autor, de criação pessoal. Segundo a crítica, o maior filme feito até então no Brasil. Um crítico definiu-o como "o funeral da caça ao prazer". (ISTOÉ Cinema Brasileiro).

O SANTO MILAGROSO - 1965 – Brasil / São Paulo – 116 minutos - Comédia - Colorido
Direção, montagem e roteiro (baseado na homônima peça teatral de Lauro César Muniz): Carlos Coimbra
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini - Produtores associados: Rudolph Rex Lustig e Mário Medertos - Gerente de produção:Camilo Sampaio - Assistentes de produção: Anibal Massaini Neto, Sérgio Ricci, Ramires Orlando e Roberto Sampaio - Assistente de direção: George Andres Walford - Argumento: Lasuro César Muniz, Osvaldo Moles e Carlos Coimbra - Fotografia (Eastmancolor): Konstantin Tkaczenko - Assistente de fotografia: Osvaldo de Oliveira - Câmera: Raimundo C.Icó - Assistente de câmera: Rosalvo Caçador - Fotografia de cena: José Amaral - Cenografia: José de Almeida - Assistente de cenografia: Roberto Sampaio - Sonografia: Carlos Foscolo - Assistente de som: Waldir Bonas - MIcrofones: João Carlos Sagátio - Assistente de microfonista: Alexandre Warnowski - Anotadora: Elizabeth Riggs - Continuidade: Pena Filho e Edgar F.Silva - Música: Gabriel Migliori - Estúdios e mixagem: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Intérpretes: Leonardo Villar, Dionísio Azevedo, Vanja Orico, Geraldo Del Rey, David Neto, Percy Aires, Geraldo Gamboa, Roberto Ferreira, Ignácio Loyola, Pio Zamuner, Saturnino Serra, Sérgio Warnowski, Aluízio Dicastro, José Almeida, Solano Trindade Conjunto Folclórico, a Congada do Rosário de Mogi das Cruzes e a Orquestra Filarmônica de Itapecirica da Serra
Sinopse: Numa pequena cidade, um pastor e um padre disputam a liderança espiritual da população, mas diversos problemas que atingem toda a comunidade os fazem agir de comum acordo.
Prêmios: Prêmio especial (Oswaldo Massaini), I Festival de Cinema de Juiz de Fora, Minas Gerais, 1966; melhor edição (Carlos Coimbra), prêmio Cidade de São Paulo, Júri Municipal de Cinema, São Paulo, 1966; melhor filme e ator secundário (Roberto Ferreira), Festival de Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, 1966.

RIO, VERÃO E AMOR - 1966 – Brasil / Rio de Janeiro - 115 minutos – Comédia - Colorido
Direção, produção, argumento e roteiro: Watson Macedo
Companhia produtora: Watson Macedo Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora:Cinedistri
Auxílio / Financiamento: C.A.I.C. e Banco Predial do Estado do Rio de Janeiro - Produtor executivo: Elias Lourenço de Souza - Assistente de produção: Jayme César Nunes - Diretores de produção: Henrique Caban, César Cavalcanti e Odorico Lessa - Assistente de direção: Geraldo Miranda, Victor de Melo e Eliana Murce – Diálogos: Ziraldo Alves Pinto – Fotografia (Eastmancolor): Rodolfo Neder – Câmera: Affonso Viana e Angelo Riva - Som: Luiz Felipe – Montagem: Geraldo Miranda e Watson Miranda – Cenografia: Marco Antônio e Watson Macedo – Música: João Costa Neto – Anotadora: Eliana Murce - Laboratódio: Lider Cinematográfica
Números musicais:
"Moça do biquine azul",
"Rei do iê-iê-iê",
"Balanço zona sul",
"Louco de amor",
"Bossa nova em Ipanema",
"Sucessão",
"Bossa nova em Copacabana",
"O mar, você e eu",
com The Brazilian Bitles, Bossa Três, Zumba Cinco, Renato e seus Bluecaps, Joel de Andrade e Ivan Crossy.
Intérpretes: Milton Rodrigues (Paulo), Elizabeth Gasper (Monique), Augusto César (Maurício), Walter Forster (Guimarães), Annabela (Margarida), Humberto Catalano (Josué), Cleber Drable (Peixoto), Suzy Arruda (dona Augusta), Pituca (Juca), Celi Ribeiro (Lolita), Babete (Gabriela), Tony de Pádua (Pedro), Lilian Knatt, Uracy D'OLiveira, Maninha Castro, José Lopes, Picchi, César Cavalcanti, Rosita, Charlie Dixon, Laurinda G.Andrade, Carlos Dias, Frank Testa, Walter Silva, Myriam, Ney Murce, Hélio Schueller, Roberval Rocha, Josias Gomes, Armando Carlos Correa, Paulo Marinho
Sinopse: Tudo acontece de errado na vida de um industrial viúvo, quando este decide afastar-se da direção de sua próspera empresa e apaixona-se por uma jovem francesa capaz de deixá-lo totalmente louco.
Observações: Comédia musical com muito iê-iê-iê e bossa nova. Produzido para a juventude "agitada" da época, procurando atingir os jovens com sua estória leve, agradável e bem temperada. Primeiro filme "colorido" de Watson Macedo.

CANGACEIROS DE LAMPIÃO - 1966 – Brasil / São Paulo - 105 minutos – Drama – Preto e branco
Direção, argumento/adaptação, roteiro e edição: Carlos Coimbra
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Oswaldo Massaini – Produtor executivo: Antônio Martins Filho - Diretor de produção: Félix Aidar – Gerente de produção: Aníbal Massaini Neto - Assistente de produção: Sérgio Ricci - Administrador de produção: Antônio Martins Filho - Assistente de direção / montagem: Fauzi Mansur - Estória: Aurélio Teixeira - Fotografia: Tony Rabatoni – Câmera: George Pfister - Assistente de câmera: Oswaldo de Oliveira e George Pfister Júnior - Fotos de cena: José Amaral - Guarda-roupa: Maria Izabel do Amaral - Cenografia: Mário Assis - Contra-regra: Francisco Nunes - Sonografia: Carlos Foscolo e William Bonnas - Música e regência: Gabriel Migliori - Continuidade: Oswaldo de Oliveira - Laboratório: Lider Cinematográfica
Intérpretes: Milton Rodrigues (Pedro Boiadero), Vanja Orico (Mariana), Maurício do Valle (Carcará), Antônio Pitanga (Cravo Roxo), Walter Seyssel-Pimentinha (Jerimum), Roberto Ferreira (Antônio), Sady Cabral (pai de Mariana), David Neto (pai de Rosinha), Eduardo Abbas (sabonete), Aluízio de Castro (Mortalha), Celeste Aida (Neném), Geraldo Gamboa (padre), Marta Greis (noiva), Dantas Filho (Sarará), Yola Maia (mãe de Mortalha), Gabriela Gil (mulher de Antônio), Durvalino de Souza (bebedo 1), Palito (bebado 2), Cristina Aubry (Seriema), Edgard Ferreira (Parafuso), Gilberto Marques (padre II), Fauzi Mansur (Tonho), George Pfister (Tabaréu I), Osvaldo de Oliveira (Tabaréu II), Waldomiro Reis (Tabaréu III), Tony Rabatoni (juiz), Sérgio Warnowski (capanga), Wilson Louzada (meia-noite), Francisco Nunes (Alfinete), Milton Ribeiro (moita brava), Jacqueline Myrna (Rosinha)
Sinopse: Trata-se do cerco de Angicos, quando as tropas policiais conseguem matar Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros. Mas outros bandidos escapam e, em desespero, saem semeando o pânico no sertão nordestino.
Observações: Filmado em Bonfim, Cabreúva e Itu, no estado de São Paulo.

O ANJO ASSASSINO - 1966– Brasil / São Paulo – 110 minutos –Drama - Preto e branco
Direção: Dioníso Azevedo
Companhia produtora: Cinepro-Cine Produções
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Oswaldo Massaini - Produtor associado: David Neto - Produtor executivo: Sérgio Ricci - Gerente de produção: Aníbal Massaini Neto - Assistente de produção: Amim Ismael, Antônio Raphaelli e José Carlos Barbosa - Assistente de direção: Oswaldo de Oliveira - Roteiro: Dionísio Azevedo, baseado num argumento de Dionísio Azevedo e Lauro César Muniz, extraído da telenovela "A outra face de Anita", de Ivany Ribeiro - Fotografia: Tony Rabattoni - Assistente de fotografia: Wilson Teixeira - Câmera: Oswaldo de Oliveira - Cenografia: Jorge Vede - Montagem: Glauco Mirko Laurelli - Som: Carlos Foscolo e Rosendo Bonnas - Música: Chico Buarque de Holanda - Continuidade: José Amaral
Intérpretes: Altair Lima (Arthur), Flora Geny (Anita), David Neto (Alberto), Raul Cortez (Victor), Edson França (Hugo), Egídio Eccio (delegado), Nadir Fernandes (Eliana), Celso Faria (Sérgio Duarte), Carlos Adese, Edmundo Lopes, Leila Abramo, Luciano Gregory, Ricardo Campos
Sinopse: História policial, de fundo "psicanalítico", com situações de amores, solidões e traições, ambientada entre fazendas de café, escritórios de advocacia, sedes de financeiras, prisões.
Prêmios: Melhor ator (Raul Cortez), Menção Honrosa (Flora Geny e Nadir Fernandes), revelação masculina (Carlos Adese), melhor composição (Chico Buarque de Hollanda), Festival de Cinema de Cabo Frio, Rio de Janeiro, 1966; melhor composição (Chico Buarque de Hollanda), IV Festival de Cinema de Terezópolis, Rio de Janeiro, 1967.

A VIDA QUIS ASSIM - 1966– Brasil / São Paulo - 85 minutos - Drama - Preto e branco
Direção e roteiro (baseado na novela "Também sou teu pai", de Cristiano Roberto): Edward Freund
Companhia produtora: Freund-Gadotti Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora:Porto Feliz Filmes / Cinedistri
Produção: Moacir Gadotti - Realização: Movimento Cinematográfico Católico e União Nacional dos Irmãos Educadores - Assistente de direção: Américo Camargo - Gerente de produção: Osmar Gadotti e Benedito Camargo - Acessor: Flodoaldo P.Richtman - Fotografia: E.F.Tokarski - Câmera: Edson V.Cortez - Cenografia: Heitor Gaiotti - Montagem: Edward Freund e Cláudio C. Borges - Sonografia: Antônio Vitalli - Direção musical: Américo Aguiar Borges - Continuidade: Sônia M.C.Borges
Intérpretes: Egídio Eccio (Carlos), Maracy Mello (Luci), Edmundo Lopes (pai de Luci), Aparecida Baxter (mãe de Luci), André Tarricone (pai de Carlos), Arnaldo Fernandes (Antônio Ferraro), Verônica Maciel (Ceci), Osmano Cardoso (bispo), Humberto Militello (padre Clemente), Mário Guimarães (padre reitor), Diná Ribeiro (professora de canto), Marília Melillo (Mariazinha), Ubiratan Júnior (seminarista), Laudi Fernandes (irmã Inês), Maria Besko, Rafael Leduca, Popi Hille, Diná Machado, Heitor Gaiotti, Eliseu Ricardo, Aracy Manuel, Terezinha Melli
Sinopse: Um advogado de bom conceito moral e profissional perde a mulher, por quem havia abandonado a vocação sacerdotal, em um desastre de automóvel. Vai ao exterior para tentar superar o problema; ao voltar ao Brasil pensa em voltar a um convento, mas outra vez o destino corta a sua vocação.
Observações: Filmado em Araraquara, no estado de São Paulo.

A ESPIÃ QUE ENTROU EM FRIA - 1967 – Brasil / Rio de Janeiro – 82 minutos – Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro: Sanin Cherques
Companhia produtora: Cinedistri / Cyll Farney Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini e Cyll Farney – Gerente de produção: Luiz Pablo - Edição e direção de produção: Raul Araújo – Assistente de direção: César Cavalcanti -Argumento e diálogos: Wilson Vaz – Fotografia e Câmera: Antônio Smith Gamez – Assistente de câmera: Roberto Pace - Foto de cena: Valentin - Cenografia: Miguel Hochman - Costumes: Hugo Rocha e Boutique TRapo - Sonorização: Hélio Barrozo Netto - Sonografia: Celso Muniz e Walter Goulart - Técnicos de som: Carlos Foscolo e William Bonnas - Efeitos especiais: Célio Gonçalves - Coreografia: Edmundo Carijó - Seleção musical: Maurício Quadrio - Laboratório: Lider Cinematográfica
Intérpretes: Agildo Ribeiro (Armando), Carmen Verônica (Jane Bond), Jorge Loredo-Zé Bonitinho (Yuri), Afonso Stuart (professor Plácido), José Santa Cruz (Rubí), Tânia Sher (Léa), Dedé Santana (ecumênico), Mário Alimari (divino), Esmeralda Barros, Noira Melo,Flávia Balby, Zélia Martins, Yaratan (sequestradoras), Amândio Silva Filho (Schultz), Ary Leite (comissário), Paulo Celestino (detetive), Luiz Mendes (entrevistador), Zany Roxo (comandante), Jorge Cherques (tio), Larry Carr (agente), Francisco Santana (vigia), Liliana Renata (jornalista), Paulo Leyreaux (repórter I), Aníbal Marotta (repórter II), Ivan Seta (repórter III), Helenice Alves Ribeiro (empregada), Jill (secretária I), Sílvia Dulce (secretária II), Norman Casares e Albino Brenta (acessoria técnica dos volantes)
Sinopse:O Professor Plácido inventa uma fórmula revolucionária, denominada Sigma-Alfa, que atrai o interesse de vários estados. Por isso, muitos espiões e espiãs chegam ao Brasil para roubar a fórmula, provocando situações que querem ser sobretudo divertidas. Trata-se, evidentemente, de uma paródia à série de James Bond.
Observações: Participações especiais em rapidas cenas mudas de alguns astros famosos como Oscarito, Norma Benguell, Neide Aparecida, Cyll Farney, Jece Valadão, Anselmo Duarte, Carlos Alberto e Ivon Cury

O GRANDE ASSALTO - 1967 – Brasil / Rio de Janeiro - 88 minutos – Drama – Preto e branco
Direção, argumento e roteiro: Adolpho Chadler
Companhia produtora: Ultra Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Rogério Fabiano Pereira de Souza e Jorge Gomes - Produtor associado: Conor Geo de Siqueira - Gerente de produção: Jorge Gomes - Assistente de produção: Gilberrto Ravel - Diálogos adicionais: Larry Carr - Fotografia: Afonso Viana - Assistente de fotografia: Jorge Silva - Cenografia: José Cajado Filho - Montagem: João Ramiro Mello - Sonografia: Alberto Viana - Efeitos especiais: Geraldo José - Direção musical: Erlon Chaves - Laboratório: Lider Cinematográfica
Intérpretes: Adolpho Chadler (Cassius), Francis Khan, Larry Carr, Fernando Barcellos, Kazuo Kon, Angelo Labanca, Avelino Toma, Carlos Koppa, Maurício Barros, Luiz Mazzei, Edna Gonçalves, Marcos Lira, Embaixador Pereira, George Chalaris, Tomah Mongol
Sinopse: Outra versão do assalto, em 1963, ao trem pagador inglês. Nessa versão, um dos assaltantes é um brasileiro que descobre que o chefe da quadrilha quer se apoderar do dinheiro de forma não combinada. Há participação de japonês também. O dinheiro roubado acabará caindo nas mãos do povo brasileiro, na praia do Leme, depois que o helicóptero em que viajavam os assaltantes explode nos ares.
Observações: Estréia do diretor Adolpho Chadler.

MARIA BONITA, RAINHA DO CANGAÇO - 1968 – Brasil / São Paulo - 100 minutos – Drama – Colorido
Direção e roteiro (baseado num argumento de Rubens Barbosa): Miguel Borges
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Michel Ledbedka e Konstantin Tkaczenko - Produtor executivio: Alexandre Neto - Gerente de produção: Domingos Paron - Assistente de direção: Milton Moraes - Fotografia (Eastmancolor): Konstantin Tkaczenko - Câmera: José Vicente - Cenografia: Cláudio Portioli e Milton Moraes - Montagem: Glauco Mirko Laurelli - Som: Julio Perez Caballar - Música: Remo Usai - Continuidade: Leovegildo Cordeiro
Intérpretes: Celi Ribeiro (Maria Bonita), Milton Moraes (Lampião), Roberto Batalin (Bento), Sônia Dutra (Zéfinha), Ivã Cândido (cabo João), Jofre Soares (Salustiano), Waldir Onofre (Azulão), Rodolfo Arena (coronel Canavieira), José Marinho (Severino), Roberto Ferreira (comprador de mulheres), Regina Célia (mulher comprada), Rogério Fróes (Corisco), Jair Frazão (marido de Maria Bonita), Léa Cardoso (fazendeira), Wilson Grey (agrônomo), Gilberto Marquez (coronel Pereira), Francis Khan, Geraldo José, José Vicente, Jefferson Dantas, Milton Correa, Ura de Agadir, Léo Cordeiro, Pascoal Guida
Sinopse: Em um vilarejo do sertão nordestino vive Maria, filha de pobre lavrador. Impressionada quando vê o cabo João, do destacamento local, decapitar um matador profissional, a mando do coronel que contratara o pistoleiro para eliminar um inimigo, no dia do seu casamento com o sapateiro do local, ela socorre um cangaceiro, Severino. Demonstra entusiasmo pelas façanhas de Lampião, e este, mais tarde, vem buscá-la para se tornar sua amante. Isto desperta os ciúmes de Zéfinha, a quem sucede. Durante o ataque a Angicos, surge na cidade um tipo estranho, Bento, que vem a ser aceito no bando por Lampião. Maria Bonita aos poucos toma consciência da realidade pouco romantica do cangaço. As forças do governo apertam o cerco. Maria desconfia de Bento, com o qual se empenha numa luta de foice. Sob o acicate dos ciúmes de Zéfinha, a história conduz a um desfecho trágico, na fazenda de Angicos.
Observações: Biografia romanceada de Maria Bonita, a mítica companheira de Lampião

A MADONA DE CEDRO - 1968 – Brasil / São Paulo – 110 minutos – Drama – Colorido
Direção, editor e roteiro (adaptação da obra homônima de Antônio Callado) e edição: Carlos Coimbra
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Metro Goldwyn Mayer / Cinedistri
Planejamento e realização: Cinedistri - Financiamento: com recursos originários do impôsto sobre remessa liberados pelo Iinstituto Nacional do Cinema - Produtor executivo: Oswaldo Massaini – Direção e coordenação de produção: Anselmo Duarte – Gerente de produção: Aníbal Massaini Neto - Assistente de produção e contra-regra: Sérgio Ricci - Administração de produção: Antônio Martins C.Filho e José Pérez Júnior - Assistente de direção e montagem: Fauzi Mansur - Argumento: Sanin Cherques e Carlos Coimbra – Diálogos: Sanin Cherques e Antônio Callado – Fotografia (Eastmancolor): George Pfister - Câmera: Oswaldo de Oliveira - Assistente de câmera: George Pfister Júnior - Fotógrafo de cena: José Amaral - Consultores e cores: Oswaldo Cruz Kemeni e Charles Marchand - Cenografia: Carlos Coimbra e Fauzi Mansur - Figurinistas e costumes: Minelli-Alfaiate e Margarida Maria Prim - Guarda roupa: Isabel Maria do Amaral - Sonografia: Júlio Pérez Caballar - Música, composição e regência: Maestro Gabriel Migliori - Participação do Vocal Bach - Continuidade: Maria Inêz da Silva - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: Leonardo Vilar (Delfino Montiel, "Fininho"), Leila Diniz (Marta, "Mar"), Anselmo Duarte (Adriano Mourão), Sérgio Cardoso (Sacristão Pedro), Cleyde Yaconis (Lola Boba), Jofre Soares (Padre Estêvão), Ziembinski (Dr. Vilanova), Leonor Navarro, Américo Taricano, e outros, entre os quais o povo e as congregações religiosas de Congonhas do Campo e as imagens barrocas esculpidas por Aleijadinho.
Sinopse: Ambientado em Congonhas do Campo (Minas Gerais), o filme, que é uma transcrição da obra homônima de Antônio Callado, conta a história do roubo da imagem da Madona de Cedro, esculpida pelo Aleijadinho. As conseqüências provocadas por esse ato criminoso são de ordem pública mas também de ordem individual, contando o drama do arrependimento do ladrão.
Observações: Tílulo em francês: "La Madone de Cèdre". Ém inglês: "The Cedar Madonna". Em italiano: "La Madonna di Cedro". Em alemão: "Die Madona aus Zederholz". Em espanhol: "La Virgen de Cedro".

ÁFRICA ETERNA - 1968 - Brasil / São Paulo - 82 minutos - Documentário - Colorido
Direção, produção e fotografia (Eastmancolor): Estanislau Szankovski
Companhia produtora: Estanislau Szankovski Produções Cinematográficas Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri
Argumento e roteiro: Roberto Santos - Organização dos safaris: Jorge Alves de Lima Filho - Narração: Fábio Pérez - Montagem: Sylvio Renoldi - Som: Raul Nanni - Música: Júlio Medaglia
Intérpretes: Rudy Bonfiglioli, Jorge Alves Lima, Milena Bonfiglioli
Sinopse: Um grupo de brasileiros realiza uma expedição à África. Em Moçambique e Angola, juntam-se a eles outros caçadores, portugueses. Nessa região, começam a caçar antílopes, búfalos e rinocerontes. Durante o safari, que se estende até a República Sul Africana, Quênia e Tanzânia, vão descobrindo aspectos exóticos da fauna e da flora africana, e tomando contato com as tribos locais.
Observações: - Documentário sobre três safaris realizados por uma equipe luso-brasileira na África.
- Filmado em Angola, Moçambique, Quênia, Tanzânia, República Sul-Africana.
- Segundo documentário brasileiro inteiramente filmado no continente africano. O primeiro foi "Kirongozi, mestre caçador", de Geraldo Junqueira de Oliveira, realizado em 1956 pela Atlas Filmes.
- Estréia em São Paulo no dia 30.11.1970, em bom circuito. No Rio de Janeiro teve sua estréia no dia 25.01.1971.
- "Estanislau Szankowski produz e dirige comerciais, sendo pioneiro em São Paulo nessa atividade. Em viagem à África (Angola), seu primeiro safari, com o casal Rudy e Milena Bonfiglioli, nasce a idéia da produção de um longa-metragem sobre a fauna, flora e costumes africanos (levou equipamentos de filmagens em 16mm, colorido e gravadores de som). De volta ao Brasil, o material revelado não basta para constituir um longa, Faz novas incursões na África em 1964 (Moçambique) e em 1966, novamente Angola, totalizando oito horas de filme, fazendo a fotografia, manejando a câmera e gravando os sons. Sylvio Renoldi inicia os trabalhos de montagem; Roberto Santos faz o texto, o roteiro e a direção, na ordenação do material e música feita especialmente para o filme, pelo mesmo Júlio Medaglia." (Dicionário de Cineastas Brasileiros-Luiz Felipe Miranda)

PARAFERNÁLIA: O DIA DA CAÇA - 1968 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e roteiro (baseado num argumento de Francis Palmeira e Ruyther de Carvalho): Francis Palmeira
Companhia produtora: Tun Produções Artísticas Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Roberto Bortoni - Produtor associado: Rosalvo Bortoni - Produtor executivo: Roberto Baker, J.Land e Raimundo Duprat - Assistente de direção: Fhilipe Lawrence - Gerente de produção: Claude Pierre Arlan - Fotografia e montagem: Ozen Semet - Câmera: José Vicente - Som: Salatiel Coelho - Sonoplastia: Geraldo Gabriel - Música e regência: Rogério Duprat e Damiano Cozzela - Continuidade: Viveca Nordstrom - Laboratorio: Lider Cinematográfica
Intérpretes: Armando Bogus (Paulo), Irina Greco (Leticia), Mariza Urban (Márcia), Dorival Carper (Mário), Luís Jasmin (Luís), Flávio Migliaccio (Sócrates), Valentina Godoy (Susana), Marilene Silva (Gilda), Jacqueline Laurence (instrutora), Dilma Lóes (Dorinha), Mara de Carvalho Ferro (lourinha), Margarone (secretária), Rui Barbosa (patrão), Emanuelli (gordo), Marina Montini (a mulata),
Sinopse: História "política", com jovem de classe média "alienado" engajando-se, por amor, em luta armada contra a ditadura. Na trama, insatisfações políticas e pessoais
Observações: O filme, na época, chamou a atenção porque seu diretor tinha 17 anos. O filme estreou no Rio de Janeiro, em circuito de primeira, a 14 de dezembro de 1970.

OS CARRASCOS ESTÃO ENTRE NÓS - 1968 – Brasil / São Paulo – 90 minutos – Drama – Preto e branco
Direção: Adolpho Chadler
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Oswaldo Massaini e Cyll Farney – Produtor associado: Anselmo Duarte – Gerente de produção: Luiz Pablo - Diretor de produção: Raul Araújo - Assistente de produção: Antônio Carlos - Assistente de direção: Paulo Leraud - Argumento, roteiro e diálogos: Pedro McGregor e Adolpho Chandler – Fotografia e câmera: Afonso Viana – Assistente de câmera: Roberto Pace - Fotos de cena: Valentin - Cenografia: Antônio Eckart Netto - Costumes: Correa-Alfaiate e Manoel da Guia - Edição e montagem: João Ramiro Mello – Sonografia: Júlio Pérez Caballar - Efeitos especiais: Célio Gonçalves -Música e regência: Erlon Chaves – Continuidade: Frances Khan - Laboratório: Lider Cinematográfica
Intérpretes: Adolpho Chadler (Marcan), Átila Iório (Krueger), Karin Rodrigues (Eva), Mauro Montalvan (Stan), Angelo Labanca (Frei Paulo), Luiz Mazzei (Bolt), Creso Cornélio (Gherard), Sílvio Duarte (Krauss), Oscar Soares (delegado Soares), Edson Guedes (Faisal), Embaixador (chofer de Faisal), Dickson Mendel (Unger), Isaac Lafer (Prior), Ricardo Mota (capitão-submarino), Carlos Kurtz (médico), Danilo Mojica (vigia-praia), Oscar Binder (camponês alemão), Jeferson Dantas (garoto), Ara Tavares (jovem mãe), Pompeu Angelo (médico), Feliciano Primo (maitre), Frances Khan (secretária), Larry Carr (Bill), Milton Vilar (porteiro)
Sinopse: Após o final da Segunda Guerra Mundial, alguns nazistas conseguiram fugir da Alemanha, entre eles alguns dos mais mais temidos, como Martin Borman. A caça a esses fugitivos, que teriam fugido também para o Brasil, é o tema do filme.

COMO VAI, VAI BEM? (Oito episódios) - 1968– Brasil / Rio de Janeiro – 78 minutos – Comédia - Preto e branco
Companhia produtora: Grupo Câmara Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Paulo José - Produtor associado: Roberto Pires - Produtor executivo: Luiz Paulo Pretti - Gerenta de produção: Paul Colcher - Assistentes de produção: Estrela Bohadana, Amauri Alves e Alzira Cohen - Roteiro e Diálogos: Sérgio Luz e Grupo Câmara - Fotografia e câmera: Alberto Salvá e Luiz Paulo M.Pretti - Assistente de câmera: Daniel Chutoriansky - Fotografia de cena: Paulo Verísssimo - Foco: Alcir Cavalcanti - Assistente de foco: Jessel Santos - Cenografia: Regis Monteiro - Montagem: Alberto Salvá - Som: Hélio Barrozo Netto e Carlos Riva - Efeitos especiais: Walter Goulart e Celso Muniz - Seleção musical: Joaquim de Assis - Continuidade: Aldo S.Brito - Canção: "Mamãe passou açúcar em mim" (Carlos Imperial)
1º episódio: UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO
Direção e roteiro: Walquíria Salvá
Intérpretes: Paulo José (Astolfo), Flávio Migliaccio (o amigo)
Sinopse: Dois torcedores do Flamengo passam uma noite de farra para esquecer a derrota de seu time; bêbados, resolvem surram suas mulheres. Só que não casados.
2ºepisódio: MULHER À VISTA
Direção e roteiro: Alberto Salvá
Intérpretes: Paulo José (o paquera), Flávio Migliaccio (o parasita), Eulina Rosa, Maria Balbino
Sinopse: Um paquera de Copacabana vive espiando, com binóculos, uma vizinha. Um amigo vai fingir um acidente para que a vizinha vá à janela, para ser melhor vista. Só que o falso acidente passa a verdadeiro, e o amigo morre atropelado.
3º episódio: DEZ ANOS DE CASADOS
Direção e roteiro: Carlos Alberto Camuyrano
Intérpretes: Flávio Migliáccio (o marido), Creusa de Carvalho (a mulher), Ana Maria Parente, Regina, Rildo
Sinopse: Um operário neurótico troca a mulher por uma galinha. A mulher mata a galinha para jantar; o marido atira na mulher, para vingar a galinha.
4º episódio: A SANTINHA DO ENCANTADO
Direção e roteiro: Daniel Chutoriansky
Intérpretes: Paulo José (o padastro), Jurema Penna (a mulher), Antônia Marzullo (a avó), Flávio Migliáccio (o aleijado), Regininha Costa (a santinha)
Sinopse: Uma falsa menina santa atrai, com seus falsos milagres, grandes multidões.
5º episódio: O APARTAMENTO
Díreção e roteiro: Alberto Salvá
Intérpretes: Flávio Migliaccio (o namorado), Maria Gladys (a namorada), Hugo Carvana (o amigo), Paulo José (o delegado), Yolanda Cardoso (a tia), Isabel Ribeiro, Dinorah Marzullo, Cláudio MacDowell
Sinopse: Dois namorados não encontram lugar para suas "intimidades"; acabam realizando seu amor em plena rua.
6º episódio: OS MENINOS DO PADRE BENTINHO
Direção e roteiro: Paulo Veríssimo
Intérpretes: Paulo José (padre Bentinho), Flávio Migliáccio (irrnão Bernardino), Theu Mugstones (conjunto de iê-iê), China, Pedrinho, Assís, Cabecinha, Renato (os meninos)
Sinopse: Para conseguir fundos para restaurar a igreja de sua paróquia, um sacerdote de subúrbio leva um grupo de iê-iê-iê para tocar um grande teatro.
7º episódio: HEI DE VENCER
Direção e roteiro: Alberto Salvá
Intérpretes: Paulo José (o travesti), Irma Alvarez (a mulher), Angelo Labanca (o empresário), Billy Davis (o coreógrafo), Flávio Migliáccio (secretário do empresário), Denise, Luanda, Dória, Bethânia (travestis)
Sinopse: Um travesti, ao sair de uma buate onde se submeteu a um teste para ser contratado, encontra sua mulher e seu filho, que desconhecem sua dupla personalidade.
8º episódio: O GRANDE DIA
Direção e roteiro: Carlos Alberto de Abreu.
Intérpretes: Flávio Migliaccio (Seu Zeca), Maria Regina, Walter Soares, Ruth Stesens, Wanda Critiskaya, Márcia Tânia, Chacrinha
Sinopse: Candidato a cantor no programa do Chacrinha, um favelado vê seu sonho desfeito ao ser buzinado.

CORISCO, O DIABO LOIRO - 1969 – Brasil / São Paulo – 100 minutos – Drama - Colorido
Direção, roteiro, edição e diálogos: Carlos Coimbra
Companhia produtora:Cinedistri
Companhia distribuidora:Cinedistri
Produtor: Aníbal Massaini Neto – Diretor de produção: Sérgio Ricci - Administração de produção: Antônio Martins Couceiro Filho e José Pérez Júnior - Assistente de direção: José Pérez Júnior - Argumento: Antônio Amaury C. de Oliveira e Carlos Coimbra – Fotografia (Eastmancolor): Oswaldo de Oliveira – Câmera: Oswaldo de Oliveira - Assistente de câmera: Antônio Meliande e George Pfister Júnior - Fotógrafo de cena: José Amaral - Cenografia: José Amaral e Carlos Coimbra – Supervisão histórica e confecção de costumes: Sergia Silva Chagas-Dadá - Guarda-roupa: Maria Izabel Amaral - Contra-regra: Maria Ignez da Silva e Maria Izabel Amaral - Assistente de montagem: Roberto Leme - Som: Júlio Perez Caballar - Música e regência: Gabriel Migliori – Continuidade: Maria Ignez da Silva - Laboratório: Rex Filme S.A.
Números musicais:
"Corisco, o diabo loiro" (Mané Baião, Martins Neto e Carlos Coimbra),
"No gatilho mando recado" (Nerzinho do Xaxado e Antônio Divino),
"Macaco na bala" (Nerzinho do Xaxado e Sérgio S.Chagas),
"É lampa" (Gabriel Migliori),
"Bumba meu boi" (Carlos Coimbra),
"Inselença" (José Carlos Burle),
"Se eu soubesse" (Volta Seca), todas interpretadas pelo conjunto vocal Titulares do Ritmo.
Intérpretes: Maurício do Valle (Corisco), Leila Diniz (Dadá), Milton Ribeiro (Lampião), John Herbert (Bem-te-viu), Georgia Gomide (Lídia), Dionísio Azevedo (Mariano), Turíbio Ruiz (Zé Rufino), Maracy Mello (Maria Bonita), Antônio Pitanga (Zé Baiano), Tony Vieira (Hortêncio), Jofre Soares (Domingos), Roberto Ferreira (cabo), Laura Cardoso (tia de Corisco), Eduardo Abas (Luiz Pedro), Anita Sbanio (Maria Cleto), Paula Ramos (Otilia), Verônica Krimann (Celeste), Yola Maia (mulher de Domingos), Jurandir Costa (Coqueiro), Duilio Scalise (Herculano), Letacio Camargo (pai de Dadá), Genésio Ferreira (coronel Zelão), José Rodrigues Silva-Nhô Juca (canoeiro), Waldomiro Reis (rastejador), Darcy Silva (Dito), Jacir Ciuselli (padre)
Sinopse: Biografia romanceada de Corisco (e sua esposa Dadá). Corisco, integrante do bando de Lampião, assumiu as funções de vingador de seu chefe, matando todos os que tinham por delação ou omissão contribuído para a morte de Lampião em Angicos.
Observações: Filmado em Itu, no estado de São Paulo.
Prêmios: Melhor ator (Maurício do Valle), III Festival de Cinema de Marília, São Paulo, 1969; melhor atriz secundária (Georgia Gomide) e fotografia (Oswaldo de Oliveira), Festival de Cinema de São Carlos, São Paulo, 1969.

ADULTÉRIO À BRASILEIRA (3 episódios: O telhado / A assinatura / A receita) - 1969 - Brasil / São Paulo - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção, argumento e roteiro: Pedro Carlos Rovai
Companhia produtora:Sincro Filmes / Milfont Filmes / Rovai Filmes
Companhia distribuidora:Cinedistri
Produção: Pedro Carlos Rovai e Egon Frank - Produtor associado: José M.Rodrigues - Produtor executivo: Nelson Mattos Penteado - Assistente de produção: Pedro Toloni - Fotografia: Hélio Silva - Assistente de fotografia: Antônio Moreira - Cenografia: Sebastião de Souza - Montagem final: Jovita Pereira Dias - Som: Júlio Perez Caballar - Música: Sandino Hohagen
1º episódio: O TELHADO
Assistente de direção: Enzo Barone - Argumento: Pedro Carlos Rovai - montagem: Sylvio Renoldi
Intérpretes: Sérgio Hingst, Lucy Rangel, Luigi Picchi, Célia de Assis
Sinopse: Um marido traído quer flagrar a mulher adúltera: sobe no telhado de casa para vê-la com o amante; o telhado desaba e ele cai na sua cama onde, efetivamente, estão a mulher e o rival.
2º episódio: A ASSINATURA
Assistente de direção: Antônio Luiz - Argumento: Egon Frank - Montagem: Glauco Mirko Laurelli
Intérpretes: Newton Prado, Marisa Urban, Maurício Nabuco, Bárbara Fazio, Lenoir Bittencourt, Jean Lafront, Nestor Bezerra, Luiz Jasmin, Kátia Kurvlo,
Sinopse: Casal burguês cujo único ponto de união são os negócios da sociedade dos dois. Para um negócio novo a mulher exige porcentagem maior.
3º espisódio: A RECEITA
Assistente de direção: Roman Stubach - Argumento: Carlos Acuio - Montagem: Glauco Mirko Laurelli
Intérpretes: Mário Benvenutti, Jacqueline Myrna, Miguel di Pietro, Orlando Marques, Gelciano Marcelo, Cavagnole Neto, Vitória Twardoswka, Patty Brown, Nadir Gonçalves, Célia Teixeira, Milton Merluci, Júlio Prates, José Amaro
Sinopse: Funcionário público mal-humorado e metido a conquistador é traído por sua mulher que, sentindo-se abandonada, encontra o amor de um estudante.
Prêmios: Melhor revelação (Pedro Carlos Rovai), prêmio Air France de Cinema, Rio de Janeiro, 1969; melhor ator secundário (Miguel di Pietro) e menção honrosa (Pedro Carlos Rovai), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1969; melhor filme, diretor e ator (Sérgio Hingst), Festival de Cinema de São Carlos, São Paulo, 1969.

O PROFETA DA FOME - 1969 – Brasil / São Paulo – 93 minutos – Drama - Preto e branco
Direção: Maurice Capovilla
Companhia produtora: Fotograma Produtora e Distribuidora de Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Odécio Lopes dos Santos - Financiamento: Fundo de Financiamento de Cinema de São Paulo, Comissão Estadual de Cinema e Conselho Estadual de Cultura - Gerente de produção: Hamilton Almeida - Assistente de produção: Roman Stulbach - Assistente de direção: Hermano Pena - Argumento e roteiro (baseado em "A estética da fome", de Glauber Rocha): Maurice Capovilla e Fernando Peixoto - Fotografia: Jorge Bodansky - Câmera: Antônio Meliande - Fotografia de cena: Ruth Toledo - Imagem: Osvaldo Cruz Kemeny - Sonografia: Júlio Pérez Caballar - Cenografia: Flávio Império - Assistente de cenografia: Plácido Campos - Montagem: Sylvio Renoldi - Música: Rinaldo Rossi - Canção:"Olho por olho", de Adauto Santos - Continuidade: Mário Lima e Aluísio Raulino - Estúdios: Atlântida Cinematográfica - Laboratório: Rex Filmes
Intérpretes: José Mojica Marins (Alikan), Maurício do Valle (Domador), Júlia Miranda (Maria), Sérgio Hingst (Dom José), Jofre Soares (padre), Adauto Santos (cantador), Heládio Brito (delegado), Flávio Império (soldado), Lenoir Bittencourt (mágico), Fuxico (palhaço), Wilson Evangelista (equlibrista), Mário Lima (espectador), Ângelo Mataran (leão), Luiz de Abreu, Jean Claude Bernardet, Hamilton Almeida
Sinopse: É a história de um faquir de circo de interior que, depois de muitas vicissitudes, acaba se transformando numa espécie de "santo" e consegue ficar famoso no país inteiro graças à "industrialização de sua fome".
Observações: - Filmado em São Luiz de Paraitinga, no estado de São Paulo. - Estréia em São Paulo, a 13 de junho de 1970; e no Rio de Janeiro, a 28 de setembro de 1970. -"O profeta da fome" foi o representante do Brasil no Festival Internacional de Cinema de Berlim em junho de 1970.
Prêmios: Melhor diretor, filme e ator (Maurício do Valle), IV prêmio "Air France de Cinema", Rio de Janeiro, 1970; prêmio "Curumim", Clube De Cinema de Marília, São Paulo, 1971; melhor fotografia (Jorge Bodansky), prêmio "Coruja de Ouro", Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1970; melhor argumento, roteiro e diálogos (Maurice Capovilla e Fernando Peixoto), montagem (Sylvio Renoldi), ator coadjuvante (Maurício do Valle), atriz coadjuvante (Júlia Miranda), VI Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Distrito Federal, 1970; melhor diretor, prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1970; oitavo lugar, "Os Doze Melhores Filmes do Ano", Instituto Naciobal de Cinema, Rio de Janeiro, 1970.

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A COMPADECIDA - 1969 – Brasil / São Paulo e Recife (Pernambuco) – 104 minutos – Drama - Colorido
Direção e produtor: George Jonas
Companhia produtora: George Jonas Produções Cinematográficas / Unifilm Cinematográfica Ltda (São Paulo) / Norcine Indústria Cinematográfica do Nordeste (Recife)
Companhia distribuidora: Cinedistri
Gerente de produção: Plinio Pacheco - Assistente de produção: Lenildo M.Oliveira - Assistente de direção: Lúcio Lombardi - Roteiro: Ariano Suassuna e George Jonas, com base na peça teatral "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna - Fotografia (Eastmancolor): Rudolph Icsey - Câmera: Gyula Koloszvari - Fotografia de cena: José Amaral - Montagem: Luiz Elias - Sonografia: Júlio Pérez Caballar - Cenografia: Lina Bo Bardi - Figurinos: Francisco Brenand - Vestuários: Diva Pacheco e Maria Isabel Amaral - Contra-regra: Tairone F.Ferreira - Música: Sérgio Ricardo - Canções: Capiba - Laboratorio: Rex Filme
Intérpretes: Regina Duarte (A compadecida), Armando Bógus (João Grilo), Felipe Carone (padre), Ary Toledo (cabra), José Luís Pinho (Severino), Neide Monteiro (mulher do padeiro), Jorge Cherques (Bispo), Zózimo Bulbul (Manoel / Cristo), Antônio Fagundes (Chicó), Rubens Teixeira (major / encourado), Agnaldo Batista (sacristão), José Carlos Cavalcanti Borges (padeiro), Paulo A.Ribeiro (o palhaço), José Pinheiro, Apolo Monteiro, Alberto Andrade, Carlos Rei, Gil Holden, Ibáñez Filho
Sinopse: Transcrição da peça teatral de Ariano Suassuna. História "nordestina", narrando, em linguagem popular, a partir de um conto tradicional ("o enterro do cachorro"), as vidas da gente simples, sua morte, seu juízo divino e sua defesa pela Compadecida.
Observações: - Filmado em Brejo da Madre de Deus, no estado de Pernambuco. - Há duas versões mais, uma por Roberto Faria, com os Trapalhões em 1987,"Os Trapalhões no Auto da Compadecida", e em janeiro de 1999, a televisão Rede Globo exibiu, em minissérie (4 capítulos), por Guel Arraes "O Auto da Compadecida".
Prêmios: Melhor figurino (Francisco Brenand), prêmio "Coruja de Ouro", Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1969; menção especial no II Festival Internacional do Filme do Rio de Janeiro, 1969.

PECADO MORTAL - 1969 - Brasil / Rio de Janeiro - 85 minutos - Drama - Colorido
Direção, argumento, roteiro, cenografia e seleção musical: Miguel Faria Júnior
Companhia produtora: M.F.Produções Cinematográficas / C.N.Promoções e Publicidade / Gustavo Dahl Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Gustavo Dahl - Produtora associada: Maria Dulce Maia - Produtora executiva: Marília Bandeira - Gerente de produção: Ivan Pontes - Assistente de direção: Paulo Sérgio Almeida - Fotografia (Eastmancolor): João Carlos Horta e Celso Silva - Fotografia de cena: Rubens Maia - Montagem: Mair Tavares - Som direto: Juarez Dagoberto da Costa - Assistente de som: Nelson Ribeiro - Efeitos de som: José Tavares -
Intérpretes: Fernanda Montenegro (Dona Fernanda), José Lewgoy (Dr. José), Renato Machado (Renato), Anecy Rocha (Anecy), Rejane Medeiros (Rejane), Suzana Moraes (Tia Susana), Marina Montini (amante de José), Ivan Pontes (padre)
Sinopse: Um jovem, formado em Economia, volta à casa. E volta à sua problemática família: pai e mãe não se entendem, a irmã tem uma relação homossexual, ele, o jovem, tem relações "incestuosas" com uma tia paralítica. O jovem casa-se com a amiga lésbica de sua irmã, sua tia se suicida, a irmã mata a amiga lésbica, os pais se separam. Tragédia que representou o Brasil no Festival de Veneza de 1970.
Observações: Filmado em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. - Estréia na cidade de São Paulo, a 30 de outubro de 1970; e na cidade do Rio de Janeiro a 23 de novembro de 1970.
Prêmios: melhor ator (José Lewgoy), prêmio "Coruja de Ouro", Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1970; melhor ator (José Lewgoy) e fotografia (João Carlos Horta), prêmio "Governador do Estado de São Paulo", São Paulo, 1970; prêmio especial do Júri (José Lewgoy), prêmio da crítica "Walter da Silveira", VI Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Distrito Federal, 1970; representou o Brasil no Festival de Veneza, "Prêmio da Crítica", Itália, 1970; melhor filme, Festival de Grenoble, França, 1971.

A ARTE DE AMAR... BEM! (3 episódios: A inconveniência de ser esposa / A honestidade de mentir / A garçonnière de meu marido) - 1969 - Brasil / São Paulo - 90 minutos - Comédia - Colorido
Direção e produção: Fernando de Barros
Companhia produtora: Wallfilmes / Paramount Pictures do Brasil
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor executivo: Alberto Miranda - Gerente de produção:Wilson Monteiro - Assistente de direção: Eduardo Llorente - Roteiro: Maurício Rittner, Roberto Freire e Fernando de Barros, baseado na peça "Trilogia do herói grotesco", de Silveira Sampaio - Adaptação cimnematográfica: Roberto Freire - Fotografia (Eastmancolor): Rudolph Icsey - Assistente de fotografia: Dick M.Cardoso - Câmera: Antônio Garcia Alves - Fotografia de cena: Hiroto Yoshioka - Fotos de cenas adicionais: Roger Bester - Cenografia: Hugo di Pace e Charles J.M.Marchand - Decoração: Wesley D.Lee - Figurinos: Maria Augusta Teixeira - Montagem: Máximo Barro - Som: Raul Nanni - Assistente de som: Antônio Vitali - Contra-regra: Miguel Segatio - Música: Rogério Duprat - Musicais: Abelardo Figueiredo - Laboratório: Líder Cinematográfica
1º episódio: A INCONVENIÊNCIA DE SER ESPOSA
Intérpretes: Eva Wilma (Inês), Raul Cortez (Ronaldo), Luíza de Franco (Paula), Newton Prado (Roberto), Vera Lúcia (empregada), Hiroto Yoshioka (mecânico)
Sinopse: Fotógrafo foge com sua modelo. Mulher e marido abandonados tramam vingança, fingindo-se também casal adúltero, e assim conseguem recompor a situação.
2º episódio: A HONESTIDADE DE MENTIR
Intérpretes: Otelo Zeloni (Oscar), Consuelo Leandro (Cremilda), Plínio Marcos (chofer), Sérgio Hingst (banqueiro), Vera Lúcia (empregada), Luely Figueiró (amante do banqueiro), Zuzima e Antônio Vitali (bailarinos)
Sinopse: Empresário passa as noites em boates, convencendo a esposa de que está trabalhando. Quando a mulher, em seu aniversário, obriga-o a levá-la à boate, surpreende-se da popularidade de seu marido entre os clientes da casa. A verdade lhe será revelada por um chofer de táxi.
3º episódio: A GARÇONNIÈRE DE MEU MARIDO
Intérpretes: John Herbert (Iseu), Íris Bruzzi (Gardênia), Walter Forster (teleator), Karin Rodrigues (Vivinha), Durval de Souza (garçom), Dina Lisboa (mãe de Gardênia), Ana Lucília (garota), Gilda Medeiros (mulher do teleator)
Sinopse: A esposa de um piloto de provas descobre que o marido tem uma luxuosa "garçonnière". Aí se veste (se disfarça) como uma mulher conquistadora e realmente consegue conquistar um marido que não conhecia em casa. Sua vida amorosa passa, então, a se realizar na "garçonnière".
Observações: Filmado em Ilhabela, no estado de São Paulo.


ELAS (quatro episódios): Namoro no escuro / A radionovela / O auto do falante / O artesanato de ser mulher
1969– Brasil / São Paulo – 89 minutos – Drama - Preto e branco
Direção, argumento e roteiro: José Roberto Noronha
Companhia produtora: Produções Nova Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Wilson R. De Barros - Produtor executivo: Eloá Jacobina – Fotografia: Carlos Alberto Ebert e Osvaldo Cruz Kemeny - Câmera: José Polopoli - Fotografia de cena: Marcos Maia - Montagem: Jovita Pereira Dias e José Roberto Noronha - Som: Júlio Pérez Caballar - Assistente de som: Romeu Quinto Júnior - Efeitos especiais: Orlando Macedo de Oliveira - Continuidade: May - Laboratório: Rex Filme
1º episódio: NAMORO NO ESCURO
Intérpretes:Maracy Mello (Marisa), Zé Carlos Andrade (Alberto), Jorge Helal (Apresentador), Paulo Guiherme e Wilson R. De Barros (concorrentes)
Sinopse: A jovem Marisa quer conseguir namorado em um programa de televisão
2º episódio: A RADIONOVELA
Intérpretes: Bibi Vogel (Alexandra), Denis Carvalho (Miro), Maísa e Heloísa (balconistas)
Sinopse: A balconista Alexandra descobre semelhanças entre sua vida e o mundo das novelas de rádio.
3º episódio: O AUTO DO FALANTE
Intérpretes: Selma Caronezzi (moça do parque), Egídio Eccio (dono do parque), Cláudio Polopoli (bancário), Sérgio Luís Barbosa (rapaz)
Sinopse: Cansada da vida que leva, a mulher de dono de parque de diversões inicia uma relação amorosa com um bancário.
4º episódio: O ARTESANATO DE SER MULHER
Intérpretes: Joana Fomm (Joana), Otávio Augusto (Zé Luís), Maria Aparecida (Cláudia), José Luís Araújo (Fernando), Carlos Alberto Ferreira (rapaz), Eloá Jacobina (mulher), Celso Bispo (garçom), Carmem da Silva, Lilian Lemmertz, André Franco Montoro, Mário Chamie, Lenoir Bittencourt
Sinopse: O estudante de direito Zé Luís quer pôr à prova a liberalidade de sua colega Joana sobre amor e sexo.

SE MEU DÓLAR FALASSE... - 1970 – Brasil / São Paulo – 100 minutos – Comédia - Colorido
Direção, edição, montagem e roteiro: Carlos Coimbra
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Oswaldo Massaini – Diretor de produção: Aníbal Massaini Neto - Gerente de produção: Samuel dos Santos - Administrador de produção: José Pérez Júnior - Argumento e diálogos: Alexandre Pires e Carlos Coimbra – Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Pio Zamuner – Assistente de câmera: Jorge Pfister Júnior e Leonardo Cortez - Fotografia de cena: José Amaral - Cenografia e figurinista: Marcos Luiz Weinstock – Som: Júlio Pérez Caballar - Assistente de montagem: Roberto Leme - Música e regência: Carlos Castilho - Continuidade e rouparia: Maria Isabel do Amaral - Laboratório: Rex Filme S.A.
Números musicais:
"What do you have in your mind?",
"Melopéia Blow-up",
"Se não tem abelha não tem mel".
Intérpretes: Dercy Gonçalves (Bisisíca), Grande Otelo (Tisíu), Borges de Barros (comendador), Zilda Cardoso (Perua), Milton Ribeiro (detetive), Manoel Vieira (Zacarias), Zélia Hoffman (Madame Veruska), Roberto Ferreira (Zé gaveta), Sady Cabral (profeta), David Cardoso (Gustavo), Leda Lúcia (Lúcia), Norberto Nardone (Robertinho), Miguel Rosemberg (chefe do lixo), Hiroshi Kikuti (Subalaky), Morishi Hijo (capanga), Morinobu Hijo (capanga), Morimasa Yamauchi (capanga), Valery Martins (Marilda), Dedé Santana, Dino Santana, Marlene França, Conjunto musical "Blow-up"
Sinopse: Uma nova rica, envolvida com tráfico de drogas, joga distraidamente no lixo 15 mil dólares, encontrados por alguns mendigos que, a partir dessa pequena fortuna, transformam suas vidas. Mas, em torno desse fato, haverá muitos outros, construídos para dar destaque ao humor de Dercy Gonçalves e Grande Otelo, os protagonistas da história.
Observações: Estréia na cidade de São Paulo no dia 4 de janeiro de 1971; e na cidade do Rio de Janeiro no dia 8 de março de 1971. Apresentado no Festival de Guarujá, estado de São Paulo, 1970.
Prêmios: Troféu "Ferradura de Bronze", São Paulo, 1971.

UMA MULHER PARA SÁBADO - 1970 – Brasil / São Paulo - 84 minutos – Drama - Colorido
Direção e produção Maurício Rittner
Companhia produtora: Kinetos Filmes / Columbia Pictures do Brasil / Roma Filmes / Telesistema Filmes / Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Cinedistri
Gerente de produção: Mário L.Thompson - Coordenador de produção: Heron D'Ávila - Diretores de produção: Mário Luiz Thompson e Roberto Mauro - Assistente de direção: Sérgio Bianchi - Roteiro: Maurício Rittner e Mário Kuperman, com base no romance "As regras do jogo" - publicado em 1968, de Mário Kuperman - Fotografia (Eastmancolor): George Pfister - Fotografia-2ª unidade: Milton Ferraz - Câmera: Milton Ferraz - Operador de câmera: Antônio Garcia Galvez - Assistente de câmera: José Henrique Borges - Cenas adicionais: Eliseu Fernandes e Concórdio Matarazzo - Fotos de cena: Mário Luiz Thompson - Edição: Máximo Barro - Som: Antônio Vitale e Raul Nanni - Música: Rogério Duprat - Continuidade: Cecilia Cristo - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: Adriana Prieto (Dorianne), Flávio Portho (loco), Miguel Di Pietro (Nando), Inês Knaut (moça um), Júlia Miranda (namorada de Nando), Francisco Curcio (professor de arte), Dorothy Leimer (mãe de Dorianne), Esther Góes (enfermeira), Anselmo Marchi Neto (loco aos dez anos), Pedro Paulo Hatheyer (pai de loco), Assunta Pérez (avó e mocinha de 1ª comunhão, de Arrabal, pelo Tetaro), Waldirez Bruno (13 de maio-São Paulo)
Sinopse: Garota rica, de educação tradicional, conhece um jovem pobre, com quem manterá uma espécie de amor impossível, passando, depois, a querer um amigo dos dois. O jovem pobre voltará para os braços de sua "mulher dos sábados".
Observações: Filmado em Ilhabela, no estado de São Paulo. Estréia na cidade de São Paulo, no dia 1º de abril de 1970.
Prêmios: Melhor atriz (Inês Knaut), II Festival de Cinema de Guarujá, estado de São Paulo, 1971.

OS MARIDOS TRAEM... E AS MULHERES SUBTRAEM! - 1970 – Brasil / São Paulo – 90 minutos – Comédia - Colorido
Direção: Victor di Mello
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Continental Filmes / Cinedistri
Produtor: Oswaldo Massaini - Gerente de produção: Aníbal Massaini Neto - Assistente de produção: David Cardoso - Administração da produção: José Peres Júnior e Antônio C.Martins - Assistente de direção: Samuel Santos - Roteiro: Alexandre Pires e Victor di Mello, baseado em argumento de José Vasconcelos e Péricles do Amaral - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Câmera: Waldomiro Reis e George Pfister Júnior - Fotografia de cena: José Amaral - Cenografia e montagem: Glauco Mirko Laurelli - Assistente de cenografia: Luiz C.Almeida - Figurinos: Menelli Lumieri - Contra-regra: Evandro L.Barreto - Som: Júlio Pérez Caballar - Música: Antônio Tadeu Passarelli - Canção: Eduardo Oliveira - Continuidade: Maria Isabel Amaral - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: José Vasconcelos (Napoleão Miau), Elizabeth Gasper (Luciana), Mário Benvenutti (Penaforte), Isabel Cristina (Simone), Newton Prado (Moreira), Augusto Barone (gerente do hotel), David Cardoso (Johnny Aleluia), Olney Cazarré (empresário), Américo Taricano (prefeito), Martins Filho (velho), Yola Maia (velha), Darcy Silva (repórter), Uracy Oliveira (hóspede), Lúcia del Rey (garota), Sílvio Navas (cobrador), Enoch Batista (carregador)
Sinopse: Dois casais amigos se traem. Os maridos contratam o detetive Napoleão Miau para descobrir quem são os amantes de suas mulheres. O detetive se sente envolvido em situações constrangedoras, principalmente quando os dois casais (com os maridos "trocados") se encontram no mesmo hotel.
Observações: Estréia do humorista José Vasconcelos no cinema.

BETO ROCKFELLER - 1970 – Brasil / São Paulo – 100 minutos – Comédia - Colorido
Direção e roteiro: Olivier Perroy, baseado no argumento de Bráulio Pedroso, de sua telenovela homônima, inspirada em personagens de Cassiano Gabus Mendes.
Companhia produtora: Olivier Perroy Fotografia e Cinematografia / Última Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Olivier Perroy, Jorge A.M.Teixeira e Arnaldo Ribeiro Pinto - Produtor executivo: Afonso Coaracy - Assistente de produção: Cícero Amaral e Aldo Ângelo Imperatrice - Produção artística e maquiagem: Lenita Perroy - Coordenação: Cláudio Meyer - Fotografia (Eastmancolor): Ronaldo Campos Moreira - Câmera: Augusto Zaniti - Figurinos: Clodovil, Imperchic, Hugo Castelana, José Nunes e José Gayegos - Cenografia: Aldo Ângelo Imperatrice - Montagem: Lúcio Braun - Som: Sidney Paiva Lopes - Música: Manoel Francisco de Moraes Mello - Continuidade: Dora Genis
Intérpretes: Luiz Gustavo (Beto Rockfeller), Plínio Marcos (Vitório), Marilda Pedroso, Cleyde Yaconis, Paulo Villaça, Lélia Abramo, Otelo Zelloni, Raul Cortez, Marilu Martinelli, Walmor Chagas, Carmen Monegal, Ana Lúcia Bastos Santos, Márcia Mendes, Terry Della Stuffa, Milton Medina, Dora Azevedo Marques, Ana Paula Giaquito, Álvaro Souza Barros, Rogério D'Elia, Augusto Machado de Campos
Sinopse: O play-boy de classe média, sem escrúpulos, consegue, de engano em engano, aparentemente triunfar na vida. Mas, um dia, a casa cai. Trata-se da transcrição fílmica de uma das mais famosas novelas do Brasil.
Observações: Filmado em Guarujá, no estado de São Paulo.

SALÁRIO MÍNIMO - 1970 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Preto e branco
Direção e gerência de produção: Adhemar Gonzaga
Companhia produtora: Cinédia
Companhia distribuidora: Cinedistri
Assistente de produção: Wison Grey - Assistente de direção: César Fronzi Ladeira - Argumento, roteiro e diálogos: Monteiro Guimarães (pseudônimo Adhemar Gonzaga) - Fotografia: Ferenc Fekete - Assistente de fotografia e de fotografia de cena: Alcides Mendonça Lima - Câmera: André Paluch - Assistente de câmera: Roberto Mirili - Cenografia: Luiz de Barros - Assistente de cenografia: Gabriel Queiroz - Decoração: Heraldo Dutra - Figurinos: New Hill Lebelson - Montagem: Ismar Porto - Assistente de montagem: Carlos Nathan - Som: Walter Goulart - Assistente de som: Antônio César - Efeitos de som: Aloysio Vianna - Música: Monsueto e Carlos Nathan - Continuidade: Lourdes Santos
Canções:
"Sai de perto" (Mansuelo Menezes e Pedro Catupiri), com Mansuelo Menezes e
"Pedido" (Carlos Nathan e José Vale), com The Bubles.
Intérpretes: Renata Fronzi (Angelina), Geraldo Alves (Moreira), Paulo Gracindo (Roberto), Wellington Botelho (Eusébio), Costinha (Juiz), César Ladeira (Prado Seixas), Alfredo Viviani, Aziza Perlingeiro, Carlos Melo, Wilson Grey, Miriam Roth, Chocolate, Hugo Brando, Yolanda Fronzi, Paulete Silva, Walter Sequeira, Nick Nicola, Zélia Hoffmann, Rosendo Marinho, Roberto Guilherme, Jararaca e Ratinho, Paulo Wagner, Alfredo Alves, Nádia Waleska, Nina Sajkowski, Tertuliano Pyl, Fernando Ribeiro, Paulo Roberto Almeida Lemos, Elke Maravilha, Mansueto Menezes, Antônio dos Santos, Luiz Carlos Braga, Maria Sônia Araújo, Georgia Quental, Maria Alice Paquet, Maysa Gans Viotti, Noêmia Morais de Almeida, Natacha Iris, Ângela Fonseca, Bebel Assaf, Elke Una, Carlos Nathan, Tertuliano Barreto, Walter Goulart, Georgia Santos, Maria Bebel, Maria Correa, Maria Sônia, Yola Rena, The Bubles
Sinopse: Jovem honesto tem dificuldades em melhorar de vida para sair da pensão em que vive e casar com a moça de quem é noivo há doze anos. Consegue finalmente casar-se, é tentado a "melhorar de vida" através de atitude desonesta, mas prefere a vida simples ao lado de sua esposa.
Observações: Este foi o último filme do diretor e o retorno de Adhemar Gonzaga à direção cinematógrafica, após quinze anos de afastamento.

CLÉO E DANIEL - 1970 - Brasil / São Paulo - 90 minutos - Drama - Preto e branco
Direção: Roberto Freire
Companhia produtora: Produx / Wallfilmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Fernando de Barros - Produtor executivo: Alberto Miranda - Gerente de produção:Samuel Santos - Assistente de produção: Ademir Ferreira e Eduardo Llorente - Assistente de direção: Jorge Santos - Argumento e roteiro: Roberto Freire e Humberto Pereira, baseado no romance de Roberto Freire - Fotografia: Rudolph Icsey - Câmera: Antônio C.Galvês - Assistente de câmera: Pio Zamuner - Cenografia: José Armando Ferrara - Assistente de cenografia: Fredi Neumark - Decoração: Itamar Borges - Assistente de decoração: Cliton Vilela - Montagem: Máximo Barro - Assistente de montagem: Waldomiro Reis - Som: Antônio Vital - Assistente de som: Raul Nanni - Música: Chico Buarque de Holanda - Regência: Rogério Duprat - Continuidade: Eduardo Lacerda - Laboratório: Líder Cinematográfica
Intérpretes: John Herbert (Rudolf Fluegel), Irene Stefânia (Cleo), Chico Aragão (Daniel), Rodrigo Santiago (Marcus), Haroldo Costa (Benjamin), Myriam Muniz (Gaby), Sílvio Rocha e Leila Abramo (pais de Daniel), Fernando Balerone e Beatriz Segal (pais de Cleo), Ferreira Leite (Júlio), Sônia Braga (Sandra), Sady Cabral (Cardeal), Sílvio Zilbert (médico), Walter Carlo, Glória Moreira, Zezé Mota, Vivien Mar, Eudósia Acuña, Irene Tereza, Djanira, Teresa Santos, Ida Gauss, Peirão de Castro, Sérgio Hingst, Arnaldo Weiss, Márcia Rosa
Sinopse: Amor, sexo, droga, psicanálise, escândalos, suicídios. Adolescentes problemáticos tentam solucionar seus problemas existenciais através da ciência (psicanálise) ou de drogas, sem resultado.
Observações: Roberto Freire se inspirou na história grega de Daphnis e Chloé, narrada no século V. O romance que deu origem ao filme, foi editado em 1966. O filme estreou em São Paulo em 1 de outubro de 1970.

A DANÇA DAS BRUXAS - 1970 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Francisco Dreux
Companhia produtora: Verona Filmes Ltda
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Ana Tereza Mariani e Francisco Dreux - Assistente de direção: Clarice Born - Gerente de produção: Mário Fiorani - Roteiro: Francisco Dreux e Luís Henrique Bianchini, argumento baseado na peça teatral "A bruxinha que era boa", de Maria Clara Machado - Fotografia (Eastmancolor): Mário Carneiro - Assistente de fotografia: Renato Laclete - Fotografia de cena: Cláudio Bianchini - Guarda-roupa: Júlia Reinado - Cenografia: Marie-Louise Nery - Montagem: Raimundo Higino - Sonografia: Hélio Barrozo Netto - Assistente de som: Onélio Mota - Sonoplastica: Geraldo José e Celso Muniz - Efeitos especiais: José A.Matoso - Dublagem: Lauro Fabiano - Coreografia: Dennis Gray - Música: Onélio Mota, Geraldo José e Celso Muniz - Continuidade: Isadora - Laboratório: Líder Cinematográfica
Intérpretes: Lúcia Maria Accioly (bruxinha Ângela), Hamilton Vaz Pereira (Pedrinho), Roberto Frota Moreira (bruxo), Acyr Castro (vice-bruxo), Dennis Gray (bruxa-chefe), Ivan Setta (avô de Pedrinho), Ângela Maria Cunha (bruxa fedegosa), Paschoal Villaboim (bruxo caolho), Ana Maria Ribeiro (bruxa fedelha), Ana Maria Campos da Silva (bruxa fedegunda)
Sinopse: História de uma bruxinha boa que, por não querer cometer ruindades, contrariando sua tribo, corre o risco de ser punida por Sua Ruindade Suprema; é salva por Pedrinho, jovem lenhador.

A MORENINHA - 1970 - Brasil / São Paulo - 96 minutos - Comédia - Colorido
Direção, roteiro e montagem: Glauco Mirko Laurelli
Companhia produtora: Lauper Films / CBS do Brasil / Fundação Padre Anchieta / TV Cultura-Canal 2
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtores: Cláudio Petráglia, Luiz Sérgio Person e Glauco Mirko Laurelli - Produtor executivo: Nelson Mattos Penteado - Gerente de produção: Samuel dos Santos - Assistente de produção: Miron Rodrigues Cunha - Diretor assistente: Nilson Condé - Assistente de direção: Regina Guimarães - Argumento: adaptação, para comédia musical, da obra homônima de Joaquim Manoel de Almeida, por Miroel Silveira e Cláudio Petraglia - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Rudolph Icsey - Assistente de câmera: Leonardo Cortez - Fotografia de cena: José Amaral - Guarda-roupa: Isabel do Amaral - Cenografia e figurinos: Flávio Phebo - Som: Júlio Pérez Caballar, Orlando Macedo e Nelson Ribeiro - Play back som: Roberto Leme - Coreografia: Jura Otero - Música: Cláudio Petráglia - Orquestrações: Sandino Hohagen - Continuidade: Sílvia de Souza - Laboratório: Rex Filme
Intérpretes: Sônia Braga (Carolina, a Moreninha), David Cardoso (Augusto), Nilson Condé (Felipe), Cláudia Mello (Clementina), Roberto Orosco (Fabrício), Tony Penteado (Joaninha), Carlos Alberto Riccelli (Leopoldo), Tereza Teller (Quinquinha), Carlos Alberto (Tobias), Gésio Amadeu (Rafael), Vera Manhães (Paula), Lúcia Mello (dona Violante), Adolfo Machado (Keblerc), Sônia Oiticica (Donana)
Sinopse: História de amor de Carolina e Augusto, clássico do romantismo brasileiro, ambientada na Ilha de Paquetá.
Observações: Filmado em Parati, no estado do Rio de Janeiro e Eldorado (Caverna do Diabo), no estado de São Paulo. Estréia em 30.12.1970, em Guarujá e São Paulo. Estreou no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1971.
Prêmios: Melhor longa-metragem, prêmio "Opinião pública", VI Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, Distrito Federal, 1970; melhor compositor (Cláudio Petráglia), prêmio "Governador do Estado de São Paulo", São Paulo, 1970; melhor compositor (Cláudio Patráglia) e melhor cenografia (Flávio Phebo), prêmio "Coruja de Ouro", INC-Instituto Nacional do Cinema, Rio de Janeiro, 1970; sexto lugar, "Os Doze Melhores Filmes do Ano", INC-Instituto Nacional do Cinema, Rio de Janeiro, 1970; melhor filme, diretor e fotografia (Rudolph Icsey), II Festival de Cinema do Guarujá, São Paulo, 1971.

UM CERTO CAPITÃO RODRIGO - 1970 – Brasil / São Paulo – 106 minutos – Drama - Colorido
Direção, cenografia e roteiro(baseado no romance "O tempo e o vento", de Érico Veríssimo): Anselmo Duarte
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz / United Artists of Brazil
Companhia distribuidora: Cinedistri
Financiamento: I.N.C.-Instituto Nacional do Cinema - Produtor: William Khouri - Produtor executivo: Álvaro Domingues - Gerente de produção: Flávio Antônio Cecatto - Supervisão de produção: Álfio Mana - Assistente de produção: João Carlos Rezende e Adilson Barbosa - Assistente de direção: Antônio Jesus Pfeil e Flávio Antônio Cecatto - Adaptação cinematográfica: Geraldo Queiroz e Leopoldo Serran - Diálogos: Geraldo Joanides - Pesquisa e decoração: Luiz Celso Gomes Hyarup - Planejamento: Arthur Augusto da Conceição - Fotografia (Eastmancolor): Alberto Attili - Câmera: Marcial Affonso Braga - Assistente de câmera: Pedro Carlos Torloni e Raimundo da Costa Icó - Fotografia de cena: José Amaral - Montagem: Lúcio Braun - Sonografia: Antônio Vitale - Assistente de som: Miguel Segatio - Mixagem: Raul Nanni - Técnicos de som: Miguel Segatio, Joaquim Cunha e José Victor de Lima - Dublagem: José Luiz Francunha - Música e regência: Rogério Duprat - Costumes e danças: Paixão Cortez - Canções: Airton Pimentel - Continuidade: Maurício Miguel - Colaboração: Museu de Rio Pardo, Arsenal de Guerra de General Câmara e Brigada Militar do Rio Grande do Sul - Laboratório: Rex Filme
Intérpretes: Francisco di Franco (Capitão Rodrigo), Elsa de Castro (Bibiana), Newton Prado (Coronel Ricardo Amaral), Álvaro Alves Pereira (Padre Lara), Pepita Rodrigues (Helga Kuntz), Paixão Cortês (Pedro Terra), Ronaldo Teixeira (Juvenal Terra), Anita Sbanio (Arminda Terra), Sônia Dutra (Paula), Paulo Bresolim (Bento Amaral), Carlos Castilho (Quirino), J.C.Levino (Nicolau), Pedro Machado (amigo), Nilo dos Santos (índio viejo), Alexandra Maria (Maruca), Anita Otero (índia velha), Iná Dornelles Vargas (índia moça), Catarina Klein (Lúcia fofoqueira), Rosier (noivo alemão), Brigada Militar do Rio Grande do Sul
Sinopse: Adaptação da obra de Érico Veríssimo, "Um certo capitão Rodrigo" tenta criar o ambiente do Rio Grande do Sul no século XVIII, quando as disputas territoriais definiriam fronteiras e poder político nessa parte do Brasil.
Observações: Filmado em Santo Amaro, no estado do Rio Grande do Sul. O filme estreou em Porto Alegre a 3l de maio de 1971 e no Rio de Janeiro a 24 de junho de 1971. A primeira obra de Érico Veríssimo levada ao cinema foi "Olhai os lírios do campo", filmada em 1947 na Argentina por Ernesto Arancibia: "Mirad los lirios del campo", lançada no Brasil com o mesmo título do original.
Prêmios: Troféu "Ferradura de Ouro", São Paulo, 1971.

AMAZÔNIA - 1970– Brasil / Rio de Janeiro – 76 minutos – Documenário - Colorido
Direção e produção: Jean Manzon
Companhia produtora: Jean Manzon Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Roteiro: David Nasser, baseado em argumento de Marcel Camus - Texto: Paulo Mendes Campos - Fotografia (Eastmancolor): Antônio E. Souza e José R. Cavalcanti - Montagem: Jean Manzon e Floriano Peixoto Pessoa - Sonografia: Ernest Hack - Música: Glória Corte
Sinopse: Documentário de longa-metragem sobre a construção da Transamazônica.
Observações: Teve sua estréia em 1972

PANTANAL DE SANGUE - 1971 – Brasil / São Paulo – 97 minutos – Drama - Colorido
Direção, argumento, fotografia (Eastmancolor), câmera e roteiro: Reynaldo Paes de Barros
Companhia produtora: Ivo Nakao Produções Cinematográficas / RPB Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Ivo Nacao e Reynaldo Paes de Barros - Gerente de produção: Jeremias Moreira Filho - Assistente de produção: Yara Nesti - Fotografia adicional: Antônio Meliande - Montagem: Mauro Alice - Som: José Tavares e Júlio Pérez Caballar - Efeitos sonoros: Geraldo José e Walter Goulart - Música: Remo Usai - Continuidade: Rosalvo Caçador - Laboratório: Rex Filme
Intérpretes: Francisco di Franco (José Neves), Milton Ribeiro (Chico Ribeiro), Elsa de Castro (Ana), Jorge Karan (Felipe), Jean Stefan (Zézinho), Vicente Raveduti (Miguel), Ubirajara Gama (Bira), Rosalvo Caçador (Catapora), Salvador Amaral (Salú), Jeremias Silva (Reis), Dito Rondon (Eurico), Boaventura Córdoba (Juca), Ramona Morel (filha de Chico), Dina Flores (Cali)
Sinopse: Uma das muitas histórias sangrentas envolvendo proprietários de terras e invasores no pantanal matogrossense, repetindo os dramas de fazendeiros e capangas nas difereentes áreas do interior do Brasil.
Observações: Filmado no estado do Mato Grosso. O filme estreou em São Paulo a 29 de novembro de 1971.

TÔ NA TUA, Ô BICHO - 1971 – Brasil / Rio de Janeiro – 100 minutos – Coimédia - Colorido
Direção e montagem: Raul Araújo
Companhia produtora: Trevo Produções e Promoções Ltda
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor executivo: Cyll Farney - Produtor associado: Paulo Celestino - Gerente de produção: Juan Carlos - Diretor de produção: Luiz Pablo - Assistente de direção: Geraldo Miranda - Argumento: Jayme Filho, Ary Leite e Renato Gonçalves - Roteiro: Renato Gonçalves - Supervisão artística: Paulo Celestino e Ary Leite - Fotografia (Eastmancolor), de cena e câmera: Roberto Pace - Assistente de câmera: Ângelo Riua - Contra regra: Geraldo José - Técnico de som: Nelson Ribeiro - Música: Jorge Napoleão - Continuidade: Isabel Cristina Nascimento e Helena Seabra - Laboratório: Rex Filme S.A.
Números musciais com Evinha, The Fevers, Tony Tornado e Agildo Ribeiro
Intérpretes: Costinha (Mocotó), Agildo Ribeiro (Gugu), Nair Belo (Alice), Pedro Celestino (Guimarães), Vera Regina Gimenez (Arlete), Banzo Tavinho (Luizinho), cachoro Rex (Pigmalião), Jane Smith (Vanda), Tânia Sales (Tânia), Alfredo Murfe (Bernardo), Juan Carlos (Guilherme), Tony Tornado, Paulo Celestino, Ary Leite, Waldir Amaral, Mário Vianna, Carlos Kurt, Valentim Anderson, Mauro Gonçalves, Selma Lopes, Carlos Santana, Regina Helena Almuinha, Evinha, Jaime Filho, The Fevers, Paulo Sacramento
Sinopse: Vencedor na loteria esportiva espalha sua vitória, atraindo as atenções de um "respeitável" bandido, seu amigo, que promove uma festa para roubar-lhe o talão premiado. Mas tudo acaba bem, graças, inclusive à ajuda do cachorro Pigmalião.

LUA DE MEL & AMENDOIM (2 episódios: "Lua de mel & amendoim" e "Berenice") - 1971– Brasil / São Paulo e Rio de Janeiro – 100 minutos – Comédia - Colorido
Companhia produtora: Cinedistri (São Paulo) / Sincro Filmes (Rio de Janeiro)
Companhia distribuidora: Cinedistri
1º episódio: LUA DE MEL & AMENDOIM
Direção, argumento, roteiro e cenografia: Fernando de Barros
Produtor: Aníbal Massaini Neto - Diretor de produção: Roberto Mauro - Administração de produção: Nelson Marini - Diálogos: Alexandre Pires e Fernando de Barros - Fotografia (Eastmancolor) e Câmara: Rudolph Icsey - Fotografia de cena: José Amaral - Assistente de câmara: Leonardo Cortez e Jorge Pfister Júnior - Figurinos: Clodovil e Castro Alfaiate - Edição e montagem: Carlos Coimbra – Assistente de montagem: Jorge Santos - Música e regência: Carlos Castilho - Laborório: Líder Cinematográfica
Intérpretes: Rossana Ghessa (Márcia), Newton Prado (Alberto), Otelo Zelloni (Rodolfo), Consuelo Leandro (Assunta), Gilda Medeiros (Maria Augusta), Marina Freire (dona Regina), Maria Alice (Sílvia), Zuzima (Eleonora Doren), Felipe Carone (Soares), Jairo Arco e Flexa (Alípio), Homem de Melo (amigo), Clodovil (Clodovil), Paulo Galvão (médico), Fernando V.de Barros (garoto), Marlene França (amiga de Márcia), Ruthinéia de Morais (amiga de Márcia)
Sinopse: Jovem paulista "quatrocentão", conquistador de mulheres, não consegue brilhar com sua mulher na noite de núpcias. Quando as famílias dele e dela já buscam solução para um casamento mal iniciado, o jovem alcança finalmente salvar esse matrimônio.
2º episódio: BERENICE
Direção: Pedro Carlos Rovai
Produtor: Sincro Filmes e Egon Frank - Gerente de produção: José Alonso - Assistente de produção: Wilson Assunção e Almir Carvalho - Assistente de direção: Wilson Assunção - Argumento, diálogos e roteiro: Flávio Pinto Vieira, Pedro Carlos Rovai e Alexandre Pires – Fotografia (Eastmancolor) e câmara: Roberto Pace – Câmera: José C.Amorim - Fotografia de cena: Átila Miranda - Assistente de câmara: Ângelo Riva e João Carlos Amorim - Montagem: Manoel de Oliveira - Assistente de montagem: Antônio Oliveira - Música: Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle – Canções: "Tema para Bárbara" e "Tema para Berenice" com participação especial de Milito e seu conjunto - Músicas complementares: Flávio Pinto Vieira - Continuiadade: Helena Levier - Laboratório: Líder Cinematográfica
Intérpretes: Carlo Mossy (Sérginho), Renata Sorrah (Berenice), Suely Fernandes (Maria Helena), Vera Gimenez (Vera), Cláudia Ribeiro (Bárbara), Beatriz Lyra (mãe), Lenoir Bittencourt (namorado), Otto Aguiar (amigo), Galba (amigo), Mário Panamá (amigo), Roderick Cavalcante (amigo), Armando Tapler (gerente), José Lewgoy, Darlene Glória, Ângelo Antônio,
Sinopse: Jovem play-boy carioca, colecionador das calcinhas de todas as mulheres conquistadas, apaixona-se loucamente por Berenice, o que significará a transformação total de seu comportamento; uma chuva de calcinhas, jogadas da janela do apartamento do jovem, em Copacabana, é o sinal visual dessa transformação.
Observações: Filmado em Guarujá, Estado de São Paulo.

CORDÉLIA, CORDÉLIA… - 1971 – Brasil / São Paulo – 92 minutos – Drama - Colorido
Direção, produção e roteiro (baseado na peça teatral "O começo é sempre difícil, Cordélia Brasil, vamos tentar outra vez", de Antônio Bivar): Rodolfo Nanni
Companhia produtora: Ronan Filmes / Screen Gems do Brasil
Companhia distribuidora: Cinedistri
Apresentação: Columbia Pictures - Financiamento: Fundo Estadual da Cultura - Gerente de produção: Heron Dávila - Assistente de produção: Abelardo S.Vaz - Assistente de direção: Oscar Cabrera – Fotografia (Eastmancolor): Carlos E. Silveira – Câmera: Sílvio Bastos - Assistente de câmera: George Pfister - Cenografia: Ana Maria Kieffer - Assistente de cenografia: Pedro Nicolau – Montagem: Máximo Barro e Oscar Cabrera – Som: Antônio Vitale - Assistente de som: Raul Nanni - Efeitos especiais: Miguel Segatio e José Victor de Lima - Música: Rogério Duprat - Canção: Bruno Padovani - Continuidade: Renato Maniscalco - Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz - Laboratório: Rex Filme
Intérpretes: Lilian Lemmertz (Cordélia), Francisco di Franco (Leônidas), Pedro Paulo Hathayer (Marcos), Miguel di Pietro (Rico), Joe Kantor (Gordon), Wesley Duke Lee (Otto), Célia Helena (pregadora do Exército da Salvação), Nadir Fernandes (mulher), Aparecida de Paula (Cida), Durval Tercius, Ivone Dabrius, Dora Cilento, Rodolfo Nanni, Pedro Nicolao Nanni, Lúcio Kodato, Oscar Cabrera, Heron Domingues, Célia Padilha, Maria Catarina Rocha, Selma Egrei
Sinopse: Cordélia, de profissão secretária de empresa, convive com Leônidas, mantém breve relação com seu patrão, apaixona-se por Rico, que não a ama. Leônidas morre como "terrorista", Cordélia suicida-se.
Prêmios: Melhor atriz (Lilian Lemmertz), prêmio "Coruja de Ouro", INC-Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1971.

IDÍLIO PROIBIDO - 1971 – Brasil / São Paulo – 80 minutos – Drama - Colorido
Direção, produtor, fotografia (Eastmancolor): Konstantin Tkaczenko
Companhia produtora: Konstantin Tkaczenko & Cia. Ltda.
Companhia distribuidora:Cinedistri
Diretor de produção: Roberto Mauro - Gerente de produção: Antônio Martins C.Filho - Administrador de produção: Nelson Marini - Assistentes de produção: Dick Cardoso, Américo Balls e Luiz Domingos Valentin - Assistente de direção: Clery Cunha - Fotografia de cena: Abelardo de Moraes - Câmera: Gyula Koloswari - Assistente de câmera: Henrique Borges - Estória: Alexandre Neto - Argumento, diálogos e roteiro: Rubens Barbosa - Supervisão de diálogos: Lauro César Muniz – Figurinista: Marina Mendes - Guarda-roupa: Vera Lúcia - Edição e montagem: Carlos Coimbra – Cenografia: José Manir Gonçalves - Som: Nelson Ribeiro – Música e regência: Carlos Castilho - Continuidade: Edna Tereza - Laboratório: Rex Filme
Canções:
"Tema de Lígia" (Marcos Roberto e Dori Edson);
"Quizera" (Marcos Roberto, Cézar e Fernando Reis);
"Nada" (Marcos Roberto e Dori Edson);
"Missa de Réquiem" (Don Lorenzo Perosi) e
solos de violão: Carlos Castilho.
Intérpretes: Sueli Fernandes (Ligia), Marcos Augusto (Antônio), Roberto Batalin (Ricardo), Maria Stella Splendore (Betty), Marcos Roberto (Luiz), Roberto Mauro (pintor), Edna Thereza (tia do garoto), Dick Cardoso (tio do garoto), Darcy Silva (mordomo), Azor Leite (doutor Nelson), José Manir (Bastião), Clery Cunha (ajudante do motorista), Angela Cristina (Suzy), Sérgio Warnovsky (motorista), Nelson Petrocinio (delegado), Américo Balla (comissário), Abelardo de Moraes (dono da pensão), Vera Lúcia (copeira) e o povo de Matão
Sinopse: História de uma "sexomaníaca" (Lígia) que, mesmo depois de casada, continua vivendo um mundo sem fim de aventuras. A descoberta de que o marido é, de certa forma, cúmplice dessas aventuras para, aproveitando-se da situação, interná-la num hospital como neurótica e receber então o patrimônio da mulher, leva-a a fugir, simular a própria morte e, enfim, refugiar-se numa cidadezinha de interior onde, insaciável, conhecerá um menino de doze anos de idade, que nela despertará instintos não somente maternos.
Observações: Filmado em Matão, no estado de São Paulo.
Prêmios: Troféu "Ferradura de Prata", São Paulo, 1971.

ANA TERRA - 1971 - Brasil / São Paulo e Porto Alegre (Rio Grande do Sul) – 109 minutos – Drama – Colorido
Direção, produção e adaptação cinematográfica: Durval Garcia
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz (São Paulo ) / D.G. Filmes (Porto Alegre)
Companhia distribuidora: Cinedistri
Administração de produção: Severine Dzielinski - Supervisão de produção: Pércio Pinto - Gerente de produção: Carlos Castilho - Assistente de produção: Pedro Dias, Orual Machado, Acedir Brito, Jairo Correa e Maximiliano Bogo - Assistente de direção: Antônio Fagundes - Argumento e diálogos: Érico Veríssimo, de sua obra "O tempo e o vento" - Roteirista e diretor de produção: Pereira Dias – Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Hélio Silva - Fotografia de cena: Alexandre Ostrovski - Assistente de câmera: Jorge Pfister Júnior – Guarda-roupa: Marlene Fagundes e Augusta Jaeger - Montagem e edição: Carlos Coimbra – Assistente de montagem: Jorge Santos - Som: José Tavares - Música e regência: Carlos Castilho - Continuidade: Célia Padilha - Laboratório: Líder Cine Laboratórios S.A.
Canções:
Canção-tema e solo de violão: Carlos Castilho,
Conjunto vocal: Os Três Morais e
Solistas: Jane Morais e Roberto Azevedo.
Intérpretes: Rossana Ghessa (Ana), Geraldo Del Rey (Pedro), Pereira Dias (Manoel), Naide Ribas (Antônio), Vânia Elisabeth (Henriqueta), Antônio Fagundes (Horácio), Carlos Castilho (Pinto Bandeira), Rejane Schumann (Eulália), Pedro Machado (chefe bandoleiro), Augusta Jaeger (vizinha moça), Gilberto Nascimento (escravo), Antônio Fagundes Filho (Pedrinho), Alexandre Ostrovski (chefe carreteiro), Maximiliano Bogo (tenente), Elbio Souza (chefe índio), Themis Ferreira (vizinha velha), Joemir Garcia (segundo bandoleiro), Mano Bastos (terceiro bandoleiro), Vicente Gomes (primeiro soldado), Luiz Sandini (segundo soldado), Sanches Neto (terceiro soldado)
Sinopse: Ana Terra é um dos personagens centrais de "O continente", o primeiro volume da triologia "O tempo e o vento", de Érico Veríssimo. Sua história de amor pelo índio Pedro Missioneiro se desenvolve num ambiente de violência, de conquistas de terras, de lutas nacionalistas, época de formação do que é hoje o Estado do Rio Grande do Sul.
Observações: Este filme foi planejado para Alberto Ruschel e Tônia Carrero, ainda na primeira fase da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, nos anos 50, mas a falência da produtora arquivou o projeto. Filmado na terra vermelha de Cruz Alta, no Estado do Rio Grande do Sul. O filme teve um pré-lançamento no final de 1971, em Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul. Estreou em São Paulo a 20 de março de 1972. Sua estréia em Porto Alegre ocorreu a 17 de abril de 1972.
Prêmios: "Placa de Ouro e Prata" para Rossana Ghessa, Festival de Nápolis, Itália, 1972.

UM ANJO MAU - 1971 – Brasil / São Paulo – 107 minutos – Drama - Colorido
Direção e roteiro (baseado na novela "Légua de promissão", de Adonias Filho): Roberto Santos
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz / Kâmera Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Apresentação: 20th Century Fox do Brasil - Produção: Walter Hugo Khouri e William Khouri - Produtor executivo: Walter Hugo Khoury - Gerente de produção: Heron D'Ávila - Supervisão de produção: André Chain Jorge - Assistente de produção: Marcos de Oliveira Marcondes e Letácio Camargo - Assistentes de direção: Afonso Cláudio, Maurício Miguel e Marcelo Kujawski - Fotografia (Eastmancolor): Hélio Silva - Assistente de fotografia: Lúcio Kodato - Fotografia de cena: Zetas Malzoni - Câmera: Raimundo da Costa Icó - Cenografia e vestuário: José de Anchieta - Assistente de cenografia: José L.Francunha - Guarda-roupa: Marilene Padilha - Montagem: Miguel Sagátio - Som: Raul Nanni - Assistente de som: Antônio Vitale - Música: Rogério Duprat - Canções: Murilo Alvarenga - Continuidade: Célia Padilha - Laboratório: Líder Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Adriana Prieto (Açucena), Flávio Portho (Martinho), Francisco di Franco (Lucas), Afonso Cláudio (capataz), Jonas Mello (Mário Afonso), Sérgio Hingst (patrão), Bárbara Fazio (irmã de Mário Afonso), Cláudia Patrícia (Açucena menina), Serafim Gonzales (leproso), Marcelo Kujawski (Tanajura), Marly Figueiredo (mãe de Açucena), Pedro Salomão (palhaço)
Sinopse: A vida trágica de Açucena. Ainda menina, é vendida pela mãe a um comerciante, cuja irmã a maltratará e a expulsará de casa quando, mais tarde, descobre que seu irmão e a jovem estão estabelecendo relações íntimas. Depois, Açucena conhece o trabalhador rural Lucas com quem tem um filho; o capataz da fazenda tenta violentá-la e isso trará conseqüências que incluem a morte do filho de Açucena. Esta esperará sempre por uma vingança, que se fará através de seu novo homem, Martinho. Mas isso fará com que o casal, embora vingado, não tenha paz e viva sempre em fuga.
Observações: Filmado em Itu, no estado de São Paulo. Estreou em São Paulo a 26 de junho de 1972. Disponível em vídeo.
Prêmios: Melhor atriz (Adriana Pietro), "Troféu Candango", VII Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Distrito Federal, 1971. Prêmio Air France de Cinema de melhor atriz (Adriana Prieto), 1971. Prêmio Adicional de Qualidade, outorgado pelo Instituto Nacional de Cinema, 1972

GERAÇÃO EM FUGA - 1971– Brasil / São Paulo – 104 minutos – Drama - Colorido
Direção: Maurício Nabuco
Companhia produtora: A.L.F. Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Antônio Luiz Fabiano Neto - Gerente de produção: Carlos A.Pinho - Assistente de produção: Rubens Coelho - Assistente de direção: Rubens Coelho - Roteiro: Antônio Ghigoneto e Maurício Nabuco, baseado em argumento de Maurício Nabuco - Fotografia (Eastamancolor): Giorgio Atili e Virgilio Roveda - Cenografia e vestuário: Kitty Nunes - Guarda-roupra: Marly Antônia - Montagem: Glauco Mirko Laurelli - Assistente de montagem: Roberto Leme - Som: Júlio Pérez Caballar - Música: Carlos Castilho - Continuidade: Waldemar Caseiro Júnior - Laboratório: Líder Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Iara Lins (Bia), Edgard Franco (Bebeto), Suzana Gonçalves (Suzana), Mariza Mayer (Fernanda), Antônio Ghigoneto (Eduardo), Luiz Sérgio (Rafael), Irene Ravache (Malu), Zanoni Ferriti (Antônio Carlos), Marcos Toledo (Sérgio), Toni Vieira (Marinheiro), Márcio Alexandre (Alex), Diocélia Andrade (Raquel), Malu Rocha (Ângela), Antônio Marcos (Leopoldo), Kitty Nunes (Cecília), Átila Miranda (Otávio), Jaime Batista (médico), Carlos Alberto Pinho (caseiro)
Sinopse: Drama que denuncia as drogas como destruidoras da família: a filha de um casal divorciado será vítima do amante-traficante de sua mãe toxicômana.
Observações: Filmado em Santos, no estado de São Paulo. O filme estreou simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo a 22 de março de 1972.

A MARCHA - 1972 - Brasil / São Paulo – 114 minutos – Drama - Colorido
Direção, argumento (inspirado na obra de Afonso Schmidt), roteiro e diálogos: Oswaldo Sampaio
Companhia produtora: S.G.Produções Cinematográficas / Pax-Ramondini Produções / Embrafilme
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Paulo Goulart - Produção: Oswaldo Massaini – Gerente de Produção: Samuel dos Santos e Rubens Teixeira - Assistente de produção: Lutero Luis - Fotografia (Eastmancolor): Roberto Huke – Câmera: George Pfister e Pedro Toloni - Fotografia de cena: João Zacchi Júnior - Cenografia, figurinos e títulos: Carmélio Cruz - Edição: Carlos Coimbra – Contra regra: Antônio Ortega e Geny Aleixo Sallovits - Técnico de som: José Tavares - Música: Wilson Miranda - Regência: Francisco de Moraes - Capoeira: José Freitas - Dublagem: Lauro Fabiano - Continuidade: Maria Sílvia de Souza - Laboratório: Rex Filme
Intérpretes: Edson Arantes de Nascimento-Pelé (Chico Bondade), Paulo Goulart, Nicete Bruno, Rodolfo Mayer (ator Xisto Bahia), Verah Sampaio, José Policena, Ruthnéa de Moraes, Sady Cabral, Jayme Barcelos, Eleonor Bruno, Silvio de Abreu, Lola Brah, Ricardo Campos, Goulart de Andrade, João José Pompeu, Manoel de Nóbrega, Henrique Felipe da Costa, Deoclides Gouvea, Francisco Egydio, Norma Greco, Isaura Bruno, Castro Gonzaga, Alceu Bertolotti, Léo Avelar, Marthus Mathias, Lutero Luís, Rubens Teixeira, Samuel dos Santos
Sinopse: Livre adaptação da obra homônima de Afonso Schmidt, o filme é a história de Boaventura e Chico Bondade, que, entre novembro de 1887 e março de 1888, desenvolveram em São Paulo, adotando táticas especiais, um trabalho de conscientização dos negros contra a escravidão.
Observações: Filmado em Bragança Paulista, Santos, Fazenda Bela Vista, Itatiba e Paranapiacaba, no estado de São Paulo. O filme estreou em São Paulo a 31 de julho de 1972.
Prêmios: Melhor produtor (Oswaldo Sampaio), prêmio "Governador do Estado de São Paulo", São Paulo, 1972.

A INFIDELIDADE AO ALCANCE DE TODOS (dois episódios: "A tuba" e "A transa") - 1972 – Brasil / São Paulo – 90 minutos – Comédia - colorido
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtores: Aníbal Massaini Neto e Olivier Perroy - Administração de produção: José Peres Júnior e Nelson Marini - Equipe de produção: Antonino Sant'Ana, Fernando Marcos, Ismael Pugliese e Ludvig Galinnas - Argumento, roteiro e diálogos: Lauro César Muniz – Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Oliver Perroy - Assistente de câmera: George Pfister Júnior e Augusto Zanetti – Fotografia de cena: José Amaral - Figurinista: Clodovil - Edição e montagem: Sylvio Renoldi - Assistente de montagem: Inácio Araújo – Cenografia: Lenitas Perroy - Diretora de Arte: Lenita Perroy – Música e regência: Carlos Castilho - Continuidade: Maria Sílvia de Souza - Laboratório: Rex Filme S.A.
1º episódio – A TUBA
Direção: Olivier Perroy
Intérpretes: Marilu Martinelli (Antonieta), Raul Cortez (Carlão), Líbero Ripoli (Durvalino), Jairo Arco e Flexa (padre), Liana Duval (comadre), Lino Sérgio (sacristão), Lenoir Bitencourt (dentista), Carlos Castilho (maestro)
Sinopse: Comédia ambientada em cidade do interior, cujo prefeito, que tem um defeito físico causado por um touro quando ele brincava de toureiro, precisa, de algum modo, afirmar publicamente sua virilidade. Assim, arma um esquema para que o povo do lugar pense que ele é amante da mulher do homem da tuba da banda local. Quando este último descobre que "não pode ser traído", aceita o jogo mas faz uma série de exigências ao prefeito: a formação de uma banda só de tubas, monumento à tuba, concerto de tuba no teatro municipal, e, note-se, uma dentadura nova!
2º episódio – A TRANSA
Direção: Aníbal Massaini Neto
Intérpretes: Cyll Farney (Ricardo), Marlene França (Dayse), David Neto (Rodolfo), Marisa Woodward (Branca), David Cardoso (Caito), Vanda Stefania (Joyce), Marlene Rodrigues (amiga de Joyce), Marina Freire (convidada), Clodovil (Clodovil)
Sinopse: O filme se desenvolve numa festa de reveillon, em que vários casais insatisfeitos querem alcançar a felicidade sexual por meio de integrantes dos outros casais; é o autêntico "ninguém me quer" x "quem me quer", cheio de traições, frustrações e, até mesmo, um toque de "macumba" para a chegada do ano novo.
Observações: Estreou em São Paulo a 21 de agosto de 1972.
Prêmios: Melhor revelação (Aníbal Massaini Neto), Diplomas de Mérito aos Melhores do Cinema, São Paulo, 1972.

CASSY JONES, O MAGNÍFICO SEDUTOR - 1972 - Brasil / São Paulo - 100 minutos - Comédia - colorido
Direção: Luiz Sérgio Person
Companhia produtora: Lauper Films
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtores: Glauco Mirko Laurelli e Luiz Sérgio Person - Gerente de produção: Luiz Pablo e Raul Araújo - Assistente de direção: Paulo Mamede - Argumento e roteiro: Luiz Sérgio Person e Joaquim Assis - Fotografia (Eastmancolor): Oswaldo de Oliveira e Renato Neumann - Assistente de câmera: Miro Reis - Edição e montagem: Glauco Mirko Laurelli e Maria Guadalupe - Assistente de montagem: Manoel Fernandes - Direção de arte: José Luiz Ripper - Sonografia: Vitor Raposeiro, Nelson Ribeiro e Júlio Pérez Caballar - Coreografia: Edmundo Carijó e Tatiana Leskova - Música: Carlos Imperial - Orquestração: Leonardo Bruino - Continuidade: Helena Levier - Laboratório: Rex Filme
Intérpretes: Paulo José (Cassy Jones), Sandra Bréa (Clara), Sônia Clara (Ingrid), Glauce Rocha (Frida), Hugo Bidet (Roulbult), Grande Otelo (porteiro), Carlos Imperial (produtor de TV), Gracinda Freire (empregada), Suzana Gonçalves (Gigi), Patrizia (sexta-feira), Nilson Conde (apresentador), Henriqueta Brieba (velha), Iva Nino, Lenoir Bitrtencourt, Cláudio Ferreira, Mano Rodrigues, Tatiana Leskova
Sinopse: Cansado de conquistas fáceis, que já não o encantam ou estimulam, o sedutor Cassy Jones quer voltar às conquistas difíceis. Tenta conquistar Clara, estrela de uma companhia de revistas; a tentativa se revela realmente difícil.
Observações: Filmado na cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Estreou no Rio de Janeiro a 18 de janeiro de 1973.
Prêmios: Prêmio adicional de qualidade e melhor ator e partitura musical, Troféu Coruja de Ouro, INC-Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1972; Melhor filme, prêmio APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, 1973.

INDEPENDÊNCIA OU MORTE - 1972 - Brasil / São Paulo - 108 minutos - Histórico - colorido
Direção, roteiro, edição e montagem: Carlos Coimbra
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor, idealização, planejamento e realização: Oswaldo Massaini - Produtor executivo: Aníbal Massaini Neto - Diretor de produção: Carlos Miranda - Coordenador da produção: Anselmo Duarte - Contato da produção: Cyll Farney - Aministração da produção: José Peres Júnior, João Macedo e Antônio Martins C.Filho - Assistente de produção: Percival Gomes OLiveira, Yves Hublet, Antônio Santana, MIchel Cohen e Geraldo Gonzaga - Argumento e diálogos: Abílio Pereira de Almeida - Consultor de História: Péricles Pinheiro - Adaptação cinematográfica: Anselmo Duarte, Carlos Coimbra, Dionísio Azevedo e Lauro Cézar Muniz - Fotografia (Eastmancolor): Rudolph Icsey - Fotografia de cena: José Amaral - Fotografia de cenas adicionais: Laurita Silva Dias - Operador de câmara: Antônio Meliande - Assistente de câmara: Rubens Eleuterio - Técnico de cor: Benedito C.Monteiro - Guarda-roupa: Isabel Amaral e Maria Ines OLiveira - Diretor de arte, figurinos e cenografia: Campello Neto - Assistente de montagem: Roberto Leme - Técnico de som: José Tavares e Victor Raposeiro - Efeitos de som: Geraldo José - Coreografia: Edmundo Carijó - Diretor de dublagem: Dionisio Azevedo - Música: Chico Moraes e Wilson Miranda - Cartaz e títulos de apresentação: Benicio - Continuidade: Maria Sílvia de Souza - Laboratórios: Líder Cine Laboratórios
Intérpretes: Tarcísio Meira (D. Pedro I), Glória Menezes (Marquesa de Santos), Dionísio Azevedo (José Bonifácio), Kate Hansen (Dona Leopoldina), Emiliano Queiroz (Chalaça), Manuel de Nóbrega (D. João VI), Heloísa Helena (Dona Carlota Joaquina), Labanca (Frei Arrabida), Renato Restier (Barão de Mareschall), Anselmo Duarte (Gonçalves Ledo), Jairo Arco e Flecha, Abílio Pereira de Almeida, Maria Cláudia, Vanja Orico, Francisco di Franco, José Lewgoy, Macedo Neto, Carlos Imperial, Flora Geny, Edson França, Sérgio Hingst, Antônio Patiño, Milton Vilar, Carlos Miranda, Roberto Ferreira, Manoel Vieira, Alberto Maduar, Fernando Vilar, Geraldo Gonzaga, Rodolfo Arena, Arlindo Costa, Waldir Fiori, Oscar Cardona, Lajar Muzuris, Victor Merinow, Clóvis Bornay, Lola Brah, Raul de Smandeck, Clarice Martins, Edmundo Carijó, Roberto Soares, Dustan Maciel, Yves Hublet, Campelo Neto, Jefferson Dantas, Tarcísio Meira Júnior, Marcelo Maduar
Sinopse: Biografia de Pedro I, de sua infância à sua abdicação como imperador do Brasil, narrando suas aventuras políticas e humanas.
Observações: Superprodução histórica comemorativa dos 150 anos da independência do Brasil (1822 - 1972). Estréia em Curitiba, no dia 2 de setembro de 1972.
Prêmios: Melhor produtor (Oswaldo Massaini) e cenografia (Campello Neto), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1972; melhor produtor (Oswaldo Massaini), diretor e ator (Tarcísio Meira), Diplomas de Mérito aos Melhores do Cinema, São Paulo, 1972; prêmio especial (Kate Hansen), VI prêmio "Air France de Cinema", Rio de Janeiro, 1972; melhor figurino (Campello Neto), prêmio "Coruja de Ouro", INC-Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1972.

REGINA E O DRAGÃO DE OURO - 1972 - Brasil / São Paulo - 98 minutos - Aventura infantil - Colorido - Cinemascope
Direção e roteiro, baseado em argumento de Augusto Yamazoto: Líbero Miguel
Companhia produtora: Instituto Cultural Tokuchiko Miki
Companhia distribuidora: Cinedistri
Assistente de direção: Cláudio Tsuda - Gerente de produção: Roberto Fujita - Fotografia (Eastmancolor): Konstantin Tckaczenhko e Hiroaki Fujiama - Cenografia: Tsukasa Kondo - Bonecos: Azuma Nohara - Montagem: Jovita Pereira e Kioshi Yamaguchi - Coreografia: Yoshonojo Fujima - Som: Orlando Macedo - Seleção musical: Solon Curvelo - Música: José Batista - Canções: Kasuo Totoki Júnior - Cartaz: Benício - Laboratórios: Rex Filme
Intérpretes: Cecília Lemes (Regina), Omenosuike Ichikava (Tanaka), Masani Furikido (Mari), Yuka Yamana (Rumi), Katsuhiro Iwata (Tadao), Marcelo Gastaldi (Papagaio Gaio), Nelson Donner (Lebrinha), Nair Silva (Texugo Kossul), Borges de Barros (Raposa), Luiz Pini, Siomara Nagi, Eleu Salvador, Jorge Pires, Ieda Maria, Raymundo Duprat, Rosa Maria, Antônio Cardoso, Renato Restier, Sandra Campos, Rogério Márcio, João Ângelo, Francisco José, Yolanda Cavalcanti, Beatriz Facker, Carlos Seidl, Gervásio Tirotti, Dayse Celeste, Mara Duval, Rui Lopes, Miriam Rodrigues
Sinopse: Tanaka, emigrante japonês que vive em São Paulo, dá uma missão especial a Regina, uma garota brasileira: ir ao Japão encontrar a neta dele e recuperar o "Dragão de Ouro", que é uma relíquia da família. Com a ajuda do espírito do Dragão e algumas fichas mágicas, Regina consegue superar todos os obstáculos e cumprir a missão.
Observações: Aventura infantil, primeira produção cinematográfica do Instituto Cultural Tokuchika Miki com o seu Teatro de Bonecos Vivos, de São Paulo. Filmado em São Paulo, Rio de Janeiro, e no Japão em Tóquio, Asso, Osaka e Quioto. Estréia em São Paulo a 11 de fevereiro de 1974.

A FILHA DE MADAME BETINA - 1972 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Colorido
Direção, produtor e roteiro, baseado em argumento de Marcos Rey: Jece Valadão
Companhia produdora: Magnus Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Apresentação: UCB-União Cinematográfica Brasileira / Embrafilme - Produtor executivo: Gelson Valadão - Gerente de produção: José Oliosi - Assistente de direção: Luiz Antônio - Fotografia (Eastmancolor) e câmara: Edson Baptista - Montagem: João Ramiro Mello - Som: José Tavares e Vítor Raposeiro - Música: Erlon Chaves
Intérpretes: Jece Valadão (Otávio), Georgia Quental (Margot Lovestein), Elza Gomes (cafetina), Vera Gimenez (Selma), Otávio Augusto (Bruno), Martin Francisco, Arthur Costa Filho, Paulo Fortes (amigo de Otávio), Antônio Vítor (pai de Margot), Henriqueta Brieba, Abel Pêra, Victor Zambito, Carlos Alberto de Souza Barros, Jota Barroso, Jorge Cherques, Miguel Ângelo, Francisco Santos, Rita de Cássia
Sinopse: Comédia erótica que dá continuidade a "O enterro da cafetina" - a partir da herança dessa cafetina, há algumas confusões provocadas pelas condições que ela estabeleceu para a herdeira. A história terminará com projeto "industrial" para a prostituição.
Observações: Estréia no Rio de Janeiro a 20 de outubro de 1975; e em São Paulo a 3 de novembro de 1975. Continuação de "O enterro da cafetina" (1971), de Alberto Pieralisi. Por problemas com a censura, fato comum durante a ditadura militar, o diretor Jece Valadão foi obrigado a alterar o título de "A filha da cafetina" para "A filha de Madame Betina".

JANAÍNA, A VIRGEM PROIBIDA - 1972– Brasil / São Paulo – 85 minutos – Drama - Colorido
Direção, argumento, roteiro e fotografia (Eastmancolor): Olivier Perroy
Companhia produtora: Olho-Fotográfia e Cinematografia Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtores: Oliver Perroy, Aníbal Massaini Neto e Lenita Perroy – Produtor executivo. Ismael Pugliese - Assistente de produção: Eduardo Carvalho - Câmera: Augusto Zanetti e Jorge Pfister Júnior - Diretor do elenco: Raul Cortez - Figurinos: Lenita Perroy - Montagem: Sylvio Rinoldi – Som: Júlio Pérez Caballar - Música: Egberto Gismonti - Continuidade: Sílvia de Souza - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: Ronnie Von (Ricky), Marlene França (Maria Teresa), Raul Cortez (Raul), Cyll Farney (Tony Morely), Olívia Salles (Silvinha), Cynira Arruda, Luiz Lopes Corrêa, Mara Duval, Pai Benedito, Badú, Conjunto Folclórico da Bahia
Sinopse: O filme quer ter tudo para agradar: cantor de sucesso que está cansado do grande êxito, o carnaval da Bahia, amores difíceis, ódios que conduzem à morte, e, particularmente, o mundo mágico do candomblé, em que se vai tentar apresentar um amor impossível: o do cantor de rock e a mítica rainha do mar, Janaína/Iemanjá.
Observações: Estréia no Rio de Janeiro a 25 de junho de 1973.

OBSESSÃO - 1973 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Drama - colorido
Direção e produção: Jece Valadão
Companhia produdora: Magnus Filme Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri / UCB-União Cinematográfica Brasileira / Embrafilme
Produtor: Gelson Valadão - Gerente de produção: Older Costa - Assistente de produção: Maria Cristina Fernandes - Assistente de direção: Valdete Reis - Roteiro: Luiz Antônio Piá, baseado num argumento de Janete Clair - Fotografia (Eastmancolor): Edson Batista - Assistente de fotografia: José Assis - Fotografia de cena: Mircea Dordea e Alberto Magno - Cenografia e decoração: Jotta Barroso - Figurinos: Anik Bobó, Fino Sport e Moacir Estevão - Montagem: João Ramiro Mello - Sonografia: Joaquim Fonseca - Música: Guilherme Dias Gomes - Gravações: Nelson Gonçalves e Pery Ribeiro - Continuidade: Maria Silvia Souza
Intérpretes: Jece Valadão, Rossana Ghessa, Vera Gimenez, Edson França, Felipe Carone, Dionísio Azevedo, Neusa Amaral, Monah Delacy, Macedo Neto, Yara Cortes, Mário Petráglia, Jotta Barroso, Maria Luiza Imperial, Lícia Magno, Flora Geny, Daniel Carvalho, Nilton Batista, Zenaider Rios, Ivone Gomes, Jorge Perlingeiro, Edson Seretti, Kandi Montemuro
Sinopse: O prefeito progressista de uma cidade do interior é cruelmente provocado pelo assassinato de sua noiva, que se encontrava em avançada gravidez. Na sua luta para desvendar o crime, o prefeito toma conhecimento de escândalos ligados a personagens importantes do lugar.
Observações: Estreou em São Paulo a 26 de novembro de 1973.
Prêmios: Melhor filme e atriz secundária (Monah Delacy), troféu "Pelé de Ouro", 2º Festival de Cinema de Santos, (Estado de São Paulo), 1973.

UM VIRGEM NA PRAÇA - 1973 - Brasil / Rio de Janeiro - 102 minutos - Comédia - Colorido
Direção, produção, argumento e roteiro: Roberto Machado
Companhia produtora: Roberto Machado Produções Cinematográficas / Cinematográfica Equipe
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Flávio Migliaccio - Fotografia (Eastmancolor): Roland Henze - Montagem: Rafael Justo Valverde - Música: Élio Vieira de Araújo
Intérpretes: Flávio Migliaccio, Ada Chaseliov, Waldir Nunes, Amarilis Azevedo, Julciléia Telles, Miguel Ângelo, Jorge Cherques, Cyll Farney, Catalano, Billy Davis, Olívia Pineschi, Lícia Magno, Meiry Vieira, Roberto Machado Júnior, Chica Xavier, Cléo Navarro, Sílvia Martins, Rose di Primo, Nídia de Paula, Sandra Cristina, Orlando Bonfim, Ed Heath
Sinopse: José, jovem filho de imigrantes italianos, é motorista de táxi. Ingênuo e simpático, funciona como amigo e confidente de muitos de seus passageiros. Chega a se sentir pai, embora virgem.
Observações: Estréia no Rio de Janeiro a 22 de outubro de 1973. Primeiro filme da atriz Julciléia Telles.

A SUPER FÊMEA - 1973 - Brasil / São Paulo - 100 minutos - Comédia - Colorido
Direção e produção: Aníbal Massaini Neto
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Diretor de produção: Miron Rodrigues da Cunha - Administração da produção: José Peres Júnior e Antônio Martins C.Filho - Assistente de produção: Antonino Santana, Wilson Marques e Percival Gomes de Oliveira - Roteiro: Aníbal Massaini Neto e Adriano Stuart - Argumento e diálogos: Lauro César Muniz, Adriano Stuart, Aníbal Massaini Neto e Alexandre Pires - Fotografia (Eastmancolor), câmera e assistente de direção: Osvaldo de Oliveira - 2ª unidade de câmera: Antônio Meliande - Assistente de câmera: Rubens Eleutério - Fotógrafia de cena: José do Amaral - Diretor de arte: Lenita Perroy - Assessoria artística: Adriano Stuart - Contra-regra: Nilson de Oliveira - Edição e montagem: Lúcio Braun - Assistente de montagem: Fernando Braun - Sonografia: Victor Raposeiro - Coreografia: Clarice Abujamra - Música: Mário Edison - Continuidade: Izabel Maria do Amaral - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: Vera Fischer (Eva-Super-Fêmea), Perry Salles (Onan Della Mano), Walter Stuart (Oscar Mizinhas), Georgia Gomide (Betty), Líbero Ripoli (comendador Rollo Maschio), Sérgio Hingst (A.B.C.D.), Renato Restier (coordenador da agência), Sílvio de Abreu (contato da agência), Lino Sérgio (contato da agência), Roberto Bolant (contato da agência), Maneco Shapazian (contato da agência), Elza Aguiar (apresentadora da TV), Older Cazarré (fotógrafo da agência), Olney Cazarré (médico da agência), Marlene Rodrigues (candidata noiva), Ivete Bonfá (orientadora do concurso), Clemente Viscaíno (maquiador), Olivier Perroy (diretor de jingles), Décio Piccinini (apresentador de TV), Deive Rose (candidata analfabeta), Cavagnolli Netto (farmacêutico), Jorge Pires (gaúcho), Wilson Ribaldo (Noé), Paulo Hesse (repórter), José Júlio Spiwak (repórter), Diniz Machado (repórter), Cristina Andreotti (repórter), Rubens Moral (candidato travestí), Juju Scheffer (candidata), Maria Izabel Ferreira (candidata asmática), Wilson S.Louzada (intelectual), Carlos Farah (capanga), Cláudio Francisco Cunha (capanga), Amauri Echeverria (cantor), Carlos Coelho (modelo), Palito (funcionário do laboratório), Paulo Villar (químico), Celso Karan (ascensorista), Chuvisco (faxineiro), Liba Frydman (jornalista), Martins Filho (homem de negócios), Jean Zaidner (homem de negócios), Adoniran Barbosa (Ernesto), John Herbert (Leão Maia)
Sinopse: Para o lançamento no Brasil de uma pílula anticoncepcional para homens, um laboratório farmacêutico encomenda uma campanha publicitária que, de acordo com o "gênio" da agência contratada, terá que se apoiar nos três mitos do sexo, do jogo e do café.
Observações: Estréia em São Paulo a 5 de novembro de 1973.

O DESCARTE - 1973 - Brasil / Rio de Janeiro - 95 minutos - Drama - Colorido
Direção, fotos de cena, argumento, adaptação e roteiro (baseado na obra literária "Um crime perfeito" de Flávio Manso Vieira): Anselmo Duarte
Companhia produtora: M.M. Empreendimentos e Comércio Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Tarcísio Meira - Produtor executivo: Carlos Fonseca - Administração de produção: Albero Moraes Filho - Gerente de produção: Hyeda Rocha - Assistente de produção: Isabel Pancada e Aurelino Ferreira - Assistentes de direção: César Cavalcanti e Maurício MIguel - Diálogos adicionais: Gilberto Tumcitz - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Hélio Silva - Assistente de câmera: José Assis de Araújo - Decoração: Paulo Afonso de Carvalho - Assistente de cenografia: Paulo Roberto Amaral - Edição: Carlos Coimbra - Montagem: Roberto Leme - Som: José Tavares - Efeitos especiais: Geraldo José - Música: Guto Graça Mello - Continuidade: Helena Levier - Laboratório: Líder-Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Glória Menezes (Cláudia Land), Ronnie Von (Bruno), Fernando Torres (Doutor Pedro Oliveiros), Mauro Mendonça (comissário Aguiar), Rosita Thomaz Lopes (Ana), Célia Biar (Renata), Leda Valle (Lisa), Olivier Perroy (Eduardo), Vera Gimenez (Lilian), Maria Amélia (Teresa), Abel Pêra (garçom míope), Enok Batista (carteiro), Alcione Mazzeo (garota legal), Elisa Fernandes (garota moderna), Carlos Vereza (rapaz da moto), Ziembinski (professor Victorio Lipp), Carlos Eduardo Dolabella (Ricardo), Heloísa Helena (mulher do bar), Ibrahim Sued (ele próprio)
Sinopse: Cláudia Land, após a morte do marido em um desastre automobilístico, vive uma solidão neurótica até conhecer Bruno, jovem que poderia mudar sua vida. Mas aí entra em cena uma série de cartas anônimas que a deixam ainda mais confusa porque parecem escritas com sua própria caligrafia. Tenta a ajuda de seu amigo, o Doutor Oliveiros, mas essa ajuda não vem; ao contrário, irá levá-la à morte.
Observações: Estréia no Rio de Janeiro a 8 de abril de 1974 e em São Paulo a 27 de maio de 1974.
Prêmios: Melhor edição (Carlos Coimbra), prêmio "Coruja de Ouro", Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1973; Melhor diretor, atriz (Glória Menezes) e montagem (Roberto Leme), Diploma de Mérito dos Diários Associados, aos Melhores do Cinema em São Paulo, 1974.

A VIRGEM - 1973 - Brasil / São Paulo - 90 minutos - Drama - Colorido
Direção, argumento e roteiro: Dionísio Azevedo
Companhia produtora: Profilbrás Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Saheb Naim Homsi - Gerente de produção: Waldemar Batista - Assistente de produção: Hélio Cunha - Assistente de direção: Marcos Rossi - Fotografia (Eastmancolor): Gyula Kolozsvary - Câmera: José M.Gonçalves - Contra-regra: Waldemar Januário - Montagem: Luís Elias - Assistente de montagem: Darcy Faria - Som: Júlio Pérez Caballar - Música: Carlos Castilho - Continuidade: Conceição C.Rocha - Laboratório: Líder-Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Nádia Lippi (Lenita), Carlos Eduardo (Vado), Nadyr Fernandes (Tina), Nuno Leal Maia (Mário), Célia Helena (Inês), Maria Luíza Imperial (Isabel), Miriam Mayo (Licinha), Toni Tornado (Durva), Célia Olga (Dóra), Alexandre Rodovan (Zé Luís), Clery Cunha (Chiquinho), Lygia Maria (Maninha), Roberto Homsi (Otávio)
Sinopse: Grupo de jovens arma um programa para que um deles seduza a única virgem da turma. Na chácara, onde se disputaria a virgem no "palitinho", um dos rapazes seduz a mulher do caseiro que, ao saber do fato, mata o sedutor. Do divertimento livre à tragédia.
Observações: Estréia em São Paulo a 10 de dezembro de 1973.
Prêmios: Melhor argumento (Dionísio Azevedo) e atriz coadjuvante (Célia Helena), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1973.

A PEQUENA ÓRFÃ - 1973 - Brasil / São Paulo - 81 minutos - Drama - Colorido
Direção, argumento e roteiro (baseado na tele-novela de Teixeira Filho): Clery Cunha
Companhia produtora: Profilbrás Cinematográfica Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Saheb Naim Homsi - Fotografia (Eastmancolor): Gyula Kolozsvary - Montagem: Jorge Santos - Música: Mário Marques Filho (Noite Ilustrada) e Nininha Rocha
Intérpretes: Patrícia Ayres (Toquinho), Dionísio Azevedo (velho Gui), Vida Alves (Elza), Magrit Siebert (Maria Clara), Noite Ilustrada, Jesse James, Carlos Franco, Maria Viana, Percy Ayres, Tuska, Ademar Valente, Bárbara Ayres, José Guido, Noely Mendes, Marcos Fonseca, Rita Ayres, Waldemar Batista, Walter P. Vieira, Wilson Guarnieri, Xandó Batista, Carmen Ortega, Francisco Borges
Sinopse: Drama sobre a exploração de crianças por um casal de inescrupulosos. Um velho bondoso se interessa por uma dessas crianças e, depois de muitas lutas, incluindo o recurso frustrado ao Juizado de Menores, conseguirá restabelecer o encontro dessa criança com sua verdadeira família.
Observações: Estréia em São Paulo a 14 de maio de 1973.

MARIA... SEMPRE MARIA - 1973 - Brasil / São Paulo - 100 minutos - Drama - Colorido
Direção, produção, argumento, roteiro (baseado em "Cleo e Daniel", de Eduardo Llorente) e montagem: Eduardo Llorente
Companhia produtora: G.E.L.L.Filmes Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor associado: Gilberto R.Ledon - Gerente de produção: Antônio A.Cury - Assistente de produção: Ricardo Picchi e David Scopeto - Assistente de direção: Luiz Gonzaga - Fotografia (Eastmancolor): Ozualdo R. Candeias - Câmera: Virgilio Roveda - Fotografia de cena: Marta Terniny - Figurinos: Solange Wayand - Som: William Bonas - Música: Salatiel Coelho e José Luiz Namur - Continuidade: José Júlio - Laboratório: Líder-Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Rosana Martins (Maria), Sérgio Hingst (Ele), Mauro Mendonça (amigo), Roberto Bolant (o tal), Nelcy Martins (a esposa), Osvaldo Ávila (o padre), Jorge Pires (o sacristão), Luiz Alberto Magalhães (o amor), Nestor Lima (o chefe)
Sinopse: Moça do interior, criada em abiente conservador, é expulsa de casa e vai viver na cidade grande. Deixa-se seduzir pelo "livre" mundo novo, não consegue viver em paz sua história de amor com um homem casado, e morre misteriosamente.
Observações: Estréia em São Paulo a 15 de dezembro de 1973.

MESTIÇA, A ESCRAVA INDOMÁVEL - 1973 - Brasil / São Paulo - 90 minutos - Drama - Colorido
Direção, produção, Figurinos, cenografia, argumento e roteiro (baseado no romance "Mestiça", de Gilda de Abreu): Lenita Perroy
Companhia produtora: Olho Fotografia e Cinematografia Ltda.
Companhia distribuisora: Cinedistri
Produtor: Jean Manzon - Produtor associado: Letácio Camargo - Produtor executivo: Tony Jakoska - Gerente de produção: Letácio Camargo, Tony Jakoska e Jean-Pierre Manzon - Fotografia (Eastmancolor): Oswaldo de Oliveira e Welington Trindade - Montagem: Sylvio Renoldi - Som: Júlio Pérez Caballar - Música: Arnaldo Ribeiro Pinto (com peças de Villa-Lobos e Baden Powell) - Continuidade: Maria Inês Oliveira - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: Sônia Braga (A mestiça), Arduíno Colasanti (feitor), Walmor Chagas (Gonlaçves), Antônio Pitanga (Amâncio), Maria Helena R. Da Silva (Rosinha), Airton Silva Pacheco (Tico-Tico), Sérgio Hingst (Augusto), Emiliano Queiroz (mascate), Lola Brah (Maria), Miriam Mehler (Mimosa), Henrique Felipe da Costa (Pai João), Lino Sérgio (Tinoco), Liana Duval (Branca), Áurea Campos
Sinopse: História ambientada no mundo dos escravos brasileiros. O filho de um senhor de escravos apresenta-se como feitor, e busca humanizar o sistema de trabalho. Apaixona-se por Mestiça, escrava rebelde que não se deixa conquistar ou dominar.
Observações: Filmado em Itu, no estado de São Paulo. Estréia em São Paulo a 25 de fevereiro de 1974.

OBSESSÃO MALDITA - 1973 - Brasil / São Paulo - 102 minutos - Drama - Colorido
Direção, produção, argumento e roteiro: Flávio Ribeiro Nogueira
Companhia produtora: Flávio Ribeiro Nogueira Produções Cinematográficas / Paradigma Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Fotografia (Eastmancolor): Pio Zamuner e Benedito C.Monteiro - Câmera: José M.Gonçalves - Cenografia: Maria Helena Nogueira - Montagem: Jorge Santos - Som: José Victor de Lima - Música: J. P Lintz, Pachequinho, Antônio Carlos e Jocafi - Continuidade: Ligia Licarion e Hélio A.Gouvea - Laboratório: Líder-Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Selma Egrei (Sandra), Alexandre Dressier (Richard), David Neto (doutor Morgado), Américo Taricano (Grabson), Sônia Garcia (Mônica), Cláudio Clementi (Maurício), Claudete Joubert (Lúcia), Lígia Licarion (Suzy), Carlos Barducco (rapaz), Carmen Ortega (amiga de Sandra), José Lopes (bandido)
Sinopse: Uma série de brutalidades sexuais e morais, explorando patologias, e com toques de exotismo do tipo "macumba".
Observações: Estréia em São Paulo a 15 de abril de 1974 e no Rio de Janeiro a 6 de maio de 1974. Filmado em São Paulo e Rio de Janeiro.

CAFÉ NA CAMA - 1973 - Brasil / Rio de Janeiro - 98 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Alberto Pieralisi
Companhia produtora: Alberto Pieralisi Filmes / Atlântida Cinematográfica
Companhia distribuidora: UCB-União Cinematográfica Brasileira / Cinedistri
Produtor: Paulo Duprat Serrano -Gerente de produção: José Oliose - Assistente de produção: Hélio Matos - Assistente de direção: Sérgio Serrano - Roteiro e argumento (baseado no romance homônimo de Marcos Rey): Alberto Pieralisi, Marcos Rey e Paulo Silvino - Fotografia (Eastmancolor): Antônio Gonçalves - Câmera: Angelo Riva - Guarda-roupa: Euracy Santos - Montagem: Raymundo Higino - Som: Aloísio Viana - Assistente de som: Onélio Mota - Música: Armando Pitigliani e arranjos de Roberto Menescal - Continuidade: Maria Silvia Souza - Laboratório: Líder-Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Agildo Ribeiro (Geraldo), Marta Moyano (Norma), Rubens de Falco (Flávio), Neuza Amaral (Zulma), Marly de Fátima (Magda), Suzy Arruda (dona Júlia), Silvino Neto (Jair), Mário Lago (Amaral), Aurimar Rocha (senador), Tião Macalé (Branca de Neve), Celso Faria (Vitorino), Zaira Pimentel (Zilá), Marcelo Morandi (diretor do autódromo), Sandoval Motta (diretor de cinema), John Procter, Eva Procter, Oscar Cardoso, Armando Nascimento, Cláudio Oliani, Sônia de Paula
Sinopse: Comédia "erótica" estilo anos 70, que conta a história da jovem pobre e bonita que, nas mãos de "machões", aprende a subir na vida graças a seus dotes não propriamente intelectuais.
Observações: Estréia no Rio de Janeiro a 22 de abril de 1974.

O LIBERTINO - 1973 - Brasil / Rio de Janeiro - 86 minutos - Comédia - Colorido
Direção, argumento, roteiro e montagem: Victor Lima
Companhia produtora: "VE" Victor-Eboli Produções Cinematográficas / Cinedistri /Somil
Companhia distribuidora: Cinedistri
Gerente de produção: Francisco Silva - Coordenador de produção: Oswaldo Eboli - Assistente de direção: Adalberto Vieira - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Tony Rabatoni - Fotografia de cena: Paulo Tadeu - Som: Nelson Ribeiro - Música: Sérgio Dizner - Continuidade: Cleide Fernandes - Laboratório: Líder-Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Costinha (comendador Emanuel), Fernando José (Alceu), Meiry Vieira (Teresa), Rosana Martins (Amélia), Átila Iório (Marcarenhas), Amândio Filho (doutor Otto Kraut), Rita de Cássia (Rose), Laura Cherques (Beatriz), Márcia Gastaldi (Carla), Lícia Magno (Virginia), Laís Dias (Engrácia), Cleo Navarro (Judite), Francisco Silva (comissário), Nilda Vermont (Maria), Mara Lisi (Jane), Regina (Marise), Malu (Dorinha), Marlene (Lia), Julciléa (Glorinha), Paulo Tadeu (Otacílio), Marcos Lyra (Miguel), Tito Santos (freguês)
Sinopse: O moralista comendador Emanuel, combatente na cruzada contra a pornografia, se vê obrigado, por dificuldades financeiras, a alugar sua casa para um suposto colégio feminino. Vem a saber que se trata de um prostíbulo e, depois de dramas de consciência, rende-se ao fascínio das "meninas".

UM EDIFÍCIO CHAMADO 200 - 1974 - Brasil / Rio de Janeiro - 100 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Carlos Imperial
Companhia produtora: L.M.Produções Cinematográficas Ltda. / Cipal
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Carlos Imperial e Luiz de Miranda Corrêa - Produtor executivo: Geraldo Brocchi e José Carlos Meira Mattos - Gerente de produção: Lula Campello Torres - Assistente de produção: Miguel Carrano, Eduardo Moretzon e José Paulo Fatah - Assistentes de direção: Wildo del Pino e César Ladeira Filho - Roteiro (baseado na homônima peça teatral de Paulo Pontes, Milton Moraes e José Renato Pécora): Ipojuca Pontes e Zevi Ghivelder- Adaptação: Zevi Ghivelder - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Murillo Salles - Assistente de câmera: Ronaldo Nunes - Fotografia de cena: Robertro Moura - Coordenação técnica: Evaldo Medeiros - Cenografia: Mixel Gantus - Montagem: João Ramiro Mello - Som: Victor Raposeiro - Música: Baden Powell, Carlos Lyra e Carlos Imperial - Continuidade: Mônica Segreto Moura - Laboratório: Líder-Cine Laboratórios S.A.
Intérpretes: Milton Moraes (Gamela), Tânia Scher (Karla), Kate lyra (Ana), Carlos Imperial (Bororó), Jece Valadão, Miriam Pérsia, Paulo Silvino, Vera Gimenez, Lajar Muzuris, Marza de Oliveira, César Ladeira Filho, Miguel Carrano
Sinopse: Comédia - que marca a estréia do compositor Carlos Imperial como diretor de cinema - ambientada na Copacabana "pobre" mas sonhada por muita gente como possibilidade de sucesso na vida. Inclui a presença de um marciano encarregado de pesquisar o comportamento dos terrestres que, para obter uma cobaia, facilita números para se vencer na loteria esportiva. O possível felizardo termina louco, sentindo-se imperador do Brasil.
Observações: Estréia no Rio de Janeiro a 23 de setembro de 1974.

AS DELÍCIAS DA VIDA - 1974 - Brasil / São Paulo - 83 minutos - Comédia - Colorido
Direção e produção: Maurício Rittner
Companhia produtora: Phoenix Filmes / Kinetos Cinematográfica
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtores associados: Aníbal Massaini Neto, Lincoln Lafaiete Silveira Bueno e Décio Garcia Nascimento - Diretor de produção: Miron Rodrigues da Cunha - Gerente de produção: José Peres Júnior - Assistente de produção: Antonino Sant'Ana e Wilson Marques - Assistente de direção: Anna Golombek - Roteiro: Maurício Rittner, Antônio de Pádua e Máximo Barro, adaptação da telepeça "Happy End" (peça para televisão), de Antônio de Pádua - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Antônio Meliande - Assistente de câmera: Antônio Moreiras - Fotos de cena: José do Amaral - Montagem: Lúcio Braun - Assistente de montagem: Fernando Braun - Cenografia: A.Ferrara - Sonorização: Odil e Somil - Seleção musical: Laerte Silva - Continuidade: Isabel do Amaral - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: Vera Fischer (Fernanda), Betty Mendes (Eva), John Herbert (Esteves), Liana Duval (dona Luzia), Perry Salles (Júlio), Ênio Carvalho (o autor), Ewerton de Castro (Adolf), Líbero Ripoli (Rudolf), Dorothy Leiner (Margot), Sílvio Zilber (Mr.Y), Maria Helena (Juvenália), Oswaldo Campozana (o patrocinador), Walter D'Ávila (um vizinho), Selma Egrei (moça dos comerciais), Fábbio Pérez (voz-locução), Chacrinha (o próprio)
Sinopse: História de um jovem autor que consegue vender uma novela para a televisão. É uma paródia que permite revelar os bastidores da televisão: as intrigas, as lutas pelo poder e pelo prestígio, os dramas humanos.
Observações: Estréia na cidade do Rio de Janeiro a 3 de junho de 1974 e São Paulo a 24 de maio de 1974.

EXORCISMO NEGRO - 1974 - Brasil / São Paulo - 100 minutos - Terror - Colorido
Direção: José Mojica Marins
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Aníbal Massaini Neto - Diretor de produção: Antonino Sant'Anna - Assistente de produção: André Klotzel e Fernando Braun - Assistente de direção: Adriano Stuart - Argumento: Rubens F. Lucchetti e José Mojica Marins - Roteiro e diálogos: Adriano Stuart e José Mojica Marins - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Antônio Meliande - Assistente de câmera: Jorge Pfister Júnior - Fotos de cena: José do Amaral e Hércules Barbosa - Diretor de arte: Campello Neto - Cenografia: Campelo Neto - Contra regra: Daniel Pérez - Técnico de som: José Tavares e Roberto Melo Leite - Edição e montagem: Carlos Coimbra - Seleção musical: Geraldo José - Coreografia: Luiz Karlo - Continuidade: Marcelo Motta - Laboratório: Revela S.A.
Intérpretes: José Mojica Marins (José Mojica Marins), Jofre Soares (Júlio), Walter Stuart (Álvaro), Georgia Gomide (Lúcia), Adriano Stuart (Eugênio), Wanda Kosmo (Malvina), Alcione Mazzeo (Luciana), Marcelo Picchi (Carlos), Ariane Arantes (Wilma), a menina Merisol Marins (Betinha)
Sinopse: Fatos raros, misteriosos, "negros", acompanham a presença do diretor José Mojica Marins em casa de seu amigo Álvaro. Tudo leva a uma "missa negra" em que José Mojica Marins se enfrentará com Zé do Caixão, numa autêntica disputa entre o "criador" e sua "criação".
Observações: Estréia na cidade de São Paulo a 23 de dezembro de 1974.

O MARGINAL - 1974 - Brasil / São Paulo - 105 minutos - Drama - Colorido
Direção e roteiro : Carlos Manga
Companhia produtora: Carlos Manga Produções Cinematográficas / M.M. Empreendimentos e Comércio
Companhia distribuidora: Cinematográfica F.J.Lucas Netto Ltda / Cinedistri
Produtor executivo: Oswaldo Massaini - Diretor assistente: Sílvio de Abreu - Diretor de produção: Tony Jakoska - Gerente de produção: Felix Aidar - Assistente de produção: Geraldo Gonzaga e Michel Cohen - Coordenação de produção: Aníbal Massaini Neto, Antônio Martins C.Filho e José Peres Júnior - Argumento: Dias Gomes - Cenas e diálogos adicionais: Lauro César Muniz - História original: Inalda Manga - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Osvaldo de Oliveira - 2ª unidade/câmera: Antônio Meliande, A.J.Moreira e Henrique Borges - Assistente de câmera: Rubens Eleutério e Miro Reyes - Fotos de cena: José do Amaral - Técnico de côr: Jurandir Pizzo - Guarda-roupa: MAria Inês de Oliveira - Aderecista: Conceição de Alencar - Contra regra: José P.da Silva - Direção de arte, figurinos e cenografia: Campello Neto - Edição e montagem: Roberto Leme - Técnico de som: Victor Raposeiro, Bernardino Bittencourt e José Tavares - Efeitos sonoros: Geraldo José - Efeitos especiais: Edward Drohan - Efeitos-explosão: Miro Reyes - Música: Chico Morais - Orquestração: Wilson Miranda - Canção-tema: Erasmo Carlos e Roberto Carlos - Continuidade: Maria Sílvia de Souza - Laboratório: Rex Filme S.A.- Cartaz: Benicio
Intérpretes: Tarcísio Meira (Valdo), Darlene Glória (Leina), Vera Gimenez (Beth), Edney Giovenazzi (Fineza), Anselmo Duarte (Lemos), Victor Merinow (Cacá), Francisco di Franco (Jorginho), Carlos Kroeber (Marcito), Ruthinea de Moraes (Odete), Maurício do Valle (Sapo), Oliveira Netto (Lauro Miranda), Paulo César de Martino (Vadinho), Rodrigo Glória (Vadinho com 3 anos), Sérgio Ramos (Vadinho com 1 ano), Júlio César (Valdo-menino), Lutero Luiz (Timbiras), Judith Barbosa (mulata), Maria Quitéria (Sheila), Stela Maia (magra), Luiz Orlando (Maurício), Osmano Cardoso (diretor do presídio), José Couto Berg (Carmen Miranda), Cláudia (travestí), Elkias de Oliveira (detetive), Walter Lopes (cantor), Jayme Moraes (dono do bar), Terezinha de Oliveira (corista), Lineu Dias (guarda 1º), Gilberto da Silva Gomes (guarda 2º), José Coimbra Murça (Casimiro)
Sinopse: Ex-interno de um reformatório de menores, Valdo, adulto, torna-se bandido perigoso. Encontrando-se na prisão, vem a saber de uma atriz, sua companheira, que é pai. Ao sair do cárcere dedica-se inteiramente a esse filho, mas, ao saber da própria mãe, que sua paternidade é falsa, volta à delinqüência acabando por ser morto pela polícia.
Observações: Estréia na cidade do Rio de Janeiro a 30 de dezembro de 1974.

O SIGNO DE ESCORPIÃO - 1974 - Brasil / São Paulo - 93 minutos - Drama - Colorido
Diretor, produtor, edição, montagem, argumento e roteiro: Carlos Coimbra
Companhia produtora: C.S.C.Produções Cinematográficas Ltda
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor executivo: Felix Aidar - Gerente de produção: Antonino Sant'Ana - Coordenador de produção: Antônio Martins C.Filho - Assistente de produção e montagem: Fernando Braun - Consultor astrológico: Omar Cardoso - Fotografia (Eastmancolor): Antônio Meliande - Assistente de câmera: Jorge Pfister Júnior e Rubens Eleutério - Foto de cena: José Amaral - Diretor de arte e cenografia: Campello Neto - Adereços de vestuário: Conceição Alencar - Guarda roupa: Cláudia Batista Gimenez - Técnicos de som: José Tavares, Bernardino Bittencourt e Roberto Leite - Efeitos sonoros: Geraldo José - Música: Chico Moraes e Wilson Miranda - Efeitos musicais: Laerte Silva - Continuidade: Maria Isabel do Amaral - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: Rodolfo Mayer (professor Alex-escorpião), Maria Della Costa (Gilda-sagitário), Kate Lyra (Ângela-aquário), Carlos Lyra (Eduardo-leão), Sebastião Campos (Mauro-capricornio), Sandro Polônio (Samuel-câncer), Wanda Kosmo (Marta-peixes), Paulo Hesse (Beto-virgem), Roberto Orosco (Clóvis-gêmeos), Alan Fontaine (Kiko-aries), Maria Viana (Sônia-touro), Elza Tsugawa (Satiko-libra), participação especial de Omar Cardoso
Sinopse: Reunido numa ilha para a apresentação, pelo Professor Alex, de um computador que traça horóscopos de maneira científica, um grupo de convidados - cada um de um signo diferente - se vê envolvido numa série de assassinatos. Cada convidado, de acordo com seu signo, é misteriosamente assassinado. Os últimos três terão a chave do mistério.
Observações: Filmado em Parati, no estado do Rio de Janeiro. Estréia na cidade do Rio de Janeiro a 2 de dezembro de 1974.

GENTE QUE TRANSA... OS IMORAIS... - 1974 - Brasil / São Paulo - 100 minutos - Comédia - Colorido
Direção, argumento, roteiro e diálogos: Sílvio de Abreu
Companhia produtora: Phoenix Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtores: Lincoln Lafayete da Silveira Bueno e Décio Garcia Nascimento - Gerente de produção: Milton Rodrigues da Cunha, Wilson Marques, Antônio Carlos Cavalcanti e Edson Maurício José - Assistente de direção: Wilson Marques - Direção de arte: Campello Neto - Fotografia (Eastmancolor): Oswaldo de Oliveira - Assistente de câmera: A.J.Moreiras - Foto de cena: José do Amaral - Guarda roupa: Sílvia e Pia - Contra regra: Nilson de Oliveira - Montagem: Lúcio Braun - Assistente de montagem: Fernando Braun - Técnicos de som: Roberto Melo Leite e Victor Raposeiro - Regência musical: Daniel Salinas - Produção musical: Dick Danello - Música original de Antônio Carlos e Jocafi - Continuidade: Isabel do Amaral - Laboratório: Rex Filme S.A.
Intérpretes: Adriano Reis (Luís Guilherme), Carlos Eduardo Dolabella (Carlos Eduardo), José Lewgoy (Casimiro Bilac), Renato Consorte (Gigi, o único), Márcia Maria (Denise), Elke Maravilha (Esmeralda), Lúcia Mello Köhler (Cleonice), Eugênio Kusnet (velho dono do jornal), Marcos Miranda (Camonetti), Dave Gordon (Zulú), Beto Simões (cavalheiro das rosas), Tânia Caldas (Alexandra), Jaime Moraes (Pinheirão), Jorge Miller (Pinheiro), Hovanes Malghossian (Pinheirinho), José Carlos Domenico (Pipi), Roberto Rocco (apresentador de TV)
Sinopse: Dois proprietários de jornais - um, sem escrúpulos; o outro, correto - lutam para obter a concessão de um canal de televisão. Para vencer a concorrência, o inescrupuloso utiliza a chantagem, de natureza sexual, desmoralizando seu competidor.
Observações: Estréia em São Paulo a 4 de novembro de 1974 e na cidade do Rio de Janeiro a 2 de dezembro de 1974.

O ANJO DA NOITE - 1974 - Brasil / Rio de Janeiro - 86 minutos - Drama - Colorido
Direção e roteiro (baseado em argumento de Fernando César Ferreira e Hugo Conrado): Walter Hugo Khouri
Companhia produtora: L.M.Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Luiz M.Correa - Produtor associado: Geraldo Brocchi - Assistente de direção: Lula Campello Torres - Gerente de produção: Isabel Amaral - Fotografia (Eastmancolor): Antônio Meliande - Câmera: Rupert Khouri, Miro Reis e José Amaral - Cenografia: Luiz de Miranda Corrêa e Walter Hugo Khouri - Montagem: Mauro Alice - Som: José Tavares - Música: Rogério Duprat - Continuidade: Isadora Costa - Laboratório: Líder Cinematográfica
Intérpretes: Selma Egrei (Ana), Eliezer Gomes (Augusto), Lilian Lemmertz (Raquel), Pedro Coelho (Marcelo), Rejane Saliamis (Carolina), Isabel Montes (Beatriz), Fernando Amaral (Rodrigo)
Sinopse: Jovem universitária vai a Petrópolis cuidar de duas crianças durante a ausência de seus pais. Além dos três, fica na casa o vigia que, após perseguir telefonicamente a jovem, termina por matá-la.
Observações: Filmado em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. Estréia na ciade de São Paulo a 30 de setembro de 1974 e no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1974.
Prêmios: Melhor montagem (Mauro Alice), prêmio "Coruja de Ouro", Instituto Nacional de Cinema, Rio de Janeiro, 1974; melhor filme e música (Rogério Duprat), prêmio APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, 1974; melhor atriz coadjuvante (Selma Egrei e Lilian Lemmertz), Diploma de Mérito dos Diários Associados aos melhores do cinema em São Paulo, 1974; prêmio Especial de Júri, Mostra Internacional do Filme Fantástico e de Terror, Sitges, Espanha, 1974; melhor diretor, ator (Eliezer Gomes) e fotografia (Antônio Meliande), 3º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, Rio Grande do Sul, 1975.

PENSIONATO DE MULHERES - 1974 - Brasil / São Paulo - 90 minutos - Drama - Colorido
Direção: Clery Cunha
Companhia produtora: Profilbrás Cinematográfica
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Saheb Naim Homsi - Gerente de produção: João Bento Rodrigues - Roteiro: Clery Cunha e Ody Fraga, baseado em argumento de Clery Cunha e Joana Fomrn. - Fotografia (Eastmancolor): Gyula Kolozsvari - Vestuários: Conceição da Costa Rocha - Montagem: Gyula Kolozsvar e Jovita Pereira Dias - Som: Júlio Pérez Caballar - Música: José Milton Rodrigues
Intérpretes: Magrit Siebert (Clara), Silvana Lopes (Ismênia), Liana Duval (Manuela), Thais Rondon (Geni), Bentinho (Mané), Ruthinea de Moraes (Elza), Lisa Vieira (Lurdinha), Helena Ramos (Eneida), Guta (Mirna), Cláudio Maciel, Waldir Siebert, Roberto Homsi, Cinira Camargo, Sidney Toscano, Clery Cunha, Nabor Rodrigues, Tuiza Ricardi, Mário Lúcio, Jefferson dos Santos, Roberval J. Barcelos, Francisco José, Waldemar Januário, Paulo Braga
Sinopse: É a história da dolorosa experiência de uma simples jovem do interior, Geni, que sonha com a grande cidade: a realidade destrói seus sonhos e ela volta para sua cidadezinha, onde poderá viver em paz.
Observações: Lançamento nacional em Salvador, no estado da Bahia a 12 de maio de 1975. Estréia na cidade do Rio de Janeiro a 9 de junho de 1975.

UMA MULATA PARA TODOS - 1974 - Brasil / Rio de Janeiro - 93 minutos - Comédia - Colorido
Direção, produção, roteiro e cenografia: Roberto Machado
Companhia produtora: Roberto Machado Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Gerente de produção: Enio Coimbra - Fotografia (Eastmancolor): Roland Henze - Montagem: Rafael Valverde Justo - Som: Alberto Vianna - Música: Arnaldo Pereira - Canções: Domingos Sérgio
Intérpretes: Julciléia Telles (Rosa), Felipe Carone (Arlindo), Armando Riggo (Juca), Meiry Vieira (Estela), Jorge Cherques (Fausto), Jorge Cândido (Porfírio), Marly Moreira (Carmen), Lícia Magna (a cartomante), Ângelo Antônio, Ivan de Almeida, Ed Heath, Wanda Mattos, Ilva Niño, Lia Farrel, Chica Xavier, Marly Santos, Maria Clarice, Patrícia Miranda, Ivone Gomes, Aziza Micen, Lourdes Lara, Leninha Teles, Mário Rubem Freitas, Ney Sopapo, Norival Chaves, Alegria, Aníbal Lima, Rubem Brito
Sinopse: A manicure Rosa, jovem ingênua chegada do interior, cai nas mãos de dois contraventores cariocas que a querem explorar em espetáculos noturnos. Apesar de sua ingenuidade, Rosa conseguirár livrar-se dos dois aproveitadores.
Observações: Pornochanchada do diretor. Estréia na cidade do Rio de Janeiro a 6 de outubro de 1975.


CADA UM DÁ O QUE TEM (3 episódios: O despejo / Cartão de crédito / Uma grande vocação)
1975 - Brasil / São Paulo - 96 minutos - Comédia - Colorido
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor. Aníbal Massaini Neto - Produtores associados: John Herbert e Produções Artísticas Ltda. - Assistentes de direção: Paulo Ubiratan, Sebastião de Souza e Sílvia de Souza - Assistente de produção: André Klotzel, Oswaldo Massaini Filho, Magali Nascimento e Michel Cohen - Argumento, roteiro e diálogos: Sérgio Jockman, Marcos Rey, Adriano Stuart e Sílvio de Abreu - Edição e montagem: Lúcio Braun - Sonografia: Odil Fonobrasil
1º episódio: O DESPEJO
Direção: Adriano Stuart
Argumento: Sérgio Jockyman - Fotografia (Eastmancolor): Antônio Meliande
Intérpretes: Alcione Mazzeo (Ivone), Célia Coutinho (Marieta), Jofre Soares (Albino), Turíbio Ruiz (Matheus), Lola Brah (Yara), Flora Geni (Lili), Lídia Costa (Coco), Marisa Sanches (Mimi), Henrique César (Solano), Wanda Kosmo (mulher de Manguaça), Modesto Pantaléo (Manguaça), Rubens Moral (homem do pinico), Nuno Leal Maia (Batista), Felipe Levi (oficial de justiça), Fábio Rocha (mordomo), Zaira Cavalcânti (vinagre), Bene Silva (assaltante), Wilson da Silva Louzada (assaltante), Elza Tsugawa (Yukuki)
Sinopse: Dona Marieta aluga cômodos mas não paga o aluguel ao dono da casa que, assim, promove uma ação de despejo. Os inquilinos, que pagam em dia, se rebelam. Dona Marieta tenta, através de sua sobrinha Yvone, a solução do problema. Uma porno-chanchada, bem no espírito da época.
2º episódio: CARTÃO DE CRÉDITO
Direção: John Herbert
Argumento: Marcos Rey - Fotografia (Eastmancolor): Cláudio Portioli
Intérpretes: Eva Wilma (Malu), John Herbert (Otávio), Abrão Farc (garçom), Lenoir Bittencourt (gerente do hotel), Eika (Erika)
Sinopse: Engenheiro na Transamazônica (é porno-chanchada dos anos 70...) de folga em São Paulo, envolve-se com travestis e uma prostituta altamente profissional. Decepcionado, volta à Amazônia onde encontrará poesia e amor...
3º episódio: UMA GRANDE VOCAÇÃO
Direção: Sílvio de Abreu
Fotografia (Eastmancolor): Osvaldo de Oliveira
Intérpretes: Ewerton de Castro (Agostinho), Nídia de Paula (Cristiana), Luiz Carlos Miéle (Basílio Garoffito), Suzana Gonçalves (Rosana), Meiry Vieira (Marjorie), Adriano Stuart (Gardenia), Tânia Caldas (mulher da estação), Shell Stewart (Camélia), Carlos Martins (Camilinha), Marizeth Baungarten (Lays), Matilde Mastrangi (amiga), Milton Zardo (doutor Antero Gondin)
Sinopse: Agostinho, jovem do interior com vocação sacerdotal, consegue a proteção de uma amiga de sua mãe para ir para São Paulo a fim de ingressar no seminário da capital paulista. Mas, tentado pelas filhas de sua protetora, e por algumas amigas delas, tem uma crise vocacional e resolve deixar seu sonho de ser padre antes mesmo de ir para o seminário.

O HOMEM DE PAPEL (VOLÚPIA DE UM DESEJO) - 1975 - Brasil / Fortaleza (Ceará) - 98 minutos - Drama - Colorido
Direção, cenografia e montagem: Carlos Coimbra
Companhia produtora: Nortfilmes do Brasil (Fortaleza)
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Edson Queiroz - Produtor executivo: Ezaclir Aragão - Gerente de produção: Felix Aidar - Roteiro: Carlos Coimbra e Ezaclir Aragão, baseado em argumento deste último - Fotografia (Eastmancolor): Osvaldo de Oliveira - Efeitos especiais: Waldomiro Reis - Som: José Tavares e Luiz Quinto Filho - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Música: Beto Strada - Canções:
"O homem de papel" (Beto Strada e Ezaclir Aragão),
"João pescador" (Ezaclir Aragão) e
"Manera o pau" (Popular, interpretada pelo Conjunto Folclórico do Sesi, Ceará).
Intérpretes: Milton Moraes (Carlos), Vera Gimenez (Renata), Ziembinsky (Rivoni), José Lewgoy (Raul), Tereza Sodré (Marília), Ezaclir Aragão (Paulo - estréia no cinema), Jece Valadão (Jece), Esdras Guimarães (Castelo), Eduardo Rodrigues, Stael de Almeida, Oliveira Filho, Francisco Arrruda, José Raimundo Gondim, Ricardo Guilherme, Narcélio Limaverde, Enoque Batista, Flávio Cavalcante, Magela Landim, Jaci Fontenele, Denise Moraes, Walkmar Oliveira, Sandra Gentil, Ricardo Ayres de Moura, José Majestic, Organy Alves, Silvana de Castro, Francisco Siqueira, Augusto Lessa, Manoel Cunha, Airton Batista, Ana Maria Kert, Gilsa Emília, José Walkmar Peixoto, Alfredo Dias, Tertuliano Dias, Almir Bezerra, Maria José, Polion Lemos, Renato Junior, João Nogueira, Almir Silva, Barbosa Lima, Fátima Aragão, Gomes Oliveira, César Vasconcelos, Nonato Gomes, Renato Souza, Myro Reis e o povo da cidade de Fortaleza.
Sinopse: Repórter policial que se sente profissionalmente fracassado crê ter encontrado sua oportunidade de tornar-se famoso quando é anonimamente informado sobre um grande contrabando. Desmentido pela polícia e ameaçado de morte, inventa um auto-seqüestro que o levará à fama mas também à desmoralização e ao desemprego.
Observações: Seu lançamento nacional ocorreu em Fortaleza, no estado do Ceará, a 25 de abril de 1976. Estréia na cidade de São Paulo a 6 de dezembro de 1976.

AS AVENTURAS DE UM DETETIVE PORTUGUÊS - 1975 - Brasil / Rio de Janeiro - 98 minutos - Comédia - Colorido
Direção e produção: Stefan Wohl
Companhia produtora: Allegro Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor executivo: João Elias Ribeiro - Assistente de direção: Samin Cherques - Roteiro, baseado em argumento de Stefan Wohl: Stefan Wohl, Flavio Migliaccio, Joaquim Assis e Ruy Guerra - Fotografia (Eastmancolor): Dib Luft - Cenografia: Paulo Dunlop - Vestuário: Geise Helena - Efeitos especiais: J. Reis - Montagem: Nazareth Ohana e Ismar Porto - Som: Hélio Vicente e Víctor Raposeiro - Efeitos especiais de som: Antônio César e Walter Goulart - Música: Nonato Buzar
Intérpretes: Raul Solnado (detetive Reis), Jorge Dória (Neiva), Mara Rúbia (Beatriz), Grande Otelo (Souza), Nelson Dantas (Zelador), Betty Saddy (Leiloete), Fregolente (Analista), Fábio Sabag (Guarda), Albino Pinheiro (Lucas), Moacir Deriquén (Leiloleiro), Sílvia Dizitser (Noiva), Rogério Steinberg (Noivo), Arhur Duarte (avô), Ester de Abreu (portuguesa), Edgar da Rocha Miranda (sir Clifton-Riley), Juju Pimenta, Antônio Carlos, Estelita Bell, Laura Galano, Cristina Francescutti, Jackson de Souza, Colé, Martim Francisco, Paulo Neves, Margot Mello, Miguel Schneider, Paulo Nolasco, Luís Magnelli, Emanuel Siervo, Cosme dos Santos, Violinistas do Rio, Marza
Sinopse: Um elevador, com seus passageiros, desaparece de seu poço em um edifício de Lisboa. O mistério leva o zelador do edifício às portas do desequilíbrio. O elevador é localizado na Bienal de Arte de São Paulo, onde foi parar como objeto de arte inititulado "Cosmogonia"...
Observações: Filmado em Piraju Mirim, São Paulo, Lisboa, Londres, Genebra e Zurique. Estréia na cidade de São Paulo a 14 de fevereiro de 1976 e na cidade do Rio de Janeiro a 1 de abril de 1976.

O DIA EM QUE O SANTO PECOU - 1975 - Brasil / São Paulo - 95 minutos - Drama - Colorido
Direção: Cláudio Cunha
Companhia produtora: Cinacine Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor executivo: Décio Gamba - Gerente de produção: Marcos Rossi - Produtor, assistente de direção, roteiro e argumento: Benedito Ruy Barbosa - Fotografia (Eastmancolor): Cláudio Portioli - Figurinos: Pedro Ivan - Cenografia: Waldir Siebert - Montagem: Inácio Araújo - Assistente de montagem: Ana Lúcia Franco - Som: Sérgio Martins - Música: Guilherme Magalhães Vaz
Intérpretes: Maurício do Valle (João Baleia), Selma Egrei (mudinha), Canarinho (ventania), Dionísio Azevedo (delegado), Sady Cabral (padre), Sérgio Hingst (juiz), Flora Geny (Quitéria), Elza Adão (Maria ventania), Cavagnoli Neto (Tibério), Antônio Carlos Estêvão (Ezaquias), Walter Portella (capanga), Enoque Batista (capanga), Ivo da Matta (capanga), Genésio de Carvalho (feitor), José Júlio (dono do engenho), Marilene Tranquilli (mulher do feitor), Nestor de Lima (carcereiro), Ruy Maurício (menino caiçara), Castor Guerra (soldado), Carlos Meni (Pedro), José Deocleciano, Armando Paschoallin, Sidney Marcucci, Everaldo Bispo (Mathias)
Sinopse: Na cidade litorânea de São Sebastião, no interior de São Paulo, Mudinha é violada e seu marido, João Baleia, se vinga matando seus violadores. João Baleia é então assassinado e, de acordo com as testemunhas, seu assassino é o próprio São Sebastião. A imagem de São Sebastião é processada e condenada à prisão. O pároco local, liderando a população, consegue transformar a sentença em prisão domiciliar.
Observações: Filmado em Ilha Bela e São Sebastião, no Estado de São Paulo. A estréia nacional do filme ocorreu em São Sebastião, Estado de São Paulo, a 27 de dezembro de 1975. Estréia em São Paulo a 15 de março de 1976. Melodrama inspirado em fato verídico, ocorrido na cidade litorânea paulista de São Sebastião. O processo desapareceu do tribunal local, mas o ritual continua até hoje, mais de um século depois. O roteirista e produtor Benedito Ruy Barbosa é autor de peças teatrais e telenovelas. (GF/76, Embrafilme)

A NUDEZ DE ALEXANDRA (UN ANIMAL DOUÉ DE DÉRAISON) - 1975 - Brasil / Rio de Janeiro e França / Paris - 93 minutos - Comédia - Colorido e preto e branco
Direção, argumento e roteiro: Pierre Kast
Companhia produtora: Box Office Spectaculars / Dovidis / Paris-Cannes Productions / Office de Radiodiffusion Télévision Française (Paris), Zem Produtora Cinematográfica (Rio de Janeiro)
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Pierre Neurisse e Catherine Proubeau - Produtor associado: Otto Engel - Fotografia (Eastmancolor e preto e branco): Dib Lufti - Cenografia: Francisco Altan - Figurinos: Mara Chaves - Montagem: Nicole Berckmans - Som: Ismael Cordeiro e Georges Prat - Música: Sérgio Ricardo
Intérpretes: Jean-Claude Brialy (Claude), Alexandra Stewart (Alexandra), Jacques Spiesser (Jacques), Jece Valadão (Rui), Hugo Carvana (Hugo), Pierre-Jean Rémy (Louis), Ana Maria Miranda, Vera Manhães, Fernando Bruni, Ruy Polanah, Braulio Pedroso, Ivete Miloski, Rita de Cássia, Hertha Herling, Solange Silva, Henrique Coutinho, Antônio Lourenço, Sérgio Ricardo, Elenco do Grupo de Teatro Contemporâneo de São João del Rey.
Sinopse: História de desencontros amorosos, tendo como cenário real a cidade do Rio de Janeiro e como cenário virtual a cidade de Vila Rica, no século XVIII, ambiente do romance que está escrevendo um dos personagens do filme.
Observações: Filmado em Tiradentes, Gumari, Joá e na Casa de Justino Martins, no Estado de Minas Gerais. Comédia dramática intercalando em preto e branco e diálogos em português. Estréia em São Paulo a 10 de fevereiro de 1977 e no Rio de Janeiro a 25 de abril de 1977.


INTIMIDADE - 1975 - Brasil / Rio de Janeiro - 105 minutos - Drama - Colorido
Direção, produção e roteiro, baseado em argumento de Carlos Heitor Cony: Perry Salles
Companhia produtora: Relevo Produções Cinematográficas / Embrafilme
Companhia distribuidora: Cinedistri
Co-direção e produção: Michael Sarne - Gerente de produção: Francisco Dreux - Fotografia (Eastmancolor): Leonardo Bartucci - Cenografia: José Anchieta - Vestuário: Vera Fischer - Montagem: Eunice Gutman - Som: Víctor Raposeiro - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Som direto: Riva Amadeo - Música: Chico Buarque, Carlos Lyra, Benito de Paula, Aaron Copland e Richard Wagner
Intérpretes: Vera Fischer (Tânia), Perry Salles (Alex / Roberto), Rodolfo Arena (Cícero), José Lewgoy (industrial), Alberto Ruschel (Pedro), Emiliano Queiroz (José Carlos), Antônio Patiño (Aloísio), Abelardo Barbosa (Chacrinha), Elenita Silva (publicista), Paulo Brandão (fotógrafo), Jarbas Mattos, Inaldo Priolli, José Pereira da Silva, Dariane Pictet, Zora Costallati, Yolanda Gabriel, Tony Feres, Ricardo de Paula, Tanya Sarne
Sinopse: Tânia, modelo profissional, sente-se "objeto" explorado pelo marido publicitário; rompe o casamento e abandona o trabalho para ir viver numa praia onde conhece um jovem pintor "hippie"; este, irascível e esquisito, não será a solução para as necessidades afetivas de Tânia.
Observações: Melodrama abordando a massificação dos grandes centros urbanos e as contradições da sociedade de consumo e do meio publicitário. O lançamento nacional ocorreu em Maceió, no Estado de Alagoas, em 26 de janeiro de 1976. Estréia na cidade de São Paulo a 16 de fevereiro de 1976 e no Rio de Janeiro a 7 de junho de 1976.
Prêmios: Melhor atriz (Vera Fischer) e roteiro (Michael Sarne), prêmio "Gralha de Prata", Festival de Cinema de Lages, Estado de Santa Catarina, 1975; melhor atriz (Vera Fischer), prêmio APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, 1976.

EU FAÇO... ELAS SENTEM - 1975 - Brasil / São Paulo - 85 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Clery Cunha
Companhia produtora: Profilbrás Cinematográfica
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor executivo. Saheb Naim Homsi - Gerente de produção: Antônio Ortega - Coordenador: Darcy Gonçalves Pinto - Roteiro (baseado em argumento de Clery Cunha e Jesse James Costa): Clery Cunha e Armando Soifer - Diálogos adicionais: Dorival Decoussou - Fotografia (Eastmancolor): Cláudio Portioli - Câmera: Odon Cardoso e Antônio Ravagnoli - Vestuário: Maria José Franco - Montagem: Walter Vani - Som: Sérgio Martins - Música: Cláudio Villa e Leony Figueiredo - Canções: Walter Wani - Continuidade: Eliana Martins
Intérpretes: Antônio Fagundes (Luís), Magrit Siebert (Silvana), Walter Portella (Alex), Lúcia Capanema (Célia), Cavagnoli Neto (Marcos), Olney Cazarré (Comendador), Kleber Affonso (diretor teatral), Silvana Lopes (Vedete), Cinira Camargo (Selma), Lídia Costa (mãe de Silvana), Aron Jaffe (Adalton), Arnaldo Pellegrino (juiz de paz), Noite Ilustrada, Thais Rondon, Rodolfo Villa, David Húngaro, Sebastião Pinto, Miriam Rodrigues, Rafael Loduca, Vic Millitelo, José Júlio Spiewak, France Mary, Konstantin Floro, Maria José Franco, Nadia Tell, Abelardo Morais, Tony Santos, Jesse James, Dirceu Conte
Sinopse: Irmãos siameses, separados ao nascer, Célia e Luís são adotados por famílias diferentes de diferentes cidades. Desconhecem-se mutuamente, cada um ignorando a existência do outro. Mas, quando passam a viver na mesma cidade, São Paulo, transmitem-se sensações que provocam fenômenos estranhos; depois de várias confusões, eles se encontrarão e tudo se explicará.
Observações: Comédia erótica. A estréia nacional ocorreu na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná, em 18 de setembro de 1976. Estréia na cidade do Rio de Janeiro a 9 de dezembro de 1976.

NINGUÉM SEGURA ESSAS MULHERES (Quatro episódios: "Marido que volta deve avisar", "Desencontro", "Pastéis para uma mulata" e "O furo", com um "Prólogo" )- 1975 - Brasil / São Paulo - 105 minutos - Comédia - Colorido
Companhia produtora: Stúdios Sílvio Santos Cinema e Televisão
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Hélio Siqueira - Produtor executivo: Luciano Calegari - Cenografia: Jorge Vede, Dirceu Lippi - Montagem: Roberto Leme - Som: José Tavares - Música: Chico Feitosa e Beto Strada
PRÓLOGO
Intérpretes: Luiz Carlos Miéle (o paquerador)
1º episódio: MARIDO QUE VOLTA DEVE AVISAR
Direção e roteiro: Anselmo Duarte
Fotografia (Eastmancolor): Edson Batista
Intérpretes: Jorge Dória (Túlio), Vera Gimenez (Vera), Denis Carvalho (Aurélio), Anselmo Duarte,
Sinopse: A tradicional história do marido que volta a casa e "quase" encontra a mulher com seu amante. Neste episódio, o amante se esconde na varanda, debaixo de forte chuva, e consegue enganar o marido traído, passando-se por seu vizinho, para fugir.
2º episódio: DESENCONTRO
Direção e roteiro: Harry Zalkowistch
Fotografia (Eastamancolor): Antônio Meliande
Intérpretes: Milton Morais (Gil), Betty Saddy (Teté), Isabel Garcia (Patrícia), Elza Gomes (Gertrudes), Maria do Rosário (Tuta), Ricardo Carneiro (Ricardo), Gilberto Garcia, Norah Fontes
Sinopse: Recém-desquitada é conquistada, na praia, e volta a se casar.
3º episódio: PASTÉIS PARA UMA MULATA
Direção e roteiro: Jece Valadão
Fotografia (Eastmancolor): Edson Batista
Intérpretes: Alzita Nascimento (Mafalda), Paulo Fortes (Barbeiro), Toni Ramos (Gugu), Wilson Grey (Mendigo), Luís Fernando Ianelli (Felipe), Ademar Rodrigues (João), Marco Heleno (Bob), Jota Barroso (Vendedor), Francisco Silva (Médico), Antônio Miranda
Sinopse: A mulata Mafalda trai o marido, um barbeiro português, que, para evitar prejuízos maiores, transforma-a em manicure de seu salão. Mas a mulata continuará a traí-lo do mesmo jeito.
4º episódio: O FURO
Direção e roteiro: José Miziara
Fotografia (Eastmancolor): Antônio Meliande
Intérpretes: Jece Valadão (Lúcio), Nádia Lippi (Dalva), Sérgio Hingst (Psicólogo), Regianee Ritter (Guilhermina), Valentini Guzzo (Pai), Linda Gay (Mãe)
Sinopse: Jovem interiorana, expulsa de casa, vai se prostituir em São Paulo. Vive com um guarda particular que, por ciúme, mata-a supondo-se, erroneamente, traído.
Observações: A estréia nacional ocorreu em Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, em 20 de maio de 1976. Estréia na cidade do Rio de Janeiro a 24 de maio de 1976 e em São Paulo a 31 de maio de 1976.

JÁ NÃO SE FAZ AMOR COMO ANTIGAMENTE (3 episódios: Oh! Dúvida cruel / O noivo / Flor de lys) - 1976 - Brasil / São Paulo - 97 minutos - Comédia - Colorido
Companhia produtora: Cinedistri / John Herbert Produções Artísticas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Aníbal Massaini Neto e John Herbert - Gerente de produção: Antonino Santana e Rubens Moral - Assistentes de produção: Marco Antônio Marques, Ana Maria de Abreu e Oswaldo Massaini Filho - Assistentes de direção: Ricardo Duarte e Maria Sílvia Moreiras - Argumentos, roteiros e diálogos: Anselmo Duarte, Adraino Stuart, Cassiano Gabus Mendes (adaptação de "O noivo", de Lygia Fagundes Telles) - Fotografia (Eastmancolor): Osvaldo de Oliveira - Edição e montagem: Roberto Leme e Carlos Coimbra - Som: Roberto Melo Leite, José Tavares, Sérgio Martins e Carlos Bonfim - Laboratório: Revela S.A.
1º episódio: OH! DÚVIDA CRUEL
Direção e argumento: Anselmo Duarte
Intérpretes: Anselmo Duarte (Atílio), Bruno Barroso (Júnior), Ivete Bonfá (mãe), Carlos Bucka (detetive), Lucélia Santos (namorada), Florisa Rossi (prostituta)
Sinopse: Um pai, inseguro sobre a masculinidade de seu filho, contrata até um detetive para descobrir o comportamento sexual desse seu herdeiro. Terá uma grande surpresa.
2º episódio: O NOIVO
Direção: John Herbert
Intérpretes: John Herbert (Macedo), Laura Cardoso (Emília), Vera Gimenez (Eliana), Djenane Machado (Helô), Nádia Lippi (Betina), Miriam Rodrigues (Jô), César Roberto (Daniel), Abelardo "Chacrinha" Barbosa (participação especial)
Sinopse: É a história de Macedinho, que esquecido de que o estavam esperando na igreja para o próprio casamento, dormia em casa. Despertado pela empregada, nem sequer lembrava com quem ia casar-se. Ao chegar à igreja, a surpresa.
3º episódio: FLOR DE LYS
Direção e argumento: Adriano Stuart
Intérpretes: Hélio Souto (Victor), John Herbert (Álvaro), Alcione Mazzeo (Maria Tereza), Edgard Franco (Lúcio), José Mizziara (Otávio), Edson Barbosa (Edson Barbosa), Matilde Mastrangi (secretária do escritório), Francis Meyre (secretária do campo), Xandó Batista (Martins), Célia Froes (mulher de Cornélio), John Doo (Ranulfo), Genesio de Carvalho (porteiro), Ariane Arantes (babá), Ely Coimbra (juiz), Sérgio Backlanos (repórter de campo), Donovan Felipe (Cornélio), Heitor Gaiotti (homem da pasta)
Sinopse: Um marido, que se vangloria de ser um conquistador, é traído por sua mulher. Ao chegar um dia em casa, vislumbra na perna do homem que está fugindo pela janela uma flor de lys. O marido traído começa a dar a caça a essa "flor de lys" em toda a cidade de São Paulo, até encontrar seu rival, de quem se vinga de forma inusitada.
Observações: Filmado em Guarujá, no estado de São Paulo. Comédia erótica em três episódios, satirizando o machismo, cuja estréia nacional deu-se em São Paulo, em grande circuito, a 13 de setembro de 1976.
Prêmios: Melhor diretor (John Herbert), prêmio APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, 1976; melhor fotografia (Osvaldo de Oliveira) e montagem (Roberto Leme), prêmio Governador do Estado de São Paulo, São Paulo, 1976.

TEM FOLGA NA DIREÇÃO - 1976 - Brasil / Rio de Janeiro - 90 minutos - Comédia - Colorido
Direção e roteiro, baseado em argumento de Zé Trindade e Roberto Silveira: Victor Lima
Companhia produtora: Magnus Filmes Ltda. / Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Jece Valadão - Produtores associados: Osvaldo Massaini e Osvaldo Éboli - Produtor executivo: Gelson Valadão - Gerente de produção: Older Costa - Assistente de produção: Roberto Soares - Assistente de direção: Milton Alencar Júnior - Fotografia (Eastmancolor): Edson Baptista - Fotografia de cena: Jorge Renato - Assistente de câmera: Ângelo Riva - Montagem: João Ramiro Mello - Som: Roberto Melo Leite - Música: Beto Strada e Erlon Chaves - Continuidade: Gilberto Trindade - Laboratório: Líder Cinematográfica
Intérpretes: Zé Trindade (Waldemar), Alcione Mazzeo (Marina), Cyll Farney (Cláudio), Mário Petraglia (Mário), Estelita Bell (Margarida), Humberto Catalano (Pepino), Fernando José (Evaristo), Hortência Tayer (Baby), Glória Cristal (enfermeira), Carlos Novic (amigo), Newton Martins (vizinho), Jaime Barcelos (bêbado), Rodolfo Arena (velho do carro), Neusa Amaral (dona da butique), Monah Delacy (irmã de Cláudio), Ênio Santos (cunhado de Cláudio), Pepa Ruiz (velha do carro)
Sinopse: Waldemar é mecânico na oficina do dr. Cláudio, com quem a filha de Waldemar quer iniciar um romance com a esperança de melhorar a situação salarial de seu pai. O ex-namorado da moça tenta atrapalhar o romance, criando problemas para Waldemar. No final, tudo se solucionará.
Observações: A estréia nacional ocorreu em Assis, no Estado de São Paulo, a 12 de setembro de 1976. Estréia em São Paulo, a 21 de março de 1977 e no Rio de Janeiro a 23 de junho de 1977.

ELAS SÃO DO BARALHO - 1977 - Brasil / São Paulo - 82 minutos - Comédia - Colorido
Direção e diálogos: Sílvio de Abreu
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produção: Aníbal Massaini Neto - Direção de produção: Antonino Sant'Anna - Coordenação de produção: Ana Maria de Abreu - Assistente de produção: Beni de Oliveira e Marco Antônio Marques - Administração de produção: Antônio Martins C.Filho - Argumento e roteiro: Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho - Fotografia (Eastmancolor): Osvaldo de Oliveira - Fotografia de cena: José do Amaral - Assistente de câmera: Miro Reis e Rubens Eleutério - Edição e montagem: Carlos Coimbra e Lúcio Braun - Som: Benedito de Oliveira - Efeitos sonoros: Geraldo José - Efeitos musicais: Prahy - Coral: Os Carbonos - Continuidade: Isabel do Amaral e Cleuza Bagnara - Laboratório: Revela S.A.
Intérpretes: Cláudio Corrêa e Castro (Eugênio), Sônia Mamed (Angélica), Antônio Fagundes (Maurício), Nuno Leal Maia (Joca), Hugo Bidet (Beto), Sérgio Ropperto (Maneco), Marivalda (Nádia), Yolanda Cardoso (mulher da massagem), Lourdes Nascimento ( Tereza), Arlete Moreira (Tânia), Valéria D'Ellia ( Julieta), Carlos Koppa (delegado), Dilin (peso pesado), Carlos Bucka (Caveirinha), Aron Aron (Martha Rocha), João Acaiabe (investigador), Paulo Cézar ( menino 1), Mário Américo Júnior (menino 2), Laurindo (mecânico), Rubens Moral (zelador do prédio), Francys Meire (mulher de Beto), Genésio de Carvalho (pente fino), Wanda Marquetti ( mãe de Joca), Guta (empregada), Esmeralda Barros (Wanda), Adoniran Barbosa (Pirilampo)
Sinopse: Uma importante Corretora de Valores de Belo Horizonte manda um diretor eficiente para consertar sua filial de São Paulo. O mineiro terá que enfrentar empregados corruptos que, por sua vez, tentarão corromper o chefe, sobretudo tentando levá-lo a situações de relações extra-matrimonais que possam comprometê-lo. Criam-se, a partir daí, situações equívocas, divertidas.
Observações: Comédia erótica, tendo sua estréia nacional em São Paulo, a 28 de novembro de 1977.

A ÁRVORE DOS SEXOS - 1977 - Brasil / São Paulo - 90 minutos - Comédia - Colorido
Direção: Sílvio de Abreu
Companhia produtora: Kinetos Filmes / Maco / MG-Editores
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Maurício Rittner - Gerente de produção: Tony Jakoska - Assistente de produção: Hugo Valença, José Gozze e Arnaldo Lev - Assistente de direção: Fernando de Souza - Roteiro: Sílvio de Abreu, Maurício Rittner e Rubens Ewald Filho (do livro homônimo de Santos Fernando) - Colaboração no roteiro: Carlos Alberto Soffredini e Eugênia di Domenico - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: José Rosa - Assistente de câmera: Concordio Matarazzo - Cenários e figurinos: Edméa Grecco - Montagem: Máximo Barro - Cenografia: Edméa Grecco - Técnico de som: Benedito de Oliveira - Assistente de som: Carlos dos Santos - Música: Tadeu Passarelli e Edu Viola - Continuidade: Cleusa Bagnara - Laboratório: Líder Cinematográfica
Intérpretes: Nádia Lippi (Angélica), Felipe Carone (comendador Silveira), Ney Sant'Anna (Rodrigo e barão de Bondomil), Yolanda Cardoso (dona Teodora), Maria Lúcia Dahl (Ruth, a professora), Marivalda (dona Santinha), Gracinda Freire (dona Auxiliadora), Sônia Mamed (dona Natália), Maria Rosa (Cida, mulher de Caneda), Paulo Hesse (Pacheco, o boticário), Antônio Petrin (delegado), Líbero Ripoli (padre), Viana Júnior (Ambrósio, chefe dos correios), Ângelo Antônio (Caneda, dono do bar), Stella Freitas (Josefina, filha de Ambrósio), Nieta Junqueira (dona Constância), Mary Penteado (dona Felícia), Francinett Costa (Ritinha), Élida L'Astorina (Celinha), Renato Dobal (sacristão), Sérgio Ropperto (escrivão), Luiz Damasceno (guarda 1), Arnaldo Dias (guarda 2), Carlos Eduardo (o rapaz da escola), participação especial de Virginia Lane (Lara de los Rios), July Dan (condessa-na abertura), Pedro Kopchak (conde), Tereza BIanchi (moça do bordel), Ana Lúcia Varela (moça do bordel), Carmem Angélica (moça do bordel), Susan Morales (moça do bordel), Eliana Eto (moça do bordel), Valéria, Marcos e Alexandre (crianças), José Goldberg (travestí)
Sinopse: Na praça principal de uma cidade do interior surge uma estranha árvore, cujos frutos têm a forma do membro sexual masculino. A população descobre que essas frutas têm não só poder afrodisíaco como são capazes de engravidar as mulheres. É grande a confusão na cidade: maridos que não acreditam na árvore e se sentem traídos, gente que quer transformar o fato em atração turística, o pároco que prevê monstros gerados pela árvore.
Observações: Filmado em São José do Barreiro, no Estado de São Paulo. Comédia alegórica. Estréia nacional em São Paulo, a 28 de novembro de 1977

PINTANDO O SEXO (Três episódios: "O lobo mau, a vovó e a netinha", "Conchetta" e "Pintando o sexo") - 1977 - Brasil / São Paulo - 105 minutos - Comédia - Colorido
Companhia produtora: J.C. Mil Filmes Ltda.
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: José Milani - Direção de produção: Milton Merlucci - Assistente de produção: Heitor Carlos Tonhosol e Mário de Lucca - Argumento e diálogos: Jairo Carlos - Roteiro: Rajá Aragão - Diretor de fotografia: Miroslav Javurek - Fotografia (Eastmancolor): Magno de Carvalho - Assistente de câmera: Giula Koslosvary - Fotos de cena: Carlos Magno - Guarda-roupa: Célia Baldin - Cenografia: Jair Correa - Montagem: José Marreco e Egydio Eccio -Técnico de som: Sérgio - Música: Beto Strada - Continuidade: Waldir A.Kopezky - Laboratório: Revela S.A.- Cartaz: Benício
1º episódio: O LOBO MAU, A VOVÓ E A NETINHA
Direção: Jairo Carlos
Intérpretes: Older Cazzaré (doutor Nestor), Liza Negri (Norma), Linda Gay (Gertrudes, vovó), Sílvia Gless (Neta), Gláucia Maria (Wanda, secretária).
Sinopse: A vovó usa a netinha para fazer chantagem a seu cliente vizinho.
2º episódio: CONCHETTA
Direção: Egydio Eccio
Intérpretes: Íris Bruzzi (Conchetta), José Roberto Giusti (Raimundo)
Sinopse: Dona de pensão do interior, Conchetta é a "típica viúva à italiana", que sofre imensamente a solidão respeitando a memória do marido morto. Até que encontra Raimundo, hóspede que ameaça ir embora para São Paulo.
3º episódio: PINTANDO O SEXO
Direção: Egydio Eccio
Intérpretes: Meiry Vieira (Márcia), Joshey Leão (Célio, professor), Paulo Hesse (Leo, pintor), Durval de Souza (Cornélio), Célia Froes (Ivone, amiga de Márcia)
Sinopse: Márcia tenta seduzir o marido que já não mostra interesse por ela. Assim, a esposa abandonada faz curso de strip-tease e até arranja um amante para provocar o marido. Este não se deixa provocar; ela deixa de viver sem as atenções dele, dedicando-se ao pintor amigo da família.
Observações: Comédia erótica. A estréia nacional ocorreu em São Paulo, a 29 de maio de 1978.


DEU A LOUCA NAS MULHERES - 1977 - Brasil / Rio de Janeiro - 92 minutos - Comédia - Colorido
Direção, produção, cenografia e música: Roberto Machado
Companhia produtora: Roberto Machado Produções Cinematográficas
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Roberto Machado - Produtor executivo: Tito Lo Feudo - Gerente de produção: Gilberto Raivel - Argumento: Ismar Porto - Roteiro: Ismar Porto e Roberto Machado - Fotografia (Eastmancolor): Roland Henze - Câmera: Paulo Sérgio - Assistente de câmera: Gonçalves Silva - Fotografia de cena: Maurício Cantorino - Vestuário: Julciléa Telles - Montagem. Rafael Justo Valverde - Som: Onélio Motta - Laboratório: Líder Cinematográfica - Cartaz: Benício
Intérpretes: Julciléa Telles (Julieta), Mauro Gonçalves (Zacarias), Marta Anderson (Marly), Meiry Vieira (Carmem), Sylvia Martins (Selma), Armando Riggo (Carlão), Sônia de Paula (Lucy), Hugo Bidet (Acif), Gigi Kioko (japonesa)
Sinopse: Um tímido e delicado vendedor de tratores é demitido no dia em que decora um trator com plumas e paetês para vendê-lo a uma fazendeira da sociedade. Passa então a vender roupa íntima feminina, com grande sucesso.
Observações: Comédia erótica. Estréia em São Paulo, a 26 de setembro de 1977.

O BEM DOTADO, O HOMEM DE ITU - 1977 - Brasil / São Paulo - 104 minutos - Comédia - Colorido
Direção, argumento, roteiro e diálogos: José Miziara
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Aníbal Massaíni Neto - Gerente de produção: Antonio Moreiras e Rubens Moral - Secretária de produção: Ana Maria de Abreu - Administração de produção: Antonio Martins Couceiro Filho - Fotografia (Eastmancolor): Oswaldo de Oliveira - Assistente de câmera: Rubens Eleutério - Fotografia de cena: José do Amaral - Diretor de arte: Marineida M.Coelho Massaini - Edição e montagem: Roberto Leme - Assistente de montagem: Dalete C.Leme - Mixagem: José Luiz Sasso - Técnico de dublagem: Edson Gagliotti - Efeitos sonoros: Geraldo José - Continuidade: Sílvia Moreiras - Laboratório: Revela S.A.
Intérpretes: Nuno Leal Maia (Lírio), Consuelo Leandro (Nair), Maria Luíza Castelli (Zilá), Guilherme Correa (Rodolfo), Marlene França (Neifa), Ana Maria Nascimento e Silva (Volga), Esmeralda Barros (Pedra), Líbero Ripoli Filho (padre Belmiro), Helena Ramos (Julinha), Lola Brah (Presidenta da Liga), Tereza Teller (Clotilde), Aldine Müller (Lourdinha), Teobaldo (motorista de taxi), Felipe Donovan (Turcão), Sueli Aoki (Nice), Rogaciano de Freitas (vendedor de antiguidades), David Yan Wei (Kimura), Heitor Gaiotti (policial 1), Marcos Caruso (policial 2), Américo Taricano (Stephan), Paulo Cézar de Martino (menino), Marcos Miranda (locutor), Paulo Castelli (motorista de Neifa), Pedro Cassador (vendedor), Sandra Braga (Lea), Mário Kerlakian (delegado), e as aparições de Fulvio Stefanini, Paulo Goulart e John Herbert
Sinopse: "Pornochanchada" típica dos anos 70, que, explorando a idéia de que tudo em Itu é gigante, inventa um ituano meio simplório mas muit que, por esse motivo, é imensamente desejado por todas as mulheres que sabem de suas virtudes...
Observações: Comédia erótica do diretor José Miziara, que começou no teatro, como ator, em 1954, ingressando logo após no Circo Piolim. Na televisão, trabalhaou como ator, criador de programas humorísticos, diretor de shows, séries, teleteatros e telenovelas. Foi diretor artístico nas companhias de dublagem AIC (São Paulo) e Cine-Castro (Rio de Janeiro). Lançamento nacional em São Paulo, concomitantemente na capital (grande circuíto), Campinas, Itu e São Bernardo do Campo, no dia 15 de junho de 1978.

EMBALOS ALUCINANTES – 1978 – Brasil / São Paulo – 97 minutos – Drama – Colorido
Outro título: A TROCA DE CASAIS.        

Direção, argumento, roteiro e diálogos: José Miziara
Companhia produtora: Cinedistri e Jan Michel Milan Filmes
Companhia distribuidora: Cinedistri 
Produção: Oswaldo Massaini Filho – Produtor associado: Jan Michel Milan – Diretor de produção: Toni Kaskoska – Fotografia e câmara: Antonio Meliande – Montagem e efeitos sonoros: Gilberto Wagner – Figurinos: Gledson – Continuidade: Cleusa Baganata – Dublagem e mixagem: Walter Luis Rogério – Laboratório: Revela S/A. – Som: Bodanski  

Intérpretes:
Nuno Leal Maia, Ana Maria Braga, Lenilda Leonardi, Anselmo Duarte, Herber Rangel, Angela Ramires, Sônia de Paula, José Miziara, Andréa Camargo, Novani Novakoski, Lola Brah, Rogaciano de Freitas, Rubens Moral, Cláudio D’Oliani, Manoel Young, José do Nascimento Filho, Yara Grei, Ulisses Eleutério, André Luiz Baroni, Arystides Nicolau Abramides.

Sinopse:
Ramon é um jovem estudante de boa aparência mas pouco disposto para o trabalho honesto.
Tem um primo dentista, homossexual, que lhe empresta a antessala de seu consultório. Ramon tem sempre a companhia de mulheres, o que incomoda o primo, causando-lhe ciúmes. Este tem então a ideia de sugerir a Ramon que aceite a oferta de um anúncio de revista, de troca de casais. Ele convida então uma colega de faculdade, Cris, para se passar como sua esposa; os dois entram em contato com um casal pensando em, talvez, chantageá-lo. Mas Cris se relaciona seriamente com Felipe, o marido que seria chantageado, e as coisas se complicam para Ramon.  

 

O CAÇADOR DE ESMERALDAS - 1978 - Brasil / São Paulo - 124 minutos - Drama histórico - Colorido
Direção: Osvaldo de Oliveira
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri / Embrafilme
Produtor, planejamento e realização: Oswaldo Massaini - Produtor executivo: Aníbal Massaini Neto - Secretária geral da produção: Marisa Conceição Mauro - Diretor de produção: Tony Jakoska - Coordenador geral da produção: Antônio Martins C.Filho - Assistentes de produção: Wilson Marques de Araújo, Letácio Camargo, Luiz Carlos Assunção e Jorge Sampaio Santos - Assistente de direção: Julián Romeo - Argumento e diálogos: Hernâni Donato - Roteiro: Anselmo Duarte, Hernâni Donato e Oswaldo de Oliveira - Diretor de arte, cenografia e figurinos: Campello Neto - Assistente de arte: Luis Alberto Izquierdo, Raimundo P.dos Santos e Pedro Nanni - Fotografia (Eastmancolor): Antônio Meliande - Assistente de câmera e foquista: Rubens Eleutério - Fotógrafo de cena: Hércules Barbosa - Guarda roupa: Aparecida Braidotte - Adereços: Conceição de Alencar - Contra-regra: Alberto Gavinho e Luiz Carlos Bovino - Edição e montagem: Sylvio Renoldi - Diretor de dublagem: Dionisio Azevedo - Técnico de dublagem: Orlando Biani Sobrinho - Técnico de mixagem: José Luiz Sasso - Som: Álamo - Efeitos especiais: Geraldo José - Música, orquestração e regência: Chico Moraes - Continuidade: Maria Inês de Oliveira - Cartaz: Benício - Laboratório: Revela S.A.
Intérpretes: Jofre Soares (Fernão Dias), Glória Menezes (Maria Betim), Roberto Bonfim (José Dias), Tarcísio Meira (Capitão-Mor), Arduíno Colasanti (Borba Gato), Dionísio Azevedo (padre João Leite), Herson Capri (Garcia Paes), Maurício do Valle (Matias Cardoso), Esmeralda Barros (Indaiá), Julciléa Telles (Iací), Ivete Bonfá (Maria Leite), Patrícia Scalvi (Ana de Garcia Paes), Sérgio Hingst (Figueira), Ruy Leal (Pires Ribeiro), John Herbert (Armeiro), Pedro Cassador (ferreiro), Libero Ripoli (Frederico), Felipe Levy (comprador da prata), Nydia de Paula (índia prisioneira), Elisa Gomes (filha de Fernão), Carmem Ortega (moça da tasca), Célia de Lima (moça do arraial), Maria Braga (moça da bandeira), Vanja Orico (dançarina), Antônio Carnera (Zaqueu), Lino Sérgio (escrivão), Antônio de Souza (Imberê), Irineu Pugliese (dono da tasca), Fábio Vilalonga (Francisco Ribeiro), Osmar di Pieri (vendedor do mapa), Carlos Valente (frade), Laudelino Teixeira (velho Ervatário), Rogaciano de Freitas (padre da bandeira), Djalma Castro (sub-chefe de Matias), José Santos (homem da flexa), Geraldo Silva (homem do precipício), Adriano Silva (companheiro de José Dias), Wilson Sampson (companheiro de José Dias), Rubens Ramos (companheiro de José Dias), Paulo MAnder (companheiro de José Dias), Francisco Andrade (companheiro de José Dias), Hernâni Donato (vereador), Campello Neto (vereador), Julián Romeo (vereador), Lando Grandi (bandeirante), Castor Guerra (bandeirante), e centenas de figurantes
Sinopse: História da famosa bandeira de Fernão Dias Paes Leme que, durante sete anos, no século XVII, percorreu o interior do Brasil em busca de uma montanha de esmeraldas; dos 800 bandeirantes saídos de São Paulo, 15 chegaram ao lugar buscado, mas em vez das sonhadas esmeraldas encontram turmalinas.
Observações: Lançamento em São Roque, no Estado de Paulo, a 7 de dezembro de 1979.

HISTÓRIAS QUE NOSSAS BABÁS NÃO CONTAVAM - 1979 - Brasil / São Paulo - 97 minutos - Comédia - Colorido
Direção, câmera e fotografia (Eastmancolor): Osvaldo de Oliveira
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor e roteiro (livremente inspirada na obra dos Irmãos Grimm "Branca de neve e os sete anões"): Aníbal Massaini Neto - Adaptação e diálogos: Ody Fraga - Colaboradores:Emanuel Rodrigues e Alberto Gavinho - Diretor de produção: Tony Jakoska - Coordenador geral de produção: Antônio Martins C.Filho - Assistente de produção: Alberto Gavinho - Assistente de direção e cenografia: Julian Romeo - Assistente de câmera: Miro Reis - Fotógrafo de cena: Hércules Barbosa - Guarda roupa: Lya Dias Elias - Diretor de arte: Marineida Massaíni - Edição e montagem: José Luiz Andreone - Assistente de montagem: Daniel Antônio Senes - Decorações de interiores: Arte Medieval - Som: Álamo e Carlos dos Santos - Efeitos especiais de som: Geraldo José - Canções: Alaor Coutinho e Oscar Nusbaum - Continuidade: Maria Inêz de Oliveira - Criação do cartaz: Benício
Intérpretes: Adele Fátima (Clara das Neves), Costinha (caçador), Meiry Vieira (rainha), Denis Derkian (príncipe), Xandó Batista (rei), Sérgio Hingst (ministro), Teobaldo (conde), Lino Sérgio (mensageiro), Satã (massagista da rainha), Felipe Levy (conselheiro), Castor Guerra (mancebo), Quinzinho (alegre), Litho (nervoso), Zezinho (Tunga), Paulinho (Espirro), Zequinha (dorminhoco), João Brandão (chefe), Dilim Costa (bondoso), Renato Pedrosa (Everaldo-espelho mágico)
Sinopse: Humor, malícia e erotismo são as chaves dessa outra "pornochanchada" dos anos 70, que é uma "adaptação" de "Branca de Neve e os sete anões"
Observações: Estréia na cidade de Santos, no Estado de São Paulo, a 17 de novembro de 1979; e na cidade de São Paulo, capital, a 19 de novembro de 1979.

MULHER OBJETO - 1980 - Brasil / São Paulo - 125 minutos - Drama - Colorido
Direção: Sílvio de Abreu
Companhia produtora: Cinedistri / Cinearte
Companhia distribuidora: Cinedistri / UCB / Embrafilme
Produtor: Aníbal Massaini Neto - Direção de produção: Oswaldo Massaini Filho e Antônio Barreto Sant'Anna - Coordenador geral de produção: Antônio Martins C.Filho - Assistente de produção: Jorge Sampaio - Assistente de direção: Maria Sílvia S.Moreiras - Argumento: Alberto Salvat - Roteiro e diálogos: Jaime Camargo - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: Antônio Meliande - Assistente de câmera: Gyula Kolozsvari - Fotógrafo de cena: Hércules Barbosa - Adereços: Luis Alberto Izquierdo - Cenários: Waldir Gunther - Direção de arte: Marineida Massaini - Edição e montagem: Luiz Elias - Som guia: Dorival Chagas - Efeitos sonoros: Antônio César S. Santos - Técnico de som e mixagem: José Luis Sasso - Técnico de dublagem: Orlando Biani Sobrinho - Coordenação musical: Salatiel Coelho - Música tema: "Canção para um final de amor", Francis Lai - Arranjo e regência (disco Capacabana): Sílvio Tancredi e Renato de Oliveira - Coreografia: Sílvia Maria Campanha - Continuidade: Mirela Zunino - Laboratório: Revela S.A. - Cartaz: José Luiz B.da Fonseca
Intérpretes: Helena Ramos (Regina), Nuno Leal Maia (Hélio), Kate Lyra (Helen), Maria Lúcia Dahl (Maruska), Hélio Souto (Fernando), Yara Amaral (dona Carmen), Wilma Dias (Lúcia), Karin Rodrigues (analista), Carlos Koppa (Genésio), Danton Jardin (cavaleiro), Luiz Orlando Nascimento (homem do jardim), Carlos Gaban (Gustavo), Lola Brah (monitora), Antônio Vieira (rapaz do Simgle Bar), Jorge Bueno (doutor Samir), Fábio Vilalonga (Marcelo), Jorge Lucas (Ivo), Orlando de Barros (encanador), Renê de Casemart (Maria Helena), Cristianne Perico (Regina aos 7 anos de idade), Elizabeth Araújo (Regina aos 12 anos), Angel Paralupe (Gilberto), Originais do Samba (conjunto musical)
Sinopse: Um casamento entra em crise por culpa das dificuldades de relacionamento sexual da mulher, objeto de desejo insatisfeito do marido. Após um tratamento psicológico que elimine suas fantasias, a mulher consegue relacionar-se inclusive com o marido.
Observações: Estréia em São Paulo, capital, a 1 de outubro de 1981. Lançamento na cidade do Rio de Janeiro, a 2 de novembro de 1981. Títulos em inglês: "Woman Object"; em espanhol: "Mujer Objeto" e em francês: "Une Femme Objet".

OS INDECENTES - 1980 - Brasil / São Paulo - 85 minutos - Comédia - Colorido
Direção, fotografia (Eastmancolor), câmera e argumento: Antônio Meliande
Companhia produtora: Embacine / Enzo Barone Filmes Ltda
Companhia distribuidora: UCB / Cinedistri / Ocian Filmes
Produtores: Enzo Barone, E.Giuseppe e E.Giancarlo - Produtor executivo e diretor de produção: Renato Grecchi - Assistente de produção: Geraldo Marinho e José Carlos Silva - Assistente de direção: Guilherme A.Prado - Roteiro: Denoy de Oliveira - Som: Orlando Macedo - Edição e montagem: Luiz Elias - Música: Salatiel Coelho - Cartaz: José Luis Benício - Laboratório: Revela S.A.
Intérpretes: Mário Benvenutti (doutor Bustamanti), José Miziara (Mosqueira), Serafin González (Inocêncio Papaléguas), Felipe Levy (Guima), Patrícia Scalvi (Marilda), Claudete Joubert (Jane), Américo Taricano (Aspone), Ricardo Ostrower (agrônomo), Harry Zalkowitsch, Helena Ramos
Sinopse: Gino Mosqueira não pode viver sem um carteado e uma mulher por perto. Esses vícios levam-no à falência. Para se livrar das dívidas, imagina um audacioso golpe que propõe, justamente, aos dois homens que mais lhe emprestaram dinheiro: Inocêncio Papaléguas e Doutor Bustamanti. Sua proposta é formar uma sociedade imobiliária para construir casas de veraneio à beira-mar. O lucro seria certo e assim Mosqueira poderia saldar sua dívida com os dois. Esses são suficientemente ingênuos para acreditarem mais uma vez no Mosquiera que pretende, com sua habilidade de jogador, embaralhar os contratos na hora da assinatura: os termos do contrato são diferentes, segundo a convivência de Papaléguas e Bustamanti, mas Mosqueira, atordoando-os com bebida e mulheres convenceu-os de que havia um consenso. Pretende fugir assim que conseguir as assinaturas. Mas uma das mulheres faz questão de assinar como testemunha e, mais sóbria, percebeu e denunciou que os contratos eram diferentes.
Observações: Lançado na cidade do Rio de Janeiro a 31 de agosto de 1981.

PECADO HORIZONTAL - 1982 - Brasil / São Paulo - 93 minutos - Comédia - Colorido
Direção, argumento e roteiro: José Miziara
Companhia produtora: Cinedistri
Companhia distribuidora: Cinedistri
Produtor: Oswaldo Massaini Filho - Assistentes de produção: Antônio D'Angelo, José Mathias Borges, Alberto Grecchi e Marcos Ferreira - Assistente de direção: Sílvia Moreiras - Fotografia (Eastmancolor) e câmera: A. J. Moreiras - Assistente de câmera: Gyula Koloszwari - Fotografia de cena: Hercules Barbosa - Técnico de som: Jorge Ventura - Montagem: Gilberto Wagner - Direção musical: Salatiel Coelho - Continuidade: Zé Cinema-José Antônio dos Santos - Cartaz: José Luís Benício - Laboratório: Revela S.A.
Trilha musical:
"Marcha nupcial" (Nilze de Carvalgo),
"Cavaquinho seresteiro" (Waldir Azevedo),
"Pé ante pé" (Salatiel Coelho, Ferreira de Almeida e Rogério Duprat),
"A voz do violão" (Francisco Alves, Gonzaga Falcão e Rogério Duprat),
"Lentamente" (Felipe Salatiel),
"William Tell" (W.C.Handy),
"Plangente" (Chiquinha Gonzaga),
"Yes, nós temos bananas" (F.Silver),
"Tema de Aurora" (Salatiel Coelho),
"Tiger tank" (Lalo Schiffrin),
"Marcha nupcial" (Wagner),
"Tenente Godofredo Lima" (Rogério Duprat) e
"Demain le jour se lèvera" (A.Migiani)
Intérpretes: Marisa Sommer (Aurora), Matilde Mastrangi (Tininha), Zilda Mayo (Flora), Paulo Ramos (Marcos), Antônio Fonzar (Guina, adulto), Danton Jardin (Bruno), Clayton Silva (Zeca), Felipe Levy (Deocleciano), José Miziara (Tonico), Renê de Casemart (Nicolina), Rubens Moral (delegado), Alberto Grecchi (Raimundo), Miro Reis (Alexandre), Ricky Ostrover (Guina, criança), Genésio de Carvalho (Pedrão), Marcelo Ribeiro (alemão), Reginaldo Pereira (sabão), Adilson Rodrigues (Zezé), Edson Donizetti (gaguinho), Zé Cinema (padre Moreira), Dante Rui (Belarmino), Lecôncio Paiva (pai de Guina), Marcos Ferreira (sacristão), Zé Matias (cunhado de Guina), o cachorro Rex e participações especiais: Hélio Souto (Virgilio), Walter Stuart (suspeito), Vanessa (Sílvia), Célia Coutinho (Lucy)
Sinopse: Três amigos ao invés de irem à igreja para o casamento para o qual estão convidados, reúnem-se no bar e aí, entre um copo e outro, vão lembrando suas aventuras infanto-juvenis, especialmente as de natureza sexual.
Observações: Erótico. Filmado em Campestre, no estado de Minas Gerais. Estréia em São Paulo a 12 de março de 1983 e lançado no Rio de Janeiro a 15 de março de 1984.